terça-feira, 30 de setembro de 2008

FLORESCE DESTRUTÍVEL POLITICA. ENQUANTO A POBREZA CRESCE

Floresce a política. Mas a pobreza, cresce!
O mundo, estreita-se. O sol, vai-se expandindo. E no planeta, o clima aquece em desordem.








Escuridão.
Noite de solidão.
Céu de manifestação.
Sol, corpo à terra iluminação.
Aos corpos… Motor da indução.
No todo da cósmica construção.
Forma, força, sincronização.
Arte em constante uníssona rotação.
Mão de confirmação.
De disciplina e direcção.
Ao quimérico abstracção.
Motor axial da criação.
Cosmos da fascinação!
Divinal perfeição!
Universal lição.
Ao meu ser meditação.
Paz ! Doutrinação!
No seguimento da rota
Que navegou a frota.
Das Cinco Quinas da aproximação.
Com a Cruz de Cristo como afirmação.
Pedra... Padrão universal.
Secularizado em lágrimas de sal
De uma nação de homens de coração!
Que a Deus! Tiveram oração.
Alvas Velas.
Das Lusas caravelas
Ao mundo abris-te a navegação.
Que por Deus! Já era aceitação!
E em universal aclamação.
Pelo mundo deste a tua filiação.
Mas o tempo, nem sempre é benemérito.
O espaço, também comporta tempos sem humano mérito.
E a Lusa perfeição, a muitos foi inquietação.
Parte do mundo, não cria permitir tanta humana aceitação.
Assim, no mundo da extorsão e concussão.
Força-se planetária discussão.
Ciclo de corrupção.
A desordem, é a humana opção.
Todos querem deitar a mão às planetárias riquezas.
Falseando humanas fraquezas.
Num mundo de utópicas promessas.
A pôr continentes às avessas.
Estala a revolução.
Braços e armas em criminal evolução.
Do bem, eutanásia.
Grito de alegórica fantasia.
Em vergonhoso esgrimir de ideologias
E demagogias.
Para o de outros trabalhar, roubarem
E na conivência de mundiais instituições, açambarcarem.
Mil parasitas, estragam o que de bem se fazia.
Em planetária humana razia.
O planeta, em nulo tempo, por mau espaço rodopia.
Com o urbe a viver burlesca utopia.
Crise criminosa e doentia.
A força filhos e netos a escravizante serventia.
A pedra! Com este criminal grito, fria resta.
Não mais há multicolor festa.
O planeta! Ao universo, estagna em divida.
E os corpos, já não são vida.
São crateras! Feridas em pungente sangria.
O espaço, paira sem alegria
E os homens, seguidores das palmas e dos gritos.
Restam ao mundo como votos hirtos.
No planetário entrudo das actuais administrações.
Que, forjaram as criminosas planetárias revoluções.
E forçaram os seus, a viver de esmolas humilhantes.
Quando podiam viver em paz, com todos radiantes.
Mas não sendo Lusas as cátedras.
Raros são os diamantes, mas muitas as brutas pedras.
Que o mundo, ao mal, vão atazanando.
Com seu brutal comando.
Político, palhaço maldito.
É humanamente choroso o teu criminoso dito.
Grito, pelo mal parido.
E por tanto inocente sofrido.
Político, que ao bem, não és destemido.
Mas como nunca, rico e temido.
Em traiçoeira e criminosa mestria.
Anulaste a Pátria.
Criaste a tua criminosa política confraria.
Ao som de nefasta chifraria.
A bandeira das Cinco Quinas, outrora sempre com o sol colorida.
Resta hoje, envolta em tétrica neblina, ferida, dorida.
Nua indefesa, sem ideais.
Nem armas leais.
Eduardo Dinis Henriques

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CRIAÇÃO
Antes de encontrar o marfim
Percebi que não tem fim
O humano confim.
Oh encontro humano
Que nos dás ufano
O seguir do arcano.
Materno amor doador
Ventre criador
Até ao filho continuador.
Oh nascer
Com amor no crescer
A novo florescer.
Ser que, novo corpo perfilha.
Mãe! Já foste filha.
E também a minha ilha.
Sublime ventura
No caminhar desta aventura
De humana criatura.
Espaço infindo.
Cerúleo, que o bem, pelo todo vais espargindo
E a humanidade ungindo.
Chora a criança na sua infância
Curta distancia
Na humana circunstancia.
Enquanto caminho a novo amanhecer
No vórtice deste padecer
Até ao encontro do nosso merecer.
Sol! Que nos aqueces
E todos os dias nos apareces
Na obra de todas as cósmicas preces.
Neste caminhar, todos os cânticos são sentidos
E assim os astros reunidos
Navegam compreendidos.
Divino tentáculo
Hercúleo espectáculo
À vida sustentáculo.
Mas, quanto nos resta aprender
Até sabermos compreender
O todo que há para entender.
Eduardo Dinis Henriques
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