sábado, 27 de setembro de 2008

MUNDO DE PROMESSAS

Mundo de promessas em eleitorais campos. Flores e esqueletos. Património desventrado. Mas os senhores mandantes. Trajados em bons fatos. Lá se vão digladiando ao tacho do estado. Enquanto entre si, se vão acusando mutuamente de mentirosos. E de muitos mais intrínsecos impropérios.


DEMÊNCIA

Ser distante.
Em corpo penetrado.
Ao caminhar constante
Neste todo integrado.
A Portugal nascido!
À vida, fui encontrado.
E ao mundo, merecido!
No todo que, a alma prenuncia.
Pobreza e abundância.
Vida e renuncia.
Guerra e demência.
De falseada denuncia.
Sem humana indulgência.
Mesa voraz, mas miserável.
Doença e ataúde.
Alegria e festim insaciável.
Riqueza e saúde.
Tristeza, ódio e intolerância.
Paz, amor e generosidade.
E humana clemência.
A gerar vida de amenidade
Entre os universais elementos.
Baluartes e berço da humanidade.
A ensinar a rota a outros ensinamentos.
Num espaço de prosperidade.
Serei eu, obedecido e crescido?
Será que, ao universo sou prestado?
Ou resto vencido?
Neste espaço emprestado.
De progressos sincopados.
Aonde, impera a lei dos chicotes
De regentes retrógrados.
Simples e vergonhosas indigentes mascotes
Das mundiais finanças.
Açambarcadores de tesouros de brutais opulências.
No sangue de infindas matanças.
E, encobertos favorecimentos e delinquências.
Enubladas, consentidas e muitas vezes perpetradas.
Por quem, devia capitanear com imparcialidade.
E conduzir a humanidade pelas estradas
Da honra, igualdade, prosperidade e dignidade.
Deficiente destino.
De caminhos desfeitos.
Andar cretino.
Sem humanos feitos.
Estado libertino.
Orbital itinerário de defeitos.
De negro transacto.
Mais longe do futuro.
No seguimento deste caminho inexacto.
Neste estagnar a vida aventuro.
Envolto em decadente espaço de anormais.
Pessoalmente tidos a generais.
Alcateia de loucos animais
Julgados pelos sectários os maiorais.
No entanto, não passam de seres profanos.
De transactas épocas glaciais.
Nascidos neste espaço, por fatídicos enganos.
Encobertos em fúnebres briais.
Para causar morte, fome e terrenas desgraças.
Em irreflectidos e criminosos actos marciais
De lutas entre as planetárias humanas raças.
Tudo na mira de escandalosas negociatas.
À cata de pessoais patrocínios e promoções.
Prometidas pelos grandes magnatas.
Das criminais nações.
Promotoras do terrorismo.
Das comerciais inflações.
Do incongruente actual fanatismo.
Fogo de profanações.
De maléfico facciosismo
Formador de suicidas.
Corpos de morte e destruição.
Sem gozarem as vidas que, lhes foram oferecidas.
Tarde terão no celeste, a universal absolvição.
Assim, a viver, tristemente este humano calvário.
Enquanto o planeta segue a sua universal trajectória.
De equilíbrio entre forças e destino planetário.
O homem, vai denegrindo a sua universal história.
Causando planetárias devastações.
E humanos morticínios.
É um constante ouvir de lamentações.
Mas não se vislumbram benfazejos raciocínios.
Vive-se autentico e perverso vandalismo.
Com os mandantes a correr às limusinas.
E a plebe, pelas esquinas, atolasse neste politico abismo.
Enquanto as criancinhas a chorar nas cantinas.
Aguardam o pão que, pelos grandes, não lhes foi restado.
Adverso mundo de extremismos.
Não há serio governo nem Pátrio estado.
Neste interesseiro e desordeiro correr a proselitismos.
Só ao mal prestado.
Na força de interesseiros e macabros autoritarismos.
De quem quer viver de modo palaciano e grandioso.
No fausto da ignominia e mentira.
Mas, não passa de um vulgar penetra vicioso.
Que, ao mundo a vida tira.
Em seu comando improfícuo e ocioso.
Nesta era dos mentecaptos.
De administrativos de mando licencioso.
Só para o mal aptos.
Coitados dos pobres.
Que para a vigarice nasceram inaptos.
E não tiveram a sorte de nascerem nobres.
Em eras propicias
Aos seus títulos de nobreza.
Que lhes facultava a vida nas terrenas delicias.
Longe da humilhada pobreza.
Neste humano prosseguir.
Nem sempre de feição
A um todo conseguir.
Até à infinita perfeição.
Que o espaço, levara no tempo, até ao momento
Da sua eleição.
Após universal contentamento.
Nu corpo a caminho da morte.
Segues a planetária viagem
Neste universal norte.
Até à celestial paragem.
Depois das terrenas incubações.
Ainda encobertas em contemplativa miragem.
Dado as negativas humanas evoluções.
Concebidas em vida infamante.
Num dobre fúnebre.
Universalmente aviltante.
E, atrabiliariamente celebre.
Pela negativa degradante.
Estrondos e gritos.
Tiros e rebentamentos.
Quantos aflitos.
Decepados em brutais confrontos.
Lágrimas, sangue e padecimento.
De vidas moribundas.
Que neste descalabro temporal, encontraram o falecimento.
No lodaçal de cobardias imundas.
Na mão as armas do vitupério.
Destes insanos administrativos.
Em busca de quimérico império.
Triste prolixidade.
De apócrifas emoções e comoções.
Alheias da humana realidade
E das suas universais condições.
Humanos medos.
Explorados em falsas liturgias
De incertos credos.
Cantados entre bacanais e orgias.
Nesta confusão e precariedade.
Vivesse muita planetária perturbação.
É muita a humana ansiedade.
Muita é a depravação.
Por todos os lados, se enaltecem novos misticismos.
Portas a Céus, com melhores e diferentes vivências.
Desde que se sigam os novos catolicismos.
As novas dogmáticas consciências.
Na força de tantos vividas abismos.
De todos os lados surgem novas seitas.
A erguer a humanidade a outras bem-aventuranças.
Todas trazem sublimes receitas.
Para virtuais graças em novas crenças.
Danado avultar de promessas e peditórios.
Entre orações musicas e danças.
De oradores finórios.
Escárnios de humanos cortejos
Flagelados em mil traições
Diabólicos festejos
De sangrados corações.
Humanas exéquias.
Ao tempo castradas.
Em espaço e vidas não conseguidas.
Pois à universalidade não foram encontradas.
Perderam-se pelo mal perseguidas.
Neste tempo desperdiçado.
Que, ao espaço não foi preconizado.
Impossibilitando ser pelo bem alcançado.
Depois de um todo corpóreo realizado.
Quantas vidas caídas.
Em tempo universalmente penalizado.
Espaço que nada descuidas.
Todo o tempo suscitas.
E em vidas anteriormente concluídas
O universo a nova vida excitas.
Quanto caminho!
Com o mundo em meus ombros.
O irmão espezinho.
E tudo são escombros.
Ruínas de antanho.
Pedras de símbolos esquecidos.
Outrora, ao mundo deram ganho.
E hoje, não mais são merecidos.
Pelos novos ideólogos.
Que ao mundo, não são queridos.
Pelos seus traiçoeiros políticos jogos.
Saturados de passes fingidos.
Neste ainda mundo quadrado.
Por tantos corpos adormecidos.
Que o deram parado.
Quando tudo circulava
No azul celestial.
Donde cai a água que a cara lava.
E na força bestial.
Logo brilhava o sol que, a mesma secava.
E, com o andar da nuvem, a sombra nos mostrava.
Quando tudo sufocava.
E, à sombra, o homem prostrava.
Em simultâneo, logo o vento soprava e tudo refrescava.
Universal movimento.
Em unissonante continuidade.
Cósmico seguimento.
Em constante mobilidade.
Neste andar, o dia a noite conseguia.
Até que, o sol, de novo a desvanecia.
Curtas trevas o sol erguia.
E o mundo, seguia o caminho que merecia.
Na universal remodelação.
Da alma, matéria e cósmica condição.
Sempre em continua transformação.
Aberta lição.
Universal grandeza
De porvires intermináveis.
De plenitude e justeza.
De encontros inimagináveis.
De verdades inesperadas.
Que no cosmos à muito resplendessem.
E à muito, deviam ter sido encontradas.
Se todos, ao bem, obedecessem e servissem.
Fossem os homens mais contemplativos.
Menos Materialistas.
Mas sim mais caritativos.
Autênticos e dignos moralistas.
À vida verdadeiros.
Dos ensinamentos cumpridores.
A seus irmãos, leais companheiros.
E ao universo planetários servidores.
Universalmente construtivos.
Humanamente mais altruístas.
E participativos.
Em todos os deveres humanistas.
No universal acompanhar e participar.
Hoje, ando a rastejar.
Mas, no temporal emancipar.
Amanhã, erecto, a vida ando a festejar.
Em patamares mais abundantes.
Sem tantas falsas doutrinações.
Nem tantos malignos comandantes.
Que somente vêem galões e espoliações.
Dificultando os andamentos
A universais relações.
Neste viver de lamentos.
Que se afasta das rotas divinais.
Na força das muitas coacções de consciências.
E transformações doutrinais.
Que, confundem as universais adolescências.
Até então embrutecidas.
Por comandos inconscientes.
E humanamente fratricidas.
À universal lei indiferentes.
Moribundos comandos ao tempo retardatários.
Não dais espaço singrado.
Sois do mal, nefastos campanários.
A viver contra o universalmente sagrado.
Ralé improdutiva.
Somente tendes espada para o desarmado.
Não tendes força combativa.
Em frente de braço bem armado.
Andais pelo vosso mundo a rigor trajados.
No peso de latas de bronze, ouro e pedras preciosas.
Escamoteadas aos muitos povos ultrajados.
Sois para o universo forças odiosas.
Só para o mal produtivas.
Nada de bem tendes a produzir.
Seres de mentes furtivas.
Nunca no universo podeis luzir.
Sois ao planeta a causa da obscuridade.
Mais negra que a noite escura.
Que surge sem qualquer luminosidade.
Sois aos campos a estéril secura.
Garra da promiscuidade.
Que tudo descura.
Para servir a criminalidade.
Em vosso mando tudo é infrutuoso.
Na vossa mão, o frio do aço sanguinário.
De mandante insultuoso.
E ordinariamente temerário.
Guerreiro sem coroa nem hino de reinado.
O bem destronaste.
O mundo deu-se por finado.
Tu o condenaste.
No espaço do teu reinado.
Terra, com esta gente, inutilmente o tempo gastas.
Do espaço perdes o natural progredir.
Do saber a humanidade afastas.
Enquanto viveres com este comando do regredir.
Que pessoalmente se diviniza.
Na força de tanto agredir.
A humanidade que, cruelmente tiraniza.
Nos dias do espaço que, nos é dado viver.
As terrenas distâncias.
Permitem já o rápido populacional conviver.
Em benfazejas circunstâncias.
No entanto, à mão de semear, à crianças a sobreviver.
No peso do espelhado esqueleto.
Por mera questão de políticas, preços e inflações.
Pobres, agarrados a rudimentar amuleto.
Na dor das suas aflições.
Pois da mão dos políticos administradores.
Não há interesse nem boas resoluções.
Para as suas humanas dores.
Mão, a terra podias levar a fertilizar.
Para a semente frutificar.
Num todo humanamente a civilizar.
Neste planeta a glorificar.
Para universalmente realizar.
O caminho universal.
Que nos guiaria à perfeição divinal.
Longe desta rota transversal.
Que nos mantêm neste viver animal.
Quando já há saber.
A permitir outro social comportamento.
De melhor comum caber
No universal firmamento.
Caminho como te modificas.
No espaço de um visitante.
Quanto to destróis e edificas.
No breve espaço de um instante.
Terra água e firmamento.
Meus olhos ficam deslumbrados.
E, em curto momento.
Do passado são lembrados.
Castelos e muralhas.
Campos verdejantes.
E o esvoaçar das gralhas.
Sobre perenes viajantes.
A saciar a sede em ribeiras de águas cristalinas.
Que serpenteavam pelas florestas de arvores gigantes.
A caminho dos oceanos de águas salinas.
Terra e mar se revezam. .
Forças cósmicas, terra e mar envolvidos.
Enquanto na terra os homens rezam.
Por mistérios ainda não concebidos.
Ao verem que a água a praia alagava.
E a terra era temporariamente comida.
Enquanto o universo navegava.
Da profana época consumida.
Para o tempo que o espaço alargava
Ao universal conhecimento.
Que, tarde chegava.
Por falta de humano discernimento.
Todo o vazio tem a sua extremidade.
Por mais violento que seja o seu movimento.
Estender a mão para alem, é o problema.
É o viver na ignorância.
Ainda humano dilema.
Até a universal convergência.
Ao transcendental.
Do que é, o mundo da vida, realmente verdadeira.
No criar monumental.
Da civilizadora esteira.
Do renovado universal ressuscitar.
Planetária necessidade a nova vivacidade.
A vida vem excitar.
Com mais universal capacidade.
Encurtadas são as extensões.
No todo das universais grandezas.
Que se abrem a melhores compreensões.
E novas certezas.
No todo do global firmamento.
Proporcionando novo progredir.
Sem tanto lamento.
Nem tanto cruel humano agredir.
Reconhecendo que, contemporaneamente.
A maior parte da humanidade.
Vive miseravelmente.
Debaixo de subserviente brutalidade.
Na desfaçatez de políticas inconsciências.
Que tudo permitem para politicamente serem eleitos.
Mesmo quando destituídos de humanas competências.
E sejam honestamente suspeitos.
Homens sem escrúpulos.
Antítese da verdadeira universal criação.
Parasitas minúsculos.
Num todo em constante recriação.
Comandos de má fortuna.
No espaço, sois ao tempo, relambórios parasitas.
Nas mãos da nociva finança, sempre a cata e oportuna.
Tropa de mil desditas.
A humanidade violentais.
Na vossa gananciosa sofreguidão.
Mas no planeta, não há imortais.
Também chegara o vosso espaço de servidão.
Sem poder para calcar a humanidade com processos brutais.
No vosso jugo de total escravidão.
Que não lhes dá quaisquer humanos direitos.
E a penaliza a penosa e humilhante rendição.
Sem quaisquer dignos preitos.
Mas a vos, senhores da obscuridade.
Lá esta o buraco a seguir o vosso universal perturbar.
Restareis sempre em nebulosidade.
Mesmo na morte, que, a alma vos vai conturbar.
Nem sempre sopram os mesmos ventos.
O navegar aproxima outras latitudes.
De melhores alentos
E preferíveis virtudes.
O universal estender.
Anulará o vosso terrifico acúleo.
A melhore humano entender.
No todo universalmente hercúleo.
Ignominiosamente em interesseira ocultação.
As entidades oficiais, por métodos criminais.
Persuadem os seus ministeriais esbirros à dissimulação
E sonegação da verdade, por formas marginais.
Assim muitas vezes em assuntos de responsabilidade.
Os administrativos a seu interesse a verdade manifestam.
Como sendo a única e verdadeira realidade.
Os da oposição contestam
E a sua verdade difundem.
Mas nada é esclarecido.
Todos em turvo jogo o Zé povinho confundem.
Até o caso ficar adormecido.
A esta vergonhosa escandaleira
Todas as instâncias se silenciam.
Como se governar fosse uma mentirosa brincadeira.
Aonde governo e oposição se deliciam.
Em fraudulenta e insidiosa chalaceira.
Enquanto na mentira o povo ciliciam.
Mas ninguém instaura processos.
Para averiguar veracidades.
A humanidade, vive ás ordens de instâncias de possessos.
A viver para as suas voracidades.
Neste pestilento e desumano contesto.
De mil horrores.
Em oprimido protesto.
Humana coroa de espinhos e dissabores.
Vivem no século vinte e um, muitas das suas gentes.
Na vileza dos actuais legisladores.
E de seus administrativos agentes.
Não se criam nem cultivam humanos princípios.
Vive o mundo inebriante pandemónio.
A chafurdar entre os gazes dos ópios.
Nos terrenos tempos do demónio.
Até nas prisões.
Se vendem narcóticos.
A gradeadas ilusões.
Com seringas facultadas pelos políticos.
Neste paraíso de estupefacientes.
Armas, prostituição e corrupção.
Proliferam neste mundo de mandantes deficientes.
Sem estrutural universal opção.
Os quais, brincam com eléctricas potências.
Mas, mal sabem apagar o fogo de uma acendalha.
Quando os elementos entram em efervescências
E se ateia o fogo a seca palha.
Crise das crises.
Por todo o lado agoiram.
Com acentuado eco em muitos países.
Como foguetes que no ar estoiram.
Voam empresas.
Outrora prosperas.
Tantas são as politicas despesas.
Destas politicas feras.
Não há mão que as refreie e limite.
Para que os bens sejam mais equitativamente distribuídos.
De acordo com o que a riqueza permite.
Facilitando assim a vida a muitos empobrecidos.
Mas estes novos senhores das ideologias reinantes.
Somente armam as suas policias e seus sectários.
Para serem mais intervenientes.
Na caça a impostos e tributados honorários.
Não as armam para defender as populações.
Cada vez mais indefesas e carenciadas.
A viver atoladas em administrativas ralações.
E mais, e mais, na vergonhosa actual política depreciadas.
Economicamente mais dependentes.
E terrivelmente descriminadas.
Na força da nulidade dos mundiais presidentes.
E das suas forças armadas.
Ao filão administrativo agarradas com unhas e dentes.
Politicas lapas, humanas sanguessugas.
De politicas vampirescas
Motivadoras de tormentosas populacionais fugas.
Destas forças dantescas.
Negadoras de sossego e de alguma comida.
Que lhes dissimule a fome e permita livremente respirar.
Em calma e reparadora dormida.
Simples e pobre aspirar.
De quem quer viver em harmonia.
No espaço em que nasceu.
E com o tempo, crescer em sintonia.
No todo que, o universo cresceu.
Mas, nos dias que correm, nem este simples ambicionar.
É outorgado pelos senhores das metralhadoras.
Restando aos refugiados a vida abandonar.
Como se já fossem cadaveres destas politicas devoradoras.
E, enquanto a vala comum não é fechada em lugar oculto.
À que, aguardar em míseros campos de refugiados.
Na hipócrita ladainha de fúnebre culto.
Por andantes moribundos chorados.
Por este funerário andar.
No universo etéreo.
Qualquer dia as arvores neste mandar.
Serão teatro de macabro espectáculo funéreo.
Em vez de fortificarem suculentos frutos.
Fecundaram enforcados.
Corpos hirtos e brutos.
Por estes políticos à morte forçados.
Campos de outrora, mantas de erva viçosa.
De flores multicolores e aromáticas.
Por onde eu, à vida cantava em alegre prosa.
Longe destas politicas enigmáticas.
De espaçadas, mas sempre, com descabidas ideologias.
E sempre com os mesmos partidaristas abstractos.
A cirandar em loucas orgias.
Enquanto a humanidade sucumbe com os seus actos.
Dia, que o sol me trazes, lá longe no horizonte.
Para brilhar a meus olhos, parados em sentido pranto.
Por não ter direito a passar acorrentada ponte.
Nem a humano alegre canto.
Neste politico viver de amarras e correntes.
Entre gritos e obscenidades.
De quaisquer temporários mandantes.
Que se crêem terrenas divindades.
Mundo, como andas humanamente derrelicto.
Neste actual politicar de exterminação.
Comandado por tanto perverso convicto.
Que, ao planeta, somente traz desolação.
No tempo que, outrora decorria.
O homem engrandecia
No espaço que percorria.
Muitas vezes não o merecia.
Talvez por isso cedo morria.
Ou na terra, por mais tempo padecia.
A comer do mal que ocasionava
Na sua desmedida ganância de engrandecer.
Sem ver que, o progresso minava.
E a nova criança fazia padecer.
Na inumanidade da ostentação.
De muitos dos terrenos mandantes
Da escravizada população.
Que à força querem ser senhores reinantes.
Pulhas, escravocratas julgados predestinados.
A viver exorbitante sumptuosidade.
Enquanto os restantes vivem esfomeados.
Em ferina humana precariedade.
No entanto, o firmamento para todos é uníssono.
E ninguém nasce uniformizado
Para o transformar em movimento díssono.
Por mais que, tenha nascido desumanizado.
Em espaços e tempos descontrolados.
Criando-se assim, um personagem encolerizado.
De espaços dissimulados.
Mas, como o Todo é único.
Todos os seres ao Todo são moldados.
Assim, qualquer descontrolado púnico.
Que ao Todo não seja irmanado.
Será sempre um demónio passageiro.
Pelo demo, em mau espaço ordenado.
Como seu mensageiro.
Mandante, quando à humanidade chegaste.
Com novo ser o universo enriquecia.
Ao início, pelo chão, rastejaste.
E o ceio materno sempre te apetecia.
Respiravas o planetário oxigénio.
Os teus pulmões o requeriam.
Na força do teu génio.
Mas, no futuro, contigo muitos sofreriam.
Até o respirar lhes negaste.
E, se o ar, não estava com a tua politica conspurcado.
Logo com um imposto o agravaste.
E quem não queira pagar, que morra sufocado.
Mas, como o suicídio e ilícito, e de carácter pecador.
Obriga que, o solicitador a tal acto, primeiro pague as multas.
Ao mandante legislador.
Para assim, poder morrer sem tributárias faltas
Em espaço amorfo, sem ter conseguido conhecer
A necessária corporal modificação.
Num melhor amanhecer.
De humana dedicação.
Para, integrado no espaço, permanecer.
Entre as correntes magnéticas e forças de gravitação.
E colmatadas corporais forças e limitações.
Necessárias à pratica dos transportes espaciais.
Entre as principais inter planetárias estações.
Dos mais mundos Universais.
Infelizmente, a custo de vidas, vamos andando pelos apeadeiros.
Dado o peso das brutais mandantes grilhetas.
Sempre à cata de novos paradeiros.
Para tanto, vão mandando megalíticos estafetas.
Espaciais pioneiros.
Montados em rudimentares maquinetas.
Pois já pensam os terráqueos mandantes.
Em outros planetas, virem a ser os mesmos nocivos exploradores.
Escafandros de pobres ignorantes.
Sereis sempre terráqueos aviadores.
No peso da vossa massa.
E na lentidão dos motores
Que a pressão amassa.
Terráqueos com sangue a fluir nas veias.
Rios de correntes de pressão.
Em frágil teias.
Na ainda velocidade da compressão.
Longe das universais harmónicas ideias.
Fosseis do eventual.
Em tensão de sentimentos.
Qualquer passo pontual.
Interfere nas teias dos movimentos.
Deixando o corporal bloqueado.
Sem força ou aptidão.
Na dor de um raciocínio estonteado.
Que nega a corporal servidão.
.Ao necessário mivimento.
Neste Todo cerúleo vigente.
O qual, nos transporta em seu andamento.
De força e caminho vivente.
Em universal amplexo.
Necessário para no espaço correr.
Sendo no tempo, integrante e conclusivo reflexo.
Em plena consciência, sem sofrer nem morrer.
Na necessária velocidade.
Que o tempo impõem.
Na distância da universal eternidade.
Que a universalidade dispõem.
Em qualquer transitória viagem.
Do mesmo tempo, no espaço, de outro momento.
Tal faiscar de paisagem.
No total universal envolvimento.
Da planetária passagem.
Chegará no tempo de outra verdade.
Deixando de ser fugaz miragem.
Para ser espacial realidade.
Mas para no universo aparecer.
Primeiro, há que, as raízes ao universo desenvolver.
E depois, consoante o merecer.
No todo que o envolver.
E pelo todo identificado.
Gozará a universalidade.
Como ser ao universo santificado.
Para toda a eternidade.
O Todo, é a raiz da totalidade.
O mundo do crescimento.
Até à universal uniformidade.
Em todo o seu conhecimento.
Oliveira, ao universo teus ramos alongas.
O vento, tuas folhas transporta.
O dia, com tua luz, ao homem prolongas.
Enquanto teu ramo, enfeita muita porta.
Tuas raízes na terra estendes.
Dás-nos o óleo da iluminação.
E com ele, a candeia acendes
A humana inspiração.
Os altares, com teus ramos enfeitas.
Tens os santos óleos para o ungido.
Que, divino, no teu ceio aceitas.
Para que, por todos seja seguido.
Como o voar da pomba, no dilúvio sagrado.
A arvorar no bico, teu ramo florido.
Aos sobreviventes de divino agrado.
Após castigo sofrido.
Teu ramo, é sinal de paz e de terra prometida.
Mais uma vez, o planeta ao homem é consentido.
A viagem prossegue com nova humana partida.
Ter-se-á o homem ao bem realmente convertido?
Ou no temor da grandeza diluviana reflectiu!
E ao ver tamanha força em evolucionismo.
Ao universo genuflectiu.
Com medo do torrencial cataclismo.
Filho congénito.
Ao universal juramento.
Lembra-te que és finito.
Neste terráqueo momento.
Esqueceste o ramo, o sinal do consentimento.
Perdeste a universal moral.
Vives sem humano sentimento.
Unicamente para a forma corporal.
Foges da forma espiritual.
Tua raiz eterna, imortal.
Teu incorpóreo intelectual.
Que te guiará até ao ultimo portal.
Mas, no pecado do teu esquecimento.
Vives do universo separado.
No confuso tormento.
De quem não se sente esperado.
Segues em mundo quadrado, parado, como ser absoluto.
Ergueste as patas, sem conheceres as mãos.
És a causa do luto
Dos teus humanos irmãos.
Tornaste-te um déspota.
Na vida não penetraste.
Dormiste debaixo da tua mandante capota.
Foste para a humanidade, truculento traste.
Arrecadaste para ti, materiais riquezas.
Enquanto delapidavas o planeta.
Em sórdidas espertezas.
Devias ter nascido entre os gases de um cometa.
Nunca num planeta em aprendizagem.
Que navega ao encontro da universal sapiência
E da humana perfeita imagem.
Que nos deu a consciência.
E pela qual, fomos copiados.
Para vivermos em planetária harmonia.
Como seres por Deus amados.
A navegar no cosmos em completa bonomia.
Tenta compreender uma vida mutua.
Quando morreres, nem levas a comida ingerida.
E o ouro não flutua.
Por mais que, a riqueza te seja querida.
Findará como a tua ossada.
Que o tempo deu por consumida.
Depois de mal usada.
Em vida mal assumida.
Humano não te esqueças.
Por mais que teu mando ergas.
E ao sol te aqueças.
Nunca tudo conseguiras enxergar.
O dia, traz sempre o dia consequente.
Que se adianta a tudo que derrubaste ou construíste.
Enquanto foste corpóreo ser vivente.
No planeta aonde não te instruíste.
E a vida arruinaste
Pois ao universo foste céptico.
E na tua falsa politica, muito inocente mataste.
Desleal e espúrio politico.
Lembra-te que o corpo o tempo espelha.
Em toda a teu etapa andante.
E à física do espaço se assemelha.
Na força do seu quadrante.
Terráqueo que também és universo.
Quando não prestas, o tempo, não te abrilhanta nem deifica.
Vives o tempo em espaço inverso.
Na escuridão que a tua proliferação prontifica.
Não segues universais mentalidades.
Vives o que se chamam pecados
Em abstractas futilidades.
E conceitos depravados.
Não desvendas a humana essência.
Corja de retrógrados.
Sois a causa da humana actual carência.
Por Deus, sereis excomungados.
Políticos de hórridos massacres.
Dizimais a humanidade
À corrida de míseros acres.
Em terra que não conheceis.
Nem sabeis qual o seu navegar.
Entre o todo que não mereceis.
Deste universal legar.
Terra, teu núcleo de forças excitantes.
Dão-nos a estabilidade.
Entre as forças circundantes.
Que nos permitem a velocidade.
E nos dão a forma esférica.
No constante da sua mobilidade.
Universalmente meteórica.
Sol que vais findando.
Sem luz de humana consonância.
Aos corpos, ainda vamos cavando.
Por falta de universal inteligência.
No garimpo de luzidio capital.
Quantos irmãos assassinamos.
Matando vida universal, sua riqueza vital.
Que seres irmanamos.
Nesta procura de latoarias.
Enquanto entre mortos o chão minamos.
Em busca de apócrifas honrarias.
Ouro que o mundo deslumbras.
E o ambicioso alucinas.
Riqueza de sombras.
Em mãos porcinas.
Sem mente conselheira.
Ou ideia da verdadeira prosperidade.
Que, comparativamente seja obreira.
E promotora de felicidade.
Sem o reflexo de utopias virtuais.
Em jogadas de politica deslealdade.
Promotoras de perniciosos rituais.
Que, nos leva à falsidade.
Neste viver de corpos parados.
Que, o tempo não aproveitam.
Aonde uns poucos vivem encamisados.
Na força das lei que ditam.
Deixando a maioria a viver esfarrapados.
Na miséria a que, se sujeitam.
Entre os poucos ricamente agasalhados.
Planetário triste espelho.
No reflexo das grinaldas seremos castigados.
E não tarda, o dia, em que, nem o ferro velho.
O ouro, queira negociar.
A farinha, então, será a maior riqueza.
A moeda a comerciar a fortuna a diligenciar.
No ceio da humana esquelética fraqueza.
Que o espaço nos dê o tempo de tal entendimento.
Enquanto a Terra e o Céu, ainda são magnânimos.
E mos dão o universal merecimento.
De humanos bons ânimos.
Espiga dourada.
Em era plástica.
Pelos campos és procurada.
Nestas novas politicas de encoberta suástica.
Suscitadora a filhos de infantário.
E do politicamente conveniente.
Entre a ditadura do político mercenário
Que, o planetário povo traz padecente.
No cinismo dos políticos encobertos autoritarismos.
E na malignidade da ignóbil politica governação.
Feita de fúteis maneirismos.
Compadrio e humana violação.
Em constituições.
Feitas às mercenárias politicas conveniências.
Às suas partidárias contribuições.
E financistas exigências.
Quaisquer cores, em vosso mando, ficam desbotadas.
Em vossa bandeira somente se vislumbra a caveira.
Políticos, com políticas, pelo mal contratadas.
Para manterem a humanidade, escravizada e prisioneira.
Das vossas garras pelo demo contaminadas.
Mas na realidade não sois nada.
Sois meros joguetes.
De vida condenada.
A deitarem de outros foguetes.
Não passais de insignificantes burgueses.
Sem conhecimento do planetário andamento.
Sois depravados e corruptos malteses.
Sem humano mandamento.
Tristes tiranos, entre si, endeusados.
Na fraqueza da imbecilidade.
Mas por toda a humanidade desprezados.
Nunca alcançareis credibilidade.
E pela universal história sereis condenados.
Até pela sombra da vossa maldosa opacidade.
Sois trevas, à vida nada concretizais.
Só originais temporária calamidade.
No espaço em que, o tempo prodigalizais.
Sem olhar à humanidade.
Às suas mais primárias necessidades.
À terra, à água, à atmosfera, e à continuidade.
Das humanas grandiosas possibilidades.
Não ajuizais a essencial humana sobrevivência.
Negais ao planeta a benigna perenidade.
Cerceais no universo a expansiva sequência.
De toda a cósmica paridade.
As vossas mãos, são como garras insaciáveis.
Olhe que vê, mão que monopoliza.
Súcia de miseráveis.
Que, ao pobre tudo penaliza.
Reflexos de mentes aleivosas.
Só o mal legaliza.
Na perfídia de leis criminosas.
Protectoras do agressor.
Leis, astuciosamente manufacturadas.
Para tutelar o criminal transgressor.
No intuito de alvíssaras bem remuneradas.
Subverteis os códigos penais.
Para prejudicar e encarcerar as vitimas.
Mandantes venais.
Não encontrareis universais estimas.
Na sequência do vosso politico comportamento.
Sois ao planeta figuras estéreis.
Não tendes humano procedimento.
Do topo do vosso trono, de castrados mutilados reis.
Passais a vida a desventrar.
Com ferro e pólvora.
Para somente encontrar.
A cova que a alma não devora.
Seara que não das trigo.
Celeiro de espinhos.
Casa sem abrigo.
Nas arvores não há ninhos.
Às mulheres secam os seios.
Aonde morrem seus filhos.
Por falta de humanos meios.
Açambarcados na confusão de políticos sarilhos.
Garimpeiro que a terra esventra.
Sem mão de semente.
No corpo a peste concentra.
O coração nada sente.
Esquecido o moleiro.
Por falta de grão a farinha.
Até os ratos, abandonam o celeiro.
Da fome que se avezinha.
E as fardas viram as farpelas.
Na ganância de melhor ordenado
E de fartas gamelas.
E logo se serve, novo trono engalanado.
Com rubis diamantes e esmeraldas.
Donde vocifera o tirano, com toda a pedraria ornado.
Na vil cabeça usurpadas grinaldas.
Marcam o macabro florilégio.
Desta palhaçada e falsidade.
De negro sortilégio.
E politica adversidade.
Os paços, de chulos estão pegados.
De antiga pedra, brutais resquícios.
Dos Céus, serão renegados.
Estes corpos de javardos vícios.
Aviões, canhões e corpos desnudados.
Entre as bombas abrasam.
Fogueiras de desalmados.
Todo o universo atrasam.
Neste descarnado de mãos estendidas.
À mingua do mistério.
Choram almas escondidas.
Neste mundo deletério.
Aonde as trevas ainda não foram vencidas.
Nesta ocasional planetária obscuridade.
Surgem as mentes mais embrutecidas.
Que a rica finança da criminalidade.
Traz ao mundo enaltecidas.
Para serem a mandante presidência.
De todo um povo a estupidificar.
Na força da criminal dependência.
Deste atrabiliário politico edificar.
Assim, eleito o politico ludibrio.
Logo começam os subornos.
As promoções sem brio.
Ao novo enfeitar de cornos.
Neste fantasmagóricos teatros de fantochadas.
Para os sequazes à novas comendas.
Latas de bronze, prata e ouro nos peitos são chapadas.
Consoante as previas encomendas.
E para não fugir as regras.
O presidente de bocarra fechada, ao povo começa a pregar.
E sobre a humanidade, se abre a longa noite negra.
Que o espaço, nunca deveria fazer chegar.
Nesta macabra desdita.
De terroristas convergências.
Pelos pulhas, a palavra é dita.
Apresentando a presidência as suas malignas diligências.
Afunda-se o homem com pesados impostos.
Sem quaisquer humanas tolerâncias.
Há que pagar os concupiscentes presidenciais gostos.
Brinca-se e personalizasse a jurisprudência.
Em leis de pessoal favorecimento.
Não se cultiva a governamental decência.
Neste governamental fingimento.
Em que, para cem anos se estipulam decretos.
E os nababos, discutem reformas
De mesquinhos acertos.
Sem dignas normas.
Que alimentem os desgraçados.
Que, para pagar as reformas dos deputados.
A todas as injurias e impropérios se vêem forçados.
E de seus bens espoliados.
Em infundadas politicas ideias.
Nestas marchas de armados.
De pecaminosas teias.
Quantos danados.
A reinar em nome da humana sociedade.
Na leitura de demagógicas teorias.
Aportando o mundo à actual precariedade.
Entre mortes e aviltantes euforias.
Quiméricas superstições.
Contadas em fantasmagóricas histórias.
Repletas de infindas contradições.
E saturadas de mórbidos misticismos.
Causando sanguinárias revoluções.
De mortais e patológicos extremismos.
Forçados em alocuções.
Que, levam os povos a cruéis fanatismos.
Homens, a este mundo não vividos.
Sem admissíveis ideais.
Mas da verdade convencidos.
E a nada leais.
Mão contra o mundo armada.
Em rumo sem coração.
Sem terra amada.
Nem Divina Oração.
Mão, tristemente armada.
Quanta cilada.
Por ti foi programada.
Vaidade estrelada.
De falso juramento.
Militância alada.
À cata de melhor vencimento.
Na cor de qualquer bandeira.
Armada nédia.
Sem mão companheira.
Quanta humana tragédia.
Feita de politica matreira.
Ensebada na traição
De políticos absolutismos.
Geradores de pungente aflição
E humanos cataclismos.
Registados ao seguimento
De quem resta dos passados abismos.
Neste universo de continuado conhecimento.
Estrela da alvorada.
Que, ainda nos vais seguindo.
Ao caminho da nova morada.
Neste todo que vai caindo.
Entre as transformações universais.
De explosivos progressos.
Motivados por forças colossais.
Magnânimas a novos ingressos.
De outros mundos criativos.
Mas ainda imperfeitos.
Por somíticos humanos motivos.
Neste engrandecer de eleitos.
Na força que nos manda nascer.
A nova posição.
No universal crescer
Da universal perfeição.
Ainda neste tempo, movido a querosene fumegante.
E a bombas nucleares.
Por falta de líder que nos agigante.
Nestes espaços já seculares.
Criam-se mundos de assimetrias.
Em pífias politicas alcançadas.
Na força de mentes inglórias.
Que, à vida também foram lançadas.
E nascidas no embrião constante.
Do cósmico turbilhão.
Renovado a cada instante.
No conjunto das plêiades e seu grilhão.
Que ilumina o firmamento inebriante.
Repleto de infindos mundos incandescentes.
Que, em seus movimentos.
Nos darão melhores descendentes.
E humanos, estelares conhecimentos.
Ainda não alcançados, nestes tempos hediondos.
Passados ingloriamente.
Na decrepitude de objectivos imundos.
De quem não vê a miséria latente.
Nem a criança esquelética.
Que não encontra seio materno.
Na ignomínia da infausta politica.
Que nos lega o planetário inferno.
Ciência de tantos contras.
Na ânsia de a poucos os números juntares.
O bem não encontras.
Não ajuízas os pontos elementares.
E nos complementares não entras.
Somente vislumbras os pontos suplementares.
Cerceando-te os horizontes.
Na terrena quântica.
Não te deixando ver as pontes.
Da facilitada pratica.
De ver para além dos planetários montes.
Mesmo lendo tábuas de logaritmos.
De senos, secantes e tangentes.
Não vives com humanos íntimos.
Às universais gentes.
Na tua esférica trigonometria.
Da terra não vez o linear.
Nem tens mestria.
Para o bem geral delinear.
Nas facilidades do calculo integral e de mais potências.
Para os mandantes segues a planear.
Mas para a comum humanidade não tens apetências.
Na cobiço da adição e multiplicação.
Não reconheces a divisão.
Vives na subtracção da humana criação.
Não tens humana erudita visão.
Serás aos teus termos rastejante toupeira.
A viver na escuridão.
Animal de brutal fronteira.
Vegetarás na podridão.
Sem o teu tempo discernires.
Em corpo malbaratado.
Durante o espaço que consumires.
Pois à universal vida não és prestado.
O planeta desrespeitas.
A atmosfera com infectos gazes contaminas.
E o espaço estreitas.
No tempo que à vida arruínas.
Prolongando o caminho da aprendizagem.
Em órbita cada vez mais desviada.
Da universal balizagem.
Que nos levaria a navegar por rota não viciada.
Na tua falaciosa geometria.
De contornos adulterados.
Inventas figuras sem Pátria.
Seres abastardados.
Que transformas em ídolos.
Para vendas de ilusão.
Aos solícitos tolos.
Obrigados a viver idolatra confusão.
Enquanto parte do planeta é engrinaldado.
Sem que a Deus seja consagrado.
Neste viver do divino desenredado.
Sobre altar desregrado.
Que por Deus nos foi dado
Para o conduzirmos em universal agrado.

Eduardo Dinis Henriques

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