domingo, 28 de setembro de 2008

QUANTOS FORAM OS ABANDONADOS?

Quantos foram os abandonados?
Quem come o pão de tantos desgraçados?
Deus! Ainda não deu à terra, o poder, nem a força de destruição do seu estruturado. E a terra! Viverá sempre do passado! Ao encontro do tempo, estruturado com o movimento antecedente.



GABIRUS

Esta terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos com a entrega Pátria.
E, a ruína dos que, pela Pátria amor nutria.
Cria na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria.
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente o mandante possa permitir.
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina dos fuziladores.
De heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos indigentes.
Dos obreiros, aos altos dirigentes.
Não se lobrigam homens diligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já, um Abril, que, a todos, conforme a sua natureza dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade.
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade.
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias a nação foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Predispondo o cidadão a tristes lamentos.
Magoado, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, não eram merecedores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Portão da vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres gananciosos! Da Nação, foram cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro. A parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus, não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno.
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade.
Apaniguado aos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que, por fruto proibido foi possuído.
Mereces o teu nefasto conseguido.
E, pelo funesto que criaste perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, urdia maior fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Oh triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de vos, não tem conhecimento.
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos técnicos desta balança sem fiador.
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Lembra quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça é, imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do estado e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Oh injustiça, da justiça não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois para o cidadão, a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à novos livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritmética são as mesmas! Quem lucra, desta política de diferenciados?
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa.
Oh meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
Forçado caminho como um leão
Mas como sou simples peão
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda
Douta caneta, ou espingarda
Tudo na vida me tarda.
Assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político
Ando meio paralítico
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar cavernicula
O homem bastante gesticula
A sua presença ridícula.
No Verão vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais
Manta das novas dos senhores regionais
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos reis
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, de papeis abandonados pelo jornaleiro.
As novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
Eduardo Dinis Henriques


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DIVAGAÇÕES
Eu converso,
Com todo o ser disperso.
Não estou só! Nem submerso.
Neste todo imerso.
Agora, tão adverso ao Luso verso.
Melhor seja o berço. Noutro regresso.
Melhores sejam as almas. Em seu progresso.
Verso... Oh! que universo!
Temporariamente adverso.
Contas de meu terço.
Em saberes que, à vida eu alicerço.
Quanto do mundo eu atravesso,
Ao universal ingresso.
De criança eu não padeço.
Vida da qual, eu não me despeço.
Neste abraço… Que corpo eu peço.
Em caminho que, não mereço.
Neste esbanjar que recebo.
Ao andar que ainda não percebo.
Serei assim, ou sempre mancebo?
Glória de quem ao mundo amanhece!
E no corpo envelhece.
Ao saber que não escurece.
E sempre no horizonte aparece.
A dar o valor a quem ao bem obedece.
E pelo seu semelhante padece.
A Ti, Deus, Rogo a Prece.
Do mundo que nos aparece.
Ao nascer que nos merece.
Neste dom de criatividade
Em constante actividade.
Olhos meus… De infinda cavidade.
No corpo, sempre em demanda da verdade.
Na luz da humanidade.
Ao expoente de nova natalidade
Sigo mais uma idade.
Que, me dará nova identidade
Na avançada realidade.
De uma mais ajustada liberdade
À humana capacidade.
Do saber da cósmica universalidade.
Que nos guiará à claridade
Da real espiritualidade.
Eduardo Dinis Henriques
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PEDRA

Pedra! Abraçada pelo mundo.
Restas pobre!
Nem o natural desenvolvimento acompanhaste!
Abriste Insidiosa mão. Nada ganhaste!
Aonde está a tua gente nobre?
Teus filhos! Hoje restam tristes!
À noite, tuas cidades são antros desertos
De rumos insertos.
A obra de Deus traístes!
Pecado imundo!
Pedra! Na tua traição.
Os braços! Já não são abraços!
São garras em aflição!
Os mares, já não são dos Lusos marinheiros.
Singram neles forasteiros.
Sem amigos laços.
Divinal! Quais os pecados? A tanta mendicidade!
Que nos defrauda a nacionalidade.
Tantos anos, com dignidade mantida e respeitada.
Para findar perfidamente enjeitada.
Eduardo Dinis Henriques
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VICIO

O homem é por instinto lutador.
Cruel matador.
A sua própria raça extermina.
À lucrativa ideia que germina.
Vive em continua jogatina.
Pelo vil metal na vida desatina.
Mas mantém o mesmo caminhar.
O continuo definhar.
Do seu viver licencioso
No maldito ilícito vicioso.
Na rotina do pano verde.
Aonde a vida perde.
A dignidade encarta.
No dinheiro que descarta.
Esgrimindo o baralho.
No suor do seu trabalho.
Vicio danado.
Comedor do sustento e ordenado.
Mal congénito da humanidade.
Que explora a ingenuidade.
Neste vicio milenar.
Que o homem leva a alienar.

Eduardo Dinis Henriques
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HINOS
Esquecidos os hinos.
Tocam a rebate os sinos.
Da Igreja matriz.
Grita aflita a meretriz.
Ao ver os homens no terreiro
Sem corpo ordeiro.
Genuflectem os clérigos
A pedirem protecção contra os vindouros perigos.
Oram aos seus Santos os crentes.
Deste povo de descontentes.
Enquanto o mandante ao orbe desmente.
De forma deprimente.
Feitos de transcendental heroicidade.
Que, do mundo, deram a geográfica realidade.
Grito feroz e dilacerante.
Faz eco pelo distante.
E do alto das ameias do castelo.
Negam-se as naus do Restelo.
E saídos de nefastos meandros.
Saltam à rua os malandros.
Luto de conflito miserável.
É o caminho deplorável.
Deste orbe de prostitutos.
Causadores de infindos lutos.
É o esquecer de lágrimas de sal.
A um todo universal.
Vergonhoso negar.
Do heróico Luso navegar.
É o esfarrapar da bandeira.
No abandonar da Lusa fronteira.
Retrocesso sem mestria.
A fazer jazer nos campos da Pátria.
Corpos outrora irmãos.
A quem, deceparam as Lusas mãos.
Desta Nação de mar infindo.
A todos servindo e ao universo progredindo.
Gritam campónios
Às vozes dos demónios.
Secam os lábios
Com os discursos dos sábios.
Alinham soldados
E mais enganados.
Formam-se mil partidos.
Contra o passado, em berros destemidos.
Negros e calamitosos destinos.
Aguardam este povo sem juramentos nem hinos.
Da raça humana... Avulta a escória.
A negar a Lusa vitória.
Grita a cobardia.
A fomentar à discórdia.
E do grito, surgem os promovidos ilustres.
Em correria de abutres.
Aos bens alcançados.
Pelos Lusos que, à Pátria, foram esforçados.
Tocam os sinos
A nefastos hinos.
Povo sem Pátrios cadilhos.
Gera o desterro a seus filhos.
Agrilhoando-os na escravidão.
A nefasta servidão.
Eduardo Dinis Henriques
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IRMÃO

Pedra! De infinda lição.
A viver sem condição.
Meu irmão.
Se vivemos esta dualidade.
Não me negues a tua mão.
A uma melhor integridade.
Não escondas o imperfeito.
Grita! A nacional realidade.
Mesmo que, seja o eleito.
O causador de tanta maldade.
De egrégio bem desfeito.
Pedra! De actual aflição
Meu irmão.
Vivemos na força da compadrice.
Não há mão no timão.
Vegetamos no obscurantismo do favoritismo.
Em política de ardilosa malandrice.
A qual, administra o pais em libidinoso nepotismo.
Constrangendo o pobre a total escravidão.
E pungente mutismo.
Portugueses! Expurgai esta nefasta servidão.
Gritai ao mundo! Este criminoso proteccionismo.
Pedra! Esconjurai a traição
Meu irmão.
Negai este carrossel de politiquices.
Grita! A pleno pulmão.
As actuais nacionais aldrabices.
Este nojento impingir de governo para governo.
Culpas de quem vive, das mesmas politicas cobardices.
Transformistas do bem, em torturante negro Inverno.
Causativas de inumeráveis desempregos e misérias.
Compelindo os Portugueses a condenável inferno.
Não temeis! Gritai as actuais politicas lérias!
Se quereis, viver, meu irmão, um Portugal fraterno.

Eduardo Dinis Henriques
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