terça-feira, 30 de novembro de 2010

RESTAURAÇÃO

No santo ano de 1640, renasce a liberdade.
Portugal conquista de novo a sua nacionalidade.
Logo no 1º de Janeiro.
Dá-se o tão esperado grito guerreiro.
E voltam a tocar os sinos.
Ao cântico de Portugueses hinos.
Morto foi Miguel de Vasconcelos.
Esvoaça a Nacional bandeira por todos os castelos.
Aclamado foi D. João IV de Bragança.
A dar a Portugal nova esperança.
Meu Deus! Que nos criaste.
E com honra e merecimento nos guindaste.
Aos mais longínquos horizontes.
Livra-nos agora destes políticos tratantes.
Que empobrecem a Nação.
E escravizam a população.
Eduardo Dinis Henriques



sábado, 27 de novembro de 2010

TOQUEM OS SINOS



TOQUEM OS SINOS

Quando tocarão os sinos a rebate.
A um humano melhor combate.
De mais e melhor profícuo progresso.
E total igual humano ingresso.
Ao todo planetário.
Nascido a um todo crescer humanitário.
A um verdadeiro estender de mãos.
Entre todos os planetários irmãos.
Até ao compreender da universalidade.
Da essência da felicidade.
Do saber pertencer.
E dar! Para em conjunto vencer!
Como é fácil estender a mão para colher.
Mas para o mendigo recolher?
Ainda tacanha é a humanidade.
Na opulência da sua vaidade!
Sem verdadeiros sinos a badalarem.
E traiçoeiras utopias a calarem.
Alguma réstia que a mão ao bem quer estender.
O conformismo, aglomera-se para o mal defender.
Não fala, não luta. É pagode a qualquer instrumento.
É multidão sem crescimento nem mandamento.
A gastar tempo e espaço sem estender o braço.
A amigo abraço.
Assim, amarfanhados sem toque a verdadeira reunião.
Nem humana união.
Algures no tempo do universo.
A humanidade permitiu e iniciou este reverso.
Entrando em neblinas obscurantistas.
Propicias a utopias e vigaristas.
Tempo de passagem nefasta.
Que o mundo arrasta.
A uma globalização criminosa.
A uma economia danosa e ruinosa.
Num todo de mando irado.
Sem social protectorado.
Na ganância de mentes diabólicas.
A fomentarem catastróficas políticas.
Que se vendem aos alforges dos gananciosos.
Dos consórcios do todo ambiciosos.
Dos tocadores das sinetas da destruição.
Que pelo mundo fomentam humana aflição.
Com a instituição de utópicos cenários
Programados há nomeação de políticos mercenários.
Sem princípios nem administrativa vocação.
Mas vorazes por qualquer administrativa nomeação.
Que lhes permita gamela farta.
Mesmo que esta insânia avidez o mundo aparta.
Na opulência e desfaçatez da reinante avareza.
E na miséria da populacional pobreza.
Que os sinos badalem de novo há vida e sua essência.
E chamem a uma maior participação da humana existência.
A um todo de planetária equidade.
Na justeza do trabalho, direito, dever e liberdade.
Que encherá a todos o prato de abundância.
E abrirá a mão da clemência.
Para aqueles que tentarem chafurdar na gamela administrativa.
De forma corrupta e destrutiva.
Eduardo Dinis Henriques




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

GRITO



A uma melhor existência.
Canto eu há resistência.
E a todo o mundo grito.
E deixo o meu lamuriante escrito.
Encharcado nas lágrimas das populações.
Que vivem as actuais políticas impostas atribulações.
As actuais injustiças das políticas administrações.
Dadas a fraudulentos proteccionismos.
Que vão instituindo abissais abismos.
Entre as gentes e as terras.
Sempre envolvidas em políticas guerras.
Feitas na garra da violência.
E ao lucro de uma minoria a viver luxuriante opulência.
Neste planeta aonde tudo restará!
E em pó se transformará!
Ao grito de outro nascer.
Do infinito universal crescer.
Meu canto é de vitória
Há humana glória
Que sem o ouro da ganância.
Vive a sua pobre abundância.
E ainda alimenta a política malandragem.
Que sem préstimo nem moral, vive da instituída pilantragem.
Da força que vai legalizando.
E no medo da sentida mediocridade armando.
Para que possa continuar a comer o de outros trabalhar.
O suor de quem passa a vida a batalhar.
Enquanto a política vai semeando infernais vendavais
No gozo de utópicos políticos carnavais.
Vividos em nefastas mascaradas.
Que o andar dos tempos darão desmascaradas.
A um viver mais fraterno.
Sem a injuria do actual político inferno.
Eduardo Dinis Henriques




terça-feira, 23 de novembro de 2010

OLHARES

Por entre vidros partidos.
Olhos perdidos.
Espreitam através das neblinas.
Em olhares de lágrimas salinas.
Mão sem pão nem pião.
Só com lugar no templo de Sião.
Quando o corpo ao todo se toldar.
E com a terrena matéria se moldar.
Sonho de criança.
Um cibo de côdea a sua esperança.
No sal de infantil lacrimejar.
Por tão pouco desejar.
Entre este inferno da humanidade.
Sem mão a caridade.
Mas corpo besuntado à vaidade.
Nos cremes da barbaridade.
Fecundados na opulência.
Das garras da violência.
Olhar sem tempo vivido.
Que pelo mundo caminha comovido.
Entre os cacos da desgraça.
Que a cada passo longe do templo graça.
Azul celeste!
Que o todo veste.
E a noite, em seu trajar escurece.
Como se o mundo fosse a estrela que ao longe aparece.
E por entre os cacos mil vezes quebrados.
Brilha aos olhos dos amargurados.
Luz! Que ilumina a mão estendida.
A esmola perdida.
Por quem no deslumbrar da luxuria.
Não escuta a lamuria.
Do olhar vidrado.
E no desejo do cibo de pão desesperado.
Corpo pequeno. De humano sofrimento.
Dado ao universal crescimento.
Corpo universal pela luz iluminado.
Só pela crueldade terrena minado.
Mas de entre o todo. O brilho celeste, ilumina a pequena mão.
Até há porta do templo de Salomão.
Eduardo Dinis Henriques








sábado, 20 de novembro de 2010

MEU DEUS



Olhando o mundo actual, as populações e os políticos. Não podem restar duvidas. As ultimas décadas políticas e administrativas. Como nunca na posse de avançados recursos tecnológicos. Não têm sido as populações nem às nações. Têm sido sim, a eles próprios. E a compadrios políticos. Olhai as últimas fraudes da banca. Só possíveis por negligencia, compadrio, corrupção ou porque na realidade quem manda, não tem preparação para cargos administrativos. Assim, os actuais políticos, imbuídos de nefasta preparação. Vêem-se obrigados nas suas deslocações a movimentarem batalhões de guarda costas. Quando no exercício das suas propagandas de protocolares actuais inglórias. Que vão comendo e vivendo do construído de antigas glórias. Conseguidas a pulso. Num então mundo melhor. O qual, trabalhou e permitiu todo o actual avanço cientifico. Que agora, criminosamente é desperdiçado. Por falta de fraternidade, moral e saber humano.


Meu Deus!
Senhor de todos os Céus!
Da vida e da morte.
De mau ou bom norte!
Olhai o planeta terra.
Vigiai esta universal gene sempre em guerra.
Este pecar eterno.
Como se a terra fosse o inferno.
Não a génese a um mais amplo conhecimento.
Ao todo do universal movimento.
Cruz que a morte suportaste.
E pelo homem gritaste.
Enquanto Divino sangue se vertia.
Mas ao bem o homem não convertia.
Lá dos mais altos Edens das Divindades.
Guinda o homem nas universais verdades.
Para que a terra viva em harmonia.
E universal sintonia.
Não na actual desgraça.
Que por todo o planeta infelizmente graça.
Terra de infeliz criança.
Vida sem esperança.
Peito seco de mulher.
E nem caldo pinga da colher.
Planetária desdita.
Como se a vida não fosse bendita.
A um nascer.
De universal crescer.
Num todo de universal aprendizado.
Que guie o homem por conceito mais civilizado.
E o afaste do actual padecer.
Sem caminho merecer.
No jugo de tanta terrena política falsidade.
Que só gera inimizade e precariedade.
Na força de políticos conluios de compadrios viciados.
E proteccionismo fraudulentamente institucionalizados.
A remunerar quem não tem merecimento.
Nem humano valimento.
Eduardo Dinis Henriques


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MEU PORTUGAL



MEU PORTUGAL

Meu Portugal sempre amado!
De tanto por ti sangue derramado.
De tanto valor alcançado.
Mesmo no perjúrio do cobiçado.
De Guimarães aos confins mais distantes.
As Cinco Quinas foram outrora bastantes.
A dar o mundo a todos conhecido.
E mais humanamente merecido.
Mas hoje, Portugal! Traído restas.
Em aplausos de falsas festas.
Gritadas à liberdade.
Em promessas de falsidade.
Portugal de rumos a todos os horizontes.
Abriste as rotas a todos os navegantes.
Mas hoje! Restas ferido.
Embora por muitos ainda querido.
Penas a viver maldita escravidão.
De desperdiçada servidão.
Causada por quem não tem valimento.
Nem humano merecimento.
Mas quer o poder e a política ribalta.
Ao sustento da sua partidária malta.
Sem olhar o todo da Nação.
A mão da união que lhe foi salvação.
Meu Deus! De universal herança.
Não me negues a esperança.
De servir a de outrora rota das Cinco Quinas.
A um mundo sem tantos perjúrios de humanas ruínas.
Eduardo Dinis Henriques



domingo, 14 de novembro de 2010

NADA


NADA

Num universo de energia.
Nem por cósmica magia.
Um total nada se consegue estruturar.
Que ao tempo, tenha promissor durar.
Porque até o nada ocupa espaço.
E no todo imprime o seu traço.
Mas não é rumo ao muito ainda invisível.
Que ao todo já devia ser acessível.
No acompanhamento do cósmico movimento.
Sempre a um todo de universal crescimento.
Mas quando se sustenta o improdutivo.
Abre-se o nada ao evolucionar destrutivo.
Que vai empobrecendo o todo produtivo.
Eduardo Dinis Henriques





O SOL VAI LUZINDO

O espelho da realidade das modernas democracias. São as amarras que de dia para dia mais subjugam as populações. Conquanto no compadrio de medíocres e falseadas políticas, arregimentadas aos seus correligionários. Vão abrindo fossos de abissais assimetrias sociais.
Neste mundo cheio de generais e almirantes. Que não conquistam um metro de terreno. Nem defendem as fronteiras. Nem tão pouco asseguram a segurança dos cidadãos.

O sol lá vai luzindo.
Mas pouca gente já vai rindo.
A terra só tem almirantes.
Que ao mar não são bastantes.
E o mar sem arrais.
Banha mortos areais.
Esquecendo os horizontes.
Do encontro de todas as gentes.
E no Cerúleo as estrelas.
Vão carpindo às Lusas velas.
Neste deserto de traiçoeiras vitórias.
Sem humanas glórias.
Entre as lágrimas da desgraça.
A escuridão graça.
E a lua, vai mostrando as suas caras.
Consoante o tempo, abre ou fecha as suas garras.
A este planeta de generais.
Que se julgam maiorais.
Num estrelado sem firmamento.
Nem humano valimento.
Neste cerúleo de obscurantismo.
Ruma-se ao Pátrio abismo.
E Aljubarrota sem espada.
Não mais à Nação é prestada.
Eduardo Dinis Henriques