domingo, 22 de março de 2009

Incompreensibilidade


Está provado que; a Doutorama não se entende nem governa. Somente discute entre difamatórias mutuas acusações. E a gastarem espaço do erário público, promovem as suas reformas, vencimentos e imunidade. Enquanto a humanidade, vai sentindo na pele, o castigo de autorizar estes diplomados a lugares de administração.
A recente trágico comédia da provedoria da justiça. É uma das muitas provas de incapacidade. Este caso, até merecia, para que fique para sempre lembrado, uma estatua na assembleia da república. Ou como, com esta gente diplomada, se permitiu, para agradar aos então aplausos, alterações na toponímia honrosa do País. Hoje, a honrar tanta incompreensão. Não seria possível dar à avenida da liberdade um novo nome? Eu sugeria: Avenida da Incompreensibilidade.
E para administrar, dado as incompatibilidades dos diplomados. Quanto a min, dado que o País, vai de mal para pior. Depois de correr com os actuais políticos e deputados. Suficiente seria a equipa que passo a sugerir: Tudo elementos de trabalho:
Um Cozinheiro
Um Padeiro
Um Pasteleiro
Um Pedreiro
Um Pintor
Um Electricista
Um Mecânico
Um Carpinteiro
Um Pescador
Um Estivador
Ou quaisquer, outras profissões, de não académicos.
Assim, a meu ver, quaisquer Dez homens, responsáveis pelo seu trabalho, sem a benesse viciosa da política imunidade. Bastariam para governar este País. Hoje, muito mais pequeno, que no tempo do Estado Novo.


INFANTE D. HENRIQUE


Alvorada:
Sol nascente...
Anila o Céu,
Ao dia crescente.
Madrugada:
No castelo mais a leste.
O clarim abre o dia.
À vida que lhe deste.
Das ameias a oeste.
A escuridão... Ainda é plúmbeo véu.
Mas o sol… Não adia.
O seu caminho celeste!
Neste manto... Do mundo agreste.
E, na ponta mais a poente,
Dos homens que foram em frente.
Na farda da igualdade.
Dar ao mundo a faculdade.
De perene identidade.
Não tarda... Que, o clarim militar.
Em seu som gritante... Toque a ditar.
Ao castelo... De uníssona bandeira!
A ordem de alvorada.
Oh miraculosa esteira!
A todo o mundo deu morada.
Pano branco da chegada.
Em quilha... Que, ao mar deu rasgada!
Bem no alto... A cruz de Cristo.
Deu o mundo por circunscrito.
A este navegar lusitano.
Pelo mundo profano.

Eduardo Dinis Henriques

ABORTO

Com tantos discursos das tretas.
A vida... Não mais dá vida.
Neste politico pulular.
Que, a mão deita a qualquer deixa.
Desde que, tenha direito a social badalação.
Assim, anda este actual país da brincadeira.
Com toda a gente a falar de moral e direitos.
Caricatas operetas.
Com a característica lágrima de gente comovida.
Até se organizam batucadas, para que, toda a gente possa pular.
Com direito a legítima e moral queixa.
É a fanfarra da persuadida população.
Que não quer filiação herdeira.
Mas sim! Viver de tesos peitos.
Na legalização à natividade negação.
Neste país de nepotismos e calamitosa impunidade.
Aonde a vida, limita o regalo da cama.
Na premissa do abortamento.
Eráriamente oficializado
Em clínicas da especialidade.
Que, a Hipócrates, esqueceram o juramento.
Viva esta nação.
De promiscuidade e abortiva legalidade.
Aonde, todo o mundo reclama
O direito a matar novo nascimento.
Embrião azarado! Com a morte penalizado!
Criança sem humana solidariedade.
Corpo humano! A quererem rescindir o crescimento.
Assim, humanamente excitadas, andam as meninas abortivas.
E velhas carcaças, desejosas de copular.
São os protagonistas da abrilada.
À democrática e legal decisão de assassinar.
O fruto do amor da noctívaga gozação.
A tanto, abrem-se as pernas, esquecem-se morais e éticas.
Depois da folia, atiram-se com os meninos ao sanitário canal.
Hurra as camisas e mesinhas contraceptivas.
À que livremente gozar e o nascimento anular.
Fúnebre cilada.
Que o país vai minar
Sem nacional geração.
Resultante das funestas politicas.
Que, querem tornar Portugal em embrionário pantanal.
Oh criança de divina oblação.
Em Portugal, com esta gente, não terás merecimento.
O acasalamento não desfruta a deifica multiplicação.
É simplesmente, bacanal sexual e erótico.
Ou aconchego a economicamente subvencionar.
Um dos participantes da copulada relação.
Que, à vida, não dá a divina aceitação.
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 15 de março de 2009

Assim se vai desgovernando o País


Apôs 1969, duvido que, a bem de Portugal, se tenha governado tanto à direita como à esquerda. Algumas pessoas, é que se têm governado. Enquanto vão desgovernando o País.
E a única verdade que eu ouvi da boca de um destes modernos políticos aparecidos com a abrilada. É na minha opinião a seguinte: Não se constrói nenhum sistema político na maledicência. É uma verdade! A comprova-lo o estado em que se encontra o País.
Um País que esconde e foge da sua história, boa ou má. Faz uma ponte num dia. E permite que muitos jovens, desconheçam passagens elementares da sua história. Não pode ter futuro.

CÁ VAMOS CANTANDO E RINDO
Levados, levados sim! Levados!
Cantando enrolados
Entre politicas brumas desonrados!
E pelos nossos enganados!
Da nacionalidade fomos deserdados!
Escassas são as décadas!
Mas tantas foram as ideias viciadas e incapacitadas!
E quantas, são as transformações negativas?
De apócrifas políticas inventivas.
Depois de tantas ofertas e asseverações!
Que com o tempo, declinaram em nacionais preocupações.
E cancelaram Pátrias esperanças.
A este Portugal de tantas andanças.
Que ao mundo deu largas abastanças.
Quando navegou para lá do tormentoso gigante.
E por todos os outros mares ao mundo foi navegante.
Dando ao mundo distante, novas aventuranças.
Confianças, verosimilhanças…
Em abraços concretizadas!
E em fecundante sangue enraizadas.
Vividos costumes de várias genealogias!
Sem as actuais mortandades e orgias
Corriam então vidas... Falas de aleluias!
De alegres e unissonantes folias.
Ontem, tinha-mos um Portugal à humanidade.
E tentava-se construir igualdade.
Uma Nação de verdade.
Não haveria total liberdade.
Mas também, não havia a actual crueldade.
Nem a actual politica falsidade.
Em nossas Cidades, Vilas e Aldeias.
Muitos viviam à luz das candeias.
As atómicas energias, eram ainda somente ideias.
Mas já de todas as crises, o petróleo, era sempre o delinquente.
O culpado de qualquer politica inconsequente.
De qualquer aumento incongruente.
Mas o mundo sempre andava mais contente.
As meninas, cantarolavam as de então modas.
Enquanto a rapaziada, giravam piões em grandes rodas.
Traços na terra... Círculos de venturas.
Calções... A boas formaturas.
Mona de dois bicos... Da roda fora deitas! Alegres gritavam.
Picanço... O tal que, fazia as lascas! E todos olhavam.
Aos olhos... as lágrimas afloravam.
Enquanto no pião a madeira perfuravam.
Desacatos entre camaradas.
No todo das muitas filharadas!
Que alegremente corriam às desgarradas.
Com dizeres de alegres brincadeiras.
Em suas traquinices e maroteiras.
A saltar à corda cantarolavam as meninas.
Modas mais finas.
Mas também alegres e divertidas.
Com as brincadeiras consentidas.
Os miúdos, não iam para as escolas armados de caçadeiras.
As lousas, eram as armas, para as letras, desenhos e brincadeiras.
Nas escolas, cantava-se de Portugal suas bravuras!
Suas heróicas venturas.
Ensinava-se a tabuada e as ciências… Entre reguadas.
O Português em leituras acarinhadas.
Era ensinado ao toque de canadas.
O hino nacional! Merecia honras e respeito!
Era cantado com alegria no peito.
Havia nacional sentimento.
Era vivido Pátrio contentamento.
Éramos nacionalistas!
No asseverar, universalistas!
As Igrejas, as suas máximas catequizavam.
E os fieis baptizavam.
Em credos de amor e lisuras. De Deus Mandamentos.
Sagrados ensinamentos
Entre dogmáticas pregações.
De religiosas obrigações.
Falava-se nas Pátrias responsabilidades.
Nas nacionais obrigatoriedades.
Caminho de mais valias.
De honradas regalias.
Na formação e respeito por todas as culturas!
E familiares estruturas.
Educados nestas praticas de respeito.
A Nação vivia preferível conceito.
Sem tanto político defeito
Os filhos, eram às famílias.
Às religiosas homilias
À bandeira! Respeitosas eram as posturas
Os mortos respeitados em suas sepulturas.
Havia princípios... Altares de honrosas lembranças!
Que faziam vigorar as nacionais crenças.
A Nação, era dada às terras a tradições egrégias!
As nacionais motivações eram régias.
A Pátria... Não era só de pedras! Fervilhavam sentimentos.
Que davam vida aos nacionais monumentos.
Havia Alma, prantos risos e têmperas fortes.
Que nos norteavam por prósperos nortes.
Havia Integridade, pertinácias, firmezas!
Que nos carteavam em benfazejas certezas.
As cearas, eram belas, doiradas.
Ao vento onduladas.
Mostravam as suas fartas formas espigadas.
Floresciam as sementeiras!
Ninguém fugia às quotidianas canseiras.
Não se viviam tantas calamidades e maleitas.
Os mercados, eram fartos, nas nossas colheitas!
Exportava-mos as cortiças, e um sem fim de excedentes.
Para muitos países, que nestas matérias eram insuficientes.
Os lanifícios os vinhos do Porto, riquezas invejadas!
As enxadas, não eram bengalas de vidas encostadas.
Nem paliativo para subsídios e suplicas.
Eram ferramentas a árduas liças.
Os Lucros, eram as esteiras das cavadelas.
Sulcos de fundas covas paralelas.
Sem as actuais mazelas.
Suores e sacrifícios de muitas horas.
Canseiras e demoras.
Minas a fartas colheitas!
E abundantes receitas.
Era um País em construção, não podia haver vacilatórias!
Nem se admitiam nem permitiam ideias e forças conspiratórias.
Fosses tu Português? No caminho das cinco Quinas!
Não terias esperas! Na sombra das esquinas.
Nos campos,: floresciam florestas verdejantes.
Seculares sombras aos viajantes.
Os incêndios, não eram tão constantes.
As matas eram limpas e tratadas.
Não restavam abandonadas.
E com as suas mais fracas ramadas.
Fazia-se o chão ao gado das muitas manadas.
Chão que, depois de usado, era guardado, a futuras estrumadas.
Que na terra, a novas lavras, servia de fertilizante.
De natural adubo fecundante.
Orbicular a novo crescimento.
Neste binário de rotativo complemento.
Lenha de aquecimento.
Riqueza!!! Que, alegra o corpo nas invernias.
Das frias serranias.
Cose ao pobre, as couves e as batatas.
Ao mais rico... As carnes... Nas opíparas patuscadas!
Curioso raros eram os incêndios nas florestas!
Mesmo com foguetes e muitas festas.
E os comboios, a largarem miríades de fagulhas incandescentes.
Que luziam ao Céu como estrelas cadentes.
Acentuando as essências.
Das floridas encostas, patamares de mil fragrâncias.
Aonde as abelhas esvoaçavam sobre flores multicolores.
Mel, miríades de perfumes, sabores e odores.
Inebriados com tantos esplendores.
Cantoneiros limpavam as estradas.
E todas as suas beiradas.
Nos regatos, corriam águas cristalinas.
Das chuvas ou de frescas minas.
Os ramos das árvores, eram podados.
E na berma das estradas, os troncos eram pintados.
Brancas guias aos condutores.
Que conduziam os seus potentes motores.
Nos portos, fartos de navios, estivas e mercadorias.
Entre bandeiras multicolores, viviam-se mundiais alegrias.
Era o mundo... Arco ires de cores e saberes.
Infinidade de teres e haveres.
Que chegavam e zarpavam.
Pelo mar, entre continentes e saberes navegavam.
Mil bandeiras ao vento desfraldadas.
Aguardavam que as suas cargas fossem descarregadas.
Ou nos porões devidamente estivadas.
Mil falas de diversas gramáticas.
Bandeiras de diferentes politicas.
Teatro... De mil mímicas.
Um universo de alegres e pitorescas chegadas.
Sempre tristes nas largadas.
Donzelas havia embelezadas!
Umas libertinas outras mais apudoradas.
Prostitutas encartadas...
Sanitariamente documentadas.
Ladrões e policias!!!
Militares e milícias.
Maricas e machos.
Democratas e fachos.
Centristas e comunistas.
Toureiros, palhaços e trapezistas.
Moralistas e carteiristas.
Padres, freiras e seminaristas.
Carregadores e maquinistas.
Bailarinos e cantores
Enfermeiros e doutores.
Jornalistas e comentadores.
Latoeiros e funileiros.
Arrumadores e sinaleiros
Filósofos e analíticos.
Administrativos e políticos.
Descontentes e contentes.
Cobardes e valentes.
E muito mais mundo e gentes.
Entre tantos contingentes.
Na tropa, metia-se o Xico … A melhores feijoadas!
E à disciplina das paradas.
Era um país a todas as caras e raças
Não escondia de Nero suas desgraças.
Nem ocultava a sua grandiosidade.
Conseguida na força da nacionalidade.
Os militares, de cotim e botas engraxadas!
Perfilavam às chamadas.
Com os bivaques... Nas cabeças… Bem erguidas!
Tinham direito às suas saídas
Olhares vivaces… Composturas audaciosas!
Em fardas briosas
De caras bem escanhoadas.
E calças aos plainitos devidamente vincadas
Eram as ordens, a regulamentação.
Militar disciplina e orientação.
Do homem simples, de uma das muitas aldeias.
Deste país de universais ideias.
Todas elas, então, bem Portuguesas! E meritórias!
A respeitar posturas de egrégias vitórias.
O qual, na sua honestidade deu aos militares calças e obrigações.
Estipulou ordens e condições.
Proibiu-lhes as constantes questiúnculas e pendências.
A politicas divergências.
Propicias ao desmoronar desta Nação, de tantas militares vitórias.
Batalhas e descobrimentos... Honrosas glórias!
Que restaram sempre nas universais memórias.
Assim disciplinados... Com as fardas das cerimónias.
Namoravam os militares à porta das escadas.
Ou os mais afoitos, escondidos nas sacadas.
Enquanto outros; recordando da terra as alheiras.
Ou as saborosas farinheiras.
Relembravam, deliciosas merendas.
Que em dias de festa, eram saborosas oferendas.
Outros, sonhavam mas tavernas e nas tascas.
Impregnadas com o odor de presuntos e iscas.
Com a suas Aldeias.
Sombras, formas, recordações a avolumar ideias.
Lembranças passadas, nunca esquecidas!
Foram intensamente vividas.
O foguetório, as fitas multicolores.
A adornar o tablado dos tocadores.
A procissão da Senhora! O beijo das namoradas!
Eram recordações sempre pasmadas!
A capela, aonde tantos foram baptizados.
E rezaram ajoelhados.
Mas nada é perfeito, o homem quer mais contentamento.
Mesmo sem referenciado conhecimento.
Nem merecimento.
Assim, iludido com falsos prometimentos, grita a novo procedimento.
Grito que, podia ter sido belo! Se bom fosse o comportamento.
Mas tudo falhou, e encheu-nos de negruras.
Triste abrilada! De tantas amarguras.
Tantas perdidas venturas.
Se estava-mos mal, caímos para malíssimo .
Em brutal decréscimo
As ruas, são as mesmas! Mais descuidadas.
Só quando chove, são lavadas.
Ou se por actuais importantes são moradas.
Descaracterizadas, Desumanizadas!
Em novos topónimos banalizadas.
As Policias, já não são conhecidas.
E muito menos obedecidas.
Entre o todo das minorias.
Que vivem sem sociais honrarias.
Na força das grandes competências.
Com diferentes apetências.
Consoante as extemporâneas politicas administrações.
Que vão surgindo das muitas repetitivas eleições.
Aonde sempre vencem as abstenções.
Mas sempre, e cada vez mais, a abandonar as populações.
Assim, as policias, talvez com outras obrigações.
Ou quem sabe? Se para alimentar mais estrelados?
Militarmente de efectivos desamparados.
Juntam-se às ninharias… Em superes esquadrões.
Enquanto pelos desarmados bairros, passeiam os ladrões.
Apoquentando as populações.
Com roubos e violações.
Com tantas nocivas alterações.
A justiça, legaliza infindas aberrações.
Para possíveis criminais e judiciais alegações.
Hoje, os telefones, são as maquinas das investigações.
Violação ao intimo do pensamento, transmitido em confidências!
Entre possíveis inocências.
Devassidão a inocentes… Antes de confirmadas as malfeitorias.
Os ladrões esses vivem com grandes honrarias.
Matam policias! Mas, vivem na maior das calmarias.
Uma vida de ociosidade.
Em grande sumptuosidade.
São estes os caminhos da nova liberdade.
As estruturas politicas, levam o dinheiro para paraísos de rentabilidade.
No financeiro tecido nacional, a politica, não consegue estabilidade.
Ou no dúbio da sua propriedade.
Estabelecer legalidade.
São hoje, nas novas politicas. As inovadoras praticas.
No entanto os Homens... Têm as mesmas características!
Faltam-lhe chefias excelsas, Ínclitas.
Administrações honestas e licitas.
Que governem com dignidade.
À nacional prosperidade.
A bem da humanidade.
Infelizmente hoje, as politicas são improficientes.
Os políticos, não governam às suas gentes.
As politicas não são às constituições.
Não são ao bem estar das populações.
A viver todas estas negativas atribulações.
As gentes... Já não são tão educadas!
Nem as responsabilidades são acatadas!
Nem as instituições... De Homens? São servidas!
São sim, por oportunistas destruídas.
O apanágio que as serve... Serve a sua voracidade!
E, a de quem lhe deu a administrativa oportunidade.
Mesmo reconhecendo que não havia administrativas faculdades.
Nem propósitos a administrativas honestidades.
No tempo do Manholas!!!
Eram outras as cartolas.
O sol... Ainda não tinha feito tantas queimas.
Os teimosos tinham diferentes teimas.
Mas, já havia... Alunos de boas lhanezas!
Sem tantas maléficas espertezas.
E outros, que só criam as notas!
E passear de capas rotas.
Gente havia com fome... Como outros, de panças cheias!
Outros de pé calçado, de sapatos e meias.
Mas muitos, caminhavam de pés desnudos.
A ver-se o roto das camisas, pois não tinham sobretudos.
Mas havia ordem.
E também, alguma desordem.
Coexistiam na Nação muitas e diferentes relações.
Hipócritas e puritanos.
Conservadores e mundanos.
Coxos, cegos, corcundas e manetas.
Mudos, surdos e pernetas.
Legalistas e vigaristas.
Masoquistas e altruístas.
Bons, menos bons e malfeitores.
Maus, menos maus e benfeitores.
Um, enfim de criaturas.
Muitas eram as culturas.
E as humanas venturas.
E Nosso Senhor! Lá nos Via! das Infinitas Alturas.
Uns alarmavam-nos com a sua indignidade. .
Outros clamavam por honestidade.
Também havia os que, atrás de juras, viviam escondidos.
Simples lambe botas, sem méritos merecidos.
Mas recordemos, sem sermos negativistas.
Nem falsos partidaristas.
Epiloguemos cenas constantes e espontâneas.
Hoje, não coetâneas.
Ontem mal rompiam as auroras às madrugadas.
De Verão ou nas invernadas.
Jorrava a água das mangueiras.
À limpeza eram abertas as torneiras.
Almeidas devidamente preparados.
E convenientemente fardados.
Nas fardas das edilidades.
Lavavam as ruas das cidades.
Para a entrada de um novo dia de prosperidade.
Em amanhecer da salubridade.
Os sacos do pão, eram deixados às portas.
Assim como, as frescas hortaliças das muitas hortas.
O leite, vertido em suas medidas, aguardava nas portadas.
Pelas madrugadoras criadas.
Não havia oportunistas com a mão a estas consoadas!
E de negro... Tais morcegos.... almas penadas.
De roupas mãos e caras enfarruscadas.
Com suas longas vassouras e escadas.
Os limpa chaminés. Lá! No alto, das beiradas.
Labutavam e gritavam.
E as crianças amedrontavam .
Como se fossem demónios saídos dos infernos.
Para espalhar pela terra, pavorosos e infindos avernos.
Mas estas, pela pequenada fantasmagóricas temidas figuras.
Na sua negrura, lá pairavam pelas alturas.
Perto dos céus...Éden…. Que, a todos nos acolheras!
E de negro, ou branco, nos receberas!
Pois a vida, ao corpo, cedo ou tarde, sempre desaparecerá.
Só a morte, a toda e qualquer vida, nunca fenecerá.
Tempo, quanta saudade.
Da minha prisioneira liberdade.
De quando a minha Nação, vivia honrosa dignidade
De quando os quartéis, em nossas armas, eram à Nação solícitos.
E nacionalmente ínclitos.
A bandeira, militares e nacional hino, eram respeitados.
E por todos alegremente cantados.
As escolas... Eram lautas e régias.
No ensinamento de condutas egrégias.
Éramos grandes! Com honras merecidas.
Pelo mundo eram muitas as nossas vidas.
Eram largas as fronteiras!
Tínhamos que ter canseiras.
Muitos países, queriam as nossas farturas.
Invejavam as nossas honrosas venturas.
Assim, começam a minar as nossas estruturas.
Realizam-se comícios fartos de cominações.
Mas sem benfazejos projectos às populações.
Mas a motivar nacionais complicações.
Pontes a grandes sinistros e vexatórias.
A denegrir as nacionais honrarias.
Ideias politicas divergentes.
Alvoraçavam as fracas mentes.
Com propostas irrealistas.
Em demanda de rumos separatistas.
O país, passa a viver de políticos propagandistas.
Passa a viver-se muito do Se. Se? Eu fosse? Se? Seguiste?
Se? E se? Não foste? Nem seguiste? Se? Não conseguiste?
Como se, Vasco da Gama, em suas caravelas.
Navega-se sem velas.
E fosse de marcha à ré, até aos mares do oriente.
Em demanda do ocidente.
Como se, o Adamastor pelos Lusos não fosse navegado.
Se mesmo com mar e vento, o tormentoso não fosse negado.
Como se, a galinha, fosse um animal sem penas?
Se fosse como o caracol? Com casa e antenas?
E se o ovo, cápsula de todos os planetas.
Não fosse comida e vida a melhores metas.
E se? Luanda fosse a capital do Império.
Com o novo administrativo critério.
De passar a ser, uma parte da Europa, por África colonizada.
Seria esta postura administrativa mais civilizada?
Com tantos ses, e tantas interrogações?
No meio de tantos ses, e tantas exclamativas ponderações?
O quê? Se é quê? É possível? Efectivariam as governações?
Se? Se? Se? Não existir. Será que existirei?
Se não disser a verdade? Mentirei?
Não há casa que não tenha desfeitas.
E algumas desditas.
A casa Portuguesa, como todas as outras, não era excepção.
As administrativas regras, nem de todos, tinham compreensiva acepção.
Também tinha-mos administrativas e politicas contradições.
E gente nas prisões, por diferendos e subversivas filiações.
Agentes que defendiam ideologias de estrangeiras governações.
Pessoas que não eram à Nação.
Que não tinham Luso coração.
Instigadores dos ses, a qualquer governação.
Notai! Nestas politicas dos ses, como é precária a nacional administração.
Como actualmente em Portugal se vive miseravelmente.
Nesta actua politica repleta de ses, e nacionalmente incongruente.
A qual, para receber alvíssaras, e internacionais pessoais favorecimentos.
Não luta por Portugueses melhores empreendimentos.
Servem somente pessoais interesses e partidarismos.
Na força de políticos dogmatismos.
Sem nacionais prosperas condutas e programas.
Políticos anagramas
De discursos de mil farsas, controvérsias e diferenças.
Em arranjos sem nacionais esperanças.
Tudo tentaram. Para nos levar a esta actual nacional destruição.
A esta actual nacional dependente condição.
Poucos eram, os que criam, criar benfeitorias!
Criar às Lusas gentes prosperas melhorias.
Olhai! Como viveis! No mundial progresso das tecnologias!
Livres? Entre todas as ideologias.
Nem com o natural evolucionismo das ciências!
Que não vão acompanhando as consciências.
A clarividência do homem em essência e luz percorridas!
Ao espaço de todas as vidas.
Conseguiram estes senhores de infames encomendas!
E tantas pressagiadas prendas.
Impulsionar as prometidas garantias de um viver mais confortável.
Aumentar ao trabalhador o salário, cada vez mais miserável.
Dar à Lusa gente, um viver a maiores amplitudes e confianças!
Em mais e melhores nacionais esperanças.
Mas não! Estas politicas dos ses, de tantos prometimentos.
Somente criaram alguns políticos pessoais melhoramentos.
Compadrios a pessoais favorecimentos.
Não quero entrar em esclarecedores prolongamentos.
Destas politicas dos ses, impostoras e candongueiras!
Que atearam obnóxias nacionais fogueiras.
Quero simplesmente explanar as minhas vistas, e recordar.
E como nem sempre com tudo posso concordar.
Lembrar que dantes, também havia tristezas.
E muitas pobrezas.
Assim, nem tudo eram malvas, e chá com torradas.
Também havia mágoas e gentes esfomeadas.
Mas também as tecnologias não eram tão avançadas!
E nos vivia-mos isolados.
Ainda sem sermos pelas politicas dos ses, aniquilados.
No tempo do Santa-Combas, do Manhólas também pelo Botas conhecido.
Quem não era à Nação não era merecido.
Pelas nacionais lideranças.
Pois não era às portuguesas aventuranças!
E como em todos os países, queriam-se deveres e honras respeitadas.
Ao cidadão dissidente, as liberdades eram penalizadas.
Mas hoje, o mundo, já com vidas mais civilizadas?
Bombardeia os dissidentes.
As minorias descontentes.
Baptizando-as de terroristas.
De fundamentalistas.
No tempo do António, mesmo assim, as politicas eram mais altruístas.
As ideias do António não eram tão radicalistas.
Poderia ter acontecido factos e acções negativas?
Mas eram as ordens administrativas.
E a Nação, sobreponha-se a todas as ciladas.
A todas as estrangeiras anti nacionais escaladas.
Cá, como Lá, por todos os lados.
Mesmo nos confins mais afastados.
O homem, vive as suas problemáticas.
As suas sociais orgânicas.
Cá, Também se viviam os administrativos regulamentos.
E tinha-mos que ter e respeitar os sociais comportamentos.
Sito alguns até engraçados.
A mostrar a miséria de alguns desgraçados.
Mesmo hoje, continuamo-nos a rir com os mais necessitados.
Em Coimbra, as Tricanas, com as suas vendas.
De anteriores encomendas.
Desciam à cidade com uma sandália calçada.
E assim, andavam, pele empedrada calçada
Pé calçado... Pé descalço.
Para assim, evitavam o percalço.
De serem multadas.
Por desrespeito às directrizes regulamentadas.
Com esta esperteza..
Oriunda do engenho da pobreza.
Evitavam gastar ao mesmo tempo, as solas das duas sandálias.
Meu Deus, pobreza de tão poucas regalias.
Miséria...Engenhosa... De formas caricatas.
Mas hoje, agarrados na Europa dos democratas?
Honrosamente Acompanhados? Na Europa das justezas?
Mais se acentuam as nacionais pobrezas.
Passamos de prósperos a submissos e pindéricos!
A ver passar à porta, todos os outros europeus, agora mais ricos.
Tantas são agora as cortinas, que por mais que se abram as janelas.
Os pobres, já não conseguem ver as estrelas.
Até o mar já resta distante.
Já não banha a Lusa gente.
Já não é rota à Lusa universal Nação.
E as gentes sem vozes, grita contra a actual politica colonização.
Que transformou Portugal num país sem politica estabilidade.
Sem social justiça, social protecção e judicial igualdade.
Num país aonde reina a corrupção.
Sem viável honesta opção.
Passamos de cavalos a burros… Cheios de licenciaturas!
Autênticos idiotas de apócrifas literaturas.
Mas falemos das casas vedadas!
Por fronteiras escrupulosamente fechadas.
Que mesmo depois do tempo do António, e das suas verdades.
Ainda eram mundiais tristes realidades.
E em ideológicas barbaridades.
Eram cantadas... E, estrategicamente encantadas!
E pelos seus militantes propagandeadas!
Como paraísos de mil verdades.
E de todas as terrenas prosperidades.
Falsários, a negar humanas liberdades.
Hoje, conhecidas quimeras!
Que desumanas feras.
Pelo mundo queriam difundir.
Para as suas ideologias fazer expandir.
Propaganda de farsolas e vigaristas.
Ou quem sabe? De doentios humoristas?
Desaba o muro... Caíram as politicas fictícias.
As falsas verdades começam a ser noticias.
As vidas, no país das maravilhas, e mil farturas.
Perderam todas as politicas e sociais venturas.
O mundo começou a conhecer as suas tristes amarguras.
A fuga desses encarcerados… Das cantadas opulências!
Mostram hoje, as suas passadas encarceradas divergências.
São hoje, postais vivos, de variadíssimas pobrezas.
Das antigas vividas incertezas.
São milhares os fugidos à procura de melhores soluções.
Que deambulam por todas as nações.
Quem outrora os cantou… Esqueceu as suas amarguras.
Escondeu criminosamente, muitas das suas vividas agruras.
Não denunciou as mágoas! Nem muitas das infligidas feridas!
Políticos que assim procedem, são Pátrios parricidas.
Não pretendem construir liberdade.
Queriam sim, com fraudulentas cantilenas, impor a sua crueldade.
Não queriam ver as gentes mais favorecidas.
Livres! Socialmente mais compreendidas e protegidas.
A mais vividas certezas.
Em Portugal, País sem riquezas.
Casas havia ricas, opulentas e nobres.
Outras pobres.
Ate gente em bairros de latas.
E ainda mais pobres, a dormir pelas matas.
Mas hoje, com tantos vagos tetos.
E sem tantos ditos analfabetos.
E com tantos sociais políticos decretos.
E políticos, a esgrimir a constituição.
Por todas as portuguesas cidades só se vê perdição.
Gente a dormir pelas escadas.
Com papelões estendidos em todas as portadas.
Às portas dos bancos e de todas as estações.
Lá estão encolhidos os desgraçados em frenéticas contracções.
Devido aos dolorosos pesadelos duma vida sem positivas soluções.
Quanta humana maldade.
Aonde restam as promessas de prosperidade e liberdade.
As sociais promessas de maior e melhor dignidade.
Como Portugal foi arruinado.
E o seu povo enganado.
Antes de tantas promessas nunca concluídas.
Outras e melhores eram as vidas.
Casas havia sem torneiras.
Mas noutras, jorrava a água em grandes banheiras.
O merecimento das águas canalizadas.
Nas casas das pessoas mais abastadas.
Em muitas casa, a luz, era o sol... Ciumento das lareiras.
Ou das confortáveis fogueiras.
Que aqueciam e iluminavam.
Os que liam ou estudavam.
Azeite também ardia em candeias.
Para aclarar nas ceias.
Era a luz... Às noites cerradas.
A escuridão das noitadas.
Do pobre que, estudava nas sebentas as matérias.
Das cadeiras Universitárias.
Do merecido que, vertia o azeite ao iluminar das culturas.
Enquanto comia as míseras batatas secas, sem gorduras.
Do lavrador que, as suas migas compartilhava.
Com quem com ele trabalhava.
Mas também havia casas opiparamente iluminadas.
Com grandes candelabros sobre as mesas das jantaradas.
E para geral animação!
Até em espaço publico, jorrava na fonte luminosa, água e iluminação.
Deslumbrante espectáculo de admiração.
Maravilha sempre aberta à lisboeta distracção.
À populacional abstracção.
Assim, eram algumas das diferentes vidas das populações.
Umas com preocupações.
E outras talvez, sem ralações?
Nestes tempos, ainda não havia computadores.
Mas havia bons contadores.
A engenharia, ainda era de réguas matemáticas.
Os instrumentos, ainda eram o lápis ou as esferográficas.
As canetas de tinta permanente, eram apanágio dos mais ricos.
Os pobres, tinham tinteiros e aparos de preparados bicos.
Ou uma caneta de tinta permanente.
Com estojo condizente.
Ao saírem das primárias.
Para ingressarem nas escolas secundárias.
Como se já tivessem direito a assinaturas oficializadas.
De saberes e mentes licenciadas.
E quando chegassem as assinaturas doutoradas
Seria o tempo das ofertas das canetas douradas.
Era tempo ainda, sem cafés a cibernautas!
Os resultados dos aprendidos, eram lidos nas pautas.
Sem tantas facilidades.
Nem tantas modernidades.
E muito menos fiscalidades.
Mas os diplomas não saiam com possíveis domingueiras falsidades.
Construíram-se grandes obras, ainda hoje utilizadas.
E rentabilizadas.
Bem diferentes de algumas das obras actualmente efectivadas.
Que ainda não são acabadas.
E já necessitam de ser reparadas.
Ou tecnicamente alteradas.
Electricistas, canalizadores e pedreiros.
Serralheiros, torneiros e carpinteiros.
E, tantos mais, das artes mecânicas.
Aprendiam em escolas praticas as suas técnicas.
Serventes, nas obras, tinham o saber das teorias.
Para abrilhantar as mestrias!
Havia algumas assimetrias.
Mas não tão acentuadas como as actuais desigualdades.
Como as actuais brutais sociais disparidades.
Havia pessoas descontentes, ao sistema contrárias.
Mas muitas, viviam com reforçadas alegrias.
Acreditavam na nacional prosperidade.
Orgulhavam-se da militar dignidade.
Hasteadas e sempre com sol, tínhamos as nossas bandeiras.
Grandes e universais eram as lusas fronteiras.
No entanto, há sempre senãos, outras leituras.
Diferentes posturas.
Há sempre descontentes, em todas as administrações.
Há dissidentes em todas as Nações.
Uns, realizam-se em bens e melhorias.
Procuram dar as populações mais benfeitorias.
Outros, devassam de mil maneiras.
As administrações ordeiras
Enquanto prostituem, princípios e reformas.
Para instaurarem as suas ideologias e normas.
Sem quererem saber das populações.
Das suas necessidades e situações.
Lembrai a vergonhosa nacional descolonização.
Em que ninguém respeitou, tanto a negra como a branca população.
Deus! Dar-vos-á a merecida condenação!
Os culpados, terão a divina punição.
O tempo abrirá a verdadeira inquirição.
E quando à vida chegarem as trevas mortais.
Lá nos finais portais.
Os nomes das vossas inocentes vitimas, estarão gravados.
E por cada sereis penalizados.
Voltemos ao Manhólas Diferentes eram os tempos.
E mais produtivos os campos.
Ao romper da aurora de todos os dias.
Eram lindas as melodias.
Cantares de romarias.
De operárias alegrias.
Em demanda de suas labutas.
De canseiras e trabalhadoras lutas.
Em demanda do derradeiro provento.
E não fácil familiar sustento.
Nesse tempo, não havia corridas.
Nem falsas guaridas.
A tantos subsídios aleivosos.
A fomentar interesses capciosos.
De manhas criminosas.
Produtivamente e comercialmente danosas.
Nesse tempo, trabalhava-se com saber e com responsabilidade.
Enfrentavam-se as intempéries no respeito pelo tempo da universalidade.
Sem tantos instrumentos, havia tanta ou mais produtividade.
Havia mais conhecimento dos tempos e sua mobilidade.
Com a natureza, trabalhava-se em conformidade e paridade.
Num viver de mais e maior honestidade.
Era outra a disciplina, ordem e liberdade.
O trabalho tinha honrosa prioridade.
Toda a gente tinha a sua tarefa determinada.
A sua lide ordenada.
As raparigas sobre rodilhas.
Carregavam aguaceiras bilhas.
Com o sonho... Em suas cabeças, cantarolavam.
O que nas almas guardavam.
Ou com tudo o que sonhavam.
As suas lástimas...Em tom de lamurias.
E com exultantes sorrisos as suas alegrias.
Vidas de desventuras.
Sem principescas venturas.
Entre cantos e brigas.
Passam a mocidade as raparigas.
Em demanda de pretendente.
E sempre com avental diferente
Ao sol e ás chuvas caminham diariamente.
Até ás públicas torneiras.
Chafarizes de mil encontros e brincadeiras.
Velhas de atrevidas cavaqueiras.
E a mostrar lindas rendas as mossas casamenteiras.
Nas margens dos rios e ribeiras.
Eis! Mil cores... São as lavadeiras!
Ao serviço... De algumas coroas.
Que ajudem na compra das broas.
Esfregam em pedras com estrias
E nas águas frias.
De outros sujeiras.
É a vida com as suas humanas canseiras.
Aos homens, cabem as mais pesadas labutas.
As mais árduas e acerbas lutas.
Mas todos trabalham ao sustento.
Todos ganham o seu alimento.
Honravam-se Juramentos e valentias.
As nacionais honrosas serventias.
Como soldados em marchas heróicas.
Bélicas formas estóicas.
Era lindo ver os oficiais e as medalhas.
De vitoriosas batalhas.
Louvores
A nacionais valores.
Em totais observâncias.
Das governamentais instâncias.
Hoje, míseros marcos... Ao avultar das aposentadorias!
Na negação das de ontem honrarias.
Mas todos comeram e serviram, às ordens dos mesmos comandos.
Todos progrediram em patente e salários com os de ontem mandos.
Todos acompanharam as de ontem, politicas demandas.
Hoje, a servirem novas comendas.
Não negaram a patente nem os salários.
Conseguidos no servilismo aos de ontem salafrários.
Aos políticos ditadores e fascistas.
Que governavam em ditaduras militaristas.
Fardados hoje são raros… Todos eles parecem das secretas!
A viver das de ontem descobertas.
Já sem nacionais traças.
Parada de Camões! O homem... E as raças!
Como se dividem as mascaras!
Ideologias, fisionomias e caras.
Como as palavras podem ser enganadoras!
E as promessas comprometedoras.
Terá o cinturão duas bainhas a duas espadas?
E as vidas sem morte, serão com o tempo amadas?
Na alternância, qual das espadas é usada.
Para que a mesma farda seja trajada.
O pré… Continua a ferir-nos as entranhas.
As tretas, as bazófias e as artimanhas.
Somente servem progressivas patranhas.
Os canhões os morteiros e as espingardas.
Já não são à Nação fieis guardas.
E quando não HÁ! Pátrio Coração.
Não Há Prospera Nem Ordeira Nação.
Resta no ar, o cheiro das pólvoras, e de sangue inocente.
Na desordem sempre o infeliz penitente.
Ontem sem tantas internas ideológicas lutas
Como era belo ouvir os tambores! Ver as batutas.
Nas festas de boas vindas, a Senhores de outras nações.
Que homenageavam as Lusas comemorações.
Ver os militares orgulhosos das suas condecorações.
Perfilados ao lado das individualidades das governações.
Nesse tempo, Portugal recebia as mais excelsas mundiais personalidades.
De todos os continentes, acorriam a Portugal, iminentes intelectualidades.
Tal rainha de sabá, em tempos afastados.
Mas em escritos recordados.
Visitou o templo de Salomão, Rei de grande sabedoria.
Segundo reza a história.
A Portugal, desde a Rainha das Inglaterras.
Ministros e presidentes de tantas terras
Senhores... De outras heráldicas.
E diferentes politicas
Até de Roma, chegou Sua Santidade.
Com a bênção da cristandade.
Eram muitos a honrar a Portugalidade a Lusa nacionalidade.
Mas, nem tudo eram festas... Galas e folias!
Também coexistiam muitas arrelias.
Havia alegria e tristezas.
Força e fraquezas.
As faltas eram sentidas.
Não eram escondidas!
Trabalhava-se para as dar vencidas.
Persistíamos com mais fortes insistências.
Trabalhava-mos com afinco às nossas instâncias!
Não podia-mos ir na onda das grandezas.
Caminhava-mos a nacionais certezas.
Tínhamos o andar do mundo, contra as nossas crescenças!
E tivemos irmãos de poucas esperanças.
Faltou-lhes a coragem! Ou aguçou-se-lhes a ignorância !
Acentuando-lhes a ganância.
Hoje, somos da Europa os mais pindéricos.
Devido aos actuais administrativos políticos.
Na força destes fracassados das mudanças.
Perderam-se as lusas nacionais aventuranças.
Todas as promessas ficaram negadas.
As populações enganadas.
Passamos de Senhores a vulgares lacaios
A servir os Europeus aios.
Perdemos todos conseguidos.
De todas as mordomias fomos destituídos.
Restamos nacionalmente destruídos.
Hoje, Lisboa à noite, é uma cidade morta, sem movimento.
Aonde espreita o ladrão, pronto para todo o saqueamento.
Já não se vêem os Senhores, com as suas amásias Sevilhanas.
Nem as puritanas nas janelas, em espreitadelas maganas.
Hoje, as ruas, são desertas, somente pela noite envolvidas.
Negras veias sem vidas.
A capital, do actual império, resta morta, em doze horas de escuridão.
Somente de dia, regressa a vida, da nacional escravidão.
Doze horas vividas em comercial servidão.
Dantes construía-se o Império a melhores subsistências!
A mais e melhores abundâncias.
Na verdade! Nem tudo eram rosas.
Mas as posturas eram honrosas
E D. Dinis, foi Rei de outras eras.
Quando o mundo, não tinha tantas feras.
Na era do Botas.
Muitos lambe botas, falseavam as nacionais cotas.
Os tempos... Eram de falsas soldadescas e premissas!.
E muitas faltas eram omissas.
A encobrir nacionais insurreições.
Administrativas traições.
O mundo, apertava contra Portugal, as tenazes da ganância.
Minava a portuguesa independência.
O António não abria as arcas!
Sabia que, mundo pequeno... Não dá cartas!
Tinha ideais e deveres... Não cria amparos nem graças!
Sabia que se avizinhavam desgraças.
Não queria Portugal... Aos restos das Europas!
A mendigar Europeias sopas.
Queria Portugal, aos Portugueses e as lusas simbologias!
Não aceitava falsas e espúrias demagogias
Sabia as manhas!
Conhecia as patranhas.
Dos fazedores de falsos prometimentos.
E de anti nacionais comportamentos.
Fumos negros... Eram tristes certezas.
O mundo explorava as nacionais fraquezas.
Os magnatas da alta finança fomentava outras orgânicas.
Para tanto, fomentavam a imposição de submissas politicas.
Queriam a humanidade com números e coleiras!
Em novas politicas fronteiras.
Esbirros a estas pretensões.
Já a pensar nas novas honorárias pensões.
A oposição imponha as suas pressões.
Pediam um Portugal de politicas mais abertas, e mais liberdade.
E tanta foi a liberdade conseguida, que impuseram a iniquidade
E tão baixo caiu a politica dignidade.
Que hoje, são os senhores das novas politicas.
Que mutuamente se acusam de dúbias praticas.
De compadrios a censuras programadas.
De políticos favorecimentos a familiares e camaradas.
No parlamento é uma tristeza, de baixo vocabulário.
Em muita das vezes, até é ordinário.
Mas todos esgrimem a partidárias mudanças.
Lutam por desavenças.
De imaginárias crenças?
Defendem as suas salariais posições.
Mas à miséria dos trabalhadores nunca dão melhores soluções.
E como o pão, não floresce em vazias algibeiras.
As populações não são ordeiras.
As pessoas são assaltadas.
Lojas comerciais são roubadas.
Crianças violadas.
Estas novas politicas criaram um país de desgraçados.
Uma nação de esfarrapados.
Aonde reina a fome encoberta.
E a miséria dia a dia, mais desperta.
A acompanhar o desemprego que aumenta.
Causando em todo o tecido nacional uma morte lenta.
Nacional social cataclismo.
Forjado nas actuais politicas de pessoal oportunismo.
Arvores a sangue... Troncos a enforcados.
Pobres desgraçados.
Fugas universais.
Desta actual miséria de esponsais.
Vidas sem raízes de crianças!
Numa Pátria sem nacionais esperanças.
Pois não se vislumbram politicas mentes, nem nacionais ombros.
Neste catastrófico politicar a escombros.
No esbracejar a estas politicas lidas.
De actuais tão más vidas.
No tempo do Botas, no dito reinado ditatorial.
Do fascismo militarista e ministerial.
Os descontentes com as suas politicas credencias.
E nacionais incompetências.
Para não andarem com os pides nos calcanhares.
Procuram melhores ares.
Fogem para o estrangeiro.
À procura de protecção e dinheiro.
Todos os apoios são apetecidos e queridos.
Tanto das ditaduras como das democracias os bens são recebidos.
Assim por países de politicas diferentes.
Caminham estes descontentes contentes.
A fugir da pide, e conflitos ultramarinos, das nacionais responsabilidades.
Homens sem Pátrio coração, sem humanas dignidades.
Somente caminham a pessoais vaidades.
Assim, sem quaisquer politicas verdades.
Somente para imporem as suas pessoais prioridades.
São serviçais a policias iguais a pide, ou de piores condutas.
Nas suas politicas labutas.
Tanto caminhavam para as direitas, capitalistas.
Como abraçavam as esquerdas, socialistas.
Tanto vão para as Uniões Soviéticas.
Como viajavam para as Américas.
Sem preocupações com humanas almas.
Querem é o mando e as palmas.
Nem que sejam Kafequianas.
Ovacionadas por mentes igualmente desumanas.
Nesta ordem de ideias.
A alargar as suas teias.
Partem pelo mundo com fantasiosos alaridos.
De falaciosos coloridos.
Repletos de nacionais criticas.
Difamatórias das portuguesas politicas.
Andam nas Universidades e embaixadas.
Dos países que nos querem ver de gatas.
Nos países que, aos seus dissidentes, escondem em zonas remotas.
Em prisões ignotas
Conexos a pesadas grilhetas.
Sem visitas, sem papel nem canetas.
Sem poderem pedir ao mundo liberdade.
Um pouco mais de humana dignidade.
Isto, quando não são enforcados imediatamente.
Ou, fuzilados clandestinamente.
Ou em programadas ciladas
Em escura esquina, sem julgamento, são mortos às pauladas.
Mas estes políticos, são a todos estes humanos dramas indiferentes
Para eles, somente os seus projectos pessoais são importantes.
Às agruras das populações são insensíveis.
Passam por toda a humana miséria imperturbáveis.
Atirando de alegação em alegação.
A sua nacional negação.
E assim vão vivendo de contribuições.
De interesseiras nações.
Em vida de débitos, vivem estes estadistas.
Que, ao nacional trono pretendem ser finalistas!
Assim como, aos dinheiros, dos cofres das fazendas.
E como o mundo anda à procura de novas comendas.
E prósperos mercados.
Alimenta estes desbocados.
Mas estes dissidentes, Somente são acarinhados.
E monetariamente financiados.
Por qualquer estado… Em capciosas ganâncias!
De futuras politicas ingerências.
Assim, o politico com ideias à Nação dissemelhantes.
E cujo movimento politico seja financiado por ganâncias aviltantes.
Primeiro terá que merecer as influências e importâncias.
Entrar no logo das inteligências.
Das politicas interferências e internacionais cedências.
A nações protectoras de terroristas.
De governos com politicas expansionistas.
Terá que pagar, mais cedo ou mais tarde, a clandestina permanência.
A ajuda que, accionou e facultou a escala à presidência.
Presidência, de estrangeira vassalagem, e politica nociva obediência.
À servir propagandas e politicas, nacionalmente eversivas.
À nacional prosperidade subversivas.
Neste contexto iniciam-se as fantasias.
As politicas hipocrisias.
Dos senhores que, nos querem impor filosofias de terceiros.
Dos estrangeiros das guaridas, dos financiadores dos politico parceiros.
Que por todos os meios querem usurpar a nossa nacionalidade
Dificultar a Lusa prosperidade.
Para tanto, organizam comícios de avultadas patranhas.
Com jornais a trabalhar às suas ardilosas manhas.
Com alegações fantasiosas.
Mafiosas e falaciosas.
Das tropas, alegam que são fascistas.
As policias, pérfidas e nazistas.
Os generais? Esses... São salazaristas...
Ou oportunistas!
E que andam a brincar em guerras repugnantes.
A assassinar africanas gentes.
O povo, sem voz... Vive estas desgraças fatídicas
Na força de pérfidas politicas
Acorrentado a doentias amarras.
De ditatoriais garras.
Num nefasto regime de ditaduras.
Sem nacionais nem populacionais venturas.
A estes senhores, em Portugal, tudo eram politicas depravadas.
Politicas socialmente retrógradas
Causadas por um pobre, vindo de Traz-Das-Berças!
Que governava no medo imposto, por fascistas militares forças.
Um académico, chamado ao governo pelas tropas! Inseguras!
Para sanar as nacionais politicas amarguras.
Cansadas por mesquinhas politicas divergências.
E interesseiras partidárias conveniências.
No meios de todas estas politicas incongruências.
Sucedem-se assassinatos, degredos e cavalgadas!
Ate riquezas de património nacional são penhoradas.
Sem defenderem a Nação das cobiças alheias!
Das internacionais politicas teias.
Famélicos das nossas colónias.
Mas o Pobre, não vira as costas à Nação!
Luta com abnegação.
Com animo! do país, segura o governo.
Até então um inferno.
Pois os cofres públicos, só tinham dividas.
E, os militares, esses, não tinham medidas!
Para solucionar à Pátria, os graves problemas!
Pois muitas eram as vicissitudes, os nacionais dilemas.
Mas o Botas lá das Beiras
Consegui que o país retomasse as Lusas esteiras.
Mas mesmo assim, lá andavam os oposicionistas.
Os pretensos estadistas
A cantar as suas tretas.
Que versavam nestas letras
As faculdades eram cátedras, de medíocres licenciaturas.
Sem técnicas nem cientificas estruturas.
Em cursos de encomendas.
Canudos de oferendas.
Sem académicos merecimentos.
Nem científicos conhecimentos.
De cursos só para os ricos... Senhores de grandes excelências!
Para os meninos das grandes opulências.
Oficiais… Só filhos de famílias abastadas!
Com as vigentes politica conectadas.
Os meninos dos papas!!! Esses eram logo doutores.
E de seguida, administradores.
Teatro, cinemas e melhores regalias.
E mais folias.
Era só para os simpatizantes para os situacionistas.
Das então politicas fascistas
Neste gritar... A tantas vidas destruídas.
E a tantas esperanças perdidas.
O homem, coitado, agarra-se ao apócrifo novo chamamento.
Não vê que está a abrir a porta, a tremendo sofrimento.
Ao nacional aniquilamento.
Mas no espúrio encantamento.
Vê oiro, igualdade em todas as mesas.
Ordenado a todas as despesas.
Vê o sol! A brilhar ao lado das estrelas!
Vê comida em todas as gamelas.
Flores nas janelas.
Esquece da natureza as evidencias.
Acredita nas falsas aparências.
No grito das novas abundâncias.
Acredita que armas podem ser floridas.
E que não haverá mais vidas feridas.
E segue o insidioso difamar.
Vê em casa, o filho, sem o martírio do ultramar
Vê o mundo sem se odiar
Sem tanto degladiar
Sem tantos políticos tramas
O findar do grito dos aerogramas.
Vê avôs e netos, trautear as mesmas cantigas.
Vê douradas e abundantes espigas
Vê agriculturas, charruas e arados
Nos campos gordos gados
Tractores e ceifeiras.
O trigo nas eiras
Farinhas e broas.
No mealheiro reluzentes coroas
Arrastos, traineiras e fragatas
Velas em desportivas regatas
Navios, paquetes e veleiros
Redes, linhas e camaroeiros
Pescadores e fragateiros
Arpões, anzóis e caldeiradas.
E azeitadas bacalhoadas
Com nacionais bons vinhos regadas.
Fabricas, maquinas e construções
Comboios e estações
Fornos e caldeiras.
Carvoarias e pedreiras
Tachos e panelas.
Pratos e gamelas
Carros e motas.
A carteira cheia de notas
Cavalos éguas e burras.
Sem andarem às turras
Bicicletas e triciclos
A entrada de melhores ciclos
O fim das carroças!
Das politicas coças.
Das misérias engalanadas.
Das tropas embarcadas.
Vê as filhas casadas.
Sem serem abusadas
Festas e liberdades
Infindas prosperidades
Enfim as politicas certas
De portas abertas!!!
A todas as universais abundâncias
Sem olhares a ganâncias!
OH Deus!!! que dás e tiras!
Perdoa tantas mentiras
Olha hoje os teus filhos.
A viver infindos sarilhos
Depois destes traiçoeiros gritos.
Tantos são os aflitos
Vamos ser categóricos!
Sem os correctamente políticos.
Estes homens falavam em códigos.
E nada tinham de pródigos.
Eram falsos pregoeiros.
Não eram a Portugal companheiros.
São sim a Portugal, nefastos cangalheiros
Portugueses não podemos ficar submissos,
Tibiamente remissos
Temos que honrar os nossos egrégios!
Temos que voltar aos nossos tempos régios.
Não podemos findar serviçais escravos.
De uma revolta de sangrentos cravos.
Que a Portugal somente causaram nefastos agravos.
Mas o sol, ainda tem rota! Venham gritos benfazejos!
Que sem descriminações a todos sejam festejos
Gritos que façam história.
Sejam à nacional vitória.
Sejam fecundos e verdadeiros.
Nacionalmente ordeiros.
Tragam nacional prosperidade.
Igualdade e liberdade.
Gritos que criem! Não sejam gritos de assolação!
De tristeza e devastação.
Não sejam gritos de nacional desolação.
Venham gritos que sejam abraços de humanismo.
Gritos de optimismo e altruísmo.
Gritos que sejam aos pobres justos sustentáculos!
Não gritos de falsos espectáculos.
Gritos que sejam à Nação Cânticos!
Gritos que nos tragam benfazejos políticos.
Pois os gritos Abrilescos!
De Legionários, Mercenários, Arruaceiros? Ou romanescos?
Militares de ideias progressistas em seus quiméricos?
Inocentes ou não? Ao real acompanhar dos mundiais interesses políticos.
Das politicas, que tudo turvam… Aos seus proveitos.
Sem respeitarem humanos conceitos
Só serviram para organizar os grupos sofisticados!
Que à muito andavam disfarçados.
Dos vampiros! Que, à muito, minavam escondidos.
E nos queriam ver nacionalmente divididos.
Para mais facilmente a si, nos terem rendidos
Grito de tantos nefastos atrabiliários
Gritado por um clã de políticos mandatários.
Homens a várias cópias…Só validas a seus títulos.
Mas nacionalmente e humanamente nulos.
Doutos políticos a pessoais interpretativos!
Nacionalmente destrutivos.
E todos eles, às suas razões, nos querem convictos.
Para mais gritarem os seus destrutivos políticos actos.
Meu Deus! Com esta nefasta politica doutorada.
Que passa o tempo em pugnada partidária tourada.
Somente se vislumbram nacionais prejuízos
Hoje, discursos de doutos… Dão azo a vários juízos!
Serão assim escritos? Porque estão despertos?
E os actuais prejuízos querem encobertos
Ou os doutos de hoje, não são mestres em seus escritos?
Ou não são retóricos eruditos?
Para esclarecedores ditos?
Serão os de hoje doutos… Incompetentes a lidos?
Ou os escritos de hoje, são simplesmente escritos em todos os sentidos.
Para tanto agradar a gregos como a troianos
Nestes tempos de opacidades diáfanas e traiçoeiros enganos
Consternação!!! Quando se fala, de melhores cursos universitários?
E por todo o lado à doutoramentos honorários.
A fazer vingar politicas universalmente calamitosas
E socialmente improficientes e danosas.
Douto professor de direitos. A futuros advogados e magistrados!
A senhores que por regra deviam ser letrados.
Disse na televisão, em seus semanais discernimentos.
De diversos acontecimentos.
Que, um aluno universitário, já num dos seus cursos avançado.
E de um douto canudo esperançado.
Foi inapto de interpretar um determinado escrito, em seus íntegros!
Meu Deus! Como estes tempos são complicados, e traiçoeiramente agros.
Como é que, podem ser universitários estes rústicos?
Talvez, demandam a canudos, para fazer carreira como políticos?
Vergonhosa apresentação de académicos títulos
Caminho sem escrúpulos!
Que não são organizados à Nação e a humanas prosperidades
Fecundadas no real saber das terrenas necessidades e realidades
Mas não, organizaram-se sim… Em avultados ordenados!
Sadicamente roubados.
Aos que não tiveram acesso aos canudos.
Destes universitários Entrudos.
Miseráveis doutorada de políticos vícios!
Sem prestimosos nacionais ofícios.
Os quais, em poucos anos de politiqueiros exercícios.
De lesa Pátrios!
Em escabrosos sistemas salafrários.
Saem do hemiciclo de sacos abarrotados!
E, por inteiro reformados!
Comparemos... Nós… Os descanudados os desgraçados!
Como fomos traiçoeiramente enganados.
Somos mais pequenos em territórios!
Nem mandamos nos originários.
Já não temos os nossos territórios ultramarinos!
Voltamos a ser unicamente o rectângulo dos pequeninos.
Em população, também fomos vergonhosamente decrescidos
Pois muitos abandonamos, os canudos não os deram por merecidos
Talvez por racismos, os científicos exames, não os quisessem envolvidos.
Talvez não fossem parecidos?
Com estes profissionais canudos políticos
Restamos nós os nativos Ibéricos!
A Nação e a Pátria a muitos dos nossos negamos
Gritamos liberdade e igualdade mas só enganamos
Mas o governo, cada vez tem mais ministros e secretários
Por todo o lado à políticos mandatários
Job for the boys… Tachos a garotos!
Sejam eles muito maus, ou somente marotos
O hemiciclo está repleto de licenciados.
Na politica viciados
Todos a rastejar por melhores soldos!
Melhores e mais variados caldos
Todos com salários mais ou menos equiparados
Ou até mais abastados
Que aos seus europeus consórcios.
De políticos negócios
Todos eles doutores? Esbraceja dos canudos?
Num mundo cada vez com mais mudos.
Aonde os trabalhadores.
Por falta de dignos legisladores.
E politicas coerentes com as trabalhadoras necessidades.
Vivem infindas precariedades.
Empurrados para guetos às cidades periféricos.
Com salários que os vão deixam cadavéricos.
Mas antes de chegarem a finados!
Quantos sofrimentos.
Vividos agora em gritos de lamentos.
Na derradeira procura de alimentos.
Meu Deus! Aonde estão os gritos dos melhoramentos?
Os libertadores das prisões salazaristas?
Que nos empurraram a estas politicas esclavagistas.
Meu Deus! Como restamos escravizados e humilhados.
Politica e socialmente abandonados.
A constituição não tem sociais valimentos.
Ou os políticos não sabem interpretar os documentos?
Doentes, não temos remédios nem tratamentos.
Restamos nas filas desesperados.
Anos à espera de sermos operados.
Nalgumas comarcas até se vai para Cuba subsidiados.
Meu Deus! Tanto mal fizemos para assim sermos tão odiados?
Velhos reformados em busca da morte a seus sustentos.
Sem ver luz, a seus merecimentos!
Seremos nós diferentes? Destes iluminados?
Porque somos… Assim violentados?
Quantos seres? Nestes gritos... Foram enganados.
Nas bermas das picadas, quantos abandonados?
Morem esfomeados?
Quantos membros... Findam em dolorosos cotos?
Corpos em vis politicas depostos.
Quantos olhos... Vermelhos... Lamuriosos.
Vivem chorosos.
Esqueletos de crianças.
Vidas sem esperanças.
Em falsos gritos de abundâncias.
Incompetência destes gritos vergonhosos!
Politicamente mentirosos.
Não há amor... Há estrondo... Sem sonhos.
Há destruição a inúmeros padecimentos.
Há minas em campos de antigas sementeiras.
Crianças armadas a guerreiras brincadeiras.
Há fugas sem meta... Aonde estão os filantrópicos?
Os gritantes políticos?
Os senhores da guerra? Os ideólogos?
Os de ontem demagogos?
Aonde param os Cristãos? Os muçulmanos?
Será que, já o mundo, não tem seres humanos?
Aonde estão os dos verdadeiros canudos? Os sabedores?
Os filósofos os pensadores?
E, todos os outros? Que, ao seu Deus vivem compungidos!
Neste mundo de fingidos.
Podeis estar certos que, o vosso Deus! Não vos vai dar recebidos.
Todos somos culpados.
Todos seremos penalizados.
Por tantos filhos desempregados.
Por tantos seres drogados.
Por tantos maltratados.
Por tantas filhas prostitutas.
Por tantos filhos das putas.
Por tantas desumanas lutas.
Por tantos peitos mirrados.
E corpos de crianças abandonados.
Que por estes danados não foram respeitados.
Quantas escolas? São hoje ruínas. Sem livros, sem alunos.
Na força de tantos gatunos.
Quantos filhos iletrados?
Quantos são os drogados?
Na força de tantos políticos prolixos
Quantos nados vivos... São despejados nos lixos?
Por falta pão a seus nutrimentos.
Por falta de peitos que lhes dêem sustentos.
Cadaveres não são rezados.
Nem respeitados.
Em familiares sentimentos.
Como é que, estes ministros de tantos gritos falseados.
De tantos apócrifos arrazoados.
Têm coragem de receberem estipêndios fabulosos.
Enquanto a maioria, vive de recibos verdes e ordenados vergonhosos.
Portugueses vivei solícitos atentos.
Não vos deixeis levar por quem não tem nacionais sentimentos.
A verdade, não precisa de artimanha ou promiscuidade
A verdade, é um instrumento, que cedo ou tarde, se torna realidade.
Não necessita de soletres técnicos.
Nem de encanudasdos políticos.
Repletos de paliativos.
Mas sim, de honestos comunicativos!
Precisa de ser real com os factos.
Para descrever com dignidade todos os actos.
Pobres ou ricos... Cadaveres... Serão os vivos.
Em todo este mundo a consequentes vividos.
Infalibilidades irrefutáveis… Do germe aos séculos.
Ainda que aja muitos incrédulos.
Mas, melhores seremos… Mais milénios Queimados.
E noutros espaços encontrados.
Mesmos maus.. Que sejam, os então mandantes eleitos.
Outros serão os conceitos.
Serão outras as mentes e doutoramentos!
Já serão melhores os ensinamentos.
O sol não verterá tanta fumaceira.
Sobre a humana esteira.
Com o espargir de mais anos, ao universal crescimento.
Até um preferível humano comportamento.
Reparai como os vossos filhos são hoje informados!
Como são pelos media tratados.
Entre as brumas desta politica fumaça.
Desta politica trapaça.
Corpos à noticia despertos
Corporais artes dos media... À noticia totalmente Abertos!
As apresentadoras? São despidas de preconceitos.
Como se, o clítoris ou os peitos.
Dessem mais ênfase às noticias divulgadas.
Ou chamassem mais clientes para ver as carnes mostradas.
Assim, nuas na TV, viam-se meninas corporalmente prendadas.
A divulgar noticias de vivos, mortos e coitos.
De covardes, tímidos e afoitos.
De bons e de demónios.
Simples...Protuberância eréctil há falta de neurónios.
De quem, mais não sente dos filhos gritos padecidos.
E humanos conceitos à muito tem esquecidos.
Desgraças de mil pecados.
Políticos sem úteis recados.
Abraços de diferentes laços!
A que Xaile… Foi os vossos regaços?
A que capas… Estudastes os nossos alfarrábios?
A que interesse negastes os nossos astrolábios?
A quem vendestes os nossos conquistados?
A Nação dos nossos antepassados.
Que passaporte terão os nossos descendentes?
Com estas politicas correntes.
Com estes políticos deletérios.
Será que vão ter cemitérios?
Ou restaram sem quaisquer critérios?
Não lutaste... Morreste Negaste.
Somente sofrimentos Legaste.
Com os novos administrativos.
Nem os canhões, são tão destrutivos.
Como os gritos dos falsos mensageiros.
Que se dizem melhores obreiros.
Mas não servem à Nação
Nem a trabalhadora população.
Nesta perturbação.
A Portugal, negros dias são esperados.
Que nos darão a todos por desesperados.
Com o desabrochar destes incapacitados.
Destes improdutivos danados.
Fazedores de martírios e tormentos.
E de falsos empreendimentos.
E tantos tormentosos lamentos.
Hoje, as falas são de condoimentos.
Em Portugal, são de mais os gemidos.
De tantos seres sofridos.
Em caimentos padecidos.
São falências e fogueiras às portas dos escritórios.
Por todo o lado à filas de operários.
Marchas de desnorteados.
À espera dos seus atrasados ordenados.
Homens que diligenciam por familiares alimentos.
Sem vislumbram para filhos e netos seus sustentos.
Seres que lutam por seus direitos, legítimos e merecidos.
Seres que se vêem enganados e vencidos.
Por quem gritava a tantos melhoramentos.
E só acarretou lamentos.
Ruas cheias de desvairados.
Povos desgovernados.
Correm até aos ministérios.
Em demanda de sociais melhores critérios.
Em procura de soluções aos seus depauperamentos!
E aos seus sofrimentos.
Enganados em flóreos e falsos prometimentos.
Que geraram infindos despedimentos.
Como fomos desatentos.
Aplaudimos… Agora, sofremos.
Acreditamos agora padecemos.
Cruelmente martirizados.
E espezinhados.
Por estes políticos desavergonhados.
Sempre a prometer subsídios.
Mas só nos têm causado dissídios.
Em vez de juntarem o povo como amigos!
Separam-no como inimigos.
Fomentando antagonismos!
De profundos abismos.
E nacionais cataclismos.
De irmãos contra irmãos.
Que nestas politicas, nunca mais deram as mãos.
Situações politicamente programadas.
Internacionalmente financiadas.
Pois enquanto houver descontentes, há sempre forças revoltadas.
A movimentar partidárias politicas.
Na maior parte das vezes, sem quaisquer sociais praticas.
Ou benfazejas criticas.
Mas que ludibriando.
E a nacionalidade desprezando.
Vão elegendo o seu politico a novo comando.
Ao mais alto dos poleiros.
Para continuarem a devastar os nacionais celeiros.
Adquiridos no tempo de prósperas politicas administrações.
Que governavam para as populações.
Não como as actuais que, tudo minam.
Enquanto a Nação arruínam.
Na objectivação de seus negócios.
E obnóxios políticos comércios.
Nesta pedra… Hoje, lodo de pernicioso.
Dado a tanto politico envolvimento mafioso.
Politico de hoje, mesmo reinante, perdeste.
O que convenceste.
No tempo, não venceste.
Serás sempre um politico de recados!
Que atraiçoastes egrégios edificados.
Os teus dinheiros... Serão sempre indecentes.
Emporcalhados em sangue de inocentes.
Serão sempre dinheiros feridos.
No sangue dos traiçoeiramente traídos.
Podes ter em casa os cofres abarrotados.
Fatos carros e muitos empregados
E porteiros, a tratarem-vos por excelentíssimos!
Mas nunca de nada sereis meritíssimos.
Olhai na terra os vossos rastos!
Como são humanamente nefastos.
Sereis sempre um serviçal! Sem patrícios!
Um usurpador sem dignos ofícios.
Sois a guilhotina da nacionalidade.
A causa de toda a actual precariedade.
Diz o povo... Muito a miúdo em seus padecimentos.
Neste viver de tantos aborrecimentos.
Hoje, Salazar só as centenas.
Tantas são as tristes cenas.
Nestas politicas de nacional degradação.
E depravação.
E tantos são os traiçoeiros meandros.
Aonde singram os malandros!
A comer os restos de fadários honrados.
Que à Nação foram prestados.
Afazeres de outros... Honestos e poupados.
Que à Nação queriam dar honrosa continuidade.
Igualdade e benéfica prosperidade.
Aguardemos que outros, com o António venham parecidos!
Para voltarmos a ser merecidos.
Estamos fartos de tantos calvários!
De tantos negros fadários.
De tantos falsos políticos falatórios.
Em tantos nulos contraditórios.
Guerras frias... Guerras quentes.
E de tantos inconsequentes.
Sem que, em nada fosse-mos ajudados ou protegidos.
Todos querem é deitar as mãos aos nossos abundantes conseguidos.
As nossas ultramarinas possessões.
O mundo... Queria-as abandonadas às suas comerciais pressões.
Transforma-los em palcos hediondos.
De teatros horrendos.
Em campos de guerra… A, armamentos!
Em infernos de gritos e lamentos.
Sem Pátrios… Guerreiros.
A caminhos obreiros.
Nestes gritos de gananciosos histéricos.
Perpetrados por endemoninhados políticos.
África, foi transformada em campos a contrabandos.
De vários truculentos bandos.
A apócrifos investimentos.
Sem humanos melhoramentos.
Hoje, as savanas africanas, são campos de morte.
Sem populacional norte.
Nestes arranjos desmedidos... A fogos de outros isqueiros!
E na vontade de insignificantes medíocres aventureiros.
Como o António, está perto de marchar com os Anjos.
O Marcelo, vai para São Bento, com seus arcanjos.
Entram no governo novos baralhos.
Dá-se início a novos trabalhos.
As conversas em família, são arengas de mal amados.
Espasmos de mal informados!
Sacos mal abertos.
De caminhos incertos.
No medo de sermos nós próprios, nas Lusas convicções.
E nacionais acções.
Nomes de instituições São alterados.
Mas, nos países democratas… Assim chamados!
A CIA a KJB, são no mesmo nome aclamados.
Como muitos outros que, não foram em diferentes nomes alcunhados.
A psico, abre novos caminhos, de negros movimentos.
E populacionais padecimentos.
Que vai levar à rua os incautos.
Chamados por falsos arautos.
Não tarda o Marcelo e seus mais chegados.
Nas ruínas do Carmo, são aprisionados.
Os generais, dormidos ou coniventes? Ficaram descansados?
Enquanto se arma o rega bofe de flores e armamentos.
Gritos e contentamentos.
Mas o Marcelo, lá deixou São Bento, a novos afloramentos.
Que desfloraram nacionais tétricos confrontos.
Envolvido em tropas de armas com cravos.
Em trágico ou cómico esfarrapar de bravos.
Um esbanjar de emolumentos.
De nacionais sentimentos.
Nas fardas que, a seus pedidos.
Por se terem visto perdidos.
Nos obriga aos Salazarismos!
Nos envolveram com os possíveis fascismos.
São armas em movimento... Aonde estão os estratégicos?
As gananciosas inteligências? Os políticos?
Quem segura os cérebros?
Na rua, somente se vêem armas em servos ombros.
Os generais? Ficaram em casa discretos, engenhosos.
Ou talvez em militar estratégia de manhosos?
À espera, do resultado dos soldados.
Que para o floreado foram atirados.
Não vá um policia sinaleiro autuá-los?
E judiciosamente multa-los?
Ou quem sabe? O Salazar... Em seus aborrecimentos.
Lá nos confins dos santos firmamentos.
Aparece-lhes em pesadelos.
A puxar-lhes pelos despenteados cabelos.
São velhos generais, coitados.
Vamos deixa-los com os seus pesadelos. Serão sempre desrespeitados.
Serão sempre reconhecidos como os militares que ficaram silenciados.
Na mundial história militar, serão sempre vergonhosamente lembrados.
Simplesmente militares que, nos necessários momentos.
Em que ao comando deviam ser prontos.
Não nos honraram… Com as suas estrelas.
Ficaram em casa de volta das gamelas.
Ou na cama estendidos.
Abertos a quaisquer sucedidos.
Enquanto na rua, rolam os tanques municiados?
Ou talvez desarmados?
Com o barulho das lagartas, e a orbe dos novos danados.
Caiem nas Avenidas os toponímicos.
Esbracejam os políticos.
Restamos arruinados.
Nunca mais seremos cantados.
Nas politicas destes desterrados.
Ouvem-se os aplausos, às novas aclamações.
Muitas são as ovações.
A todos estes flóreos, ainda sem governação.
Que viram arruinar a Nação.
Os gritos esperados dos enganados, chegam rápidos.
Os floreados começam a fazer os seu feridos.
Mortes de inocentes desprotegidos.
Sangue dos que nestas libertadoras politicas, foram preteridos.
É um fazer de malas e sacos, a um marchar sem destino.
Olhares esgazeados de gentes sem tino.
É um escrever de discursos, de mentiras falseadas.
É um ver de vidas arruinadas.
É um arruinar de princípios soberanos!
A nacionais danos.
É um chegar sem sensos!
Nem consensos.
É um caminhar de liquidados.
De expatriados.
Sem amor a Guimarães! Respeito aos heróis lusos!
Politica de desumanos abusos.
Sem respeito pela bandeira nem aos hinos!
Politica sem nacionais destinos nem tinos.
Tétricos oposicionistas.
Bando de oportunistas.
Anti nacionalistas.
Causadores de infindos martírios e calamidades.
Sereis sempre sinónimo de adversidades.
Lembrados em todas as dificuldades.
Andaram pelo mundo a politicar aos nossos tesouros.
Chegaram ao cheiro dos ouros.
A todos prometem mundos e fundos.
E novos mundos.
Falam que são reconhecidos.
E recebidos.
Nas soberbas cortes de mil tiranos!
E de outros tantos soberanos.
Falam de faustos e mil facilidades.
Em politicas de todas as irrealidades.
No meio de tantos aparatos.
O exercito, De militares letrados!!!
Deixa as tropas sem comandos.
Sem generalíssimos mandos.
Com armas sem hino...Restam os legionários.
Os mercenários
IMUNDOS.
MORIBUNDOS.
Que no planetário universo atrofiam os mundos.
Perdidos... Em busca de apócrifos lícitos.
Fomentadores de nacionais ilícitos.
Dos seus obnóxios princípios legitimadores.
Gritam-se como nacionais libertadores.
Ordenaram-se armados.
Pois por ninguém são amados.
Em questiúnculas de partidos.
Nesta Nação de perdidos.
DE nacionalmente ofendidos.
Diz o povo com ares de conjurados.
Ditos assiduamente confirmados!
Que, militares fardados.
Em chaímites sentados.
Vinham tomar os seus cafés descansados.
Modernos gladiadores.
Sem vitórias nem nacionais pendores.
Simples libertadores? De alguns arguidos.
Que à Nação, não eram merecidos.
E como os comandos, são adquiridos de forma revolucionária.
Por politica força contestaria.
Sem princípios nem projectos a nacional prosperidade e igualdade.
Logo se fomenta a desigualdade.
Sem admissão nem direito a politica liberdade.
E aos descontentes.
Da revolução dissidentes.
Logo os novos mandantes.
Como touros, pretendem no Campo Pequeno encurralar.
Grandes mandantes, políticos de libertador falar.
Serão irmãos? Não creio! Inimigos sim! E vingativos!
Sem justiça mas punitivos.
Estes senhores sem nacionais recados.
A trabalhar a nacionais ordenados.
Isto, por serem diferentes.
Não serem Lusas gentes
Mas sim destrutivos revolucionários.
Nacionais incendiários!
Tais Neros... Dos Romanos.
De tempos arcanos.
Que Roma incendeia.
Para tocar lira, à luz de humana candeia.
É assim, o Portugal dos hodiernos.
Deste políticos modernos.
As casas e os bancos são assaltados.
Os pobres roubados.
Por todo o lado se fala de homicídios.
As crianças são mercado a lenocínios.
Findam em redes pedófilas em públicos escolas.
Ou deambulam pelas ruas à cata de esmolas.
Não há rei nem roque... Em politica, todos são eruditos.
Todos gritam os seus veredictos.
Em demanda de súbditos.
Por todo o lado se fazem desmentidos.
Sem quaisquer certezas.
A gerar nacionais pobrezas.
E um mundo de incertezas.
Tristes mercados de patenteados.
Nunca sereis perdoados.
Segundo os oposicionistas.
Anti nacionais activistas.
Afirmava-se que, o Salazar, nos cria ignorantes.
Analfabetos e obedientes.
Sendo assim, mais fácil dominar-nos.
Enganar-nos.
Era-mos um País, na ignorância acorrentados.
Amedrontados.
Mas com estes senhores ao mal adestrados.
Lépidos nos metamorfoseamos.
E todas as ideologias politicas patenteamos.
De um dia, para outro, proliferam as politicas ciências.
As sabias politicas consciências.
Todos se degladiam em políticas inteligências.
Será que andávamos camuflados?
Ou era-mos disciplinados?
Nacionalmente educados.
De onde vieram tantos espertos?
Tantos políticos saberes despertos?
Mas se, os espertos… Andavam todos fugidos?
Pelo mundo vendidos.
Depois de chegados!
E politicamente concretizados.
Na comunhão de tanta erudição e conhecimentos?
E mundiais merecimentos.
Com o mundo todo a seus valimentos.
Com modernos tratados em mundiais entendimentos.
Com politicas sociais a caminhos mais absolutos.
Portugal passou a rumar por caminhos dissolutos.
Com tanto mundial compadrio, não evoluímos, exaurimos!
Tornamo-nos mais fracos, empobrecidos!
Totalmente desprotegidos.
Sujeitos a todos os oportunismos.
Dependentes de nojentos malabarismos.
Sem palavra nem estímulos.
Restamos como uma Nação de nulos.
No meio destes vorazes e celerados, Intelectos?
Que se julgam mundialmente selectos.
A constituição, traz novos destinos… Aos libertados?
Teremos que ser domesticados!
A um só caminho... Socializados!
Para melhor sermos escravizados
Por estes igualitários
Dos nossos ouros sedentários.
Rumo de quem deu o grito… De iguais direitos.
De melhores humanos conceitos
Riquezas e bens são confiscados.
Pelos novos senhores arrecadados.
E nas suas nefastas politicas utilizados.
E irresponsavelmente esbanjados.
Com administradores a fartas regalias e pagamentos.
Compadrios de avultados emolumentos
Sem produtivos equitativos.
Mas do erário publico, totalmente destrutivos.
Todos eles, sequiosos dos mesmos caldos.
E dos seus pessoais positivos saldos.
Todos servidores a iguais refogados!
Com esta gente, não tarda seremos um país de afogados.
Mas enquanto só vai havendo enforcados.
Desde que o vizinho tenha uns haveres.
Mesmo que sejam parcos teres.
Logo são socializados!
Pelos lideres comercializados.
E, enquanto a canja tem miúdos.
No mundo destas socializações de graúdos.
Não se largam os talheres.
Socializam-se todos os comeres.
E quando a capoeira não tiver mais galináceos.
Para os dentes destes socializantes sebáceos.
Camaradas! A outros burros, vamos socializar.
Há mais desprotegidos a vigarizar.
Aos gritos destes tristes fados.
Enferrujam os arados.
Os que produziam foram saneados.
Das suas administrações retirados.
Outros verdade... Aos tempos foram presos.
Os tempos não são coesos.
Réus... De defenderem a Nação de estrangeiros.
Réus de à Nação serem obreiros.
De investigarem os que a Nação queriam vender.
E vergonhosamente ofender.
Os senhores que, puseram a Nação, na actual precariedade.
A viver a actual criminosa desigualdade.
Claro que terá havido abusos.
Os tempos eram mundialmente confusos.
E muitas nações, os bens de outros, procuravam minar.
Para comercialmente dominar.
O que, gerava muitos políticos equívocos e ambiguidades.
Mas era forçoso que, as policias defendessem as suas nacionalidades.
Motivando um sem fim de impropérios.
De viciados critérios.
Casos melindrosos.
De meandros escabrosos
Filhos e pais foram assustados.
Até mesmo psicologicamente torturados.
Seriam estes casos necessários à força das investigações.
Ou pessoais incriminações.
Ou mandados de tumultuosos?
Todas as instituições têm os seus indecorosos!
Assim como profissionais honestos e conceituados .
Que devem ser respeitados.
Olhai os de agora deputados!
Serão todos intocáveis?
Ou entre eles, haverá também, pessoas de actos imperdoáveis?
Sem grandes aprofundamentos fale-mos de alguns assinalados.
Das viagens sem rumos a serviços, oficializados.
Mas de dinheiros esbanjados!
E quantos, mais teríamos confirmados.
Mas os senhores votados.
Ao hemiciclo só chegam com partidarismos programados.
Ou para os seus contratos!
E partidários tratos.
À Nação infrutuosos.
Até mesmo insultuosos.
Olhai hoje, os nossos moribundos consórcios.
Os nossos arruinados comércios!
Os nossos desempregados… Famélicos.
Por votarem neste tétricos políticos.
Hoje, no hemiciclo dos nossos visionários.
Únicos no país com ordenados milionários.
Mas mesmo assim, com muitos retardatários.
Os assentos… São mais os desocupados.
Que os produtivamente ocupados.
Até é uma sorte… Aos aziagos.
Que eles restem vagos.
Pagadores dos desperdiçados!
Seguidores dos cobiçados.
Assim, são menos os estragos.
E menos os impostos a serem pagos!
Mas os outros, é que foram os culpados!
Os desgovernados.
Triste mundo de ignorados.
Judas falseados.
Entre cordas e cadeados.
Fugidos, presos ou escondidos.
Estareis sempre perdidos
Sujas serão sempre as vossas mãos.
Nunca tereis irmãos.
Atolas-te os Pátrios em negros abismos.
Fomentadores de humanos cataclismos.
As Africas, vendes-te aos internacionalismos.
Previamente escolhidos!
Entre lucros imerecidos.
Mas muitos negros... Foram escorraçados.
Sem acesso à Pátria de seus antepassados.
E, quantos negros nas nossas fardas foram desvalidos?
Simplesmente omitidos.
Vergonha!!! Cruéis e pungentes morticínios!!!
Em políticos assassínios.
Os cemitérios... hoje são violados.
Restam ao vandalismo, porque foram vergonhosamente abandonados.
Soldados da bandeira... Mortos a melhores prestígios.
Foram esquecidos em políticos litígios.
A um Portugal... Que, deu mundo aos mundos!
Que navegou pelos mares profundos.
Mas os seus oficiais, renunciaram-nos.
Obrigaram-nos a lutar e depois de mortos, abandonaram-nos.
Eram decessos… Os políticos abjuraram-nos.
Nas fabricas, mandam os operários.
São escolhidos novos horários
Quem manda, são as comissões de obreiros politicamente escolhidos.
Como se fossem eles os operadores entendidos.
Os técnicos das comerciais e industriais movimentações.
Os sábios das produções e negociações.
Com estas administrações.
Os armazéns... Aos haveres foram organizados.
E contabilizados.
E enquanto nos armários.
Eram fartos os inventários.
E ainda luzia o suor dos verdadeiros donos nas prateleiras.
Das fabricas ontem obreiras.
Pelos comissões eram Defendidos e acautelados.
Dia e noite vigiados.
Mas eles lá se evaporavam sem lucros nem reposições.
Na força das novas administrativas comissões.
E gastos os matérias... Findam os contratos.
Os comerciais tratos.
Partem-se os administrativos pratos.
E com os materiais escandalosamente gastos.
Os trabalhadores restam inactivos!
Ruíram os alicerces edificativos.
Os edificados estavam construídos com cilícios!
Necessitavam de trabalhadores a seus ofícios.
Não eram para brincadeiras de gestores a mil prognósticos.
Elevados a administradores, porque do passado eram críticos.
Segundo os ditos sempre repetidos.
E estrondosamente ouvidos.
Os cofres, não resistem aos novos políticos administrativos.
A estes políticos destrutivos.
Da actual desgraça, são os governos os culpados.
Pois não são à Nação, nem estão politicamente preparados.
Sejam eles Dos centros, das direitas, ou das esquerdas.
Depois da abrilada, Portugal, só tem vivido em constantes perdas.
Mas para os governos constituídos.
Quanto viam os créditos diminuídos.
As culpas, eram sempre do aumento dos petróleos.
Dos elevados custos dos óleos.
Das conjunturas internacionais, dos não alinhados!
Dos traiçoeiros internacionais mercados.
Dos bancos, das políticas centrais, esquerdas direitas, laterais.
Das forças colaterais.
Das secas, cheias, sol, nevoeiros e humidades.
Das universais calamidades.
Nunca das politicas ignorâncias.
Das politicas incongruências.
Mas os réus… Foram sempre absolvidos.
As culpas ultrapassavam os envolvidos.
Nunca houve culpados!
Se por acaso os encontraram, sempre foram perdoados.
Sempre os deputados... Com muitos custeamentos.
E televisivos aparecimentos.
Resolveram cominissitivamente os interrogatórios.
Em difundidos auditórios.
Em inquéritos… Sem práticos resultados jurídicos!
Ou políticos.
Neste extravasamento de nulidades.
Desaparecem do país as intelectualidades.
E sem dignas cabeças, a muitas das fabricas até caíram os telhados!
E armazéns e oficinas lucrativas passam a tavernas para fados.
E outras são transformadas em tascos ou discotecas.
Ou simplesmente fecharam com mil hipotecas.
Tal foi o zelo destes eruditos bramidos.
Destes gritos intrometidos.
Que findaram com mil ofícios.
E impuseram infindos nacionais sacrifícios.
Nestes gritos expulsos foram os latifundiários.
Os produtivos empresários.
Eram fascistas... Ao povo gatunos.
Nacionalmente inoportunos.
O Tenreiro dos bacalhoeiros.
Mais temido que temporais e nevoeiros.
Que tão mal tratava os pescadores.
Esses pobres sofredores.
Que nas ondas do mar, ganhavam parco sustento.
Sofrido e chorado alimento.
Mas hoje, sem tão maléfico tenreiro.
Até parece que, não há luz em Aveiro.
E os pescadores, sem cotas nem navios.
Choram os de ontem parcos salários que, sempre davam alguns avios.
E sem nada para mastigar.
O trabalho pelas docas andam a mendigar.
Ou ficam em casa deitados.
A recordar os de outrora fartos pescados.
A lembrar dos tempos idos.
Que não eram tão sofridos.
Neste mundo de apoquentados.
E tantos mal tratados.
O tenreiro fascista.
Interesseiro e oportunista.
Num espasmo altruísta.
Um navio hospital deu aos pescadores.
O Gil Eanes, lá navegava nesse mar de sofredores.
Hospital aos pescadores sofridos!
Para logo no mar infindo, serem os pescadores socorridos.
Era o Gil Eanes! O aconchego aos magoados.
O socorro aos menos afortunados.
Construído em Portugal, para servir as bacalhoeiras tripulações.
Lá longe, nos frios e tempestuosos mares de tantas aflições.
Portaló, aos no mar necessitados.
Mas havia revoltados!
Nestes tempos de pesqueiros.
Transatlânticos e cargueiros.
Paquetes e petroleiros
Os pescadores e marinheiros, não viviam endinheirados.
Mas tinham trabalho e eram remunerados.
Tinham frotas… Não ficavam desembarcados.
Sem sustento nem ordenados.
Em navios, com a nossa bandeira, eram matriculados.
O os mares, pelos nossos barcos eram navegados.
Mas houve que destabiliza-los!
Houve interesse em engana-los.
Outros rumos… Tinham que ser navegados.
Para os barcos ficarem encalhados.
Os lideres, queriam outros cercos, outros pescados.
Redes a secos proventos.
Cheias com estratégicos comportamentos.
Fartos de documentos.
E muitos profissionais afastamentos.
Assim hoje, os marítimos cansados e empurrados.
Derivam pelas lotas enjoados.
Enquanto os seus barcos são queimados.
Por todo o lado à protestos.
O Bacalhau, passa a pescado com guias e manifestos.
Do porão de outros navios ou em estrangeiros mercados.
Deixaram de ser salgados passam a ser congelados.
Os bacalhoeiros são vendidos ou desmantelados.
E os homens do mar, restam pelas docas desempregados.
Com todo o mundo a chorar as actuais humanas desventuras.
Praticamente paradas também restam as agriculturas.
Não se vislumbram férteis plantações.
Por todo o lado à reclamações.
Contra produtos importados.
Que chegam de todos os lados.
Mas os frutos não são selados.
Nem os tempos, estão para sabores requintados!
Até os alhos vêm da China lindamente empacotados.
Para temperarem os espanhóis carapaus, que em Portugal serão alimádos.
Ou escondidos de baixo de ceboladas, a encobrir gostos atrasados.
Sabores de peixes já praticamente estragados.
Mas entre tantas precariedades.
Por todo o lado à novidades.
Em favorecimento de outros mercados.
Angariados em políticos tratados.
As engenharias com melhores instrumentos.
Trabalham em obras de mil orçamentos.
E, mais teorias sem efeitos práticos.
Mas, quando a água é muita de fora vem os técnicos.
Para com mais orçamentos, e melhores regalias.
Disfarçarem as anomalias.
Hoje, depois de tantos raciocínios e tantas políticos críticos.
Muitas casas continuam sem sistemas eléctricos.
E quantas sem água nem canalizações.
Restam a estes gritos, em muito piores condições.
E quantas? No meio de tantas politicas divagações.
Das promessas se viram falidas.
Com as actuais politicas, comercialmente perdidas.
Da água e da luz cerceadas.
Totalmente aniquiladas.
As estradas.
São maus projectos. Os quais, vão dando finados.
E muitos aleijados.
Não há regulamentos.
Às águas, não há escoamentos.
Às curvas, incidência, propícios inclinamentos.
Assim, como pisos apropriados.
E devidamente sinalizados.
Há sim… Mil ratoeiras em cada curva escondidas.
Que tantas vidas dão perdidas.
Os ministros, assinam todos os arranjinhos.
A lei, ainda não os anexou à jurisdição dos seus pergaminhos.
Continuam senhores, a cima do mal e do bem, são despóticos!
Politicamente tirânicos.
Mas os condutores… É que, não são cívicos.
São bêbedos, Fitipaldes mal criados.
Aceleras danados.
As pontes, de outros tempos, que ainda permitem a circulação.
Mas nestes tempos de promessas, não viram estrutural reparação.
Caiem sem merecerem conservação.
Mas não se encontram culpados.
Os ministros não são julgados.
Pela falta de projectos de segurança regulamentados.
Ou por os mesmos não serem respeitados.
Não à fiscalizadores judiciosos.
Para prevenir estes actos criminosos.
Mas muitas são as inaugurações.
A novas construções.
É um trocar de nomes... Na força dos revoltosos.
Destes políticos nacionalmente danosos.
É, um estreitar de vias… Soluções a escoamentos.
Que findam em afunilamentos.
É um constante aumentar de tarifas que, nos deixa falidos.
Comercialmente perdidos.
Os transportes públicos: sujos, cheios e malcheirosos.
Atrasados e vagarosos.
Quando não faltam, saltitam nos buracos dos empedrados.
Deixando os passageiros atordoados.
Num esfrega constante de físicos amarrotados.
Um apertar de carnes... Náusea de sentidos.
Entre muitos ofendidos.
Mas se for um taxi… Que leve mais um… Dos amontoados.
Logo as policias dão os taxistas como multados.
Gozai este palmares de Brilhantismos.
Que brotaram dos anti salazarismos.
Para servirem sem separatismos.
Nas praças, os relógios estão parados.
Neste politicar de derrotados.
Já ninguém mais tem horários.
Também já não são necessários.
Os outros avançam… Nos estagnamos!
Até mesmo recuamos.
Ficamos encurralados.
Politicamente acorrentados.
Entre a Europa dos mandatários.
Dos senhores milionários.
E os políticos que, nos deixaram a ferros e destroçados.
Entre as lembranças dos de ontem navegados.
Num jardim a um mar sem os nossos braços.
Sem mais horizontes a melhores abraços.



Eduardo Dinis Henriques


sexta-feira, 13 de março de 2009

Não será o sal do pão a matar os portugueses


Se o país continuar com estas políticas criadoras de assimetrias sociais. Com políticos e empresários que não constróem riqueza. Mas ganham muito para além das possibilidades nacionais. Não será o sal do pão a matar os portugueses. Mas sim a falta do mesmo.

PARLAMENTO

Como é triste o destino do homem
Obrigado a caminhar
Na vida
De sentidos acorrentados!
Olhar… Sem o direito a ver.
Ouvir… Sem poder falar.
Sofrer… Sem poder gritar.
Andar… Sem direito a rumo…
Tal destino de besta.
Só barriga.
A qual, na fome, para seu sustento
Come de tudo, que, lhe atiram
Ou deixam na manjedoira.
Negra esta sorte.
Ontem… Não fui preso
Nem fugi à Nação.
Não sou dotado a fruir
Do actual funesto estatuto.
A política da abrilada… Não me aleita.
A sociedade enganada não me aceita.
Sou de outra era… Não nego…
Nem digo mal de ontem…
Para andar na ribalta de hoje.
Dignos e ilustres eruditos.
De tempos outros.
Ao longo dos anos,
Foi o vosso sábio saber
Baluarte desta Nação.
E, por todo o mundo respeitado.
Hoje, no medo, vossos dignos nomes
Esta gente tenta
Por todos os meios esconder.
E, no exercício de uma politica
Maquiavélica e engenhosa
E, manhosamente aplicada denegrir..
Tudo o que por vós foi feito.
No entanto, não têm escrúpulos
Nem vergonha em comer e viver do que vós…
Dignos mestres… Em saber, criaste
E defendeste.
Hoje, noutro saber, de nefasta ciência e efeitos,
Vive a tua gente em desgraça.
O espaço é outro… Não há valores.
Os eleitos de hoje… Lá por dizerem merda,
Em publico, para o publico nas muitas eruditas
E culturais cavaqueiras em televisão…
Já se julgam, por tamanha valentia e proeza
Eruditos e cultos de requintada beleza.
É, a moderna visão do respeito e educação.
Assim, no seguimento da mesma linha de pensamento
E igual berço de cultura.
Aplaudindo este douto… Saber de hoje.
Os não menos dignos e eleitos
Interlocutores e membros destas distintas
Assembleias, consideram-se por tal proeza
Do aplauso eruditos e cultos.
E membros do conjunto de igual merda.
Neste espaço de cultura, tolerância e liberdade.
Que, doutos doutores e militares, impuseram ao povo
De Portugal.
Vivem as populações em completa desonra.
O servilismo a outros, com outros sistemas…
Políticos, económicos, sociais e culturais.
Assim, como o caminhar na ignorância.
Foi a força desta nefasta abrilada.
Deixando na estrada o sentido do dever nacional…
Que, em honra e dignidade expandiu esta Nação
De cinco continentes.
Hoje, servimos e pagamos, a quem, vestido na farda
De El Rei Dom Afonso Henriques.
Mui nobre e valente fundador desta Nação.
As suas Armas jurou servir e honrar.
Nada foi respeitado. E, em prol de outros conceitos…
Com esta gente, de mil caras, envoltas
Em vergonhosa bruma de juramentos esquecidos.
É Portugal… Obrigado a viver no servilismo
De outros interesses.
Outros políticos são eleitos… Todos doutos doutores.
Todos vieram de fora
Para ajudar na derrocada da Nação.
Falam em liberdade, mas põem a ferros
Quem defendeu a Nação.
Todos são cultos intelectuais… Todos são
Unanimes na defesa das suas gentes.
Mas, o pobre, já é, mais pobre…
Só com a presença
Em Portugal
Desta gente miserável.
Hoje, rico é o político.
Todos gritam liberdade… Todos estão no hemiciclo.
Para ganhar. E, aos gritos e sorrisos com palmadinhas
Nas costas e jantares marcados.
Lá vão
Dando andamento no parlamento.
Isto quando não andam
Nas passeatas de fraudulentas
E comprometedoras viagens.
Assim, é este parlamento
De tão tristes imagens.
Não há consenso.
Umas vezes, rude. Outras, com o respeitoso
V. Excia. senhor deputado. Se me permite,
Vou discutir o orçamento…
Agora, e já. Que se dane a agenda.
Que se trame a especialidade.
Nós temos o poder… Nós somos os melhores…
Somos os eleitos deputados…
Temos direitos.
E, temos direito a mais dinheiro.
O povo que pague.
Ou abre-se os cofres e vende-se o oiro.
É outro, o saber a falar…É o novo poder a impor
As suas prioridades.
Da resolução dos graves problemas que afectam
O País e a sua gente, a divina providência
Que se encarregue.
Pois ninguém veio ao mundo
A seu próprio pedido.
Ou por ordem do parlamento.
Assim, anda o país. Com todos a afirmar impor
A igualdade de direitos para pobres e ricos.
No entanto, nada fazem, a não ser gritar e discutir.
Entre si, ou de partido para partido.
Aprovam e desaprovam… Mas sentados ficam
Em cima da lei. Que, foi criada por outros, mais dignos.
Em defesa dos bons costumes.
Mas como tal termo já não faz sentido.
O teor da lei é outro, na justiça de hoje.
A qual parece unicamente legalizar
O envio à cadeia do pobre desgraçado… Do ébrio…
Do triste sem casa… Que, mija na rua de uma cidade
Já sem urinóis.
No entanto, estes homens… Que, sentados
Na lei gritam por igualdade de direitos,
Não deixam de aplaudir
Dentro do hemiciclo solene da nossa Pátria.
Deputada forasteira…
Que, impunemente no local de aprovação
Das leis deste país.
E na cara de quem as aprova…
Mostra os seus seios sem respeitar a bandeira.
Tantas foram as leis desrespeitadas, tantos os juramentos
Esquecidos.
E tamanha a carga de abutres…
Que, hoje, nesta Pátria,
Outrora de cinco continentes.
Vive muita da tua gente a ferro e fogo.
Filhos de tua terra são negados
E muito do teu abandonado povo.
Sobrevive da caridade.
Eu, sou simplesmente luso, não digo merda.
Para ser culto.
Não sou militar para ser General.
Sou sim, militar para ser soldado a Portugal.
Tão pouco entrego solo Pátrio
Ou nego seus filhos…
Para daí… Servir na política os interesses
De outras nações

Eduardo Dinis Henriques