quinta-feira, 11 de junho de 2009

FILHOS DE TEU SANGUE


P
O
R
T
U
G
A
L





Portugal! Ainda Há filhos de teu sangue em todos os continentes. E lá do Céu, não tarda, virá nova benção. Para nos livra desta desgraça.
NAÇÂO
Nostálgica são as saudades
Do tempo das infelicidades?
Que a todos dava benignidades.
Numa Nação, de mais, e melhores igualdades.
Negar estas antigas possibilidades.
E reais verdades.
É postergar as autenticidades.
É negar, as de outrora nacionais realidades.
Nas de hoje infelicidades.
Cercado de tantas barbaridades.
E insidiosas falsidades.
Esqueço as afectuosidades.
Ao viver adulterinas facilidades.
Em levianas liberdades.
Que a todos, dá fatuidades.
Malignos anafados oposicionistas.
Quantas mentiras negativistas?
Ateaste às tuas indignas propostas?
Pestilência de derrotistas.
Tíbios! No vituperar altruístas.
Espeleólogos da truculência.
Sem a mínima clemência.
Fardados na demência.
Negais a clarividência.
De quem, ao mundo, foi providencia.
E, Portugal serviu com indulgência.
Olhai as caravelas... Na sua abrangência!
A língua de Camões... Ao mundo convergência.
Hoje voz da clemência.
No mundo da inocência.
Ainda hoje, hino, a quem tem nacional obediência.
Ebriedade de oportunistas.
Das abriladas militaristas.
São tristes as vossas conquistas.
Caminhais fedendo nas vossas pistas.
Catalizadores de prostitutas.
Drogados e vigaristas.
Tacitamente esclavagistas!
Infortúnio das Pátrias.
Internacionais párias.
Ignotos... Sem hinos nem doutrinas.
Sois a morte das Cinco Quinas.
Anódinos... Sem artes nem letras.
Sois o organograma das tretas.
Secassem às vossas mães as tetas.
Antes de vos parir, hediondos Parasitas.
A vossa liberdade é patente!
Na constituição que foi imperante.
E há Nação, fizeste vigente.
Doutores, nunca sereis lente!
Monocórdica e impenitente
Foi a vossa vida impudente.
Controversos esquerdistas.
Ininteligíveis direitistas.
Titubeantes centristas.
Políticos sem honradas conquistas.
Apocalípticos pessimistas.
À morte do orbe finalistas.
Na apoteose de abrilismos.
Apregoais falsos altruísmos.
E de bandidos para bandidos.
Sem honrados merecidos.
Enalteceis os vossos malignos feitos.
Enquanto, condecorais os vossos eleitos.
Só porque, são comparsas, aos vossos pleitos.
E a estes, pessoais granjeios.
Foi a Pátria vendida a forasteiros.
Senhores oportunistas estrangeiros!
Das embaixadas e consulados.
Das grandes Nações dos eldorados?
Quantos lanches, jantares e almoços?
Festejais a mais esfarrapados?
Em vistoso fausto... Quantos tratados?
A um mundo... Covil a mais danados.
Tétrica farsa de tarados.
Exploradores de povos, que viram a ser ignorados.
Armas de assassinos mercados.
Em vossas mangas... As garras, abertas aos fardos.
No armeiro, armam-se os dardos.
Não se vislumbram mãos, a produtivos arados.
Neste comando, de seres humanamente desirmanados.
Foram lançados os dados.
Saem à rua os terroristas.
Disfarçados em estadistas.
Por nações criminosas foram armados.
E aos seus interesses irmanados.
São legalizados.
Às duplicidades... Padeçam os infortunados.
À que, criar mais abandonados.
À fornalha de mais desgraçados.
Quantos juramentos alvissareiros?
E olhares cobiceiros?
Neste crescer de semíticos.
De hipócritas falsamente moralistas e pudicos.
Foram força aos novos políticos.
Na busca de mais dinheiros.
Os senhores dos traiçoeiros.
Com sistemas viciados.
Angariam associados.
Ao enchimento de seus mealheiros.
Entre os Lusos companheiros.
Que aos seus, não sejam, nacionais parceiros.
Predadores criminosos.
Insurreccionais sediciosos.
Exéquias... De séculos gloriosos.
Obreiros de no-gornios.
Sem nacionais preferíveis desígnios.
Apólogos dos ostracismos.
Criadores de fatídicos abismos.
Sois à Pátria, a causa de ruinosos cataclismos.
Em escabrosos tratados.
Só ao terrorismo prestados.
As mãos, a estranhos estendeste.
E logo, a Lusa Pátria perdeste.
Mas tão suja é a vossa traição.
Que, até mesmo, os senhores da terrorista maquinação.
As vossas mãos, receberam contrafeitos.
Envergonhados de tão nojentos feitos.
E céleres, a expurgar, obnóxios cumprimentos.
As mãos, lavaram em frenéticos ensaboamentos.
Para fugirem ao contagiado de tão nocivos comportamentos.
Estes homens, de tantos sujos internacionais movimentos.
Não eram apologistas de tão repulsivos contactos.
De sentir na pele, o tacto de tão ferinos actos.
Somente, tinham que distribuir os baralhos
E concluir os trabalhos.
Dos seus Pátrios interesses.
Para que a sua Nação, angariasse mais benesses.
Eram à sua Pátria, entre as outras, infiltrados.
Os Pilatos dos renegados.
Senhores de encontros macabros.
A fomentar a outros, Pátrios escombros.
Sem o peso da traição em seus ombros.
Terroristas bem treinados.
Cientes de seus trinados.
Nestes saberes amestrados.
Sabem aonde apanhar os fogueiros.
Para atear os fogos desordeiros.
Nas fogueiras de patéticos políticos chamamentos.
Que no favor a outros, Pátrios investimentos.
Devem ser chamados ao poleiro dos governantes.
Ao cadeirão dos mandantes.
Para, a internacionais conveniências.
Facilitarem estrangeiras ingerências.
Nas suas próprias Nações.
Desgraçados, Deus, no tempo, vos trará as devidas condenações.
Estes nacionais fazedores de rebelião.
Com coração de camaleão.
Pelos infiltrados angariadores.
São catados entre os nacionais caluniadores.
Desejosos de serem, políticos dominadores.
No ceio dos senhores nacionalmente descontentes.
Que também anseiam ser presidentes.
Mesmo sem, condutas nacionalmente relevantes.
Entre universitários letargos.
A fins amargos.
Paradoxalmente enfáticos.
Nos seus arrufos de políticos.
Doutores com ares de feiticeiros.
A apregoar sistemas milagreiros.
Com o ofertar do de ontem, amealhado honradamente.
Como se não fosse preciso trabalhar arduamente.
Para ter um Pátrio! Livre e independente!
Maquiavélicos enganadores de tanto imprudente.
Políticos dos maquiavelismos.
Dos Pátrios separatismos.
Todos eles... Aos cobres interesseiros.
Uma autentica mafia de arruaceiros.
Sem baptismo de Lusos guerreiros.
Estes falsos caracteres legalistas.
Com emproados ares de estadistas.
Contra as guerras, as suas soluções cantavam.
E melhores dias advogavam.
Mas, na sua tétrica administração.
Esta universal Nação.
Pátria dos Lusitanos.
Com vinte e cinco milhões de seres humanos.
Num dia, passou a dez milhões de humilhados.
Porque os restantes, foram mortos ou abandonados.
Pelos libertadores renegados.
Os seus democráticos direitos, foram escamoteados.
Por homens, sem Pátrias lealdades.
Sem humanas solidariedades.
Que em fingimento, gritaram igualdade.
Mas somente, criaram adversidade.
Mas todos estes pacifistas.
Assim que se viram, eleitos mandantes estadistas.
Como não eram, altruístas nem moralistas.
Depressa demonstraram, que não estavam para construir.
Mas sim, para obstruir.
A continuação da nacional construção.
Para assassinarem a Lusa instrução.
E tudo, o que tinha benigna nacional produção.
Era nacionalizado, retirado dos párias capitalistas.
E em uníssono, estes senhores, gritavam fascistas.
Hipócritas... Elitistas.
E na força, das leis militarmente mandatadas.
As ordens eram ditadas:
Força às barricadas.
De civis armados nas estradas.
Começaram as grandes caçadas.
Irmãos contra irmãos... Erguiam as espadas.
No trabalho... Já não havia camaradas.
Todos eram delatores das mascaradas.
Aos senhores das espingardas.
Aos senhores das fardas.
Os saneamentos, era força das brigadas.
Se a tua cara, não acompanhava as badaladas...
Vivias horas amarguradas.
Trabalhadores, em Comissões atabalhoadas...
Nas fabricas, ditavam as novas coordenadas
As engenharias, não eram ordenadas.
As produções, findavam mirradas.
E as terras putrefeitas.
Não tinham colheitas.
Quantas ordens à Pátria gritaste?
A quantos fartaste?
homens da morte.
Sem fé nem norte.
Recordai o Pátrio que negaste!
Olhai, o que criaste:
Em África, fome e mortandade.
Por todo o lado adversidade.
Debandada em gritaria aflitiva.
Inocente choro de criança, sem justiça punitiva.
Sangue derramado.
O Pátrio chão, tinge de encarnado.
Ombros estrelados.
A permitirem tantos enganados.
O caos, que mais cedo ou mais tarde, todos sofreram.
E com caríssimos dividendos pagaram.
Negro! É o Céu no continente.
A tormenta é iminente.
A tempestade do desemprego, surgirá fulminante.
As falências serão o grito reinante.
Choro de quem não tem sustento.
E vê o filho sem alimento.
Corpo da nacional desgraça.
De Deus, nunca terás Divina graça.
Criaste o teu maldito império da pacotilha.
Formaste a tua matilha
És o fim da tua filha.
A fome é tanta... Já não à peito.
Até os cães, notam o defeito.
Foi-lhes negado o direito.
A farejar no lixo... O seu sustento.
Hoje, no governo destes portentos.
Sem quaisquer talentos.
São os humanos... Sem faro... Nem jeito.
Mas por político defeito.
Forçados a catar nas lixeiras... O seu alimento.
Das mil liberdades...As prisões estão cheias.
De um êxtase místico... A empurrar para as veias.
Humanos circos... Luminares do vosso eclodir.
Os muros... Patibulares do vosso iludir.
Exânimes políticos... À sã mocidade foste o elidir.
No parlamento... As falas... São maledicência.
Banais ditos... Libidinosas bocas à incongruência.
De uma exiguidade que nos transporta à indecência.
Polémicas de pessoais corruptos envolvimentos.
Ou mexericos de envolvimentos em fraudulentos investimentos.
Abarca o cidadão em mil fobias.
Enquanto mãos nada tíbias.
Levam do contribuinte os míseros conseguidos.
Com sacrifícios nunca antes sofridos.
O País, nesta maligna força, resta marginalizado.
Nacionalmente inviabilizado.
Vai nas de Deus graças, ainda alguma independência vencendo.
E na, de alguma, ainda humana caridade vivendo.
O filho, que não é a Pátria... É um traidor ao universo.
Já mais, terá, humano verso.
Eduardo Dinis Henriques

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A PORTUGAL


Portugal! A sorte, a valentia, a coragem, a bondade, o amor Pátrio, o universal respeito, a dignidade, a palavra e a honestidade. Voltará a ser teu nacional desígnio. E universal palco. Não há temporal que afunde a Lusa Pedra. A divina protecção voltara a ti Portugal. E então, ressurgirá ao mundo, de novo, a verdadeira Lusa Nação. Todos os dias são dias de Portugal.


A FORÇA É DIVINA
Em ondas brancas e mareantes.
Que no longínquo se formam ondulantes
A convidar os navegantes.
Zarpam os lusitanos argonautas.
Ao som de melodiosas flautas.
No azul do Céu, os anjos.
E todos os arcanjos.
Vigiam as caravelas
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
E mais alto, no azul das Divindades.
As Celestiais Santidades.
Abençoam o Luso empreendimento.
De dar do mundo cabal conhecimento.
Homens, velas e os elementos.
Quantos tormentos.
Cerúleo de azul calmaria.
Ó Virgem Maria.
Céu de argênteo tenebroso.
Mar alteroso.
Mas no topo da mastreação
Que irá alargar a Lusa Nação.
Formas Divinas continuam em aclamação.
Ajudando e apoiando a Lusa navegação.
Assim, sulcam os mares as Lusas caravelas.
Como que, a levitar no Céu, navegam as Lusas alvas velas.
Eduardo Dinis Henriques


MEU DEUS! PORQUÊ?


Quando o ar é respirável.
E campos verdes são esperança.
Em horizonte favorável.
Melhor cresce a criança.
E mais a enxada na terra entra.
Em demanda de abastança.
Homem e ferro, a sua força, ao bem concentra.
O aço, para à morte.
Resta ferramenta produtiva.
A preferível norte.
De força construtiva.
Nesta simbiose, janelas são aberturas arejadas.
E no lar, cantasse a uma Pátria memorável.
De feitos e vitórias, sempre em honras almejadas.
À construção e égide de uma Pátria perdurável.
Aonde os filhos, se multipliquem em familiar harmonia.
Num todo cível e agradável.
De jucunda sintonia.
Mas janelas, também podem ser aberturas de contaminação.
Espaços de falsa aclamação.
Em fachadas, hipocritamente embandeiradas.
Na força da actual situação politica, miserabilista e deplorável.
Que, todas as instituições, deixa politicamente contaminadas.
Em política incoerente e nacionalmente desfavorável.
Onde todo o mundo, alterca politicamente e debochadamente.
Até nas forças armadas.
Já se começa a exteriorizar descontentamento impendente.
Segundo uns, motivado pelas actuais politicas, por todos mal amadas.
Que tudo prometem mas nada concretizam.
Mas, o pouco auferido querem tirar.
Ao pobre que tanto martirizam.
Neste politico girar de constante virar.
E como nesta política nora, os males são tantos.
Mais são os insatisfeitos.
Que rezam aos seus santos.
Ao sentirem na pele, os políticos contrafeitos.
Até já há militares, que, no dissabor, acusam de sequestro as altas chefias.
Como é possível e permitido tanto insultuoso desbocamento?
As dignas e egrégias instituições militares Portuguesas não são máfias!
Lembrai o Santo condestável.
À nação sempre prestável.
E tantos mais, desses tempos de antanho.
Que à Nação, foram sempre ganho.
Infelizmente, não à ninguém a lembrar dos tempos correntes.
Mas como no passado, foram valentes.
E nas recentes escaramuças ultramarinas, também se viram combatentes.
Que mostraram o valor das Lusas Gentes.
Não merecem as forças armadas tamanho aviltamento.
Nem podem admitir tão nocivo descaramento.
Os Portugueses! Têm que reagir a esta ultrajante situação.
E fazer, judicialmente, punir os culpados severamente.
A militar instituição, já justificou honrosamente merecer nacional ovação.
Não pode a este agravo ficar indiferente.
Nem os Portugueses, devem aceitar a militar desagregação.
Se são as chefias militares, que não são capazes, à que o dizer claramente.
Mas, se são os políticos, que, não são dignos de dirigir a Nação.
À que os chamar a prestar contas dos seus actos faltosos ou criminais.
Não podem é os Portugueses, tolerar e viver esta humilhação.
A que levar os culpados a assumir as suas culpas, perante os tribunais.
E assim, com culpas provadas, castigar os transgressores exemplarmente.
Punir tanto os desbocados, como as chefias que os consentem.
Pois esta situação, é nacionalmente aviltante e deprimente.
À que, esclarecer publicamente, quais são as entidades que mentem.
E quais são, as entidades malignas, ao bom desempenho das instituições.
Não se deve, nem se pode fomentar e permitir acusações insustentáveis.
Nem instaurar publicas ambiguidades e institucionais altercações.
Também, não se devem consentir, seja a quem for, actos injustificáveis.
Que agitem nacionais objectivos.
E disciplinares obrigatoriedades.
Ao cumprimento de fins nacionalmente construtivos.
Que lutem por verdadeiras, justas e equitativas liberdades.
O homem, que exerce chefias, tem que ter brio, honra e dignidade.
Tem que ter carácter, e ser Senhor de feitos memoráveis e saudáveis.
Tem que ser Senhor de palavra e impoluta moralidade.
Para servir nesta Pátria de tão honrosos e egrégios condestáveis.
Funestamente o país, após a abrilada, vive conturbada perturbação.
Fazem-se políticos prometimentos incalculáveis e impraticáveis.
Em autentica politica de charlatanice e partidária oscilação.
Autentico paraíso de acusáveis
Politicamente todos piores ou todos melhores.
Políticos que, a governativos tachos, acaloradamente.
Sem quaisquer pudores.
Mas firmemente!
Acusam seus pares de politica profissão.
Perante o parlamento e publicamente.
De posturas criminosas! As quais, restam sem punição nem demissão.
Na actual politica altercação.
Que, aos políticos actos, sempre conjura colectiva remissão.
E chorudo salário! Em qualquer politica arrecadação.
Assim, conforme a situação e necessidades. Surgem as acusações.
Que por convenientes políticos tempos, se deixam a proliferar.
Em cenas de estapafúrdias e acaloradas comoções.
Para mais tarde, em novas politicas tretas, o Zé povinho ciliciar e alterar.
Neste viver, à políticos que, acusam governos, de em sua administração.
À corrupção não criarem obstruções.
Nem promoverem à corrupção, eficazes sistemas de fiscalização.
Estas delações serão verdades? Porque tardam as punições?
Serão estas denúncias, politica encenação?
Na desenfreada corrida às politicas administrações.
Como ninguém é preso. Serão as dicas balelas? Ou falta de dignidades?
De ambas as partes dos intervenientes.
Nesta belígera politica troca de amabilidades.
Entre políticos? Só nesta mediocridade politica, figuras proeminentes.
Ou serão todas as politicas revelações? Ajustadas politicas maquinações?
Para o Zé povinho, neste fadário, continuarem a endrominar.
Com fingidas politicas aptidões e competições.
Enquanto de politica parceria, esta liliputiana elite, continua a dominar.
Neste fado, os políticos, de forma perniciosa, entre membros de partidos.
Altercam pessoais nojeiras.
Em verborreias individuais de assuntos pútridos.
Em escandalosas posturas politiqueiras.
Tristeza indecorosa de vocabulário.
Em citações banalíssimas.
Ignominioso parlamentário plenário.
A retórica! Insultuosamente dizimas!
E o mais inculto carroceiro, impiedosamente, envergonhas.
Na falsidade e fealdade de tanta nociva verbosidade.
Mas, infelizmente, para o país. Tu! Não te acabrunhas!
Vais vivendo à grande, na tua obscena loquacidade.
Enquanto, legalizas, impostos e contribuições agravadas.
Ultrajando o pobre de um modo insustentável.
Cortinas cerradas, em janelas fechadas?
Pela certa, impera em casa frémito insuportável?
Será que, a fremência é o estado da Nação?
E as bandeiras são mera armação?
Nesta crise, que, obrigatoriamente faz apertar o cinto ao pobre.
Enquanto o político, melhora a sua situação.
Áurea pobreza, nos míseros cobres restas nobre!
Mesmo neste actual político mundo, sem coração.
És tu, ó mendicidade, na crise a inerme pagadora.
Mas não foste tu! Que o erário esbanjaste.
Nem foste tu! A perjura angariadora.
Que perfidamente o país ultrajaste.
Em gastos inúteis e duvidosos.
Não foste tu! Que, à Pátria pecaste.
Por palavras e feitos insidiosos.
Não foste tu! Que o nacional património privatizaste.
Em negócios nacionalmente dolosos.
Nem foste tu! Que esta crise instituíste.
A mesma, provem da inane e arteira politica condição.
Não! Não foste tu! Que a Nação traíste.
E impulsionaste o país à total destruição.
É a actual politica, o motor do nacional empobrecimento.
E porque é cega, ou sinistra, mantém a postura pecadora.
Vazia de honestidade e nacional sentimento.
Mas, terrivelmente destruidora!
Levando neste país, até à paupérrima exaustação.
Quem tem que labutar, para a família sustentar.
Dentro das morais normas das de antanho nacional filiação.
Para que, ao mundo, as cinco quinas e a Cruz de Cristo possa ostentar.
Com justiça, dignidade e moralidade.
Como outrora era apanágio das Portuguesas Gentes.
Que, pelo planeta, disseminavam a Lusa Nacionalidade.
E a fé de Cristo a todos os crentes.
Como oração da verdade.
No luso navegar por todos os continentes.
Homens! que ao mundo, muito quiseram.
E ao mundo, rasgaram, fronteiras temerosas.
Nas obras que, por bem fizeram.
E viram, por formas desonrosas.
Ao mundo, trabalhos negados.
Na cobiça de distantes riquezas.
E de povos escravizados.
Ao sustento de luxuriantes humanas fraquezas.
Neste mundo ainda suspenso.
Na falta da planetária incompreensibilidade.
De todo o cósmico propenso.
A mais humana honrosa mobilidade e irmandade.
Que, no tempo, um dia libertará.
À vida a realidade.
E a sublimará e complementará.
Então, na crescente luz! Todo o dia de humana liberdade.
É cantado hino ao universo.
É crescer à humana cósmica verdade.
No progresso de novo humano verso.
Mas para a ponte atravessar.
Não bastam prometimentos.
É necessário professar.
Verdadeiros e humanos comportamentos.
É imprescindível a compreensão.
Da humana objectividade.
Na universal expansão.
De toda a criatividade.
O mundo, em toda a sua distancia.
É espaço de pouco tempo, ao longínquo limite.
Mas, em toda a crescente abrangência.
Que o comportamento e velocidade a ciência permite.
Na humana avareza e ignorante crescimento.
A aproximação dos povos no nosso mundo.
Não teve o aguardado encontro a universal merecimento.
Foi sim, precipício fundo.
À compreensão do crescimento planetário.
Que a este tempo, já nos seria mais jucundo.
Se não tivéssemos esquecido o terreno problema humanitário.
Como paga, desta traição à humanidade.
Temos hoje, entre muitos, o problema das imigrações clandestinas.
E fosso abismal na planetária paridade.
E muitos outros enigmas! Que, por falta de humanismo não descortinas!
E quem sabe? Se tantos humanos desrespeitos.
Não vão limitando o caminho da aproximação?
Refutando melhores conhecimentos e conceitos.
Da cósmica criação.
Actualmente o planeta, esta governado.
Por politiqueiros a fins comerciais.
Indivíduos que trazem o mundo enganado!
E em forças militares e judiciais.
Muitas vezes mais nocivas que muitos marginais.
No seu bélico poder de mentes criminais.
Impõem políticas destrutivas.
Tanto de carácter humano como material.
Que, à planetária viagem, são nefastas e punitivas.
Por todo o cósmico movimento conexo e serial.
O qual, não é em espaço. Mas sim em tempo que se edifica!
No consequente espaço preenchido pela idade.
Que tudo modifica.
No ápice da conexão de nova cósmica complementaridade.
Alheio a todo o universal movimento.
O homem em brutal disparidade.
Só objectiva o pessoal momento.
Longe da planetária conformidade.
Em que o momento, é sempre, o espaço em crescimento.
Assim, no planeta terra, para além das anárquicas desflorestações.
Desvios e contaminações das subterrâneas camadas aquíferas.
Perigosas hidrográficas alterações.
O homem, a pessoais interesses, enferruja as universais esferas.
Perde-se no tempo. Que lhe subtraí o espaço.
De melhor e mais rápido horizonte.
De beneficiador humano abraço.
Para além do limitativo e insaciável monte.
Causador no tempo, de espaço de planetário crescimento desnivelado.
Que obriga o homem a imobilizar no limiar da ponte.
Do espaço humanamente protelado.
Quando já devia ser jubilado.
Mas o politico, cego no fumo da queimada de excedentes.
Não vê a criança que morre de infindas carências.
Continua a servir os seus execráveis apoiantes.
Do alto do monte de inumanas aparências.
Nefastos mercadores de preços.
Políticos sem civilizadora magnanimidade.
Sois aos usurários os serviçais adereços.
Dos financeiros da planetária destrutibilidade.
Sois à humanidade a calamitosa adversidade.
Meu Deus! Como admites estas terrenas paragens?
Estes caciques de humana fatalidade.
A planetárias derrapagens.
Que no tempo, só movimentam infelicidade.
Na força de tantas politicas imposições caóticas e disparatadas.
Mas, humanamente criminosas.
Planetáriamente desordenadas.
E a humanidade terrificamente danosas.
Causando cósmicos desajustamentos.
Os quais, se manifestam no planeta em climáticas perigosidades.
De inúmeros tormentos a humanos sofrimentos.
Vividos em morte e êxodos de terríveis planetárias calamidades.
Mas o mundo, continua obcecado.
Pois o terreno, ainda suporta o ataúde.
Que contem um corpo de pecado.
Perecido neste planeta sem humana saúde.
Mas, mesmo, com o lodo pela garganta.
O homem, aos seus criminosos não enfrenta.
Continua a chafurdar com quem o lodo agiganta.
E calado, esta mortal politica aguenta.
Com medo do chicote? Ou na cobiça dos cobres? Que, serão a sua morte.
Amargurado viver de quem aos seus nega a planetária viagem.
Sem vida nem norte.
Nesta terra de humana paragem.
Na qual, os politiqueiro, actualmente, a pessoais interesses.
Tudo concedem, para se manterem no albardeiro poleiro.
Desde forças bélicas a comerciais benesses.
Sem verem o planetário atoleiro.
Que, a actual politica albardeira e anti criatividade ocasiona.
Como pode o homem permitir esta politica mistificação?
Será cobardia? Ou é a despótica política, que ao mal, o pressiona?
Neste humano carnaval, ao cósmico crescer abortarão!
Estes abutres de inumanos oportunismos.
No proveito desta politica satânica, o capital, instiga à globalização.
Neste mundo de extremos separatismos.
E iníqua humana castração.
Para satisfazer pessoais e espúrios favoritismos.
Aos grandes senhores que ambicionam a global administração.
Para mais cruelmente o planeta, à sua prepotência sujeitar e subalternar.
Pois não pode haver globalização, sem conceito de igual universalização.
Sem esta humana aceitação, a globalização a todos ira lesar e consternar.
Basta olhar o nosso mundo, este comboio de classes e miserabilismos.
De ricos e pobres, gentes interesseiramente benquistas e não aceites.
Que viaja nestas politicas entre racismos e tribalismos.
Fomentados por comerciais interesses de medíocres elites.
Patrocinadoras conforme pessoal ganância, de africanos caciquismos.
Os quais, forçam os povos a êxodos brutais entre guerras violentas.
De terríveis humanos genocídios.
Que restaram na história como paginas sangrentas.
A descrever estas politicas de sanguinolentos homicídios.
Como se vê, nem tudo são rosas infelizmente.
Neste mundo de todos, quanta fome? Em sustentada miséria!
A pedraria, que aos olhos brilha, e ouro consente.
Pois na rapacidade do usurário, em sua mão, todo o ouro caberia.
Com esta grilheta e neste pensar.
Sofre o mundo planetário retardamento.
Em espaço negativamente andado, noutra idade a compensar.
Pois no cosmos, tudo tem que valer seu tempo e fundamento
Infelizmente, com o evolucionar das ciências tecnológicas.
Criou-se maior abismal retrogradação nas ciências morais.
Parece que, o mundo, vive outras humanas lógicas.
Nos novos saberes doutorais.
Perdeu-se a palavra e a honestidade.
Meio mundo vive do compadrio e da corrupção.
Do suborno e corruptora actividade.
Académica erudição de venal opção.
Aonde restam as sebentas dos magníficos lentes?
Pois, nesta actual, douta ilustração.
Não se descortinam as tão bem pagas sábias mentes.
Que, à nação, trariam a libertadora salvação.
Parece, que os políticos, nada aprenderam nas academias.
São ao país, infernal frustração!
Mefistofélicas epidemias!
Sem nacional, benéfica adaptação.
São unicamente, os servis instrumentos das financeiras frentes.
Que comercialmente necessitam de protecção e abonação.
Aos seus negócios e financeiras duplicidades latentes.
Tu! Portugal! Na actual escuridão politica estagnaste!
Aonde resta, tanto Europeu subsídio?
Será que à liberdade o roubaste?
Quem deve ir penitenciar-se ao presídio?
Aonde para o ouro das politicas Salazaristas?
Nalguns quilómetros de asfalto?
Ou no bolso dos novos políticos malabaristas?
Que o erário publico! tomaram de assalto!
Nesta escandaloso e cruel verdade.
O pobre, sem justiça e saúde, na fome enfraquece.
Enquanto o politico, na castrante imunidade.
E no servilismo aos latentes patrocinadores enriquece.
Neste legitimar, o pobre, é sempre o condenado.
A carne que, a crise custeia, de peito aberto ao canhão.
Plangente pobre, pelos governos depenado.
Sem direitos para asseverar o seu parco quinhão.
Neste viver de estruturais injustiças e humanas diferenças.
Hoje, as administrativas instituições.
Regem-se por diferentes interesses e crenças.
Sem humanas preocupações.
Ao rico tudo se alia.
Até convenientes nomeações.
Para possível mais valia.
Nesta pútrida politica filosofia.
Quem nada tem, durma à porta do cemitério.
Mesmo que, seja dotado de muita bazófia.
Não consegue deslindar, este politico mistério.
Que a uns, tudo permite.
Nem que seja um ministério.
E a outros, tudo omite.
Neste contra balançar.
À dois pesos, e duas medidas.
Só à que, saber dançar!
Ao som, destas politicas, moralmente perdidas.
Com o mal conluiadas.
Violando todos os éticos conceitos.
Para com os ricos, se manterem aliadas.
Em capciosos financeiros jeitos.
Nestes conceitos, sem morais normas, à leis para todas as condições.
Para os ricos, de rápidas liças.
Para os pobres, de prolongadas durações.
Sem quaisquer justiças.
Pois só o pobre, comporta a angustiante condenação.
Quem tem meios, tem onerosas desculpas.
Moderna, dispendiosa e astuciosa erudição, para impor a sua altercação.
Na escandalosa defesa das suas reconhecidas culpas.
Como exemplo flagrante:
Da nocividade destes políticos prevaricadores.
Que pelos seus actos, nunca deviam ser da Nação o garante.
Podemos referir que, os partidos, face à lei, são da mesma, violadores.
Discutem e aprovam as leis existentes.
Mas afirmam, das mesmas, não ter conhecimento.
Nem meios competentes.
Ao seu devido entendimento.
Assim, os partidos, depois de aprovarem as leis dos legisladores.
Preleccionadas parlamentarmente.
Pelos grupos de excelsos políticos oradores.
Remunerados abismalmente.
Sem quaisquer sentimentos ou pudores.
Muito para além, do ordenado mínimo, decretado nacionalmente.
Exibem contabilidades com irregularidades.
Será por ignorância das leis? Ou por falta de estrutura?
Para com as legais obrigatoriedades.
Ou simplesmente, falta de legal compostura?
Quem sabe até? Se o motivo, não são mesquinhas arbitrariedades?
Pois as leis, colheram dos parlamentares, a legal aprovação.
Como podem os partidos, que praticam tais ilegalidades.
Apresentar políticos com parlamentar aceitação?
Neste politico bailarico.
Do agora entras tu. Logo, eu entrarei.
À musica para todo o mafarrico.
Que ao compositor, jure, como assim mandarem, eu, tocarei!
Na harmónica sinfonia.
Do agora, culpo-te a ti. E na tua entrada, a mim , me acusas.
Tudo cantado em parlamentar sintonia.
Num coro de bem orquestradas musas.
E tão bem orquestrada é a musical pauta.
Que, para os membros desta sinfónica orquestra.
À sempre uma administrativa reserva incauta.
Que, resolva legalmente de forma mestra.
Todas as monetárias desafinações.
Seja por falta de fiscalizadora instrumentalização.
Ou por técnicas limitações.
Tudo termina em mutua, conveniente e satisfatória afinação.
No que respeita à contabilidade de números.
Quando à greves, envolvidas nas parcelas das contabilidades.
Não à matemáticos esmeros.
À sempre, matemáticas debilidades em incongruentes dualidades.
Será por sermos aritmeticamente incompetentes?
Ou não passamos de encobertos contadores vigaristas?
Quem sabe até? Se acintosamente dificultamos em quânticos coeficientes.
Por falta de honestidade, simples praticas calculistas.
O certo, é que, as aritméticas operações.
Divergem sempre, sem qualquer tipo de prova final.
Levando o Zé povinho, a não compreender as aritméticas complicações.
Que se esfumam, sem qualquer resultado, de forma nominal.
E se dissipam, pelo éter, em interesseiras divagações.
Sem que, ninguém, seja chamado à responsabilidade.
Das suas contabilísticas afirmações.
Repletas de desacertos, sem nenhuma credibilidade.
Mas o povo, por um motivo, ou por outro, com iniquidade vai enganando.
Nestas, fantasiosas contabilidades, repletas de contrariedades.
As quais, a realidade, maliciosamente vão ocultando e negando.
Afastando os honestos da politica. Em virtude, das politicas bestialidades.
Que tudo vai invectivando e defraudando.
Nesta politica negação.
Por favor, senhores políticos!
Tenham mais humana atenção.
Os tempos, não são estáticos!
E o povo, cala, mas nem sempre consente.
Espertos desregramentos caóticos.
Que esta politica vida traz presente.
Em seus nacionais discursos afónicos.
Sem assimilarem que, a língua portuguesa, escrita ou falada.
Sempre teve no espaço, pedestais míticos
E ao mundo, nunca foi calada.
Em poetas e escritores.
Teve Camões!
E grandes oradores.
Declamadores, que, de Camões, gritaram Pátrias emoções.
Heróicos navegadores.
Que, em Português, pelo mundo se entenderam.
E a Portugal, mais Portugueses despertaram.
Na forma, como a compreender, em Português, se deram.
Por todo o mar que navegaram.
E de Deus o mereceram.
Nas gentes que sempre amaram.
À humanidade cresceram.
Como é possível, que hoje, com tanta filológica sapiência.
Ilustres licenciados, com políticas obrigações.
Não consigam com esclarecedora fluência.
Em português, apresentar cabalmente as suas declarações.
Ridiculamente, é hoje, vulgar, ouvir afirmar aos senhores doutores.
O que, por eles, em português, foi divulgado anteriormente.
Não ser, devidamente interpretado, pela plateia de doutores auditores.
Será, forma técnica, para que, politicamente nada se diga de pertinente?
Ou propositadamente, tem a conversa a eficácia da duplicidade?
Ou na realidade, hoje, não se conhece a portuguesa gramática?
Mesmo depois de tantos anos de douta escolaridade.
Será esta portuguesa incompreensibilidade, manhosa pratica?
Nesta incompreensibilidade.
A Nação resta apática.
Pior que, na dita ditadura da antiguidade.
E tu! Portugal! Continuas a ser um país de emigrantes!
Quantos de teus filhos.
Como dantes, hoje, andam a montes.
Mas, com muitos mais cadilhos.
Nesta procura de sustento.
Que a Alma traz doente.
Em corpo sem alimento.
Vagueando nesta Europa, cada vez mais diferente.
E de dia para dia, com mais desemprego, miséria e insegurança.
Na força de políticos sem confirmação.
Nem moral politica temperança.
Em busca de pessoal afirmação.
Querendo governar uma Europa, com mesa de diferentes condimentos.
Interesses, costumes, religiões, bandeiras e histórica epopeia.
Sem igual politica, justiça, economia e sociais valimentos.
E força administrativa e militar, que, imponha a constituição europeia.
Com justiça e equidade a todos os europeus elementos.
E assim, tu! Portugal! Vais ficando insensível!
Ao sustento de legítimos filhos teus.
Tornaste-te nação perecível.
Pelouro de ateus.
Hoje, só sustentas os pançudos.
Na escassez dos necessitados.
Vives de uma escaramuça florida de gritantes mudos.
Que, por quererem ser surdos, não atendem aos cerceados.
Portugal! Vives floridos descréditos.
Desonrosamente e inutilmente acompanhado.
Por sequazes malditos.
E pelo mal apadrinhado.
Vives politico descaramento.
Neste mundo, pelo terrorismo aterrorizado.
Infliges cruel padecimento.
Ao pobre, que, na tua libertadora politica resta escravizado.
Sem pudor, ajustais à Europa, a classe politica. Imoral atrevimento.
Pagais aos políticos, destas nefastas politicas, somas extraordinárias.
Cavando abissal fosso, entre as portuguesas gentes.
Esta colossal paga politica, é mera paga laboral, sem ideias humanitárias.
Mas ao pobre trabalhador, remuneração profissional, não garantes.
Por mera questão social, prometes parcas esmolas monetárias.
Como se o trabalhador, não tivesse profissional aptidão.
E fosse apenas, nacional mendicante.
Obrigado a mendicante servidão.
E profissionalmente
A precisar da caridade, à remuneração da sua classe profissional.
Tende vergonha! O trabalhador, não é nenhum meliante!
É um ser humano de iguais necessidades! É um profissional racional!
Com direito a consciente paga. Que, o autorize na sociedade vigente.
A um caminho de igualdade.
E viver decente.
Na planetária humana colectividade.
Que trilha por comum universal objectividade.
Negativa política de evasivos.
Muitos e abundantes.
São os casos terrivelmente ofensivos.
Instituídos pelos políticos abrilescas e actualmente imperantes.
Determinativos humanamente abusivos.
Imperam hoje, neste país, de glórias infindas.
E brandos procedimentos.
Que ao mundo, outrora, abriram paginas lindas.
De humanos conhecimentos.
Hoje, funestamente, vivem-se profundas desigualdades.
Acentuadas por quem, o país, politicamente administra.
Sem humanas paridades.
Numa politica, nacionalmente sinistra.
Por exemplo: os senhores ministros do governo.
Recebem salários de um montante abissínio.
Enquanto o trabalhador, vive um autentico inferno.
Sem às despesas, no nacional salário, impor domínio.
Mas, sempre à desculpas, para todas as atitudes.
Foi dito em tempos, ser obrigatório pagar bem aos ministros.
Para escolher para os cargos, homens de sapiência e nobres virtudes.
Para que, nas administrativas lides, fossem sábios monstros.
Bárbaros enganos! Com estes políticos, magnanimamente remunerados.
Portugal, separou-se da Europa, abismalmente e insondavelmente.
E, internamente, vive-se a total derrocada dos desesperados.
À reformados pagos miseravelmente.
Trabalhadores sem emprego, restam escravizados.
Vagueado como indigentes.
Licenciados à sombra dos canudos, deambulam desempregados.
Como sebentas dementes.
Pagar de mais, nem sempre é sinónimo de prestável predicado.
Os dinheiros gastos, em políticos salários, foram gastos inúteis.
Pois os actuais políticos, nada de bom deram por edificado.
Andam sim, na politica, como políticos, sem ciência e fúteis.
E às nacionais possibilidades, exacerbadamente gratificados.
Inutilmente, cobardemente e politicamente antidemocraticamente.
Favorecidos e compensados.
Assalariamento de politico compadrio, ordenação irreverente.
Em virtude dos baixos salários ressarcidos.
A quem, efectivamente, trabalha à parca e miserabilista subsistência.
E nesta antidemocrática politica, vive na classe dos desfavorecidos.
Medíocre e mendicante existência.
Nestas politicas da nova actualidade. Sem construtiva nacionalidade.
À crianças que, por falta de dinheiro, não são vacinadas.
Lúgubre e indecorosa realidade!
Destas quiçá democráticas politicas, ao compadrio viciadas.
Pois, para os senhores políticos, circularem na ribalta da imoralidade.
Para os Mercedes e seus condutores, não falta dinheiro.
Alguns, até andam de tartaruga, em viagens politicamente programadas.
À devassidão do erário publico. Como este mundo é matreiro.
Tudo quereis açambarcar, políticos de almas danadas.
Mas o pobre, se não quer que a sua criança sofra, tem que ir ao mealheiro.
Para fazer frente a sua médica necessidade.
E na saúde, lá vão, os parcos tostões, ferrugíneos de suor e lágrimas.
É isto a democracia? Em que ideologia resta a humana moralidade?
À força politica das paridades e mutuas humanas estimas.
Se escreve-se-mos todos os casos vergonhosos.
Que, politicamente tem escandalizado estas ultimas décadas.
Seriamos mais devastadores que os incêndios danosos.
Que, as matas, impunemente dão por queimadas.
Tal seria a quantidade de papel necessário.
Para descrever com veracidade.
Todo o enorme e maquiavélico rosário.
Desta politica calamidade.
Actualmente, todos os políticos, são eximes em prometimentos.
Recordemos o Parque Mayer, outrora, espaço de viva cultura.
Aonde, em eleições, os políticos, garantem culturais melhoramentos.
No entanto, no passar dos prometimentos, persiste a decadente estrutura.
Que os mecenas, presidentes, deixaram cair na decadência.
De nauseante espaço putrefeito.
Com a serventia de urinol, a quem sofre de incontinência.
Nesta deletéria cidade, de incontroláveis mictórios.
Mas repleta, em ruas, ruelas e vielas, de novos topónimos
Os quais, nunca, a obras de melhoria nacional, foram notórios.
Neste politico rebaptizar, até a ponte Salazar, teve políticos mimos.
Ignorância que, ao povo, leva à barbárie da negação histórica.
E à calculista politica da desordem e agitação.
Faltando ao baptizado politico, honesta e eloquente retórica.
Para se afirmar com estoicidade, tábua de nacional libertação.
Actualmente, neste país, de politico defeito.
Tudo dantes era ditatorial.
A politica, era tirânica, sem humano feito.
Mas, do tão gritado e difundido, nocivo historial.
Apôs a queda do estado tirânico.
Que durante décadas, governou a população à chibatada.
De um modo satânico.
Pouca, ou nenhuma, justiça à nação foi prestada.
Só poucos pides foram presos.
Os antigos ministros, os juízes, os generais, na ditadura condecorados.
Por acaso? Não eram com a ditadura coesos?
Ou viviam a leste da ditadura? no sustento dos parcos ordenados.
Será que era a pide? Que administrava a nação? E o resto eram andróides?
Os ministros, juízes e generais, eram simples paus mandados?
No estado novo, os senhores da Nação eram os pides?
Todo o restante aparato, eram fictícias marionetas?
Os ministros e generais, seriam simples decoração dos ministérios?
Seria só a Pide a badalar as nacionais sinetas?
Os cursados doutores não fariam parte dos políticos mistérios?
Ou só por vaidade usavam as doutoradas canetas.
Em seus políticos critérios?
Com tudo o que a vida nos vai dando.
No pouco tempo que por cá andamos.
Vamos aprendendo, mas nem sempre melhorando.
E poucos, na agitada erudição, a Pátria veneramos.
Os tempos mudam, e os estados vão surgindo.
Enquanto o sol vai queimando e findando.
Uns vão chorando, outros vão rindo.
Mas, à Pátria! Poucos vão honestamente cantando.
E poucos lobrigam.
Que o sol, dia a dia, mais se distancia.
Enquanto em desordenada politica brigam.
Sem qualquer, nacional consistência.
E assim, nesta republica de partidarismos.
Recentemente, homenageou-se a nacional bandeira.
Tristes nacionalismos.
De exótica brincadeira.
Janelas escancaradas.
Com bandeiras ao vento.
Pessoas, na bandeira mascaradas.
Vagueando ao momento.
Nacional puerilidade.
De nação sem objectivos.
Sem firmes projectos de nacional realidade.
Nem nacionais atractivos.
Triste palhaçada de embandeiramentos.
Sopro imerecido sem intrépidos motivos.
A nacionais contentamentos.
Nesta euforia, os patriotas, seguem os pontapés futebolísticos.
Na bandeira heroicamente comovidos.
Com os pontapés de efeitos artísticos.
Lágrimas e risos, eles lá vão, com a bandeira guarnecidos.
Em homenagem aos futebolistas.
Que, à nação, vem dar novo alento.
Nas suas chuta na bola conquistas.
No meio de todo este futebolístico encantamento.
Anda a nacional bandeira, em caricatas banalidades.
Misturada em futebolísticas corrupções.
De apitos dourados, ou plebeias vulgaridades.
De nacionais opções.
Mas, mesmo, neste novo eldorado.
De futebol, chutado com botas douradas.
Nada se conseguiu de esmerado ou melhorado.
Pois os futebolistas, dos anos sessenta, sem tantas bandeiradas.
Nem tantas facilidades e protagonismos.
Facultaram aos futebolísticos adeptos, melhores goleadas.
Sem serem necessários tantos fanatismos.
Nem tanto dinheiro gasto, em futebolísticos estádios.
Para atrás de uma bola, a nacional bandeira homenagear.
Misantrópicos gládios.
Só o ridículo, conseguem grangear.
Actualmente, nestas politicas de crise, politicamente manifestada.
Encerram-se escolas, serviços de urgência e maternidades.
É um continuo encerrar de serviços com obra prestada.
Que durante décadas, foram às populações, prestativas validades.
Violento desertificar.
A interioridade, vai deixando desprotegida.
Humano mortificar.
De quem, nesta politica, se vê ferinamente atingida.
E vê cerceado o direito.
De à sua terra, dar de facto, os seus descendentes.
E na sua escola, os mesmos, aprenderem o nacional respeito.
E humanos sentimentos de homens confiantes.
Para a seu tempo, largarem a enxada produtora.
Que a mão dava por tumente.
E alistarem-se militarmente, na defesa da Pátria redentora.
Como cidadão pronto e valente.
Seguindo os caminhos, dos seus antepassados parentes.
Que a Nação garantiram.
Na nobreza de lusos combatentes.
De homens que à bandeira nunca mentiram.
Mas sempre defenderam de modo voluntário.
Hoje, vivesse um Portugal desavindo.
Tirando o natural evolucionar planetário.
O país, em todos os sectores, vai regredindo.
Na Europa, é o único país, que não tem prosperado.
Mesmo, com o natural cósmico revolucionar.
Que à humanidade, no tempo, vai permitindo viver melhorado e folgado.
No constante universal evolucionar.
Politica de negro fadário.
Em tuas nefastas administrações o país estiolaste.
Transformaste a nação num vivido calvário.
Em tudo o que é de bem falhaste.
Estimulaste desigualdades e separatismos.
A agricultura e as pescas paralizaste.
Na força de tantos partidarismos.
A industria aniquilaste.
Com tantos descabidos aforismos.
As poucas empresas empregadoras que restam, são estrangeiras.
Na força dos subsídios fiscais.
E de contratações matreiras.
Infesta politica de chacais.
Politica gritada aos oprimidos.
Forças incongruentes.
De gritos esquecidos e sumidos.
No poderio dos financeiros influentes.
Que sempre minam as riquezas.
Quando à volta das mesmas, proliferam os descontentes.
De morais fraquezas.
Politica, instituíste-te senhorial!
Gozas os de outrora nobres palacetes.
Nem contigo és curial!
Vives de vil falsetes.
Contigo, os ricos, não são ricos, são multimilionários!
Enquanto o pobre, caminha para a mendicidade.
Nesta politica de ricos correligionários.
Falsamente gritada à democracia e à liberdade.
Espúrio grito, juntaste em Portugal a nacional escória.
Reuniste os mestre da falsidade.
Pela negativa, ficaram na História.
Que restara ao caminho da humanidade.
Muitas vezes em percursos de má memória.
Politica das incongruências.
De maldosa conjuração.
E de perversas maledicências.
Como pode o cidadão, respeitar a tua legislação.
Se frequentemente, se ouve dizer que, o primeiro ministro mentiu.
Quando falava à portuguesa população.
Será que o parlamento, ignorou a calúnia? E a infâmia consentiu?
Sem averiguar se realmente houve injúria? Ou veracidade na acusação?
É que, é grave! Vivermos com um primeiro ministro fabulador.
Se a acusação tem fundamento, não se deve confiar na sua actuação.
Ministerial de inexacto orador.
Pois ficamos sem saber, quando as suas palavras são sérias.
E expressas com sentida honorabilidade.
Ou não passam de vulgares ministeriais lérias.
Sem qualquer fundamento de veracidade.
Mas, de conteúdo a interesses malignos.
Desenvolvidos teatralmente, de modo delicado.
Para ministerialmente, parecerem fidedignos.
A quem, o desempenho teatral, foi ardilosamente dedicado.
Neste politico mundo, de inextinguíveis verbosidades.
É vulgar ouvir dizer que, os partidos, faltam às eleitorais promessas.
De facto, em campanha, muita são as prolixidades.
Mas concluídos os votos, tudo sai às avessas.
E iniciadas as politicas actividades.
Não à, o moral e legal cumprimento, das promessas eleitorais.
Será esta situação justa e lícita?
Serão as campanhas eleitorais, carnavalescos arraiais.
Mera fantochada de política récita.
Ou hoje, a mentira, faz parte do programa eleitoral?
E o fraudulento sistema de promessas, é simplesmente artimanha tácita.
Em todo este conjunto imoral.
À também afirmações, de encapotarem de formas propositados.
Assuntos susceptíveis.
Quando, não convém que os mesmos, sejam falados e notados.
A todos os conterrâneos níveis.
Em suma, pelas afirmações dos senhores deputados.
Se não houvesse politicas imunidades.
E os discursos, dos políticos, por quem de direito fossem escutados.
Num país, respeitador de cívicos direitos e iguais liberdades.
Todos estes falhados e faladores políticos, seriam deportados.
Com tanto mal imperante.
As populações, para não desaparelhar.
São forçadas a vida ignorante.
Neste país de politico esgadelhar.
No meio de tanto assunto lamentável.
O povinho mal vai vivendo.
Neste politico inferno, criminosamente lastimável.
Enquanto o sol vai aquecendo.
Em seu luminoso girar.
Ao espaço do dia subsequente.
Que dará outro virar.
Humanamente mais quente?
Mas, enquanto dura a escuridão.
O planetário mundo vai girando.
E o homem padecendo brutal escravidão.
Estagnou chorando.
Nos males das suas aderências irreflectidas.
E vendo tantos maus comportamentos.
Levanta a Deus orações sentidas.
Pois, com esta politica gente, vislumbra maus momentos.
De vida sem qualidade, e falta de públicos serviços ao necessitado utente.
Compatíveis com os impostos cobrados.
Que nada têm de congruente.
Com os actuais, maus serviços prestados.
Um dos muitos, para não fugir à regra, é a publica rádio televisão.
Autentica loja de propaganda politica e de comerciais publicidades.
Na mesma, publica e imparcial informação, é distante visão.
Sonhada, enquanto se espera, por reais neutralidades e autenticidades.
De uma televisão, isenta, com jornalismo de publico interesse.
Que a todos informe, com correcção e independência.
Sem partidária e interesseira benesse.
Nem facultar politica ingerência.
E não abusar tão escandalosamente, em tantos repetitivos.
Numa grelha de triviais caducidades.
Ou assíduos concursos de exíguos apelativos.
Sem despertarem grandes curiosidades.
Senhores! Por favor, não mistifiquem! Informatizem!
Para melhor, superiorizem!
Para actualizar, modernizem!
Mas não! Por favor, não! prodigalizem!
Nem partidariamente, se politizem!
O direito à livre expressão, consciencializem!
Pois, para além do inconveniente serviço apresentado.
De informação desvirtuada.
O cidadão, gasta mensalmente dinheiro, sem atributo prestado.
Pois, mesmo com a população amuada.
As forças deste decremento.
Apresentam no recibo da luz, a este actual medíocre serviço, televisivo.
A conta a pagamento.
Dispêndio compulsivo.
Na força, de politico instrumento
E o cidadão paga, um serviço à liberdade e moral altamente corrosivo.
E mesmo que, não queiramos ver, ou ouvir, temos que monetariamente.
Pela necessidade da luz, aturar esta ditadura ferina e enganosa
Que, Impunemente. O cidadão lesa brutalmente.
De forma ditatorial e manhosa.
Ainda por cima, quando se fala em todas as politicas tendências.
Que, a publica televisão é governamentalizada.
De acordo com as politicas administrativas apetências.
Sendo assim, criminosamente, a verdadeira informação é banalizada.
Nestas actuais, chamadas, politicas democráticas.
Internamente, não se conhece o termo pessoal segurança.
Hoje, faz-se tiro ao alvo às policias, como se fossem banais praticas.
À noite, para sair à rua, têm que se ter muita fé e esperança.
De regressar a casa, são e salvo, depois de curta citadina excursão.
E em dias de muita sorte, manter no bolso a carteira.
Após urbana e descuidada incursão.
Oh! Politica ardilosa, ao cidadão não és companheira.
Vives exclusivamente para os teus pares.
Não edificas melhoramentos.
Navegas sem rumo em sujos mares.
Só alimentas humanos lamentos.
Em tua administrativa governação.
Desmoronam pontes, com os pilares totalmente minados.
Será de Deus punição? Ou falta administrativa na conservação?
O certo! É que, a ponte caiu! E à mortos! No rio abandonados.
Sem o direito a humana religiosa celebração.
Principio básico do humano progresso.
Na complementação da humana civilização.
Em Portugal com pouco sucesso.
Não será este crime, condenável? Por criminosa incúria?
Dos especulativamente remunerados administradores.
Que vivem à custa do erário publico, em palaciana luxúria.
Enquanto o pobre, tem que suportar angustiantes dores.
Meu Deus! Em Portugal, não à coração a justiça humana.
Vive-se a ordem de Pilatos, à desordem e miséria lavam-se as mãos.
A actual trágica politica, com o bem não irmana.
Os necessitados, que resolvam as seus libelos, como paupérrimos irmãos.
Meu Deus! Ao universo, restará o teu divino julgamento.
Intrínseca consciência da universal complementaridade.
Em todo o celeste firmamento.
Na Tua, Meu Deus! Omnisciente Natureza e Criatividade
Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 9 de junho de 2009

PORTUGUESA SAUDADE



Portugal, tua letra é saudade. E guitarra a gemer, é a tua musica. Cada nação tem o seu fado. Tu tens este actual triste viver. O qual, com tanta desgraça, até o fado irá matar. Pois a fome, e o desemprogo, nunca trará saudade. Este período abrilesco, abrirá a mais negra pagina da tua história Portugal.


FUTEBOL
Neste instituído correr a qualquer camisola.
Já não se joga à equipa do coração.
A cor do vil metal, a afeição imola.
Arrastando tudo, aos valores da remuneração.
Assim, neste viver ao metal.
Não há jogada verdadeira.
Até o ir ao estádio, pode ser letal.
Quando a ganância, torna a claque desordeira.
Nesta batalha, ao puder, perdeu-se o tempo da bola.
Do garrafão do fado e da bandeira.
da chanfalhada na tola.
E da inebriante bebedeira.
Já o corpo, não rebola.
No cascalho da brincadeira.
Já a bola, não é a esteira.
Do mandão da cadeira.
Que a liberdade exacerbada, metia na cadeia.
À força, de uma Nação ordeira.
Mas, com os senhores da nova coleira.
Que muitos assassinou à política da nova bandeira.
Negando-lhes a Pátria derradeira.
Já o Domingo, não é santo dia de bola e borracheira.
Ela hoje, é jogada em qualquer dia com feira.
E como não se respeitam Divinas escrituras, até aos sábado é chutada.
E desportivamente mal tratada.
Deixou de ser cantada, passou a ser uma grande choradeira.
Com a vitória abrilesca, de força estrangeira.
Entra o país, na desordem da nova bitola.
Comem-se sardinhas com bolo rei de fraque e estola.
Todos são doutores sem caneta, a viver de armada pistola.
E a de ontem, jogada e cantada bola.
Muito mal rebola.
Transitou ao mausoléu com a sinistra ditadura.
Nesta intentona, entram na bola novos estagiários.
Senhores de diferente desportiva investidura.
Vêm das estranjas, os novos futebolistas mercenários.
Nestes novos atléticos cenários.
Perderam-se as alegrias das antigas jogadas.
Repletas de goleadas.
No tempo, em que a bola, era jogada com dedicação.
E imperturbavelmente ovacionada em grande aclamação.
Hoje, nesta democracia de falsa animação.
Passamos a viver com livros de muitas escritas.
E são tantas, de antigas escritas, as palavras ditas.
Por homens, sem as verdadeiras eruditas fitas.
Que entramos, na era de malignas desditas.
Com tantos ditos e desditos, vingam os oportunistas.
Ganham os vigaristas.
E, como não há verdadeiros estadistas.
Os ministros, são hoje, já futebolistas.
Ou com eles andam, pelas desportivas pistas.
A angariar políticos proveitos.
Aproveitando a ajuda da bola, para serem eleitos.
Hoje, até já são os futebolistas, a chamar o povo às eleições.
Como o mundo, vive tantas contradições.
E como agora, se berra por tudo e por nada.
É impossível dar atenção à voz da manada.
Neste país, de doutos de canudo duvidoso.
Mas de titulo vaidoso.
Nesta fantasmagórica fantochada carnavalesca.
Em abstracto colorido de tinta fresca.
Ganham também os cronistas.
Assim, como os jornalistas.
Na divulgação das fantasiosas jogadas.
Que os doutos das chutadas.
Goleiam, em suas parcas cabeçadas.
No entanto, no tempo dos pides sanguinários.
E dos ministros ordinários.
Em que os clubes, não eram santuários.
Nem catedrais a revolucionários.
Com interesses divisionários.
Gritava a oposição.
Nos seus comícios à transição.
Cuidado operários.
O Botas, e seus salafrários.
Com o fado, e a bola, enganam a população.
Até a Amália, é força pidesca da situação.
Camaradas destas afeições.
A que lutar contra as traições.
À que discordar e ser irreverente.
Não se pode ser benevolente.
Com quem, com a bola, difunde a Nação.
E aos chutos, nos nega a alimentação.
Nos envolve na sua nacionalista educação.
Nos inibe da liberdade.
De restarmos sem nacionalidade.
Nos obriga a respeitar os egrégios.
Só porque, foram nacionalmente régios.
Camaradas! à que lutar!
À que, pela nacional morte labutar.
A que fazer a revolução.
A que obstruir, toda e qualquer, nacional solução.
A que debilitar.
E na revolução militar.
Para tudo minar.
Até mesmo assassinar.
Quem inabilita a evolução.
Da anti nacional construção.
Era esta a gritaria.
Da nefasta confraria.
Que a nação levaria.
Ao descalabro e selvajaria.
Ao abandono e à matança .
De gente, que à Nação, foi abastança.
Do herói, que pela Pátria lutara.
E a Nação juntara.
Num universal que ás quinas cantara
Em unas camisas que o mundo fascinara.
E estridentemente ovacionara.
Hoje, com ministros outros, e tempos outros.
Desavindos são os campos e os encontros.
Já não se chuta no cascalho.
Facilitado é o jogado trabalho.
O jogador, hoje, chuta em fino relvado.
Mas na bancada, à que ter cuidado com a navalha do malvado.
Com a chanfalhada ou petardo.
Ou qualquer lançado dardo.
Motivado pelas cores em dissonância.
Na força da metálica ganância.
Que a todos, chama ao terreiro da pancadaria.
Da luta partidária.
Neste real desporto de goleada viciada.
E improvisada garraiada.
Aonde a sarrafada sai das linhas à bancada.
Aquecendo à cabeçada.
E muitas vezes, extravasa até à estrada.
Nesta revolução, já não é a bola que gira, mas sim a pedrada.
E quem sabe, se nesta bola, hoje, por todos minada.
Não começa a cair a granada.
No descalabro desta desordem, pela ganância contaminada.
Para alimentar este pancadaria, os técnicos da bola jogada.
Correm mundo na pegada.
De quem joga a bola, com boa patada.
E é de boca recatada.
Mas permite qualquer transação.
E facturação.
Duvidosamente registada.
E em paraísos fiscais depositada.
Nesta negociata do pontapé, proliferam os bacanais.
Em orgias fenomenais.
E no envolvimento dos suores carnais.
Os do pontapé chacais.
Em truques fiscais.
Fazem as grandes jogadas internacionais.
Os craques, vendem os seus dotes profissionais.
Esquecendo os interesses nacionais.
A quem der mais metálico enriquecimento.
Neste novo mundo, sem patriótico sentimento.
Vence a jogada do metálico rendimento.
Neste meretrício de animais racionais.
Não se concebem jogadas abominais.
Os jogadores, são objectos de cores mundiais
Vendidos entre desportivas filiais.
As selecções, são passaportes
A todos os nortes.
Por sorte, ainda não há na terra, seres de marte.
Para na bola, terem a sua parte.
Neste rocambolesco.
De internacional colorido grotesco.
Pode haver até mortes.
O que importa, é que, no dinheiro, não haja cortes.
A que pagar aos mercenários dos desportivos combates.
À que ganhar! O dinheiro, não cobre os empates.
Jogam os fracos, contra os fortes.
Todos correm às suas sortes.
Ou ao apito, musicado com dourados lingotes.
As claques, são aos magotes
Armadas de mísseis e canivetes.
E escondidos cassetetes.
Vil mundo de insinuações, entre calados presidentes.
É um ver, quem menos fala, sempre a mostrar os dentes.
Neste mundo com tantos doentes.
Jogam mais os dirigentes.
Com cheques e presentes.
E com ditos indecentes.
Que os craques, entre as linhas existentes.
À jogatina, já não há fronteiras nem continentes.
Felizmente, ao celeste universo, ainda não voam os exploradores.
Mas, em todos os mercados terrenos, são comprados jogadores.
Que logo são legalizados.
E algumas vezes até, nacionalizados.
E logo, à nova camisa feitos crentes.
Sejam elas brancas ou de cores berrantes.
Tanto trajam equipamentos, com as cores marroquinas.
Como trajam equipamentos, com as cores das cinco quinas.
O que interessa, são os metálicos angariados.
As cores, até podem Ter o tom, de camaleões camuflados.
Com estes chutos, de mercenário dominar.
Não há bola, que resista a tanto difamar e minar.
Nesta força de arruaceiros de esquinas.
Caminha o desporto com a casa em ruínas.
A até a bola, já mais leve e mais esférica.
Na força da nova política.
Já tanto não rebola.
Mas, transformou o mundo da bola.
No mundo da cartola.
E de rostos escondidos, debaixo de animalesca estola.
Já os jogadores, são pessoas publicas.
Recebidos com honras nas repúblicas.
Ó que saudades do tempo, em que, a bola, artisticamente girava.
Exclusivamente! Na arte, de quem a manobrava!
Em que os chutos, era um mundo de encantos.
E nas tabernas, o fado, se ouvia em todos os cantos.
Enquanto bom vinho jorrava dos toneis.
Para acompanhar o bacalhau dos farnéis.
Mas hoje, só restam os dedos, foram-se os gloriosos anéis.
Fado e bola, entre sedas e caviar, têm outros quartéis.
Outro valor, têm os seus arráteis.
Com os novos futebolísticos predadores.
Pouco se fala dos jogadores.
Salienta-se sim, a influência dos presidentes.
E dos amigos pendentes.
E como são muitos os dinheiros.
Há bola, são muitos os obreiros.
Até políticos, já andam no meio dos sarrafeiros.
Quem sabe, se não serão mesmo olheiros?
Para brilhar neste mercado de tantos parceiros.
Não se pode ter desportiva mente.
Há que ser comerciante, e ao desporto indiferente.
Ganhar é a finalidade.
Nem que a vitória, seja conseguida na matemática contabilidade.
De fora, podem ser os treinadores.
Neste moderno futebol de chutos inovadores.
E camisas multicores
Já são do lado de lá do mar profundo.
Os de hoje treinadores, que nos querem dar o mundo.
Que à selecção deste país de marinheiros.
De Eusébios e outros grandes artilheiros.
Como seu ideal.
Prometem o mundial.
Ao que resta dos egrégios navegadores.
Já sem barcos, nem nacionais vencedores.
A de hoje bola, já não tem do trapo, a singeleza.
Nem a antiga desportiva beleza.
Hoje, já tem doutores oradores.
Corruptos e corruptores.
Nesta terra, em que a bola é dos governadores.
Chuta-se a dita bola, num inferno de transferências.
E sabe-se lá, na força, de quantas corruptas influências?
Neste mundo, de tanta jogada imprevista.
E de tanto fiscal, com falta de vista.
Anda a bola à patada.
Fora das linhas, em que deve ser chutada.
E ovacionada desportivamente.
Por quem vive este sublime desporto honestamente.
Eduardo Dinis Henriques

segunda-feira, 8 de junho de 2009

CAMÕES




Camões! Hoje, em Portugal, somente há tristeza para cantar. Restamos perdidos em tétrico horizonte. E manietados a mais pequena pedra, que o sol, vai aquecendo. Nossa valia e ferramenta. No actual restar de prestação de serviços. De banhos a turistas.
Pobre Portugal. De valor, só lembranças. E meus olhos choram, ao ver castelos de antanho, sem armas a Portugal.




Vergonha
O universo em constante progresso.
A Portugal, na força de político retrocesso.
Tem dado pouco útil e benfazejo sucesso.
Na incultura da actual política adversidade.
Grassa a promiscuidade.
Numa política sem dignidade.
Meu Deus! Não terão estes homens sentimentos?
Não vêem que a Nação, com eles, sofre mil tormentos.
Como é que estes politiqueiros.
Que em seus discursos, mais parecem vulgares arruaceiros.
Têm a lata, e pouca vergonha, de comerem do poleiro.
Gente de caracter fuleiro.
Delatores de insinuações escabrosas.
De indignas comuns prosas.
Não terá esta gente sensibilidade?
E numa réstia de honestidade.
Reconhecerem que não são prestados.
Nem pelo povo votados.
Com tanta política incongruência.
Sois das urnas a falência.
Acabareis com a democrática vigência.
Por comprovada indecência.
Só fomentais abstenções.
E políticas inúteis contradições.
Eduardo Dinis Henriques


sábado, 6 de junho de 2009

A Pedra e o sistema




Esta pedra, do que honradamente foi deixado, vai restando ao implantado novo sistema. Que passa a vida a resmungar, monologando, de sócio para sócio, do mesmo sistema. Mas sobre a Nação, A aflição dos mais necessitados, obrigados pelo novo sistema a vegetar no actual fosso de sociais assimetrias, nada é dito nem feito. Mas o desgraçado, com este novo sistema, de dia para dia, mais se afunda no fosso. Enquanto os membros do sistema vivem como nababos.



PEDRA

Pedra! Quanto sangue por ti vertido.
E lágrimas derramadas.
Para que fosses Portuguesa realidade.
Num todo de nacional sentido.
De armas aclamadas e honradas.
À nova nacionalidade.
Pedra! De Guimarães, para lá do Adamastor.
Venceste o horizonte profundo.
A novo mundo navegaste.
Da Cruz de Cristo foste o pastor.
Ao longínquo que chegaste.
No teu zarpar ao mundo.

Eduardo Dinis Henriques

PEDRA

Pedra! De filhos de una bandeira!
De castelos! Para lá do oceânico elemento!
És parte deste universo de infindas transformações.
No todo da humana esteira.
Ao universal crescimento.
Pedra! não expurgaras em humanas maquinações!
Em glória! Venceste o tormentoso.
A fé divina! Às gentes transmitiste.
Em teu navegar talentoso.
Mundo desconhecido uniste.
Pedra! Teu falar expandiste.
Pelo mundo a tua cultura legaste.
Não haverá mal que te conquiste.
Pois com Deus! Sempre chegaste!
Ao encontro que previste.

Eduardo Dinis Henriques
PEDRA

Estagnado nesta crise de carência
De gente que não se investiga.
As palmas lamento!
Armas e flores vermelhas.
Quanta desgraça e morte?
Em todo o mundo português.
Insidiosa cedência.
Que, tanto inocente castiga
A este viver sem alento.
Entre despeitadas muralhas
de falido forte.
Aberto a qualquer freguês.
Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 4 de junho de 2009




São tantas as mutuas políticas insinuações. Mas ninguém vai preso. Todos continuam a receber os seus ordenados. Ordenados, de montantes muito superiores aos valores do salário mínimo. No entanto, o país, vai de mal a pior. Desemprego, Insegurança, Educação, Saúde e Etc. É o quotidiano de queixas, que se ouvem por todos os cantos. Perante estes factos, não seria bom, começarmos a levar em atenção as mutuas insinuações? E instaurar-mos processos validos de averiguação e consequente castigo. Ao criminoso ou ao insinuante. Talvez assim, os tambores não rufassem tanto. E as assimetrias não fossem tão latentes.


PEDRA

Pedra! O Padrão. Teu fragmento!
Dista no mundo a todo o horizonte.
É obra de quem foi chamamento.
Ao rumo de distante fonte.
Pedra! De Portugal chão!
Lembras a caravela do luso navegante.
Nau de universal comunhão!
Venceste o Adamastor gigante.
Não serás destruída!
Por quem grita falsa liberdade.
Tua epopeia! Outrora construída!
Com honra e dignidade!
É hoje, na boca de quem não tem nacionalidade.
Venal nulidade.
Pedra! Hoje, cantam as incompetências.
Os Títeres das nacionais falências.
Em cantares de políticas incongruências.
Os teus palácios, são hoje ocupados.
Pelos senhores de infindos pecados.
Mas o tempo, os dará chamados.
E pelos seus crimes serão condenados.
Pedra! Feita em sonhos de tantos amados.
Hoje, restas árido chão de desirmanados.
Mas, Pedra! mesmo na agonia.
Deste esmagar à nacionalidade.
Recorda! Ainda tens muito coração em sintonia.
E virá Quem, te erguerá de novo à de outrora dignidade.
Eduardo Dinis Henriques

segunda-feira, 1 de junho de 2009

SE HOJE HOMENS OUTROS




Se hoje, homens outros. A Lusa gamela, a todos era mais farta. Numa Pátria a todos mais justa. E as ovações, seriam à Bandeira das Cinco Quinas. Não de submissão à Espanhola integração.

LUSA PEDRA



Pedra! De glórias, sangue e lágrimas.
Teus filhos honras granjearam.
Para lá da oceânica neblina!
Camões legou as rimas.
Dos heróis que pelejaram.
Há Pátria! De forma cristalina.
Pedra! De universais colinas.
O sol, a teus campos, continuo espelho.
Abraça o todo granjeado!
Honra à Bandeira das Cinco Quinas.
Da caravela de rudimentar aparelho.
Que o mundo, deu por navegado.
De Guimarães aos mais longínquos horizontes.
O sol, sempre ovaciona com luminosidade
Os padrões dos Lusos navegantes.
Que afirmam a Lusa universalidade.
Eduardo Dinis Henriques

O mundo no seu melhor



O mundo a espelhar o novo pilítico colonizar.


No meio de tanta acusação, de que lado está a verdade?
O facto, é que cada vez temos menos nacionalidade!
O desemprego, é o que se vê.
De dia para dia, aumentam os pobres!
As sociais assimetrias, cavam abismal fosso!
Mas, tal mascarada carnavalesca, as trombetas saem a rua, em mutuas acusações e difamações. Com a politicagem a gastar o que resta de quem trabalha.


CALUNIA
Tantos encanudados
Sem nomes prestados
Doutoralmente são chamados
Bando de caluniadores
Em comunhão de mentirosos
Falsos pregadores
Como sois odiosos
Da calunia não sois castigados
Os injuriados dão-se por distraídos
Invocando outros acusados
Que também não ficam contrariados
E assim a republica vive caluniando
Ou do mandante lixo vai exalando as verdades
Que a política vão minando
E espelhando as suas hipócritas falsidades
Motivando as abstenções
O descredito das instituições
O repúdio das políticas administrações
Mas as prisões só dos pobres estão cheias
Almas de indignados
Amordaçadas em políticas teias
Porque à calunia não ficaram calados
Homens chamados por seus nomes
À honra foram ajuizados
Não têm direito a cognomes
Eduardo Dinis Henriques


CANTOS
Lírios, rosas ou cravos.
Amores e agravos.
Flores deslumbrantes.
Em sonhos de tantos amantes.
Órgãos de aromas de infindos ninhos.
Pedúnculos cravados de espinhos.
Ao destruir de construtivos sonhos.
Paleta de múltiplas cores.
Ao celeste perenes odores.
Bálsamo aos sofredores.
Pétalas ao amor dos apaixonados.
Lágrimas dos desirmanados.
Ofertas aos santificados.
Derradeira coroa dos que foram amados.
Verdes campos de menino.
Aos egrégios canto meu hino.
Áridos baldios por falta de tino.
Negro floreado destino.
Trombeteiros deste aleivoso floreado.
Que o povo traz ruinosamente enleado.
Humanizai por um momento.
Olhai nos campos o movimento.
Voluteiam ao mar mil bandeiras.
Mas não são a Portugal obreiras.
Mas suas malignas cores calaram as ceifeiras.
Pararam as debulhadeiras.
Mas atearam destrutivas fogueiras.
Regaço milagreiro.
Aonde resta teu celeiro?
São estas flores senhor.
Da traição o penhor.
Eduardo Dinis Henriques


TEMPO PERDIDO
O homem alucinava.
E tudo no mundo revolucionava.
Não havia lugar.
A humano comungar.
Neste infernal tumultuar.
Não se via o luar.
Tudo era vazio espaço.
Sem encontro sem abraço.
A chuva não molhava.
O sol não raiava.
O horizonte fino e anacrónico.
Avisava um fim atómico.
Na cinzenta cor do frio.
Seco morria o rio.
O fundo de vermelho tingido.
Lembra a falta do terreno ungido.
Perdido laço.
Abertura de aço.
Intróito de outra esfera.
Sem esta humana cratera.
Tétrico átrio.
Sem raia de pátrio.
No espelho do vivido.
Deste mundo incompreendido.
Resta a terra já sem acre cheiro.
Nem humano companheiro.
Eduardo Dinis Henriques