sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Pensamentos

Resto ainda!
Quem sabe mais afastado?
Do abalizado itinerário.
Que, à vida não finda!
No espiritual estado
Do todo hereditário.
Caminhada que tudo cinda!
Neste mundo divergente.
De luz crescente.
Sol, vida ainda distante.
Sombra apocalíptica!
De luz mítica!
De espaço e distância.
Viagem a crescimento.
Ainda sem universal mente.
Mas, de sublime dística.
Que na espacial constância.
Anseia pelo celeste conhecimento.

Longe, afora Alma
Abraço mundos
De Divina calma.
Caminhos infindos.
De ideais lindos.
De quem, por mais saber clama.
Mas o mundo, não é só luz que inflama
A Alma dos avindos.
Há também locais hediondos.
Que à existência nos chama
E exacerba medos profundos.
Oh! Assim voar!
Sem peso. Sem solidão.
É como ao mundo doar
A celeste imensidão.
É saber perdoar
Tudo o que foi ingratidão.
É viver sem magoar
Seguindo com rectidão
Nosso humano toar.
Celeste de tantos segredos.
Sois de infindos degredos.
E de piedosos credos.
Na virtuosidade de vossos mereceres.
Que, os mundos de mais saberes
Purifiquem universais éteres.
Ao universal encontro de todos os seres.
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CRESCER
Cerúleo deslumbrante!
Serão os meus olhos? No sonho contentes?
Ou de veras' Sulco tão belo celeste alucinante.
Que nem as ondas ondulantes.
Convencem da realidade!
Deste acordar fascinante.
Que , no todo índigo, díscerne a Divina veracidade.
Princípio deífico.
A todos os seres manancial.
Em teu criativo reifico.
Meu Deus Substancial!
Quanta distancia do Divino Olímpo.
A meu ser, ainda resta?
Enquanto o pecado do espírito limpo.
Para a minha Alma ser recebida em festa.
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PATAMARES
Longe antevejo vida.
Patamar de idade
A que a morte convida.
No caminho à felicidade.
Corpórea e espiritual distância.
De toda a universal longevidade.
A qual, ao planeta aufere a constância
Da cósmica actividade.
No espaço a diferença.
Que, no universo é pertença
Da Divina criatividade.
E a Deus! Humana divida.
Em todo este Ecuménico caminhar.
De que a existência é ávida.
Ao todo novo avizinhar.
Neste universo de celestiais vivências.
Itinerário de incorpóreo apadrinhar
Até ao patamar das Divinas reverências
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PATAMARES
A este todo nascido.
Caminho a compensar
O tempo merecido.
De esgotado corpóreo pensar.
Desta vida milenária.
Com espaços à memória
De vivência planetária.
Gravada na universal história.
A qual, me dará a forma de nova existência
Neste todo evolucionário.
Que, nos transportará à clarividência
Do universo planetário.
Quantas vidas?
Nestes infindos poderes.
Sem mortes perdidas
A novos saberes.
No evolucionar dos espaços.
Que, a vida vai aproximando
Na força cósmica de comuns laços.
E, o girar do mundo vai doutrinando
Ao destino de outros patamares.
Na aceitação da humana essência.
Do nascer para o semelhante amares
Na omnisciência de imaculada consciência.
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BALOIÇO
Baloiço meu baloiço
Ao corpo dás movimento
E zunido nos ouvidos
Quando eu era crinça
Gostava das tuas loucas alturas
E via-me ao Céu convertido
Baloiço meu baloiço
À criança dás alento
E altura aos mais atrevidos
Que em infantil esperança
Vivem alegres loucuras
Em teu balançar divertido

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