terça-feira, 29 de setembro de 2009

VENCE A ABSTENÇÃO



A erva, já não é muita. E no meio das silvas, não se destingue o pastor do gado.
Infelizmente, vivemos num país, que ultimamente, tem vindo a alimentar políticos, sem qualquer serventia ao país. Ainda por cima, como não há dignidade nem vergonha política. Não se respeitam os resultados eleitorais.
Neste caos, não é eleito o vencedor das eleições. Ou seja, a abstenção.
Elege-se sim, a segunda força mais votada. E os protagonistas, sem respeito pelo país, a correr atras do tacho, apressam-se a ocupar o cadeirão.
E todos, com mais ou menos votos, dizem que venceram.
O povo, tem o que merece.
À muito tempo, quando o mundo, ainda não tinha tanta falsa pedra lapidada. E as matemáticas eram mais acertadas. As cortes, tinham um BOBO. O qual, animava o mandão. E em dias de festa, todo o rebanho.
Hoje, as populações, têm os dirigentes, com bons salários e melhores reformas. Bons carros e cartões de credito. Mas elas, coitadas, somente têm direito à desgraça. Mas são elas, que permitem a festança política, são elas, que datem palmas e lançam os foguetes. Neste mundo de bobos. Os castelos são de cartas. Mas nunca é bom ficar sentado à espera de bons ventos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

COMO NUNCA VIVEMOS PRESOS DA DESORDEM E IRRESPONSABILIDADE



Para passearem como vedetas. Com grandes salários e rápidas reformas. Estes actuais politiqueiros, ofereceram mundos e fundos. Mas nada produziram. Conseguiram sim, desmoronar o antes construído. E fomentar o descontentamento entre as populações. As quais, agora, defraudadas dos prometidos, vivem socialmente desordeiras.
A criança, lá vai para a escola, mais mochila que corpo. Mas armada de canivete.
Nas prisões, salvo rara excepção, resta o desgraçado que tem que comer.
O verdadeiro criminoso, esse, goza que nem um nababo, na força da fomentada justiça.
PEDRA

Antanho, tempo de respeitos.
De nacionais vivências!
A um Portugal mais empreendedor.
Honrando egrégios feitos, em heróicos pleitos.
Arvorávamos nacionais conveniências.
A um todo mais prometedor.
Neste mundo, de tantas incongruências.

Pedra! A tudo, há dissidentes.
Homens descontentes.
Assim como, os nefastos indigentes.
Os perniciosos conspiradores.
Os mortíferos traidores.
Os vulgares mercenários.
Sempre à cata de melhores salários.
É o mundo, e os seus corolários.
Mas, nem todos são salafrários.
No entanto, no ceio de homens eminentes.
Também emergem dementes.
De mentecapta eloquência.
Brutal virulência.
Os quais, em ferinas violências.
Espiam novas valências.
Sem olharem ás nacionais carências.

Pedra! Claudicaste! Não olhaste às evidencias.
Traíste o pleitear promissor, de melhores auspícios.
Entraste pelo caminho das demências.
Ao seguir a insensatez dos imprudentes.
Com juramentos de fraudulentos procedentes.
Hoje, vives os actuais funestos suplícios.
Pois, credulamente, condescendeste a ditos.
Que, com o tempo, mostraram ser malditos.

Pedra! Humana ganância.
Na escravizada luta a qualquer abundância.
Neste mundo, de tantos indiferentes!
Em que, a pobreza, mais exubera miseravelmente.
Nestas politicas de inumanos militantes.
Que, ao seu semelhante, envergonha e mente.
Na futilidade de pessoal protagonismo.
Sem verem o nacional abismo.
Deste regredir indigente.
Originado, pela tirânica pantomina.
De quem, o país domina.
Em pessoal ambição.
Nacional inibição.
Total e pungente inconstância.
Neste politico dizer amigavelmente.
Por quem vive a politica desordenadamente.
Hoje, és tu o mandante.
Mas de ti, não sou eu temente.
Pois amanha, sou eu o comandante.
Na mesma vigente ignorância.
Instituída nesta pedra, em constante carência.
Aonde, actualmente os políticos, desta demência.
Patenteiam a sua total incompetência.
Ao diferir as culpas do fiasco, sempre ao antecedente.
Partido, coligação, governo e seu presidente.

Pedra! Outrora, entre dentes.
Sem tantos males pendentes.
Vociferavam os oposicionistas.
Escondidos pelas esquinas.
Ou, nos salões de terras das estranjas.
Aonde apostrofavam o seu nacional despeito.
E laceravam a bandeira das quinas.
Para fazer vigorar as suas politicas franjas.
Pressagiando aos incautos, sociais conquistas.
Em comportamentos de iguais direitos.
Se, partidariamente fossem eleitos.
Nesta Pedra de universais feitos.

Pedra! O tempo, era do botas. O manholas.
O governante da ditadura.
Que a ninguém dava esmolas
Segundo os antagónicos, era um mão dura
O qual, com poucos pides... Garante da Nação.
Geria vinte e cinco milhões de civis e militares.
Com abnegada dedicação.
Em domínios, aonde o dia nunca finava.
Pois, o sol, em seu girar, sempre iluminava.
O que a Este, ou a Oeste, confinava e irmanava.

Pedra! O mundo não gira na inércia das negligências.
Nem embarca em incongruências!
Navega sim! Na dinâmica de cósmicas convergências.
Em universais harmonizadas concomitâncias.
Regras simples e naturais.
Neste todo, de comportamentos estruturais.
À elevação do homem a patamar sem divergências.

Pedra! No todo, sempre surge a antítese dos inconformados.
Dos contrários, ao nacional e imperante sistema.
Parceiros tidos como ignorados.
Indivíduos amargurados.
Na maior parte das vezes, homens sem nacional dilema.
Talvez por isso, não no todo, nacionalmente incorporados.
Os quais, a cata de melhore recompensa.
E mais farta despensa.
Alardeiam todo e qualquer emblema.
Por uma posição altaneira.
Mesmo que, tenham que negar a nacional fronteira.
E a tudo fingir.
No pessoal, propósito a atingir.
Na realidade, entre os nacionais degenerados.
Raros, são, à Pátria apaixonados.
E, a Nação abnegados.

Pedra! Em todos os continentes, edificaste lares e altares.
Até da Castelhana subjugação e ocupação nos liberaste.
Que te fizeram? Porque prostraste?
Ao rufo de subalternos militares.
Porque erraste? A verdade negaste!
Sobre a abrilada.
Aos teus fieis súbditos.
Abrilada, que, pela calada?
Envolveu o país, em infernais conflitos.
Dividiu partidariamente famílias.
Outrora de comuns homilias.

Pedra! Tiveste medo dos verdadeiros mandantes?
Foi esta Abrilada, por força da igualitária portaria.
De um ministro agressivo. Até militarmente ofensivo?
Que, tanta indignação provocou na oficializada.
Ao ponto de a deixar atemorizada.
Ao se verem equiparados mediante curso intensivo.
Com homens de diferente montaria.
Ao ponto de te armarem tamanha falsidade.
Esquecendo juramentos de lealdade.

Pedra! Qual a nacionalidade que receaste?
Porque te entregaste?
Quem carpiu aos militares dissidentes?
Os generais, não foram vistos nas separatistas frentes.
Segundo parece, esconderam-se nas guaritas.
Talvez de prevenção ao regimento das marmitas.
Enquanto a nefasta festa, corria nas ruas da cidade.
Às mãos, dos ambiciosos da nossa nacionalidade.

Pedra! Com a Nação derrelicta. Ensebam os oportunistas.
No todo que, pelo mundo, outrora hasteaste.
Em grandiosas conquistas.
Que, para os teus batalhaste.
Hoje, pela bandeira, honra já não nutres.
Nesta vivência de abutres.
Perdulários do todo, que, outrora ostentaste.

Pedra! Segundo os separatistas.
Interessados em serem estadistas.
Ao serviço de demagógica utopia.
Ou por pessoal volúpia.
Não, para à Pátria, serem fieis ajudas.
Mas sim! Traiçoeiros judas!
E pérfidos belicistas.
No regime dos ditadores fascistas.
O povo, com futebol e fado era enganado.
Ferozmente constrangido
E incessantemente afligido.
O réprobo ditador fascista, em astuciosa candura.
E violenta ditadura.
Tudo dominava.
Num regime de oportunistas.
Artificiosos denunciantes.
Ardilosos aliciantes.
Composto por homens fardados.
Civis acomodados.
Era um consumado tugúrio
De mau augúrio.
Tudo minava.
E tudo levava a judicatura.
Depois de maldosa tortura.
Muita latada.
E farta chibatada.
Se, ao regime, não fosse irmanado.
Segundo os libertadores, era um viver danado.
No tempo em que o botas, era reinado.

Pedra! Hoje, em plena democrática liberdade.
Caminhas na temporal verdade.
Vives actualmente com os libertadores.
As ditas injustiças dos ditadores.
Os políticos, actualmente mandantes.
Andam nas futebolísticas ribaltas.
Com as elites das futebolísticas maltas.
Como não andavam os dantes.
E vivem ao futebol engalanados.
Nos seus imoderados ordenados.
Como se o futebol, fosse absoluta honra nacional.
Portuguesíssima obrigação oracional.
Única razão, para a Verde e Rubra Bandeira guindar.
Entre os escombros de um próximo findar.

Pedra! Neste omitir de antigas atitudes.
Hoje elevadas a grandes virtudes.
Nesta amnésia perniciosa.
Vêem-se os políticos de forma oficiosa.
Ingressar nos futebolísticos estados.
E em VIP cadeirões sentados.
Gozam os mesmos, o desporto da patada.
Que muitas vezes, finda ao murro e à latada.
Mas à rua, desfralda a nacional bandeira.
Aos arrojos futebolísticos.
Financiados pelos novos políticos.
Como se fosse trapo, de ridícula brincadeira.
Ou pendão, a acobertar a tão falada perversão.
Que fecunda a actual futebolística diversão.

Pedra! À actual festança nacional.
Inauguram-se estádios.
Mas encerram-se maternidades.
Pois, ao futebol, os embriões, chegam da estranja sadios.
Não carecem das nacionais embriologistas necessidades.
Mas sim das facilidades.
Às transacções milionárias.
A todas estas futebolísticas manifestações.
Muita vezes, palco de ciclópicas altercações.
Lá estão os políticos, com seu aplauso incondicional.
Novo conceito politico das nacionais indispensabilidades.

Pedra! São tantas as hodiernas politicas contradições.
Que, não tardaram as divinas punições.
Aos homens que, ontem barafustavam.
E até, contra o futebol se manifestavam.
Quando era jogado sem tanto politico envolto.
Nem tanto futebolístico lodo revolto.

Pedra! Actualmente na futebolística balbúrdia.
Já sem o ditador que a todos aturdia.
Vêem-se políticos envolvidos em processos criminais.
Por possíveis futebolísticos processos marginais.
À apitos de todas as cores, para todas as conveniências.
Esgrimem-se carteiras entre grandes reverências.
Às mãos menos limpas, mas mais gulosas.
Neste mundo de jogadas fabulosas.
O futebol, é hoje, um bazar, de hiperbólicas quantias.
Sem fiduciárias garantias.
No ceio de financeiros e corruptivos mercados.
Compram-se, vendem-se e trocam-se jogadores.
Os quais, se forem bons chutadores.
São logo oficialmente avalizados.
E solenemente nacionalizados.
A estas jogadas, à apertos de mãos entre presidentes.
À presentes pendentes.
À muitas patentes.
À falta da legislação.
Mas, à politica ovação!
A esta falta de memória.
Que restara na história!
Eduardo Dinis Henriques

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

JÁ NEM FUMAÇA É

Eles lá andam. Apertos de mãos, e beijocas, abraços e palmadinhas nas costas. Tambores e mais maquinetas barulhentas. A disfarçar as promessas. E no meio das bandeiras que ninguém sabe a quem são. Algum pagode a aplaudir, e outro a barafustar.
Mas são eles, que a eles próprios, se promovem com bons salários, mais regalias e chorudas reformas.
Enquanto que, o Zé pagode, tem que vegetar com miseráveis salários. E trabalhar uma vida, para auferir nos dias que correm, vergonhosa reforma.
Estas instituídas assimetrias são aviltantes e criminosas. Espelham o povo e seus governantes.


POLÍTICAS CONTAS

Contas e mais contas.
A quanto tu montas?
Multiplicas, diminuis ou somas?
Neste mundo, sem contabilisticos Axiomas.
De que nos serve a adição?
Se da mesma, não há aferição.
E talvez nem, corresponda ao conteúdo da facturação.
Abstracto calculo de burlesca imaginação.
Coitada da diminuição!
Sempre a fugir da contribuição.
No entanto, são números belos.
Interessantes duelos.
Aritmética esgrima de valores.
Com os menores a tirar dos maiores.
Sempre atrasada para a raia miúda, surge a multiplicação.
Barriga a maior usurpação!
Mas, não passa, de um calculo descabido.
E nunca se sabe, se foi pago ou recebido.
Nem aonde resta o produto
Do multiplicado conduto.
Ou o sacado escondido.
E fraudulentamente dividido.
Divisão! Somente trabalhas a votos!
Por este mundo, ainda tens poucos devotos.
E assim, neste esférico, aprisionamento.
No todo circular movimento.
Lá passamos dos lineares aos esféricos abismos.
Mas sempre a trabalhar com algarismos.
Caminhamos dependentes de muitos conformismos.
Pessimismos e optimismos.
E como redondo é o mundo.
E o universo vasto e profundo.
Da plana aritmética.
Passamos à trigonometria esférica.
Cálculos e mais cálculos.
Do lápis nas mãos, os calos.
No chão, da borracha a suja poeira.
E os resquícios de encoberta roubalheira.
O mundo, é uma política ratoeira.
Nesta imposta ignorante restrição.
Sem absoluta matemática condição.
Ainda nos empurram com as fracções.
Com um numerador a pressionar as acções.
Administrativamente, é sempre o pagante, o fraccionado.
Dividido, para melhor ser enganado.
Com tanta equação
E maldosa operação.
Ainda há contas com logaritmos.
E derivados de mesmos ritmos.
Vectores, sem humanos segmentos.
Mas na força, de corrupto lápis, causadores de muitos sofrimentos.
Neste correr aos expoentes, instauram-se as potências.
Sem humanas abrangências.
Sejam elas, estrangeiras ou nacionais.
As numerações nunca são racionais.
Que mundo de números complexos.
Sem humanos amplexos.
Políticos, números irracionais.
Sempre com equações polinomiais.
Como sois infernais!
Com vossas insolúveis incógnitas.
Virgulas de produtos de miseráveis marmitas.
Sem a força de factores determinantes.
Que sejam operativos a todas as gentes.
Sereis sempre ao universo, maldosas tangentes.
E da vida, a traiçoeira secante.
A morte fulminante.
Que, transformará este mundo, em planeta errante.
Entre tantas nefastas variantes.
Ainda se criam mais matemáticas componentes.
Tantos são os degradantes números, a quererem ser presidentes.
E como a alta finança, lhes proporciona essas perspectivas.
Juntam-se os factores da corrupção, às eleições administrativas.
Tudo são cálculos e estimativas.
Forjam-se falsas estatísticas.
Para eleger ultrajantes e calculistas políticas.
Distorcesse o cálculo integral e diferencial.
Para se ser eleito, neste político manancial.
Enquanto as populações, vivem fatídico decréscimo.
E os políticos, económico acréscimo.
Nunca um teorema, foi tão acertado e evidente.
E assim, entre parentes, enrica o político indigente.
No meio de tantas equações algébricas.
E palhaçadas tétricas.
Rufam os tambores
E dançam os aduladores.
E no êxtase das falsas numerações.
Fazem-se novas validações.
Mas, não passam de números, sem humanas soluções.
E por se esquecerem, antigas matrizes.
Na terra, vão secando as raízes.
E como a raiz quadrada.
Ao esférico, não é equilibrada nem enquadrada.
Vai-se para a trigonometria quântica.
E perscrutando o corpúsculo, até às estrelas, vai a política.
Monstros daninhos a tentarem sacar novas dos universais espectros.
Com velocidades ainda configuradas em metros.
E distancias em tempo de matéria.
Como se fosse essa a universal artéria.
E o espaço, o tempo, e seus astros.
E mais universais encontros.
Não navegassem na forma de semelhantes ondas estacionárias.
E correntes universalmente evolucionárias.
Originadas na força das grandes e menores partículas.
Sem consentimento a partidárias gulas.
Pobres alimárias.
A quererem voar para além das ondas e regras planetárias.
Mas, como sois, o que sois, continuareis a rastejar por terra.
Devido à vossa aleivosa conduta, que somente erra.
E como raivosa fera tudo ferra.

Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 22 de setembro de 2009

COVIL CRIMINAL



Infelizmente, porque na avidez politizamos. E, em irresponsabilidade e abandono ao bem comum, engordamos os políticos. Ou porque, pela nossa mesquinhez e falta de coragem para melhorar o Pátrio. O abandonamos e negamos. Ou pelo mundo, o vamos dilacerando, enquanto desculpamos a nossa traição e cobardia. Com fantasiosas histórias de tirania. Em países repletos de jardins de arame farpado. Encobertos em demagógicas utopias. Nesta farsa Macabra. O planeta, cada vez está mais só. Sege sem mão, que largue um cibo de pão, ao pobre que fizemos. Ou maneje o alicate a uma verdadeira liberdade universal. Nesta má sorte, quem nega a mãe, seja ela, boa ou má. Pela certa, não reconhece os filhos. Assim, a maquina da lapidação vai enferrujando, por falta de óleo de condigna conduta, nas actuais faculdades do envernizamento.
A fugir de tanto mal, sem académicas parafernálias literárias. Vou na minha simplicidade, cantando a Portugal. Ao mundo. Ao universo. Sempre na esperança a uma comunhão mais solidária.

domingo, 6 de setembro de 2009

PAÍS CRUCIFICADO




È tanta a insegurança e descontentamento. E tão brutal e elucidativa tem vindo a ser a abstenção. Que, alguma coisa, corre mal.
Este país, já não tem sangue. Tal foi o derrame da cabidela política. Instaurada em nome da liberdade. E quem ficou fora do tacho, na desgraça deste destempero, aflitivamente, grita por Salazar. Ou esquecendo Aljubarrota. Anseia pela bandeira Espanhola. Na esperança de que a mesma, com mais igualdade, e benfazeja democracia, traga um pouco de justiça e amparo aos mais necessitados. Que, com cinco réis de sacrificados proventos. Na força das actuais democráticas desigualdades, se vêem, obrigados a pagar aos políticos, salários desconformes com a situação do país.

NACIONAL MORTALHA

Para cá do mar tenebroso

Que outrora nos deu impérios

Em navegar honroso

Sem medos de etéreos mistérios

Instaurou-se a mourama

E sem Pátria o sangue se derrama

De sul a norte

Vive-se a morte

Em grotesca sorte

A esta vida maldita

S. bento é a mesquita da desdita

Na força de políticas de nacional incongruência

É o ferro sem Pátria abrangência

No escravizar de quem trabalha

Política de doentia mortalha

A comer do granjeado no passado

Que injuriosamente vai dando por devassado

Na maledicência dos politiqueiros

Que de S. Bento

Encunhados em diplomas de doutores e engenheiros

Sem nacional benigno alento

Vão usurpando as nacionais riquezas

E minando as Pátrias mentes

Humanas fraquezas

Seres dementes

Mouros vendidos

Corpos ao infortúnio rendidos

De tantos Pátrios imerecidos

Em fronteiras desguarnecidas

Outrora nunca vencidas

Armas sem estandarte

Os vossos matais

Com ferro sem nacional arte

Neste escravizar de mortais

Eduardo Dinis Henriques