quarta-feira, 30 de junho de 2010

PLANETÁRIA HISTÓRIA

Já cantei para lá do sonhado.
Em mundo outrora estranhado.
Depois do tenebroso ter vencido.
E ao meu Deus agradecido.
Com a Cruz e a espada.
E a vontade prestada.
O mar levei de vencida.
Em honra merecida.
E para lá do cabo da boa esperança.
Ergue-se o Luso Padrão. Há lusa liderança.
E pelo mar agora conhecido.
É o todo Planeta, ao mundo oferecido.
Na esteira da Lusa Caravela.
Com a Cruz de Cristo em sua vela.
E mais mar houvesse!
De Deus! essa benesse!
Do Português seria glória.
Na planetária história.
Eduardo Dinis Henriques



terça-feira, 29 de junho de 2010

É Pá

É pá!
Não cantes o fado.
Fica calado!
O Fado! É chorar de fascista.
Entretém Salazarista.
Canto malabarista.
De quem ao povo vai mentindo.
E com cantares iludindo.
É pá!
Agora que o futebol é como nunca proclamado!
E em hinos aclamado.
Tanto por mouros como por nortenhos.
Que em nacionais empenhos.
À bola erguem a nacional bandeira.
Como se a bola, fosse a nacional esteira.
O garante da Portuguesa fronteira.
É pá!
Hoje, tudo corre à Santa Milagreira.
Em pungente choradeira.
Até Fátima, em oração derradeira.
Que nos livre desta política de sofismados éfes.
Como nunca, proclamados pelos políticos chefes.
De um povo, que agora carrega os éfes do obscurantismo.
Como se eles fossem o actual iluminismo.
É pá!
Agora rezas, chutas e cantas.
E com mais éfes a nacionalidade encantas.
E ao fomentar da actual eficiente funcionalidade.
Vais minado de éfes! Perdendo a nacionalidade.
E sem política verdade. Nem social verticalidade.
Trabalhas exclusivamente para a política sociedade.
Que, na implantação de mais éfes, te nega a igualdade.
Eduardo Dinis Henriques






SENTIMENTOS


Sentimentos, raízes que se vão criando.
Consoante a vida se nos vai mostrando.
No ninho que nos vai alimentando.
E desfiando-nos miríadas de Céus, que nos vão maravilhando.
E fazendo sonhar com o Céu do nosso encantamento.
No propósito do nosso sentimento.
Num todo de conflitos emocionais.
Que vão cimentando laços sentimentais.
Que nos vão irmanando.
E à vida formando.
Mas sempre à porta de sentidos renovados.
Que a cada tempo, de encontros, nos são revelados.
E guardados no coração.
Em constante apreciação.
A celebrações.
De diferenciadas emoções.
Assim, chorando e rindo.
Ao mundo, os sonhos vamos abrindo.
Entre sentidas comoções.
E alegres aclamações.
Em crescer que nos vai enraizando outros sentidos.
E vinculando os já adquiridos.
Vamos imanando novos magnetismos.
De diferentes sentimentalismos.
Que por toda a vida se vão manifestando.
Consoante o mundo vamos olhando
E a humanidade admirando.
Na adquirida maturidade.
Que vamos abrangendo com a idade.
Em constante emocional retribuição.
E sentimental aferição.
Neste sentimental crescer, ao progresso da humanidade.
E ao encontro da terrena felicidade.
Caminhamos sujeitos a todas as interferências.
Mas freneticamente procuramos as nossas preferencias.
No que julgamos ser a autenticidade.
Da nossa sentimentalidade.
Mas como seres susceptíveis.
Estamos sujeitos a infindos magnetismos apetecíveis.
Que na sua desejada luminosidade.
Vão destronando a preferencia à nova realidade.
Assim, caídos, nestes raios de frivolidades.
Vamos perdendo as verdadeiras afinidades.
Num caminhar de continuo exteriorizar.
De olhares a divinizar.
Aos sentimentos que queremos conquistar.
Mas não manifestar.
Nesta sentimental duplicidade.
Vamos criando e vivendo alguma virtualidade.
Em retribuição de sentimentos fictícios.
A interesses acomodatícios
Mas cada eu, vive esta humana submissão.
Talvez porque seja a sua missão?
Ou porque ainda, não somos concludentes?
Mas sim, continuamente dependentes.
De situações e exteriores atractivos.
Ou negativos emocionais motivos.
Que vão intervindo nos nossos sentidos emotivos.
Na cadeia universal que tudo vai modificando.
Consoante o tempo o espaço vai contornando.
Assim, em sentimentos entorpecidos ou Lúcidos.
Ou sentimentalmente envaidecidos.
Sem a devida apreciação, uns vamos menosprezando.
E outros adorando.
Consoante somos atraídos
Pelos seus emanados fluidos.
Eduardo Dinis Henriques








terça-feira, 22 de junho de 2010

ACTORES DE PÉ DE BARRO

Os tempos vão correndo.
E o vento uivando.
Entre pedras e cearas.
E gentes de mil caras.
Que se fantasiam consoante a desgraça.
Que pelo mundo graça.
Cearas de cardos.
A encobrir venenosos dardos.
Cearas sem alimento.
Que a todos de valimento.
Neste mundo de infindos ratos.
Que, em políticos aparatos e contratos.
Dominam as produções.
A fantasiosas especulações.
Obrigando uns, a miserável subserviência.
E outros, lança em criminosa opulência.
Uns descalços, outros medalhados.
Mas todos, com a morte enredados.
Actores e espectadores.
Aguardam pelos mortuários corredores.
As lágrimas ou as palmas.
Que blasfemaram as suas almas.
Nas medalhas destes tempos e espaços.
Desfazem-se os humanos laços.
E na ferocidade dos ávidos falcões.
Incendeiam-se humanos vulcões.
Mas os mártires, já não se atiram aos leões.
Como já não se fazem campeões.
A morte, essa, continua a ser um espectáculo.
Onde impera o solene e o vernáculo.
Em escuras cores.
De Almas sem pudores.
Que desfeitas de qualquer humano sentimento.
Aplaudem o mortal acontecimento.
Em gargalhadas escondidas.
Por vidas traídas.
Actores de pé de barro.
De aplauso bizarro.
Em palcos de morte
A dividir a vivida sorte.
Entre flores de negras ilusões.
Mitigadas em fatídicas confusões.
Urubus sem penas.
A esgaçar em todas as cenas.
Carpideiros sem destino.
Nem humano tino.
Seres de alma e fatos acizentados.
Que nem pelas ribaltas são iluminados.
Mundo de minados.
E mal amados.
A fantasiar a realidade.
Para ocultarem a verdade.
Das actuais arenas.
De fétidas hienas.
Que em camufladas investidas.
Minam pelas sepulcrais desditas.
Dos pedintes ou dos condecorados.
Que, na mortal arena, foram integrados.
Com mais requinte ou menos requinte.
Virados para leste ou para oriente.
Com ou sem bandeira.
Cruzaram a mortal fronteira.
Eduardo Dinis Henriques









segunda-feira, 21 de junho de 2010

POLÍTICA ANTINATURA

Neste terreno reduto.
Nos somos o produto.
Do que vamos criando
E alimentando.
De todo o movimento.
Que sem cabal conhecimento.
Vamos facilitando.
E filosoficamente incentivando.
Mesmo já sabendo, que é antinatura.
E fere toda a universal estrutura.
De leis e normas.
Que originam o crescer das universais formas.
Assim, tudo o que nos acontece.
É indubitavelmente fruto da esteira que se tece.
E vamos acenando como bandeira.
Que vai bloqueando a humana fronteira.
Mas quando, com a natureza.
Por ignorância ou avareza.
Nos tornamos inconciliáveis.
Sofremos os imponderáveis.
E por mais que a arvore se vá enxertando.
E o fruto universal alterando.
Com as novas terrenas ciências.
A natureza impõem sempre as suas influências.
E segue sem clemência.
A humana incoerência.
Que nos leva por caminhos atrozes.
Nos somos os algozes!
Que na incoerência da liberdade.
Arrastamos a humanidade.
Para o fosso da incompreensibilidade.
Em tragicomédias políticas.
Feitas ao proteccionismo de mentes paralíticas.
Que em humana perturbação.
Sem universal consideração.
Tudo legaliza a pessoal ambição.
Sem olhar à destruição.
E às continuadas aberrações.
Que vai impondo às futuras gerações.
Num esquecer da vivida memória.
Da universal história.
Que na filosofia do tempo, empiricamente.
O todo, nos mostra de forma congruente.
Nesta queda sem norte.
Nós somos a morte.
As formas shakespeareanas.
Que em fantasiadas arenas.
De inadmissíveis cepticismos.
E teatrais políticos vandalismos.
Aceitamos remar contra a universal criação.
No aplauso de tanta política de universal aberração.
Eduardo Dinis Henriques






domingo, 20 de junho de 2010

LUSAS CARAVELAS


Ao encontro de novos mundos.
Por mares profundos.
Vê o admastor o Luso navegante.
Que na vontade do Infante.
E na Graça de Deus.
Guiando-se pelos Céus.
Franqueia a oceânica porta para oriente.
Em cruzada valente.
Vencendo assim o tenebroso.
Em feito honroso.
E o mar, de tempestades e gaivotas.
Passa a ser de Lusas rotas!
Entre ilhas e ilhotas.
Escolhos e terras remotas.
Tempestades e bonanças.
E reforçadas esperanças.
De chegar para além dos horizontes.
De todos os nascentes e poentes.
A estes planetários encontros.
Depois de vencidos os pelágicos monstros.
Navegaram as Lusas Caravelas.
De Alvas velas.
Eduardo Dinis Henriques

sábado, 19 de junho de 2010

GOTA OCEÂNICA

Como sempre, amanhece!
No espaço da pequena gota, que mal se conhece!
Mas como sempre, também anoitece!
E a gota escurece!
Entre uma infinidade de luzes, que no Céu aparece.
Ao movimento do dia que não tarda a aparecer.
Em horizonte de novo merecer.
Enquanto o homem, na pequena gota, vai pelo céu navegando.
E sobre a gota, indagando?
E em ventre materno, novas gotas, vai fecundando.
Ao todo de infindas gotas, que vão crescendo.
E no universo, desaparecendo?
Consoante o tempo, o espaço vai vencendo.
Em corrente inexpugnável.
Que somente o tempo ameniza e dá navegável.
À nascente das gotas.
Que em comuns rotas.
Formam este todo oceânico.
Universalmente Messiânico.
Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 17 de junho de 2010

VIDA

Até o mais esfomeado. No medo é calado. Só não vê, quem vive da morte. E da morte vai comendo. Mas os netos! Serão o próximo prato!
VIDA
Se a vida me perdoar?
Com o que eu doar???
Será que a terra, tem mais luar?
E o sol, deixa de flutuar?
Ao hipócrita manto
Do político canto.
E, se eu! Nada legar!
Quem no mundo vai pegar?
A besta doutorada?
Ou o bruto? Da política tourada.
Ou quem? Somente tem a mão enxada.
Porque a vida, na política tourada, sempre lhe foi lixada.
Mas, se a morte, não me aclamar?
Será que no Céu, me vão amar?
Por não encarrilar na brutal diapasão.
Da actual terrena política invasão.
Que, em seu lamiré de político tremor.
Em continuado roubar, nega o universal amor.
Eduardo Dinis Henriques

LUZ

LUZ
Por traz da minha mascara.
Que me serve de cara.
Quantas memórias?
Quantas passadas histórias?
A minha face espelha.
Na espelhada pele, que o tempo já engelha.
Será este currículo de minha autoria?
Ou mera imagem ilusória?
Que se vai reflectindo
E transmitindo.
No tempo, que me vai espelhando.
Consoante o espaço me vai aliando.
Sem que o meu ser, nada tenha planeado.
Imagina-se a este universal enleado.
Ser? Ou reflectida imagem?
Raio de luz em viagem?
Que as suas cores vai metamorfoseando.
Consoante as atmosferas que vai cruzando.
Mas o tempo corrói-me!
E o corpo dói-me!
Febril de imaginação.
Na rota da universal criação.
Que atravessa espessa neblina.
Em demanda de luz mais cristalina.
Eduardo Dinis Henriques





quarta-feira, 16 de junho de 2010

CRISE

Por todo o lado se grita crise. Mas quem a originou continua a andar bem enfarpelado em bons carros. A fomentar mais crise. Na força da tirânica carga de impostos que atira ao desgraçado do trabalhador.

CRISE
Eles por ai andam.
Em tudo mandam.
E como nada sabem fazer.
Para viverem no político lazer.
As custas dos que trabalham.
Logo as contas baralham.
E na cata de mais cobres.
Logo surripiam dos pobres.
Como se fossem eles os causadores.
Dos económicos ou corruptos dissabores.
Que as políticas autorizam.
Nas leis que mundialmente institucionalizam
Para facilitarem as económicas complicações.
E bolsistas especulações.
Que sem nacional fronteira.
Minaram a mundial crise financeira.
Mas como o dinheiro, ainda não saiu deste mundo.
Nem para o esconder, há um buraco assim tão profundo.
Se aparece-se por ai, um Guarda Fiscal honesto e activo.
Pela certa, que muito novo rico veria o dinheiro cativo.
E muita fraude seria desinstitucionalizada.
Muita lei ridicularizada
E nas prisões, entrariam os verdadeiros ladrões.
Que as políticas e suas leis, têm transformado em patrões.
Eduardo Dinis Henriques


terça-feira, 15 de junho de 2010

AMOR


Amor, que tanto poema abrilhantas.
E em rimas, tanta sensualidade cantas.
Em apaixonados fraseados.
Ao amor, gramaticalmente elaborados.
Amor, em palavras poetizadas.
Estrofes de amor em papel vinculadas.
Amor, palavra banal.
Impregnada de sentido carnal.
No correr do aparo, que pelo papel desliza.
Mas no coração não se materializa.
Nem à vida se realiza.
Somente a mente idealiza.
Como desejado instrumento.
Que se manobra sem sentimento.
Amor, crer sublime de Alma e coração.
Espirito e matéria que forma a humanização.
Em entrega sem argumentação.
Ao todo que irradiamos.
Quando realmente amamos.
E com caricias ou olhares
Magnetizamos os nossos pares.
E o espaço nos alarga até ao firmamento.
A transbordar de excelso encantamento.
Ou contentes, no pouco que nos resta.
Ainda festejamos em alegre festa.
O magnetismo que espontaneamente se manifesta.
Amor, que a todos devia nascer.
E para o sempre florescer.
Em continuada realidade.
De benfazeja espontaneidade.
Mas tu! Na estrada deitado.
Restas enjeitado.
Sem que o amor, te dê um braço.
A envolver-te em carinhoso abraço.
Perdeste o magnetismo.
E ninguém quer cair no teu abismo.
Nesse amor sem deslumbramento.
E fazer parte do teu humano lamento.
Que a nenhum coração dá chamamento.
Filho! Que nasceste destronado.
No infantário abandonado.
Por miserável ordenado.
Ou por desejo vocacional.
Em seguir o trilho profissional.
Que amor sentiste?
Quando sem os braços da mãe te viste triste.
Amor, a desfazer o mundo com os filhos de infantário.
Na força do vivido fadário.
Meu Deus! Quanto amor vertido em infantil calvário.
Quanto amor em lágrimas.
E impresso em rimas.
Em sonhados desejos.
Dos nunca sentidos beijos.
Crianças a chorar em braços estranhos.
Sem maternos afagos e agasalhos.
Que amor pode tem essa criança?
E o mundo, que esperança?
Quando é a própria casa que não se respeita.
E a família se enjeita.
No correr a que as necessidades nos sujeita.
Neste viver de mães e filhos sem berço.
Sem mesa de amor a rezado terço.
Amor, que o filho não embala.
Cria uma humana bala.
Pronta a servir em qualquer guerra.
Por falta do sentir de casa e terra.
Amor, que tanto sangue derrama.
Porque o povo não se ama.
Mas passa a vida com o amor na escrita.
Que em banal fraseado o amor grita.
Em rascunhos de beijos e sensualidade.
Como se o amor fosse uma gramática de fecundidade.
Um aparo de ilusórias confissões.
E metamorfoseadas gramaticais expressões.
Sem amor ao todo que se vislumbra.
Tanto na luz, como na sombra.
Amor, em sonhos de véus finos.
E excitantes hinos.
Meras frases ao passado ou futuro pretendido.
Letras de sentido perdido.
Quando deviam ser palavras.
A humanitárias obras.
Que pelo todo se estendessem
E ao todo se oferecessem
Com amor verdadeiro
À construção de um mudo mais companheiro.
Mais humanizado e amado.
Sem tanto sangue derramado.
Eduardo Dinis Henriques




sexta-feira, 11 de junho de 2010

DIA DE PORTUGAL


O que eu disse! Não foi o que compreenderam. O que eu disse! Não foi o que eu cria que entendessem.

Nesta terra dos subentendidos.
Por todo o lado há ditos perdidos.
Acusações de mal entendidos.
Ou desculpas esfarrapadas
Às ditas trapalhadas.
Em discurso verberadas
Na eloquência do estadista.
Que em políportuguês autista.
Faz do português, uma língua incompreendida.
Faz de Camões, uma odisseia perdida.
No actual políportuguês falado.
Para o político estrelado.
Que logo divide o mesmo falatório.
Consoante o seu político reportório.
Actualmente nesta infecunda verborreia.
De intelectual ou interesseira diarreia.
Assassina-se o português polivalente.
Que pelo mundo foi língua falante
Cala-se a Lusa facúndia
Que era compreendida desde o continente à India.
Eduardo Dinis Henriques





quinta-feira, 10 de junho de 2010

OS PORTUGUESES SABEM PARTILHAR




Os portugueses sabem partilhar. Para comprovar esta verdade. É só olhar o mundo.
Mas infelizmente, os políticos, não sabem compartilhar. A comprovar este facto. É só comparar os vencimentos, reformas e mais regalias que esses senhores instituem e legalizam. E na força das suas próprias leis, auferem.

Neste mundo
De mar profundo.
Nasci sem remo
Mas nada temo.
Fui para lá do tormentoso
Sulcando o mar tenebroso.
A bandeira fui partilhando
Enquanto o mundo fui desbravando.
Fui militar e marinheiro.
Fui um Luso aventureiro.
Fui padre e confessor.
Fui do mundo um professor.
Partilhei o que sabia.
Por todo o lado que me recebia.
Levei ao longínquo o que conhecia.
E por todo o lado o conhecimento oferecia.
Mas nunca fui político.
Nem semítico.
Nem dado a subentendidos.
Em especulativos verberados.
De hipócritas actos.
Dos politicamente correctos.
Eduardo Dinis Henriques





quarta-feira, 9 de junho de 2010

Em PORTUGAL só se trabalha para os políticos

Em Portugal, somente se trabalha para os políticos. Olhai para os ordenados, reformas e mais regalias que esses senhores auferem.
Olhai para a praça automóvel. E também para o pessoal: Secretários, subsecretários, conselheiros, guarda-costas e mais um sem fim de custos a mordomias. Que quem trabalha, tem que pagar.
As exorbitantes somas, com que, se subsidiam os partidos políticos.
Agora triste e doente. Olha para as urgências dos hospitais: Vês lá algum político?
Mas podes constatar o seguinte: Uma simples doença, com dinheiro, no privado, pode ser tratada numa semana. Ou até em menos tempo. Mas num hospital, só para uma consulta de especialidade tens que esperar e esperar.
Na justiça, então esquece. A balança à muito enferrujou.
Mas o trabalhador, em total incongruência continua a pagar para quem contribui, permite ou fomenta esta calamitosa assimetria social.

Paga otário!
A quem te canta o conto do vigário.
Faz calos nas mãos.
Para pagares aos teus políticos irmãos.
Que te deixam nas salas de urgências.
Entregue às divinas providencias.
E permitem o enferrujamento da justiceira balança.
Que ao pobre, nunca dá justiceira sentença.
Na força dos tempos, que lhe regula a oxidação.
Sempre presa a interesseira condenação.
Ou absolvição.
Balança que sem fiel juramento.
Para no tempo, propicio ao esquecimento.
Do judicial argumento.
De inconfessáveis jurisprudências.
Que em virtuais diligências.
Processualmente enredadas.
Na força da oxidação são arquivadas.
Mas tu idiota.
Continuas a servir o agiota.
A mastigar o pão que as tuas mãos calejou.
Para pagares a quem por ti nunca pelejou.
Eduardo Dinis Henriques









terça-feira, 8 de junho de 2010

EU

EU

Céu, mar e terra.
Homem e guerra.
Que sem saber porque berra.
E o seu corpo. Na terra enterra.
A outro tempo, que será um instante.
Do pulsar constante.
Ao espaço que sempre se vai aproximando.
E na expansão do tempo formando.
Na física da cósmica prevalência.
Que entre gelo e fogo vai criando a sua valência.
Neste todo de vidas transitórias.
E migratórias.
Na corporal dissolução a nova construção.
E permanente organização.
Na valência do caudal de corrente interminável.
Que da morte e do nascer de forma admirável.
Se vai expandindo pelo universo ininterruptamente.
No tempo, que forma sempre um espaço expectante.
Às reminiscências.
Das passadas existências.
Sobrevivências dos gelos que se liquidificam.
Em águas que novos rumos purificam.
E pelo caminho do tempo, muitos fogos vão apagando.
E novos paraísos edificando.
Neste todo de astrais flutuações.
E concepções.
E muitas ilusões.
Entre constantes explosões.
Criadas pela revolução.
Da universal evolução.
Celestiais sinfonias audíveis.
E visíveis.
Possível admoestação
A quem ruma sem universal contemplação.
Sol, nuvens e vento.
Sempre em movimento.
Neste todo em crescimento.
Que deu ao meu Eu. A existência.
Sem a dadiva da transparência.
Do porquê do meu nascimento?
Ao todo do universal envolvimento?
Brotar distante ao saber da procedência.
Mas sempre em universal dependência.
Eu, a crescer embalado por suposições.
Eu, amedrontado com superstições.
Entre a luz e a sombra.
Mas sem nunca atravessar a penumbra.
Que ilumina-se o meu Eu, num raiar de claridade.
No saber de alguma universal verdade.
Eu, sem domínio de nenhum elemento.
Que o alargue pelos confins do estrelado firmamento.
Adquirindo universal sentimento.
Em votivos pensamentos.
De universal concordância.
No todo de indizível cadência.
Que vai permitindo a formação
De mundos e formas dadas a mais criação.
Na plausibilidade
Da cósmica mobilidade e maternidade.
Premissa, que vai gerando a fertilidade.
Consoante o tempo se vai abrindo no espaço da idade.
E a idade, se vai espargindo.
Pelo todo que o tempo vai atingindo.
Deixando as matérias fosseis de outros tempos decorridos.
Por espaços percorridos.
A mostrar alguns geológicos períodos, de passados patamares.
Abertos na força de tormentosos mares.
E purificantes fogos incandescentes.
Que vão queimando gases remanescentes.
Mistério indefinido e indiscritível.
Na lucidez do meu Eu, temível. Mas apetecível.
E à consciência do meu Eu, de inatingível interpretação.
Na força da consequente universal obliteração.
Dos universais canais aos grilhões temporais.
E nas formas corporais.
Que não comportam ainda as inimagináveis instituições.
Às universais consciencializações.
Entre as portas dos vazios espaços das premonições.
Que em universal sugestionabilidade.
Conferem a disponibilidade.
De cada Eu, se ir dissolvendo.
E libertando.
Da terrena personalidade.
E entrar na forma da universalidade.
Sem a necessidade de veículos caóticos.
Que sem canais práticos.
Só nos elevam no espaço da nossa habitabilidade.
E física velocidade.
E assim, vamos ficando enclausurados.
No ainda irresoluto dos nossos pecados.
Negados à vitória de distâncias.
À entrega das chaves das universais concordâncias.
Neste todo de meditação
Que me dá alguma premonição da universal formação.
Resto Eu, em pedra sentado, a olhar o mar ondulado.
E o Céu estrelado.
Que ao todo vai cintilando.
E o seu espaço iluminando.
Enquanto vou largando as terrenas trivialidades.
E me acerco das universais realidades.
Mas pouco me elevo, para além do meu patamar.
Das correntes do meu mar.
Sem atingir o todo da universal musicalidade.
Da leveza da espiritualidade.
Por mais que o meu Eu, seja implorativo.
Ainda resto do pecado cativo.
Do castigo indubitável.
Que cada Eu, ainda de forma inegável.
Conserva das reminiscências de anterior paraíso.
Como secular aviso.
Às tentações dos falsos endeusamentos.
Desvirtuados das impulsões dos universais ensinamentos.
Às petulâncias e ganâncias desmesuradas.
Por rotas de falsas encruzilhadas.
Aos lúbricos excessos.
E mais manifestos devassos.
Eu, premonitório.
De eu todo mais meritório.
Na continuidade da evolucional expansibilidade
Do universo e da Alma da humanidade.
Eduardo Dinis Henriques













domingo, 6 de junho de 2010

Lembram-se agora que o mar é a nossa porta

Lembram-se agora, que o mar é a nossa porta. Mas sempre comeram daquilo que o mar nos deixou. Já nos anos de 1400, O Infante D. Henrique, tinha essa visão. E a coragem de navegar para nos deixar o pecúlio que se tem vindo a comer. E ultimamente a desbaratar na incongruência de políticas fatalistas. Ao todo que é PORTUGAL. No quebrar de juramentos. No desonrar da nacionalidade.

A FORÇA É DIVINA

Em ondas brancas e mareantes.
Que no longínquo se formam ondulantes
A convidar os navegantes.
Zarpam os lusitanos argonautas.
Ao som de melodiosas flautas.
No azul do Céu, os anjos.
E todos os arcanjos.
Vigiam as caravelas
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
E mais alto, no azul das Divindades.
As Celestiais Santidades.
Abençoam o Luso empreendimento.
De dar do mundo cabal conhecimento.
Homens, velas e os elementos.
Quantos tormentos.
Cerúleo de azul calmaria.
Ó Virgem Maria.
Sopra à vela alguma ventania.
Que a bom rumo seja capitania.
Céu de argênteo tenebroso.
Mar alteroso.
Mas no topo da mastreação
Que irá alargar a Lusa Nação.
Formas Divinas continuam em aclamação.
Ajudando e apoiando a Lusa navegação.
Assim, as Lusas caravelas sulcam os mares.
Na construção de dar ao mundo melhores altares.

Eduardo Dinis Henriques


PORTUGAL É O MELHOR

Portugal é o melhor. O progresso até é assustador. Agora, nesta força de interesses, sem valores. Os atrasados, ou menos competentes. Ou por quaisquer outras negações. Nestas vontades progressistas. Já podem ver os burros a dar saltos de canguru.

Ó meu! Deixa a escola.
Vai jogar à bola.
Mete-te na cola, larga a sacola.
Enfia-te na politiquice.
A aulas são uma chatice.
Livros e cadernos.
Miséria de infernos.
Agora com pistolas e naifas.
E ervas para snifar.
E cotas armados em professores.
Como se fossem elos sabedores.
Os únicos portadores.
Das ciências.
Das humanas existências.
Ó meu! Olha que os políticos.
Sem responsabilidades, depressa ficam ricos.
E os futebolistas.
Sem serem estadistas.
A darem cabeçadas, pontapés e chutos.
São ricos putos.
Que à escola, dão a sua rasteira.
Mas são comprados por qualquer bandeira.
E logo nacionalizados.
Para nos nacionais pontapés serem integrados.
Ó meu! Olha que muitos dos estudiosos canudos.
Não seguem os aprendidos estudos.
Deixam a inteligência pela esperteza.
Vão para a política com a certeza.
Que mal ou bem, ganham mais cobres.
Que os honestos pobres.
Que na exigência das suas vocações.
Seguem as encanudadas profissões.
Ó meu! Dá um salto de canguru na treta da escolaridade.
Ingressa na realidade
Desta montada bestialidade.
Na burricada da licenciatura.
Que sem qualquer valida estrutura.
Vai desmontando o socialmente atingido.
Por um mundo socialmente fingido.
Snobe e hipócrita.
Narrado numa história de falsa escrita.
Eduardo Dinis Henriques









O REAL


O real não existe?
Mas o tempo persiste!
E a vontade de ir ao sanitário
É movimento involuntário
De uma força de existência.
Que, em máquina, não sofredora de incontinência.
Procura o banheiro.
O buraco derradeiro.
Que o livre da existência do excremento.
Entre o seu sexual elemento.
Entre os pistões e cilindros
E mais palpáveis meandros.
Reprodutores de corpóreas maquinarias.
Que em véus de teias imaginárias.
Se vão oleando nas filosóficas humanas ciências.
Consoante o económico das suas abrangências.
Porque na realidade.
Nesta existência a óleos de tanta diversidade.
Ciências humanas, é simples filosófica cadeira.
Que se vai mecanizando na filosófica caganeira.
Que sem papel, que aguente tamanha diarreia.
Se perde na existencial teia.
Na contingência de se ver borrado.
De encarar o real, de cuja existência. Não se pode ver gorado.
E na realidade do susto, bloqueada a memória.
Perde-se o portal da história.
Que abriria o conhecimento de mais elementos.
De sólidos e líquidos, que nos podem fazer viver tormentos.
Ou lavar-nos de percalços existenciais.
Nesta existência de infindas filosofias circunstanciais.
Eduardo Dinis Henriques










quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Pestilência que exala da terra já é morte

Já negro é o Cerúleo. E as primaveras, já não nos festejam com o esvoaçar das andorinhas. Somente se vislumbram Urubus. A estraçalhar as ossadas que restam pelo planeta. Como trágica recordação das macabras planetárias políticas. Dos mares, já não nos vem o perfume da maresia. Mas sim o pestilento odor do petróleo. E os elementos da atmosfera. Alteram-se nos gases da pestilência que exala da terra.

Entre assustados morcegos e vampiros.
Com o ruído dos bombásticos tiros
Das fraudulentas especulações.
Conluiadas com as mundiais administrações.
À porta de um cemitério.
A rezar ao universal mistério.
Vi sentado um parlamento.
Que por não ter valimento.
Entre os vivos do terreno planeta.
Já sonha com o halley cometa.
Para imporem aos mortos a república
Da paralisia pública.
A este todo fantasmagórico
E da morte alegórico.
Em orgias nocturnas.
Abrem-se as urnas.
Riem as carpideiras.
Dançam as caveiras.
Ao som dos políticos abutres.
Que como cadáveres ilustres.
Já se vêem entre a mortandade
A prometerem mais saúde e prosperidade.
Assustados com os cadavéricos guinchos.
Pião os mochos.
Enquanto esvoaçam as corujas
Sobre os políticos intrujas.
Que empestam com odores sulfurosos
E politicamente venenosos.
Toda a planetária existência.
Assassinando assim, a terrena sobrevivência.
Nesta terra de esperança.
Que por falta de liderança.
E política ignorância.
Se vê transformada em câmara mortuária.
Em fantasmagórica necrópole planetária.
Eduardo Dinis Henriques