sexta-feira, 30 de novembro de 2012

POLÍTICOS NÓS-GÓRDIOS

Dizia eu poesia!
Enquanto muda! Inacreditavelmente estática e carente!
Vegetava agrilhoado! Humano fosso de acinesia!
Que em pranto de dor! Ouvia indiferente!
Qualquer hino a político tacho gritado.
Em forma de política chicotada a humana amnésia.
De quem à força, sem história, quer ser estado.
Em fosso de corpos! Paralisados em política anestesia.
Vida lançada a leilão de político pleito.
Que, instituindo o seu camuflado garrote.
Vai enchendo a política gamela sem benfazejo feito.
Por entre corpos envolvidos em políticos Nós-Górdios.
De políticas tretas e garras a arcas a saquear.
No sangue de políticos genocídios.
Que o interesse dos mercados se apreçam a branquear.
Entre as neblinas de políticos contubérnios.
Que em política nefasta gravitação.
Se vão politizando às fogueiras de políticos demónios.
Os quais, em política usura e corrupção, fomentam a transformação.
Do bem pelo mal! Da paz pela guerra!
Ciência, armas, justiça e religião, quanta difamação!.
Serve os pódios. Enquanto dilacera e faz sangrar a terra.
Toda esta gravitação, entre espoliados e institucionalizados.
Empobrece a humanidade.
Atrasa o conhecimento.
Agudiza a barbaridade.
Como se o tempo, retrocedesse no firmamento.
Em vazio de gravidade.
E do saber da pedra lascada, ainda não tivesse caído o cimento.
Só prevalecendo da zagaia, as bombas mortíferas.
Neste planeta sem universal movimento.
Parado às políticas feras.
Por todo o lado urros de palestras e mais discursos.
Sofre o fosso, tempestades de impostos e mais impostos.
Homens sem benfazejos cursos.
Disputam os políticos poleiros a todos os custos.
Mascarados em fatos de fundos bolsos.
E quantos parados?
A olhar os políticos cadafalsos.
Nesta política negação vivem apáticos.
Á morte abandonados.
Na ignorância dos políticos.
E assim, em vida petrificados.
Caiem corações sem amor nem ódios.
De Almas calejadas.
A viver o jugo dos homens dos pódios.
Vidas nem pela morte desejadas.
Há continuação do eterno.
No continuado crescer de crianças amadas.
Que já fora de corpo materno.
Há ignorante política são atiradas.
Neste padecer de terreno inferno.
Repleto de incoerente verbal desconexa harmonia.
Gritada como estupefaciente.
Mas sem sintonia nem humana hegemonia.
Neste jugo, extraído dos políticos ópios.
A nocivos interesses.
De burocracias feitas à protecção de larápios.
E políticas benesses.
Em carnavalesco festim de grotescas políticas mascaras.
Indiferentes ao humano sofrimento.
Mas sendo as mascaras, mais belas, que as políticas caras.
Então, quando desnudas, esvai-se o humano sentimento.
Ao todo da planetária gente.
Que em corpo de humanidade.
Caminha pela terra vivente.
Sem crescer à liberdade.
Porque vive adormecida.
Ao jugo do político útero planetário.
Que da humanidade esquecido.
Canta e degola ao seu salário.
Entre as artes da retórica e da justiça.
Que sem beleza. Mas com ensanguentada espada.
As massas contra as massas atiça.
Para encher a política pança.
E inundar a terra de sangue inocente.
Como se o todo universal, nega-se há terra a esperança.
Do nascimento ao crescimento de mais e melhor gente.
Eduardo Dinis Henriques













quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Como nunca, a ler um tanto do tanto. Por tantos. Com forma de se expressarem. E olhando o todo de tantos. Que de tão poucos é! Mais acredito que dia a dia. No vozeirão de ideologias. O homem vai perdendo liberdade. E cerceando o seu direito, a um pouco do tanto, que por todos devia ser repartido.

DIZERES

Ainda com a discussão do orçamento comunitário em pano de fundo, o antigo ministro Bagão Félix critica, no habitual artigo de opinião hoje publicado no Jornal de Negócios, a “enésima” desunião da Europa, com “egoísmos de toda a espécie, desde a ‘PAC de la France’ ao ‘british rebate’ e outras malfeitorias”.


Bagão Félix fala de uma Europa divida entre “o poder, cada vez mais restrito, (…), o cheque, cada vez mais reclamado, (…) e os eurocratas, preocupados com a dimensão da gaiola dos galináceos ou o perímetro das maças”.

“Uma Europa que mastiga os problemas entre proclamações, declarações e considerações”, contesta o antigo ministro, acrescentando que quando entra em acção “oscila entre andar a passo de caracol ou de tartaruga”.

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Neste artigo, o antigo ministro das Finanças considera que também os líderes europeus têm responsabilidades por serem “incapazes, ou até ignorantes, estrategicamente impreparados” e porque “apenas governam em função do curto-prazo e das eleições seguintes”.

No meio de toda esta “desunião”, o projecto europeu é que sai prejudicado, tornando-se “cada vez mais baço, inconsciente, incoerente e distante das pessoas”, escreve Bagão Félix.

Digo EU! Nem necessário é! Saber uma letra do tamanho de um comboio. Bastante é! Pertencer e trabalhar ao todo do planeta. Para se saber que nas últimas décadas. As políticas somente têm sido aos políticos. Para tanto! Olhando e sentido a miséria em que vive a maior parte das populações. Logo se chega a essa conclusão.

domingo, 25 de novembro de 2012

MONSANTO

ENTRE SERRAS E PEDRAS

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A perspectiva do dinheiro. Será Escudo ou Euro? Será a lata com que se compram os melões? A espada a sangue inocente? Lata para comprar arte? Ou a lata que criar arte.

Mural Europa. 67.000 moedas de diversos países da Europa. Reconhecido pelo Guinness Book of Records como o maior mural do mundo construído com moedas. Arte com dinheiro. A crise vista pela perspectiva com que se movimenta a ganância à lata. Enquanto o mundo esbraceja. E as latas no jugo da corrupção, enriquecem os agiotas dos paraísos fiscais.
Mesta miséria, quem me deram umas latas. Para comprar umas latas de cerveja. E sentado olhar para outras perspectivas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MEDALHAS

Homens de mil medalhas...
Latas de outras Pátrias.
Pagas a nacionais falhas.
Em atributos de párias.
Homens de mil caras.
E brutais taras.
Não são alvas nem negras.
São rostos sem regras.
São cruéis mascaras.
De indigentes galardoados.
À opressão dos seus pecados.
Galões de outros recados.
Do brilho das latas destes renegados.
Sobressaem os flagelados.
Pelos medalhadores martirizados.
Espadas no cerne da Nação manchadas.
Mais balia que há terra tivessem sido enxadas.
Artefactos de sustento.
Não ferro a saquear ao pobre o seu alimento.
Na vilania dos condecorados.
A sofrer o teu jugo rolam lagrimas de sangue inocente.
São mil as vagas de espuma avermelhada.
A trazerem à praia corpos de gente.
Pelas novas medalhas assassinada.
Universo de constante subir e descer de marés.
Aonde restam os universais altares.
Que deviam guindar as populações.
A melhores humanas condições.
Em todas as latitudes
E planetárias longitudes.
Latas de desiguais amplitudes.
E vergonhosas virtudes.
O tempo no seu movimentar
Mostra da lua as suas diferentes fases.
Mas o Céu, continua a alimentar
As universais bases.
Mas tu, medalha escarlate de tanto assassinar.
Na força de corrupto ovacionar.
Só fome e miséria infliges.
E toda a humanidade afliges.
Mas o sol, nosso caminhar.
Deixa-me adivinhar.
Que ainda à muito a queimar.
Assim, a melhores dias, continuo a teimar.
Mesmo entre os galardoados a diferenciar.
E em ruidoso mostrar de latas, a tentar silenciar.
Quem a Portugal estendeu a mão.
E com lealdade segurou no Luso timão.
Latas a espelhar criminosos véus.
No universo que é Deus!
Homens de mil bandeiras.
Sem nacionais fronteiras.
De rostos a fases camaleónicas.
Recordai as de ontem obras faraónicas.
Deixai de estiolar .
O real brilho è solar.
É de quem constrói à humana prosperidade.
Com convicta lealdade.
Medalhas no sangue enferrujadas.
Por Deus sereis esconjuradas.
O bem virá a lidar.
O tempo o virá consolidar.
No espaço que, nos continua a catequizar.
E a ajuizar.
Até um melhor aplaudir.
Já sem as latas do vergonhoso iludir.
Nem Deus! No mesmo instante.
Deu na terra o sol a toda a gente.
«»
A defesa nacional por principio, é um dever e obrigação de toda a Nação. Não deve a mesma, ser elaborada a interesses de grupos. Mas sim, ao todo da Nação. No entanto, a feitura de leis. É, como se tem vindo a ver, influenciada por interesses de toda a ordem: Pessoais, partidários, ideológicos e possivelmente até, por compromissos de ordem política entre partidos.
Se olharmos as leis, que legalizam as reformas em Portugal. È prova bastante, de que as leis, não são feitas a conferirem igualdade ao todo da Nação. Mas sim, proteccionistas de algumas classes, em prejuízo de outras.
As forças armadas, não devem ser aos governos. Porque os governos, nem sempre são a Nação. Mas as forças armadas, bem ou mal comandadas. São o sangue da Nação.
No entanto, as leis, às políticas reformas. São um saque às populações. Olhai as reformas dos assalariados políticos.

domingo, 18 de novembro de 2012

IMPÉRIO PORTUGUÊS

Mural Império Português 37.000 moedas de tudo quanto foi Portugal. A moedas mais antiga neste mural foi cunhada em 1770 Macutas.

Este mural também foi galardoado pelo Guyinnss Book of Records.
www.artcoins.wordpress.com
www.portugalaomundo.pt

MURAL EUROPA

Só em Portugal

O maior mural do mundo feito com moedas de praticamente todos os países da Europa 67.000 Moedas. Galardoado pelo Guinness Book of Records. Um hino a Portugal cantado com moedas
Fotos em:
www.artcoins.wordpress.com
www.portugalaomundo.pt

ESTORIL

Estoril Praias Tamariz

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Euro

Vivemos num tempo em que se põem em causa as habilitações académicas dos nossos dirigentes políticos.

Em que se vêm analfabetos a escrever livros, daltónicos a pintar telas. Desafinados a gravar canções. Políticos a saltar de partido para partido.
Num tempo em que os impostos sobem assustadoramente. E o trabalho escasseia.
Enfim, andamos de cavalo para passarmos a carregar o burro. No actual deslizar do eixo. Hoje doutorado.
Eu creio que se abusa dos títulos. Mas acredito, que não é preciso ser economista para saber que: o euro, somente veio agravar a situação. Ou encher os bolsos de alguns agiotas. Qualquer merceeiro de lápis atras da orelha. Sabe que se o produto não entrar no balcão. Não há dinheiro. Mas para ele lá entrar! Tem que haver produção. Havendo produção, há emprego. Havendo emprego, há dinheiro para gastar no balcão. Mas se o produto entrar no balcão só a pagar alfândegas. O país morre produtivamente. Para passa a ser unicamente um país comercial. Um país de desempregados sem sustento nacional.
O euro, instalou-se como lata Europeia. Para mim não tem valor!
Pela simples questão, que não foram tomadas providências à flexibilidade Europeia do emprego. Entre os países mais ricos e mais pobres. E ainda há o problema da língua. Para não falar de questões sociais, de justiça e militares. E também porque, até no interior dos países, os empregos são por diversos motivos pouco flexíveis.
Enfim o euro, é uma moeda morta. Quem negociou esta lata, não acautelou os bolsos dos mais pobres. Abriu mercados aos países mais ricos. Aniquilando os países mais pobres.
E como nunca se viu em parte nenhuma do mundo. A esta negociata, Portugal, até pagou para afundar barcos e arrancar árvores.
Eu não sou economista! Nem Merceeiro! Mas vejo que tudo vai mal no tão ontem propagandeado maravilhoso mercado do euro.
Se estiver errado peço desculpa.
Anexo foto do maior painel do mundo feito com moedas de praticamente todos os países da Europa. São 67.000 modas. Quando elas falavam à grandeza dos seus países. Painel Europa

Resta a Pedra

Não há dinheiro?
Neste país tão ambicionado.
Todo o mundo quer seus ganhos.
Sem canseiras nem trabalhos.
Para tanto, rasgam a bandeira
De Guimarães ao mundo companheira.
Do Pátrio, universalmente ovacionado.
Não há dinheiro?
Neste país da abrilada.
Aonde tudo foi uma cilada!
Mais nociva que a espanhola filipada.
Hoje, com a abrilada, a Nação vive à chapada.
Entre corruptos e corruptores.
Todos eles senhores doutores
Do Pátrio espúrios administradores.
Não há dinheiro?
Neste país de desirmanados.
E cadaveres condenados!
Só há políticos!
De quê-is semíticos.
Administradores satânicos
De corações danados.
Que os Pátrios. Vão dando por finados.
Não há dinheiro?
Neste país de renegados.
Só há políticos a reformas e ordenados.
De colarinhos engomados.
Politicamente vigários.
Autênticos salafrários.
Com ordenados milionários.
Escamoteados dos escravizados operários.
Os quais, passam fome, e vivem enganados.
Não há dinheiro?
Neste país num dia de traição politizado.
Aonde o vigário vive estabilizado
Nas opíparas mansões pagas pelos contribuintes.
Nestes governos, transformados em pedintes.
Devido à tirania de impostos exorbitantes.
Pobres, coitados! Pelo mundo desprezados.
E, na ditadura dos compadrios ainda gozados.
Não há dinheiro?
Neste país de arguidos.
Titulares de cargos públicos.
Com canudos académicos.
Fazedores de leis e discursos.
Pois todos, são doutores de sapientes cursos.
E virtuais viajantes.
Com cartões de credito pagos pelas portuguesas gentes.
Permitindo aos seus parentes.
Parceria no avultar das tramóias de seus ilícitos.
Cometidos em vergonhosos delitos.
Em coligações ultrajantes.
Não há dinheiro?
Neste país de políticas imunidades.
De partidos e compadrios.
Aonde o pobre, cada vez é mais pobre.
E o dinheiro faz o nobre.
De suja e espúria peçonha
Que gasta sem vergonha
Os auferidos dos Pátrios de antanho.
Não há dinheiro?
Neste país imobilizado.
Que a todos vai pedindo e devendo.
Enquanto o pobre, já nada vai merecendo.
Vive com a abrilada, na rua ridicularizado.
E por todos penalizado.
Já não há, filantrópica mão, que o vá defendendo.
Neste sistema judicial resta paralisado.
Na força dos compadrios.
Que, entre si, esgrimam por especulativos salários.
Autenticas máfias da criminalidade.
As quais, vão deixando o país na irracionalidade.
E na perda da nacionalidade.
Enquanto pelo mundo vão escondendo.
O auferido imerecido, em Portugal. Outrora país de prosperidade..
«»
Não há dinheiro nos bolsos de quem trabalha. A maior parte dele, vai para impostos. Para o pagamento das mordomias dos políticos. Dos políticos erros. Sempre cobertos pelas políticas imunidades. Para sustento próprio do trabalhador, pouco fica. Isto não é vida! Algo vai mal, com o prometido grito de igualdade. A onde resta Portugal. Esta gente tem que ser chamada à Justiça.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

SALAZAR

No sofrimento em que actualmente vivemos. Como o pagode continua a votar. E há sempre um Zé em demanda de rápida e vitalícia reforma. Chorar não leva a nada. Mais vale rir! Em quanto amarramos as calças. E não nos consciencializamos dos nossos deveres e direitos.

A tanto, uma pequena anedota para descontrair. Que talvez? Olhando o estado actual da Nação. Não seja assim tão anedótica?
Nos anos sessenta, até meados de 1970, era vulgar ouvir o Zé pagode dizer: Esta noite! Vi um Disco-Voador. E tudo olhava para o Céu. E por todo o lado eram vistos Discos e Discos-Voadores. A televisão os jornais, tudo falava de Discos-Voadores. Criaram-se comissões e um sem fim de organizações para estudarem o fenómeno dos Discos-Voadores. Patrulhavam-se os Céus. Fizeram-se filmes. Assustavam-se as criancinhas com os homens verdes, se não comiam a sopa. E tudo se deitava com medo. Não fosse um Disco-Voador cair-nos na panela da sopa. Naquele tempo! A grande maioria das casas. ainda tinham uma panela de sopa! Procuro: Sabem porque é que os Extra-Terrestres, invadiam os Céus do nosso planeta? Tão assiduamente até 1970.
A resposta é simples! Vinham à procura da maior inteligência do planeta terra. Do ser humano que personificava a honestidade. O grande homem! Morreu em 1970. Os Discos-Voadores, a partir dessa data sumiram. O SALAZAR, hoje tão chorado, também com Deus partiu.

Eu ouvi esta anedota, logo a seguir à morte do grande estadista. Simplesmente, dei um toque na composição.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SERVIÇO DE SAÚDE

Já o corpo não sinto.
E na dor, à Alma minto.
Nesta espera interminável
Que nada tem de saudável.
Em sofrimento, sonho com lazer.
Sem nada que fazer.
De olhos fechados.
Penso no toque de finados.
Morreu em mim a esperança!
E a doença...
Já é uma brincadeira.
E prolongada companheira.
A levar meu corpo até à falência
Nas salas de urgência
Da nossa saúde hospitalar.
Ante câmara. Aonde a morte, vem acasalar
Com o moribundo.
Que sem tratamento no hospitalar mundo.
Já se vê defunto.
Como porco que caminha para presunto.
No abismo de hospitalar abissal fundo.
De mortal odor nauseabundo.
Nesta escuridão há morte. As batas são multicolores.
Tal tela de Picasso. A verter mil cores.
Entre benzinas e dores!
E infindos temores!
Dos muitos pacientes.
Que impacientes.
Se lastimam na hospitalar precariedade.
E doentia promiscuidade.
Por uma bata, que se debruce sobre a sua maleita.
Que a vida lhe enjeita.
Malfadada urgente espera.
Aonde a vida desespera.
Enquanto as maleitas se vão agravando.
Porque a consulta à sua dor se vai atrasando.
Num calendário irresponsável.
Num juramento médico imperdoável.
Neste servir a uma tutela que não dignifica a saúde.
E vai calando o utente no silencioso ataúde.
De legalizada irresponsabilidade.
Falta de ética e imoralidade.
«»
Fiscalizam-se tavernas, mercearias, bares, feiras e um sem fim de estabelecimentos. Mas ainda bem! Eu, pessoalmente, até gostaria que as fiscalizações fossem mais assíduas e eficazes. Evitando-se assim, a possibilidade de que, devido a alguma irresponsabilidade ou descuido de gerentes comerciais. Muita gente tenha que recorrer aos serviços de saúde. Mas igualdade só é igualdade. Justiça só é justiça!. Quando o fiel da balança desconhece o conteúdo dos pratos. E esta aferido a medidas iguais para todos. Assim, no respeito por direitos e deveres. Devia-se também fiscalizar os hospitais. Como outras instituições governamentais. Os políticos. E tudo o que mexe com dinheiros públicos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Arrastão

E porque nem sempre o planeta terra vive ao seu todo e ao todo do universo. Grandes sábios e pensadores tiveram que se calar ou foram mortos, pela ignorância daqueles que detinham força e astúcia. Assim como: Portugal hoje, tenta denegrir, para viver em corrupção. Quem a Portugal foi grande
ARRASTÃO
Nesta vida sem compaixão.
Nem humana paixão.
E quase nenhuma erudição.
Caminha o homem sem humana condição.
Entre roubos e safanões.
E muitos abanões.
Até na praia, sofre célere esticão. Que o deixa de tanga.
Após o grito e passagem de criminosa charanga.
Que até deita a mão às rotas calças de ganga.
Ao acompanhamento da moda. Assim já compradas
Ou a tanto do moderno desvairo, propositadamente rasgadas.
O rico, com seu dinheiro, a querer-se fardar de pobre campónio.
Neste insegurança vivo eu terrível pandemónio.
Enquanto vou ficando sem o meu património.
Maldoso político demónio.
Que só ao mal da guarida.
E força os benfazejos a vida dorida.
Pois a eles meu irmão.
Nesta espúria política, ninguém lhes dá a mão.
Nem quem é sério quer comer da vergonhosa situação.
E se anda roto. meu Deus, é porque não lhe dão outra condição.
Neste país, em constante amotinação.
Cuja política, é uma assídua inquietação.
Às gentes que com coração, ainda lutam por esta nação.
Desde a ultima abrilada vergonhosa.
De força tinhosa e manhosa.
Vive o país numa política enganosa.
E nacionalmente criminosa.
No decorrer desta insurreição abrilesca, de força falaciosa.
Só a pessoais políticos interesses arguciosa.
Ao olharmos hoje o estado da nação, logo se vê esta verdade.
Esta triste e vergonhosa realidade.
Quanta política maldade.
Em maléficos interesses, se têm vindo a servir do nacional espólio
E a forçar Portugal, a uma oligarquia de político monopólio.
Conjuntura feita a um total arrastar.
Ao nacional vexar e agastar.
Em político saquear sem futuro vindouro.
Pecaminosa adaga de mouro.
Neste caos, sempre de saco desprovido.
Moureja o pobre perdido
Ao imposto do político sobre ele promovido.
É o total desvairo, da política incapacidade.
Que arrasta na sua crise, a soberana nacionalidade.
Nesta falta de caridade e política moralidade.
Tem o pobre que trabalhar
Para os senhores do político tudo baralhar e aferrolhar.
Esqueleto que definha.
Sem lar nem farinha.
Arrasto de corpo moribundo
Ao cemitério de outro mundo.
Hoje, neste Portugal politicamente perdido.
Outrora universal e querido.
Quanto sentido sofrimento.
Chora o seu sentimento.
De mão estendida
E Alma ofendida.
Nesta miséria, no que toca a dinheiros, ninguém se entende.
Todo o político de ocasião… Arrasta ao oiro que pretende.
E em espúrio arrasto… As garras estende
Ao mando que não compreende.
Pois à Pátria. Não foi nem é prudente.
Muito menos obediente!
Nem a tanto sapiente.
Mas sim indigente.
Política de maléfica adversidade!
O teu hediondo mando de tétrica atrocidade.
Caiu sobre Portugal com brutal crueldade.
Nauseante arrasto… Há negação da liberdade.
Político de arrasto sinistro.
É qualquer de hoje ministro.
Porque se não foi ao cofre? É por conveniência.
Calado! A comer da mesma maléfica política existência.
A Portugal, azarado encontro
Em arrasto de nefasto antro.
Neste Pátrio declínio.
Até ao total extermínio.
Em tenebroso delírio.
Vivem as populações agrilhoado martírio.
Enquanto os mandantes arrastam aos públicos dinheiros.
Vendendo a Pátria aos estrangeiros.
Neste arrastar, ninguém ouve os bons mensageiros.
Todos são políticos afamados e verdadeiros.
Técnicos em arrastos derradeiros.
No jugo destes tendeiros.
Não à métodos nem regras nas políticas finanças.
O ocasional governativo… Determina suas lideranças.
Mas, nas populações, já não à esperanças.
Restam-lhe antigas lembranças.
Das políticas de melhores abastanças.
Hoje, em políticas técnicas engenhosas.
Transforma-se a ciência económica em políticas artes manhosas.
Ao pobre, já não há regaços de rosas.
Há sim, os tribunais tributários. Com as suas garras poderosas.
A arrastar a mingua que resta.
Do pobre que, vive a dor que contesta.
Mas a justiça não a manifesta.
O senhor mandante… Tem que ter a sua festa.
A tanto, andam as contas do público erário em vergonhosos comentários.
Ao farnel, muitos são os correligionários.
Por isso os orçamentos são sempre a orçamentar.
Em vexatório ambiente parlamentar.
Grita a política oposição os seus partidários orçamentários.
A este oásis de políticos, mananciais salários.
E concludente estilhaçado do espelho dos ilustres políticos assalariados.
Feitos à honrada riqueza dos nossos antepassados.
Ignominiosamente abandonados
Em cemitérios profanados.
É um caos a Portugal a política destes danados.
Senhor! Porque somos assim condenados?
Serão assim tantos os nossos pecados?
Que nem o nosso heróico navegar ao mundo desconhecido.
Nos deixa por Vós Senhor! Compadecido?
Senhor! Não sou eu envaidecido.
Mas em Portugal, ainda há gente de nobres sentimentos!
Só os políticos de hoje, Senhor! São homens de nulos prometimentos.
De falsas palavras, em astuciosos comprometimentos.
O interesse destes pretensos… É o arrasto ao poder soberano.
Para em nome da crise, dominarem em fraudulento e intrigante engano.
As populações, com injustos impostos, atirados à populacional clausura.
Vergonhosa política usura.
É um total arrastar, a quem já não tem força nem glória.
Nefasta arte, arrasto político de negra história.
História que, os caminhos do espaço a arrastarão
No tempo, à verdade de melhor clarão.
Mas, enquanto vivemos nesta decadência.
Que a muitos leva à demência.
Vamos escutando os homens das administrações.
Nas suas lérias de admoestações.
Enquanto estagiários de curtas políticas estações.
Pois são tantas as convulsões às constantes eleições.
Que, alguns políticos, neste arrastar aos improvidentes.
São corridos pelos presidentes.
Outros, são de suas políticas prontamente dissidentes.
E do cargo desistentes.
Logo em outra área, arranjam uma gamela à sua barriga.
Haja briga.
Serão os políticos de hoje cismáticos?
Ou homens de silogismos problemáticos?
Sejam o que forem, com esta política nada se vê de exequível.
Avizinhasse sim, um futuro terrível.
Com as novas praticas.
Estes administrativos, deixam as populações sorumbáticas.
No exercício das suas políticas estáticas.
Meu Deus, fomenta um novo Abril. Que a todos abrilhante.
E seja a todos, igual e semelhante.
E, à vida, farto o bastante.
Pois hoje, neste país de conspurcados políticos chiqueiros.
Conforme o estado dos abrilescos politiqueiros.
Da humana massa à política nativa.
A contabilidade política administrativa.
Segundo constante afirmativa.
Da oposição também aos cobres activa.
É de um modus faciente ardiloso.
Ao modus vivendi do político arrastador.
O qual, em seu arrasto político, é de Portugal calamitoso arrasador.
Arrastando a população a um viver doloso
De fim inglorioso.
Que nos leva, lembrando salutares tempos, de Pátrios cantos.
Alma minha, de negados encantos.
Oceano tenebroso! Quanto de ti é Português mundo!
Lá longe, no horizonte mais profundo.
A tanto meu falar é aclamação.
Em Português, ao Luso Padrão dou minha saudação.
Egrégia celebração.
Hoje, na faina.
Que minha arte opina.
Ando eu em alto mar. Já sem as alvas velas
Das Lusas caravelas.
Num belo e robusto arrastão de estrangeira bandeira.
Que me asila à sua naval fronteira.
Quando certa noite.
No mar, meu azul deleite.
Suporte e berço.
De vida que eu mereço.
Na luminosidade do luar.
Vislumbro infernal tumultuar.
Em correria de um todo abrutalhar.
Diferente arrastão viu o meu olhar.
Mas com o surgir do sol nascente.
Surge o horizonte resplandecente.
A iluminar a esteira do arrasto, minha continua labuta.
Que, à fome, o corpo disputa.
E quando a arrastar, mais perto da terra já quente.
Na praia cheia de gente.
Vislumbro arrasto de faina diferente.
Nesta minha lide de arrastar ao pescado.
Três arrastos são mencionados.
Todos eles sem pecado.
Mas às artes piscatórias convencionados.
O meu é arrastão lateral.
Com seus braços dos bordos salientes.
É de uma beleza teatral.
Artes de pescadores experientes.
O da praia, é arrastar de braços.
De antigos piscatórios laços.
O homem, a água, a humana força.
A rede que, o corpo esforça.
Arrasto de faina brutal e penosa.
Da saúde danosa.
Mas também há quem arraste em faina de assombrar.
Em arrasto, que pela popa tem o seu manobrar.
Para mim, é de uma beleza mais recatada.
Simples rampa inclinada.
Cabos, moitões e patescas
Em forças dantescas.
Com o saco no fundo arrastado
Pela rampa ao guincho é engatado.
Manobra moderna, de pescador versado.
Mas também posso dizer,
Neste momento de lazer.
Já que, se fala de arrasto.
Para não dar o tempo como gasto.
Mais quero informar:
Que, desde a praia, às águas do mar.
Até os bois, animais de quatro patas.
E cornos salientes do jugo das labutas.
Ajudam nas piscatórias lutas
Das lides do arrasto.
Deixando nas arreias das praias, fundo rasto.
Mais artes e manhas no arrasto são utilizadas.
Umas melhores, outras piores.
Mas todas elas ao pescado concretizadas.
Em demanda de dias melhores
Aos subjugados pescadores.
No entanto, com as modernas evoluções.
Surgem diferentes situações.
O mundo, arrasta-se em discrepante metodologia.
Assim como, em nova deontologia.
No actual político viver da demagogia.
À que, enunciar moderna fraseologia.
Neste jogo das palavras.
São tantas as tretas
E tantas as petas.
Que, até o Manel lunetas,
Pescador de barbatanas.
Opina das suas badanas
Nas políticas gincanas.
Assim, nem sempre o arrasto é arte de pescaria.
Pode ser sinónimo de vergonhosa porcaria.
Como corrida a brutal pancadaria.
Até posso eu, arrastar linda miúda a louca orgia.
Se, o seu corpo, por mim urgia.
Como o pedófilo, à criança faz o seu arrasto.
Na fome do seu libidinoso pasto.
Sem que, o corpo seja merecido.
Ao contacto padecido.
Quem sabe? Se arrasto: Seja cheia que tudo arrasta?
Tormenta que pelo mundo alastra.
Nesta era em que todos querem melhor tacho.
Enquanto usurpam democrático facho.
Será que com esta gente, arrasto é gota de água? Que afoga o invisível?
Nesta sociedade insensível.
Talvez arrasto? Seja força de honrado policia.
Que, na sua milícia.
Arrasta ao calaboiço meliante.
O qual, roubava o seu semelhante.
Quem sabe? Não seja? Atitude de superior que arrasta subordinado.
O qual, não foi suficientemente opinado
Na divulgação do observado.
Será indefeso miúdo que tem fome?
E, a sociedade não lhe dá nome.
Forçando a criança ao arrasto do que come.
E assim, corre ao seu sustento.
Entre os seres de farto alimento.
Os quais, não lhe dão acolhimento.
Será grupo que rouba impunemente?
Porque quer ser impertinente?
E gozar com a política autoridade mandante.
Neste país de rumo decadente.
Serão mil ladrões que, arrastam o incauto veraneante?
Ou bêbedo cambaleante?
Ou será que arrasto? É quem furta o alheio num instante.
Talvez seja grupo de jovens delirantes?
A roubar em loucas correrias de manifestações alarmantes.
Ou mera improvisação de ditos de além atlântico?
Que nestas políticas espúrias, arrastam por este país outrora gigântico.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ACTUAIS TRETAS

ACTUAIS TRETAS

É pá!
Não cantes o fado.
Fica calado!
O Fado! É chorar de fascista.
Entretém Salazarista.
Canto malabarista.
De quem ao povo vai mentindo.
E com cantares iludindo.
É pá!
Agora que o futebol é como nunca proclamado!
E em hinos aclamado.
Tanto por mouros como por nortenhos.
Que em nacionais empenhos.
À bola erguem a nacional bandeira.
Como se a bola, fosse a nacional esteira.
O garante da Portuguesa fronteira.
É pá!
Hoje, tudo corre à Santa Milagreira.
Em pungente choradeira.
Até Fátima, em oração derradeira.
Que nos livre desta política de sofismados éfes.
Como nunca, proclamados pelos políticos chefes.
De um povo, que agora carrega os éfes do obscurantismo.
Como se eles fossem os éfes do iluminismo.
É pá!
Agora rezas, chutas e cantas.
E com mais éfes a nacionalidade encantas.
E ao fomentar da actual eficiente funcionalidade.
Vais minado de éfes! Perdendo a nacionalidade.
E sem política verdade. Nem social verticalidade.
Trabalhas exclusivamente para a política sociedade.
Que, à implantação de mais éfes, te nega a igualdade.
«»
È pá! Se bairrista! Canta o fado! Canção com a qual, segundo muitos efes na ganância do poleiro, diziam outrora: Cantar o fado é treta. Com a qual, o Salazar animava e entretinha a malta. Mas hoje, o fado. Que desde o sempre mereceu aplausos mundiais. Até já é património mundial. Grande Salazar! Como tu sabias das coisas!

REVOLUÇÃO

REVOLUÇÃO

Não sejas maquinação
Oh sublime revolução.
Se prenhe à Nação!
Cria condição
Muda com o coração!
Estende a tua mão
Num abraço ao teu irmão!
Todo o ser tem o direito
Do humano respeito.
Não lutes por defeito
Mas sim para feito
Ao pobre sem leito!
Não sejas aleatória insubordinação
De quem vive moral perturbação.
De quem não sente entronização
Culto, venerável e admiração
Por quem o Pátrio chão lhe legou
E por pelejou.
«»
Enfarpelam-se as tropas. Lubrificam-se os canhões. Rompem-se as bandeiras. Tiram-se galões. Que se põem em outros ombros. De onde espreitam cabeças, que ontem, juraram à agora rota bandeira.

domingo, 11 de novembro de 2012

ASSIM NÃO DÁ

ASSIM NÃO DÁ

Ando descalço e esfomeado.
Pelo chão caminho apeado.
A gritar que nem um danado.
Por mais ordenado.
Mas tudo vai para a politicagem.
E assimilada vagabundagem.
Ao trabalhador! Só restam míseros trocados.
Mal pagos e chorados.
E mesmo assim, para tudo piorar.
A caneta da política traça, tudo faz devorar.
Impostos e mais impostos ao pobre vêm penalizar.
E à miséria escravizar.
Em político catastrófico ofício.
A este brutal sacrifício.
Vende o pobre o amealhado.
E á igreja ajoelhado.
Pede a Deus
E aos Céus.
Por um mundo mais prestado
Sem tanto corrupto estado.
«»
Bati palmas ao grito de oferecimento de liberdade e igualdade. Agora, para meu castigo. Ando desempregado. Por uma infinidade de ruas de lojas fechadas. A tropeçar em cartões! De onde, irrompem gemidos de corpos no chão estendidos. Grito de mudança. Foste gritado a prometer liberdade e igualdade. Mas infelizmente! Só instituíste espúrias políticas e criminosas assimetrias sociais.

sábado, 3 de novembro de 2012

MEMÓRIAS

Lembranças... Resquícios de memórias.
Umas, confrangedoras, outras inglórias.
Neste aglomerar de costumes e rituais.
Ao encontro de fluidos espirituais.
Quantas festivas tradições.
E malditas traições.
Desrespeitado passado.
Por tantas línguas bífidas devassado.
Futuro incógnito, ainda encoberto.
Por tanto empírico, ficticiamente descoberto.
Mundo de cemitérios.
Profanados necrotérios.
À descoberta dos universais mistérios.
Curso de tantas sepulturas.
Nesta vida de infindas loucuras.
Que à criança nascente.
Abre o tempo do espaço crescente.
Enquanto brota a inteligência.
Intelecto em convergência.
Á humana universal abrangência.
Enquanto o tempo vai destruindo e construindo.
E o homem chorando e rindo.
Desde menino a velho.
Universal espelho.
A gritar ao saber da global universalidade.
Da necessidade de mais fraternidade.
Que acompanhe o crescer.
A universal nascer.
Ao compreender de amizades que evidenciam-se.
E, com o tempo, apreciam-se.
Ou, depreciam-se.
Porque as portas do crescimento.
Ainda não são de universal sentimento.
Neste viver de afinidades.
E incongruentes futilidades.
Futuro de passada provecta existência.
Em presente de desrespeitosa vivência.
Quanta antecedente convivência.
Me elevaram a este pedestal de moralidade.
Ou me adestrar na memória da delinquente maldade.
Tempo que o corpo à morte glorificas.
No constante viver que edificas.
Memória de lágrimas e alegrias.
Neste viver de alegorias.
Que ao amigo ou inimigo morto, expurga seus pecados.
E o eleva em infindáveis predicados.
Emocional recordação.
De quem olha o passado com o coração.
Sem a maldição do egoísmo.
Nem o ferro do antagonismo.
Memória de seculares revalidades..
Neste sonhar de espiritualidades.
Outorgador da vida ao corpóreo esqueleto.
Ainda animado no supersticioso amuleto.
Em continuado correr à fronteira do desconhecido.
Sem merecimento do tempo vencido.
«»
Quantas honras Portugal já viveu! Quanta glória ao todo do seu crescer o mundo honrou! Nação universal. Foste para lá do tormentoso em tosca caravela. Rudimentar era o instrumento. Mas ao leme! Governava a Alma da Nação Portuguesa! A merecer o tempo. À descoberta do mundo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

SOU UM FALHADO

Em farsa altruísta.
No mel me lambuzei como político oportunista.
Mas ao ver instituída por mim tanta desgraça.
Sozinho choro a minha raça.
Enquanto sonho com fuzilamento em disforme paredão
A Deus rogo perdão.
Consciência! Deixa-me só! Para o meu eu cantar.
E para o meu interior gritar.
Esta farsa que me vai enchendo a gamela.
E na incontrolável remela
Que da Alma me chega à vista
De forma imprevista.
Deixa-me cegar!
Para continuar a mentir e o brioso passado a negar.
Em interior dor sem conscencioso legar.
Deixa-me cantar!
E falsamente gritar.
Por um floreado canudo de falseados prometimentos.
Sem quaisquer sociais valimentos.
Mas farto de milionários políticos instituídos vencimentos.
Legalizados num florido conluiado a associação criminosa.
Que de forma partidária, danosa e manhosa
Fomenta gravíssimas sociais assimetrias.
E nega a Portugal passadas briosas honrarias.
Deixa-me cantar!
E só para mim, vergonhosamente gritar.
Toda esta minha hipocrisia.
Viver esta nacional acinesia.
Pois não passo de um trovador feito a qualquer vento
Em demanda de fácil sustento.
Sou um palhaço! Um falhado! Que canto a qualquer revolução.
E se o vento mudar o eco, logo eu, mudo a minha canção.
E consoante as novas dos canudos de aço, será a minha intervenção.
Deixa-me cantar!
E sem me denunciar, ao meu interior gritar.
A tanta oportunista política palhaçada
Que pelo mundo caminha disfarçada.
A gozar de passada herança.
E conluiada ao jugo dos canudos vai enchendo a pança.
Do que é roubado do parco cibo do esforçado.
Que a Portugal não caminha embuçado.
E altivo respeita o passado que por Portugal foi alcançado.
Deixa-me cantar!
E à consciência na ganância adormecida gritar.
Que a ganância da minha pança, nega-me a moralidade.
Mas como sou todo barriga, que se dane a nacionalidade.
O florido circo por canudos foi montado.
A um sistema administrativo só a si prestado.
E sem qualquer sentido de estado.
Em promiscua política oligarquia vai-se revezando.
E sem consciência, ao povo ao todo gritante! Portugal negando.
Deixa-me cantar!
E até para mim, falsamente gritar.
Há minha gamela. Na TV vou mentindo
E o ser do meu interior omitindo
Em couraça de mentiras vou destruindo
Os trovadores da verdade
Camões e a Lusa realidade
O todo da Portugalidade
Que em pano branco navegou pela planetária universalidade
Deixa-me cantar
E de consciente atormentado gritar
Reconheço que por ganância sou um político mentiroso.
Mas vencível! Como outrora foi o Admastror tormentoso.
Nada do que canto vem do meu pertencer honroso
Mas sim! Do consciente medo de corpo sofrido
Por falta de coragem de gritar que cano de aço florido.
Foi porta a mercado de agiota.
Espinhoso jardim antipatriota.
Deixa-me cantar
Rico mas desiludido ao meu ser gritar.
Só digo mal de ontem e de quem a Portugal sempre defendeu.
E por Portugal sempre empreendeu.
Porque não tenho vergonha e por fácil gamela perdi a dignidade.
Perdi a Alma da Lusitanidade.
Abjurei egrégios honrados
Que outrora nos fizeram grandes e respeitados.
Erguendo o nosso Padrão para lá dos mares nunca dantes navegados.
A Gritarem Portugal
A um todo Universal
«»
Deixai-me sonhar com o mar. Com as ondas a bater na praia. Com Caravelas de velas pandas. Com Homens e ventos a leva-las ao longínquo. Com o Padrão de Portugal erguido além mar. Com o Admastor vencido. Com todos os continentes a falarem Português. E a uma Abrilada de benéfica viragem a trazer um Portugal de novo erguido e respeitado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

POLÍTICA SECA



POLÍTICA SECA

Chove no molhado.
Que come o de outros ganhado.
Parasitas a pessoal pança.
Porque as leis não têm balança.
Nem há justiça dão esperança.
Nesta política sem políticos.
Mas repleta de abutres aos outros semíticos.
A engordar no suor de quem trabalha.
E por duro cibo de pão batalha.
Com dor e sofrimento.
Por falta de sério político valimento.
Estado de criminosa degradação.
Já sem Nação nem filiação.
A engordar os carrascos. Feitos à sua destruição.
No envolvimento de internacional traição.
Nesta fome, não há duvida.
Mas sim política divida!
É demais! Com esta corja.
Que para si tudo forja.
Nem os Filipes de Espanha.
Que a Portugal já era gente estranha.
Foram tão danosos como esta política alcateia.
Que por todo o Portugal a miséria ateia.
Enquanto vai gritando liberdade e igualdade.
Vai saqueando o que resta da nacionalidade.
Corja danada e mentirosa.
És a Portugal desastrosa.
E não sou eu! Que o digo, nem afirmo!
Mas no ouvir do parlamento! Só o confirmo!
E como a mentira não é boa diplomacia.
Mas sim! Interesseira e falseada política acrobacia.
Sofre na pele a Nação o macabro resultado.
Da falta de um verdadeiro estado.
De políticos que sejam há Nação estadistas.
Não desta corja de políticos oportunistas.
Que de forma manhosa.
Sempre com interesseira e falseada prosa.
Camuflada à sua pança em retórica brejeira.
De fraseados repletos de pessoal sujeira.
A fazer corar o mais afoito carroceiro.
E a envergonhar o mais hábil trapaceiro.
Que ao pé destes políticos artistas
Não passam de inofensivos vigaristas.
Mas como a justiça, com a política está aferida.
É só ao pobre que a sua espada é dirigida.
Enquanto estes políticos! Que a Portugal não são capazes.
Há sua pança! E aos compadres! São bons rapazes.
Todos eles, a si! São suficientemente espertos.
E vivem despertos.
Salvaguardados nas políticas imunidades.
Vão concretizando as suas políticas habilidades.
A empurrar de governo para governo.
O seu continuado parlamentar imposto inferno.
E mais papas que os papistas.
Em caras de mil cores, são traiçoeiros golpistas.
A regulamentarem pessoais leis a reformas milionárias.
Totalmente contrárias.
Às leis que aprovam para a restante população.
Que ao jugo destes nefastos políticos sem nação.
Vive espezinhada e miseravelmente.
Numa Europa, que de dia a dia, se torna mais diferente.
E de Portugal mais distante.
E só, há política escumalha, é monetariamente bastante.
Nesta nefasta crise de dirigentes.
Só para poucos há enchentes.
E o pobre cada vez mais pobre, por um copo de água transpira.
E por diluviana chuva suspira.
A pensar na barca de antanho.
Que aos bons foi Divino ganho.
«»
Como é possível que haja tantos oportunistas, que por mísero prato de feijões, dizem mal de ontem? Só para andarem nesta ribalta de mascarados. De vendilhões da verdade. Dos mesquinhos do disse que disse. Dos políticos que com ares de grande conhecimento, sobre casos que por um motivo ou por outro, acontecem no palco político. Logo correm a dizer: eu já tinham dito. Mas não me escutaram.
Mas quando eram governo nada fizeram. A não ser ajudar a que Portugal se afunda-se em dividas. E vergonhosamente caí-se na mão dos agiotas. E dos disse que disse. E dos tantos oportunistas que batem palmas a qualquer prato de feijão.