segunda-feira, 1 de julho de 2013

POLÍTICA ANTINATURA

Neste terreno reduto.
Nos somos o produto.
Do que vamos criando
E alimentando.
De todo o movimento.
Que sem cabal conhecimento.
Vamos facilitando.
E filosoficamente incentivando.
Mesmo já sabendo, que é antinatura.
E fere toda a universal estrutura.
De leis e normas.
Que originam o crescer das universais formas.
Assim, tudo o que nos acontece.
É indubitavelmente fruto da esteira que se tece.
E vamos acenando como bandeira.
Que vai bloqueando a humana fronteira.
Mas quando, com a natureza.
Por ignorância ou avareza.
Nos tornamos inconciliáveis.
Sofremos os imponderáveis.
E por mais que a arvore se vá enxertando.
E o fruto universal alterando.
Com as novas terrenas ciências.
A natureza impõem sempre as suas influências.
E segue sem clemência.
A humana incoerência.
Que nos leva por caminhos atrozes.
Nos somos os algozes!
Que na incoerência da liberdade.
Arrastamos a humanidade.
Para o fosso da incompreensibilidade.
Em tragicomédias políticas.
Feitas ao proteccionismo de mentes paralíticas.
Que em humana perturbação.
Sem universal consideração.
Tudo legaliza a pessoal ambição.
Sem olhar à destruição.
E às continuadas aberrações.
Que vai impondo às futuras gerações.
Num esquecer da vivida memória.
Da universal história.
Que na filosofia do tempo, empiricamente.
O todo, nos mostra de forma congruente.
Nesta queda sem norte.
Nós somos a morte.
As formas shakespeareanas.
Que em fantasiadas arenas.
De inadmissíveis cepticismos.
E teatrais políticos vandalismos.
Aceitamos remar contra a universal criação.
No aplauso de tanta política universal aberração.
Eduardo Dinis Henriques









Só os políticos é que são gente. Neste correr do grito de liberdade e igualdade. É uma vergonha!
Admitir esta situação. É desonrar a Pátria. E trair a Nação.
É calar o grito!
É desrespeitar o principio da universalidade. E negar a humanidade.



CADA VEZ PIORES
Como negras sombras da história.
Estes políticos de fraca memória.
Negam a história gloriosa.
A esteira briosa.
Que à Lusa bandeira
Alargou a nacional fronteira
Por todo o planetário mundo.
Depois de navegarem o mar profundo
E darem ao mundo o conhecimento
De todo o seu planetário valimento.
A esta epopeia o mar não foi bastante!
Ao Luso navegante.
E nas ondas do mar ao tenebroso encontro.
É vencido o mostro.
O mítico Admastor do cabo das tormentas.
Homens e naus. Lágrimas sangrentas.
Ao saber do mundo quantas amarguras.
E quantas mãos erguidas às Divinas venturas.
Credos e mais orações.
Mil petições.
Em promessas de procissões.
A ecoar do convés ao realizar das Lusas marítimas missões.
Mar e rochedos.
Quantos medos.
E quanta coragem!
Ao rumo desta marítima viagem.
E levar de vencida todas as oceânicas labutas.
Até se aclamarem os mares aos Lusos argonautas.
Que em rudimentares caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Abrem ao mundo os mares!
A difundirem por todo o planeta os seus saberes.
Mas por mais que se ergam braços a melhor construção.
Sempre surgem as mentes da obstrução.
A sombra do obscurantismo.
A criar no mundo trágico abismo.
Negras sombras que até o mal assombram.
E com o diabo obram.
A incitar à maledicência.
Em demanda de violência.
Fatídica corja política. Arrais da morte.
Sem Pátrio norte.
Por tempo eterno
Apodrecereis no inferno.
Em penitencia do crime de negação da Nação.
Desonra das heróicas espadas da fundação.
O tempo, vos fará pagar a maldição.
E vos castigará com a devida punição.
Do todo nacional que em falseadas intrigas desonraram.
Das assimetrias sociais que criaram.
Para encherem a política pança.
Cerceando às populações qualquer tipo de esperança.
Mas infligindo-lhes pesadas administrativas obrigações.
Impostos e mais impostos. Para fazer frente às especulações.
De económicas crises fomentadas por políticas corrupções.
Ou permitidas pela mediocridade de quem se guinda às administrações.
Das assim, exploradas e empobrecidas Nações.
Depois da gritaria de uma política de igualdade.
E liberdade.
Farsantes! Pelo todo sereis castigados.
E pela história sereis sempre com desprezo recordados.
E quem come do vosso criminosamente amealhado.
Também não será perdoado.
Filhos e netos! Que comem do mesmo entesourado.
Também terão um fim amargurado.
Portugal! Porque pariste estes pecadores?
Estes falsos oradores.
De espúrias tretas.
Que como nunca sugam nas políticas tetas.
Num todo de compadrios corrupções e anarquias.
Criadas na força das instituídas políticas oligarquias.
Que logo a si! Instituíram rápidas e milionárias reformas vitalícias.
Ultimamente debochadas em publicas noticias.
Aonde ficou a equidade?
A moralidade?
Neste político pântano. Aonde só o político parece ser gente.
Na força da lei vigente.
E o restante da população, escravo pagante.
Destes políticos sem qualquer político garante.
Eduardo Dinis Henriques









ACTUAIS TRETAS

É pá!
Não cantes o fado.
Fica calado!
O Fado! É chorar de fascista.
Entretém Salazarista.
Canto malabarista.
De quem ao povo vai mentindo.
E com cantares iludindo.
É pá!
Agora que o futebol é como nunca proclamado!
E em hinos aclamado.
Tanto por mouros como por nortenhos.
Que em nacionais empenhos.
À bola erguem a nacional bandeira.
Como se a bola, fosse a nacional esteira.
O garante da Portuguesa fronteira.
É pá!
Hoje, tudo corre à Santa Milagreira.
Em pungente choradeira.
Até Fátima, em oração derradeira.
Que nos livre desta política de sofismados éfes.
Como nunca, proclamados pelos políticos chefes.
De um povo, que agora carrega os éfes do obscurantismo.
Como se eles fossem os éfes do iluminismo.
É pá!
Agora rezas, chutas e cantas.
E com mais éfes a nacionalidade encantas.
E ao fomentar da actual eficiente funcionalidade.
Vais minado de éfes! Perdendo a nacionalidade.
E sem política verdade. Nem social verticalidade.
Trabalhas exclusivamente para a política sociedade.
Que, à implantação de mais éfes, te nega a igualdade.
«»
È pá! Se bairrista! Canta o fado! Canção com a qual, segundo muitos efes na ganância do poleiro, diziam outrora: Cantar o fado é treta. Com a qual, o Salazar animava e entretinha a malta. Mas hoje, o fado. Que desde o sempre mereceu aplausos mundiais. Até já é património mundial. Grande Salazar! Como tu sabias das coisas!

SACOLA DE HERÓI


SACOLA DE HERÓI

Eu sou um herói!!!
Que o mundo constrói???
Corro à minha satisfação.
A pessoal realização.
E de sacola na mão.
Abandono o meu Pátrio irmão.
E como o interesse da nova política organização..
Pretende esta brutal aniquilação.
Até tenho direito a divulgação.
Nas públicas redes de comunicação.
È um abrir da sacola à nefasta propaganda.
No aplauso à falsa publicidade de quem manda.
Maldita punição.
A brotar da sacola de desumana ambição.
Neste descalabro.
Há mentira a sacola abro.
Nego a verdadeira construção do mundo!
Em sacola traiçoeira e imunda.
Nego a história!
A construtiva glória!
Ao jugo da mundial avareza.
Ao interesseiro chicote a serpentear pobreza.
Ao ferro do terrorista.
Armado por esta sacola oportunista.
Que quer que a terra.
Se afunde em criminosa guerra.
Em pântanos de corpos trucidados.
Levados na torrente de rios ensanguentados
Mas desde que se morra longe da minha porta.
O sangue não me importa.
Sou um pacifista???
Um desertor Moralista.
Um anti militarista???
Fujo da Portuguesa tropa.
Para ir militar na anti Portuguesa Europa.
E, até sou um idealista.
Um herói realista.
Que gosta de comer mexilhões.
E de fugir do troar dos canhões.
Mas de aplaudir quem os vai fabricando
E pelo mundo espalhando.
Como ferro na liberdade da morte.
A fomentar fronteiras sem norte.
Abertas aos interesses do mais forte.
Que logo, infligem sobre as populações negra sorte.
Sou um ser elitista.
Vivo de sacola materialista.
Sou um estudante das ciências.
Em demanda de pessoais conveniências.
Um falso fadista.
Que canta a saudade
Ao tom da falsidade.
Sou em todas as artes um artista.
A viver de aplauso altruísta.
Mundo de sangrentas sacolas.
De mãos estendidas a pecaminosas esmolas.
Sacolas sem memórias.
A viverem de mortuárias vitórias.
Heróis esquecidos.
Nos passos destes fugitivos adormecidos.
Fardas desguarnecidas.
De vidas imerecidas.
Sacolas de funestas conquistas.
Esvair de sangue derrotista.
Sem corpo nem criação
Nem dever há fundação.
Chão que me criaste.
Bandeira que ao mundo hasteaste.
Mar que sulcaste.
Em caravela que pelo mundo navegaste.
Mas eu, herói da nova sacola, somente a minha sacola guarneci.
E a este egoísta fim. Pelo mundo, de ti escarneci.
A fingir a verdade.
Por estradas de falsa realidade.
Eu! Nem conheci o conquistador!
Nem o Infante navegador!
Nem sei o porquê? De as Berlengas.
E de outras ilhotas solarengas.
Ainda não serem independentes.
Se tantos são os impérios das novas finanças
A quererem desertas às suas poupanças.
E se são tantos os valentes.
De mãos ensanguentadas.
A caminhar por traiçoeiras estradas.
A gritar falsas liberdades.
E impraticáveis igualdades.
No construir destas sacolas carregadas de infelicidade.
Que pelo mundo vão disseminando amargura e crueldade.
Num mundo, cada vez mais traiçoeiro.
E mais candongueiro.
A fomentar criminosa desigualdade.
E infantil mortandade.
Fruto da nova sacola, que pelo mundo se vai abrindo.
E na mentira destruindo.
O que, outros, por bem construíram.
E pela humanidade distribuíram.
Eduardo Dinis Henriques















Com uns a correr à direita, outros a correr à esquerda. Muitos a correr à carteira. Muito poucos a correr a Portugal. Arruinou-se e vendeu-se uma Nação.

NO DISSABOR DA EQUIPARAÇÃO
HÁ PLATEIA DA MORTE.

Porque o grito não foi a Portugal gritado.
Ruiu a soberania de universal estado.
Enquanto as forças armadas desmanteladas
E a partidarismos armadas.
Mostravam pelas ruas a sua fuzilaria
Em desconexa gritaria.
Num contar de espingardas.
À morte de Portugal artilhadas.
Nesta gritaria sem norte.
Sempre a cheirar a morte.
Num desvairado de aplausos à traição.
Dividia-se a Nação.
Sem se saber quem era o comandante.
Qual a hierarquia com direito a mandante?
No trágico folclórico destas marchas da politiquice.
Não houve quem nada de melhor construísse.
Por entre grupos e saneamentos..
Barricadas e graduados aos políticos casamentos.
Fez-se a festança.
Que levou à Portuguesa África traiçoeira matança.
No sangue, há desordem derramado.
E porque o povo não mais foi amado.
Ao enriquecimento de alguns, esbanjou-se o erário nacional.
De forma irracional.
E porque a boda, só a uns poucos foi grandiosa.
Para o povo, foi por força ruinosa.
No comer deste festim condenável.
A miséria era expectável.
No correr dos actos da ardilosa encenação.
Que de cena em cena, ia caindo em contradição.
E negando o grito de liberdade
O prometido de igualdade.
Deixando os espectadores abstractos
No incompreensível dos actos e factos.
Que os actores vão representando.
Entre os arrufos do entras tu saio eu.
Porque já comi o que era teu.
Actuando assim, o espectáculo ao empobrecimento e decadência.
Por entre pintados cenários a raiar a indecência.
Quando do ataúde das urnas, igual cenário se desdobra.
Feito à apresentação de igual obra.
E porque de obra, só resta o multiplicar dos orçamentos.
Vive o povo infindos sofrimentos.
Mais só que no antigamente.
Vegeta pelo mundo como pedinte.
Sem trabalho nem sustento.
Vergado na escravidão do alimento.
Hoje, como nunca do mundo divorciados
Vivemos explorados e enganados.
Por quem foi só promessas.
E ao serviço de partidarismos pós Portugal às avessas.
Assim, investidos nesta ignorância.
Somos tidos sem importância.
Desconhecida cruz às urnas do nacional caixão.
Que nos vai atolando na actual miséria sem compaixão.
E porque a garra foi malévola e por mais traiçoeira.
Gritada ao inferno de estrangeira e terrorista feira.
Que em mercado imundo
Vendeu por espúrio mundo.
Ideologias metaforizadas em latas de promessas.
Que como degradante ferrugem ao mundo são adversas.