quinta-feira, 29 de julho de 2010

MAIS MAR DEUS QUISESSE

MAIS MAR DEUS QUISESSE

Por mares nunca dantes navegados.
A rumos então ignorados.
Navegaram as naus das Lusas gentes.
Para lá de todos os horizontes.
Naus de valentes.
Na equipagem de marinheiros pertinentes.
Que mesmo com rudimentares instrumentos.
Se afoitaram a vencer os oceânicos tormentos.
Desta Lusa obstinação.
Nasceu com brio a Lusa Nação.
E para lá do tormentoso de medonha ventania.
Ergue-se o Padrão e a Lusa soberania.
Mas a má sorte de humana tormenta.
A Lusa desgraça fomenta.
E ao que o mar não foi bastante.
É à desgraça a humana cobiça constante.
No desfazer de razões milenares.
Que por todos os continentes são seculares altares.
Depois das Lusas alvas velas terem vencido todos os mares.
Eduardo Dinis Henriques



quarta-feira, 21 de julho de 2010

A POLITICA MORREU

EUROPA que pelo mundo andaste. Hoje, restas a vender postais dos palácios que outrora ergueste. E moribunda, vais-te sem força nem estado, politizando ao som dos tambores das internacionais especulações.
E arrastas a verdade deste Portugal, agora de coitadinhos a esmolarem subsídios e a gritarem pela outra senhora, ou por Espanha. Com a mocidade masculina e feminina a alistar-se nas forças armadas. Como único viável processo de encherem a gamela. Pobre Portugal, findas a pescar à linha. Numa Europa que sem políticas às suas populações definha. Portugal, foste outrora senhor dos mares. Mas nestas políticas danadas que em diarreia verbal se vão digladiando para encherem pessoal saco. Sem verem que a nação se vai afundando com este político pessoal pleito de compadrios e proteccionismos. Portugal a tua nacional verdade. Por mais que a queiram apagar. Flutua sobre os mares e por todos os continentes na língua de Camões
O mar, difunde a inexaurível verdade. A pedra tormentosa, à muito foi vencida. A verdade vence por si própria. E não há escumalha que a cale..

Painel Europa
Construido no sistema tríplice, é unido no seu todo ( 1.83 X 8.40 Metros ) por duas colunas talhadas em madeira de pinho. Posteriormente pintadas a tinta de óleo e terminadas com a colagem de moedas europeias de diversos metais e valores. Formando assim, alguns dos altos relevos deste painel. Obra única no mundo. Peça de extraordinária e magnifica beleza.
À construção do painel Europa, foram necessárias e utilizadas pelo sistema de colagem 67.567 moedas. Dinheiro de diversos países da Europa. São ligas de diferentes metais! É dinheiro! São moedas de diferentes cunhagens! As quais, neste painel, mostram e abrilhantam esplendorosamente a história dos seus Países. para formar fundo, circundar e não só, todas as formas criadas pelo autor. A peseta Espanhola foi a moeda escolhida. Cunhada em alumínio, com o valor facial de uma peseta. Mostra a efígie de Sua Majestade o rei D. Juan Carlos de Espanha.
A construção deste painel, tem por finalidade salientar e lembrar o quanto; Poucos, com determinação e coragem, podem fazer na construção e união de um mundo a todos melhor.
A escolha da moeda dinheiro à feitura do painel, tem por objectivo patentear a fortuna advinda da demanda destes poucos… Ao mundo resto.
Ao centro do painel, a sair em alto relevo de um sol dourado. O relevo de Portugal. Firme… Sobressai na costa oeste da Europa. Construtivo horizonte ao mundo.
A leste e a oeste deste circulo dourado. Luz ao planeta. Duas caravelas navegam com a luz.. Ao encontro do mundo resto.
Bênção a este navegar, na parte superior direita entre os pequenos círculos das moedas prateadas: Áurea uma Cruz de formas curvilíneas. ( O homem claudica em seu espaço obscurantista) O céu, no seu todo, continua a iluminar-nos nas suas formas. É, um querer indicar a forma esférica do planeta.
Por todo este centro do painel, o manifestar da verdade: ( Com a Cruz de Cristo Portugal em suas caravelas á Europa do universal deu saber).
A (BB). De uma das caravelas, assim como a (EB) da outra, dois troncos com diversas ramificações interligam sob as colunas deste painel, o leste ao oeste num abraço de união e construção. Infelizmente em materiais e sórdidas divergências. Na inflexível dureza de algumas administrações mundiais. É este seguir, em aproximação e construção dos homens de antanho. Ignorado pelos lideres de hoje.
No extremo esquerdo do painel, sobressai uma coluna dourada construída com moedas de diversos Países da europa. Á sua direita, formado por moedas de cobre um tronco co diversas ramificações. Rumos abertos ao mundo. Continuando para a direita, envolto por um crucifixo numa cruz latina feita de moedas Portuguesas. O Padrão dos descobrimentos.
Seguindo com o olhar para a direita, como que, abençoados, acarinhados e protegidos sob os abrangentes braços da cruz. Flutua uma caravela. Surge os lusíadas de Camões e a Bíblia Sagrada.
A cruz é sustida no firmamento sobre estes instrumentos de aproximação de ensino e oração. Por uma ramificação de dezasseis braços saída do centro do universo. São dezasseis pontos magnéticos! São a rosa dos ventos! São o caminho ao mundo. Na parte inferior do painel, como tudo que é grande, uma frase simples: “Portuguesas foram… As naus da fé”
Na parte direita do painel, junto á coluna em relevo, uma caravela com a Cruz de Cristo nas velas. Navega da Europa ao mundo ignoto. À sua popa , como que, a reboque. Uma Cruz Latina… Fé em Deus. Oração de Portugal ao mundo.
Da parte superior e inferior da Cruz. Nascem dois braços, com a seguinte inscrição: “ APROXIMAMOS CONSTRUÍMOS”
Estes braços, sugerem a ideia de suster o planeta terra no infindo universo. Gravado, nos imaginários círculos do planeta o seguinte: PORTUGAL – ESPANHA – TORDESILHAS. Acordo ao mundo resto. Entre duas grandes Nações do geográfico continente Europeu.
Neste contesto também uma Cruz Latina. Símbolo representativo da Santa Igreja.
Continuando para a direita, sobre um livro com a palavra “ DESCOBRIMENTOS “ gravada na lombada, surge o Padrão dos Descobrimentos com as seguintes inscrições: “ PAZ-LEI-A PORTUGAL SUA GLÓRIA.”
Na parte superior do painel, da esquerda para a direita, acompanhando o padrão em toda a sua altura, pode ler-se “ NA LÍNGUA DE CAMÕES REZA A DEUS NOVO MUNDO”
Na parte inferior lesse “ AO MUNDO RESTO… NÃO FOI O MAR VASTO.”
Medidas do painel / Measures: 1.83 X 8.40 Metros
A POLÍTICA MORREU
De infortúnio em infortúnio, vamos chorando.
O sol que nos ia guiando.
Sol criativo, que nos ia aquecendo.
E sobre o mundo falando.
Heróis, que ao mundo nos levaram.
Até que, para lá da pedra nos amaram.
Hoje, manietados e calados.
Restamos para cá da pedra sufocados.
A sofrer agravos maldizentes.
Feitos à rédea de jugos farsantes.
Perpetrados em falseadas jogadas de políticos opróbrios.
Que por falta de ética e pessoais brios.
Escravizaram as políticas aos interesses das especulações.
Largadas a estas maquiavélicas maquinações.
Caminham as mundiais populações.
No fosso das actuais políticas.
Sem escrúpulos ou humanas éticas.
Teatro de farsantes.
Mesquinhas mentes.
A armar ao seu jugo especulativo.
Braços de criança de olhar aflitivo.
Político cemitério.
Sem qualquer humano critério.
Embrutecido ao interesse da globalização.
A qual, vai negando a civilização.
A comer o produto até de um recém nascido.
Que na fome já labuta como um crescido.
Sem peito de mãe, que lhe desse à vida alento.
No materno alimento.
Corpo de criança.
A morrer sem mundial esperança.
Arvore, que há nascença definhas.
Mães de ervas daninhas.
Ventres de planetária infertilidade.
Corpos sem humanidade.
Vão ao mundo morrendo.
No jugo do horrendo.
Actual político escravismo.
Que em macabro elitismo.
Vai elegendo os seus rapazes.
Entre a ralé de sequazes.
Que em políticas vorazes.
Por justiças incongruentes protegidas.
Vão arruinando as obras outrora erigidas.
Com as actuais políticas falseadas de verbal incontinência.
Que sem saberem o que é a existência.
Vão-se enganando nos louros da ignorância.
Negando o pai que ao mundo os deram.
E ao sol os ergueram.
Eduardo Dinis Henmriques








domingo, 18 de julho de 2010

SILENCIO


Em silencio gritante.
Crepita estridente
O fogo ardente.
Que o meu corpo incendeia.
Sentimental candeia.
A iluminar o caminho ao meu ensejo.
E a gritar ao meu ser o meu desejo.
Neste mundo de silencioso estrépito.
Noite após noite, o meu grito repito.
Mas no silencio do grito, tanto o eco se repercute.
Que não há quem o escute.
E o vento, em seu murmúrio uníssono.
Harmoniza com o grito do meu sono.
Calando o som do meu clamor.
No estridente silencio do amor.
Eduardo Dinis Henriques

CRIAÇÃO


Neste mundo a crescente humanidade.
Vive ainda o homem em total obscuridade.
Olhando as estrelas que por cima de si brilham.
Enquanto o seu caminho trilham.
Em luminoso rasto.
Impulsionando o arrasto.
Que sobre a terra larga a escuridão
A fazer sobressair da universal negridão
A estrelar luminosidade.
Como que o todo da universalidade.
Queira mostrar à terrena gente.
Que há muito mais mundo crescente
Em continuo movimento
Pelo todo do infindo firmamento.
Uns, em patamares de luz cristalina.
Outros, ainda em opaca neblina.
Vão crescendo à essência
Da universal existência.
Que desde o berço da primeira criação.
Vai a seu tempo, alargando o altar da universalização.
Consoante a cristal luminosidade da áurea adquirida
Em todo o percurso da existencial corrida.
Que o guindará até à nascente da universal formação.
E o crismará com a luz da universal iluminação.
E assim, imbuído da universal corrente.
Será Luz a fluir ao todo sempre crescente.
Eduardo Dinis Henriques








sábado, 17 de julho de 2010

TELA UNIVERSAL


Espelhado em minha íris.
No Céu brilha o arco íris.
Em cores cristalinas.
Pintadas nas atmosféricas neblinas.
Em tons de universais misturas.
A pressagiar terrenas venturas.
Cores pintadas ao mundo.
A sobressair da universal tela de azul profundo.
Que envolve o planeta
Com a sua colorida paleta.
Colorido de fogo e criação.
Sempre em universal transformação.
Neste todo de escuridão e luminosidade.
E de pictórica diversidade.
Cores de celestiais asas.
A esvoaçar sobre as terrenas brasas.
Que nos sinais dos tempos e movimentos.
De todos os universais elementos.
Das terrenas entranhas vão brotando.
E o horizonte pintando.
Com cores fantasmagóricas.
Que em formas deslumbrantes e pictóricas.
Às cores do arco íris se vão juntando.
E formando a universal tela que vão decorando.
Para encanto do meu olhar.
Que se abre ao colorido do universal partilhar.
Eduardo Dinis Henriques







EU


O meu Eu, ao todo envolvido.
Continua o universalmente vivido.
Neste corpo de Eus, universalmente conseguido.
Mas sempre, pelo tempo perseguido.
Sigo com o tempo concorrendo.
Enquanto a vida vou perdendo.
Neste andar de tempo infindo.
Que sem meta vou medindo.
No muito do tempo que há para viver.
E com o todo conviver.
Eu, entregue a este pouco tempo de vida.
Que nesta forma me é servida.
A partir da minha entrada.
Nesta terrena morada?
De Eus, paraíso e cemitério?
Em corpo de universal mistério.
Eu, a fazer vida neste todo perdido.
Caminho ao meu todo decidido.
Por entre as cósmicas neblinas.
Que, com o tempo, vão-se abrindo como universais cortinas.
Mas deixando o meu Eu, sempre na antecâmara da verdade.
A divagar com a realidade.
Da do meu Eu, existência e finalidade?
Ao todo da universalidade.
Eu pensador?
De corpo e espiritualidade ao criador?
Indago os Céus.
Envolto em cristalinos véus.
À procura do Deus.
Criador de todos os Eus?
E maravilhado com o estrelado.
Como se o meu Eu, fosse um ser alado.
Cruzo todos os horizontes.
De mares e montes.
Em celestial levitação.
Muito para além da mais fértil imaginação.
Mas mesmo assim, livremente voando.
E do alto, olhando o mundo, que se vai formando.
O tempo, não consigo vencer.
Por mais elástico que seja o meu querer compreender.
E pelo todo empreender.
O meu Eu, ainda vive o terreno temporário pertencer.
A sugar os pecados do terreno umbilical cordão.
E agarrado aos medos do inferno a orar por universal perdão.
Eduardo Dinis Henriques









sexta-feira, 16 de julho de 2010

EU


Para cá, e para lá. Na corda da vida.
Que me é devida?
O meu Eu, segue.
O caminho que consegue?
Ou os passos do meu Eu, são forçados?
Aos trilhos ao meu Eu, à muito traçados?
Se o meu Eu, é destino acorrentado?
Sou um Eu, a gastar tempo, sem ao espaço ser prestado.
Pois o mesmo, já foi em tempo passado.
Delineado e pensado.
Para mais tarde, no tempo, ser largado.
E ao seu trilho obrigado.
Assim, sou Eu, um corpo de Eu, pelo tempo consumido.
Sem que a vida tenha assumido.
Nesta viagem de sentidos à muito afligidos.
E em determinado espaço do trajecto fingidos.
Alguns em tela gravados.
Restam num espelhar do universo, aos Eus arquivados.
Que de fingimento em fingimento.
Em recordação ao transato momento.
O de à muito planeado, vão revivendo.
Enquanto o tempo, os Eus, vai renovando.
Ao universal carrossel de marionetas.
Seguras nas universais correntes a traçadas metas.
Meu Eu, a horizontes idealizados.
Mas que à muito, foram cruzados.
Por quem me lançou nesta aventura.
De conjunta universal ventura.
Eduardo Dinis Henriques















domingo, 11 de julho de 2010

OCEANO LUSÓFONO



Ainda o mar negava continentais encontros.
No temer dos seus monstros.
Já os Lusos navegavam.
Em barcas que ao mar largavam.

Sem temerem monstros ou superstições.
Nem oceânicas maldições.
O mar, foram levando de vencida.
Em glória merecida.

Com a Cruz de Cristo nas alvas velas.
Navegaram ao mundo as Lusas caravelas.
Quando Portugal era de navegadores.
E de homens de nobres valores.

Que sem temerem as oceânicas profundezas.
No saber das suas certezas.
E na Fé do Divino Sagrado.
Todos os mares deram por singrado.

E em todos os continentes!
As Naus, destes Lusos mareantes.
Deixaram o seus cantares.
Para que pelos séculos, sejam ouvidos em Lusos falares.

Nem o tormentoso! Por mais medonho e alteroso!
Foi ao Luso navegante valoroso.
Pois logo, perante tanto Luso heroísmo.
Viu que o mar, ao mundo, jamais seria abismo.

E em vistas de tanto valor, logo se deu rendido.
E em paz, abriu as portas, do mundo ainda perdido.
Homens e Naus, para além das medonhas fronteiras.
Abrem ao mundo novas esteiras.

E vêem agora, tantos séculos depois do sabido.
E na Graça de Deus concebido.
Políticos flibusteiros.
Com seus dizeres politiqueiros.

Que nestes tempos politicamente arcanos.
Temos que voltar aos oceanos.
Políticas metáforas de fósforos.
Em teatrais politiquices sem nacionais foros.

Ensanguentados cenários de barcos queimados.
E de armadores procurados.
Na força das actuais políticas.
Que agora, querem voltar às antigas praticas.

Porque no compatrio da política corrupção.
Já não vêem outra opção.
Para encherem as suas políticas panças.
Depois de esbanjadas as nacionais heranças.

Barca de miseráveis.
Atoladas em políticas execráveis.
Que sem profícuo nacional norte.
Legaram à nação a morte.
Eduardo Dinis Henriques












POLÍTICA DOS CANUDOS


Na minha rua, num palacete, mora um cocho.
E em cima de uma oliveira, pia um mocho.
Ao lado, em pobre gruta, chora uma criança.
Sem casa nem esperança.
Porque o cocho... É político! Não é maneta!
E com a sua política caneta.
Em fraudulentas premissas malabaristas.
Á sua classe, escreve leis proteccionistas.
Que a humanidade vão discriminando.
E os valores arruinando.
No desfolhar da perniciosa universitária sebenta.
Que nem o espargir de água benta.
Sobre capas e fitas.
Que vão infligindo as sociais desditas.
Melhoram os canudos.
Desta doutorada de saberes mudos.
Que sem valores à diplomada missão.
Fazem da política a sua profissão.
Asilando ao todo da nação.
Como se o canudo fosse a coroação.
O direito a roubar da criança.
Que ao todo é divina fiança.
O constitucional sustento.
O humano alimento.
Eduardo Dinis Henriques






sexta-feira, 9 de julho de 2010

BRANCA FOLHA


Do Céu, miriades de estrelas.
Taís incandescentes velas.
Sobre infindas cores brilhavam.
E a minha folha em branco, iluminavam.
Enquanto eu, olhava perplexo.
A luz e a cor do universal amplexo.
Atento ao meu braço.
Que na força do cósmico abraço.
Sobre o branco da minha folha. Restava imobilizado.
Como se tudo, já tivesse sido realizado.
E nada ao branco da folha, eu pudesse acrescentar.
A não ser observar, sem o espectáculo violentar.
Neste êxtase. A mente o corpo não socorria.
E sobre a branca folha, somente o meu suor escorria.
Como se a minha vida.
Não tivesse sido vivida.
E nem uma branca folha, merecesse a sua história.
De infortúnio ou glória.
Branca folha, resta em ti o soro do meu transpirar.
As lágrimas do meu suspirar.
Que em extasiante loucura.
Não consegue na tua brancura.
Descrever a beleza do cerúleo.
Deste universo hercúleo.
Eduardo Dinis Henriques