sábado, 16 de outubro de 2010

Os cemitérios estão cheios de mortos. E a terra cheia de cadáveres. Por falta de respeito Há vida

E porque sempre bati palmas. Tanto à comédia como ao drama. Caminho agora a rir e a chorar, faça sol ou chova a cântaros. Nesta falta de sentidos. À tragédia vou sorrindo. E à ventura vou chorando. E ao jugo da abrilada, sem lei nem justiça, deambulo corcovado. E porque à injuria não fui corpo. Vivo agora a indignidade da parlamentar mentira.
Ferrado à actual política ditadura. A qual, só se serve a si própria.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O povo Português, está a trabalhar para os políticos

Temos no parlamento uns políticos. Que segundo entre eles afirmam. Mentem a Portugal. Mas tão inúteis são eles ao todo da Nação. Que não se vê forma de averiguar da veracidade. Nem se vislumbra com esta política gente, forma de conseguir aproximar o nível de vida dos Portugueses. De por um fim a esta vergonhosa e criminosa instituída assimetria social. Mas Portugal, pode provar, que para eles. A mentir ou não. Sabem trabalhar. Olhai para as rápidas e milionárias reformas, que a eles legalizam. E olhai para a miserável reforma da maior parte dos portugueses.
Isto é uma vergonha! Se não mesmo crime.
O povo Português, está a trabalhar para os políticos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

REPÚBLICA

REPÚBLICA

Nos últimos anos da monarquia.
Vivida em política completa anarquia.
Os homens lutam por uma força salvadora.
Que desse há Pátria uma política criadora.
E assim, a república floresce.
E ao todo português cresce.
E a cinco de Outubro de 1910, é por Portugal vitoriada.
Pelo povo alegremente cantada.
O qual, pedia uma vida mais reconhecida.
E humanamente merecida.
O lema, era instrução e igualdade.
Em gritos de liberdade.
Mas tantas eram as ideias.
E tantas as políticas teias.
Que os governos sucediam-se.
E as causas perdiam-se.
Por entre alguns espasmos de crescimento.
Que brotavam do político tormento.
As tropas amotinavam-se.
Ou gladiavam-se.
De todos os políticos sectores contra o governo urdia-se.
E Portugal perdia-se.
O povo esfomeado.
Via-se nesta política teia enleado.
Sem governos capazes, faliam as finanças.
Gorando as portuguesas republicanas esperanças.
As nações estrangeiras.
Tentavam açambarcar as nossas fronteiras.
Quase se perdia o Ultramar.
Desta Nação outrora aberta ao mar.
Que deu mundo ao mundo.
Ao navegar sem medo o mar profundo.
Até que foram chamar o Salazar.
Para por cobro a tanto mal fazer e azar.
Este estadista!
Talvez de Portugal o político mais altruísta.
Agarrou forte no nacional timão.
E como se de ferro fosse a sua mão.
Formou nacional e couraçado governo.
Mas livrou Portugal de nefasto inferno.
Às finanças deu valimento.
Ao povo vencimento.
Nem tudo eram rosas. Mas nem tudo eram cravos.
E os agravos!
Eram poucos, comparados com a felicidade.
Do continuado crescer à universalidade.
Embora com muita gente ainda a viver de esmolas.
Nunca em Portugal se abriram tantas escolas.
Liceus, Ensinos industriais e comerciais.
A dar à juventude mais valências.
Como nunca, à república se deu seguimento.
E tentou-se alastrar o ensinamento.
Nunca Portugal, foi mundialmente tão respeitado.
Dada à honradez e força do seu Estado.
De todo o lado vinham ilustres visitantes.
Rainhas, Xás, Ministros e Presidentes de Nações importantes.
Mas nem sempre o mundo, procura políticas de estabilidade.
Que reforcem a legalidade e a nacional moralidade.
Em universal criatividade.
Que se ia construindo.
E instruindo.
E nas possibilidades do tempo, concretizando.
Ao todo que a melhor mundo se ia realizando.
O Tejo, era um vai e vem de embarcações.
A fervilhar de internacionais transações.
Nas aldeias corriam crianças.
Há verde e rubra republicana bandeira davam esperanças.
Infelizmente, há sempre inveja e política ganância.
A minar a política decência.
Assim, nasce a abrilada. A novo republicano florescimento.
Mas infelizmente, foi uma cilada a enfraquecer o crescimento.
Foi uma liberdade que não floresceu.
Nem socialmente cresceu.
Ao todo da nacionalidade.
E com o tempo, mais acentuou a social disparidade.
Em abissal fosso de assimetrias sociais.
Criadas na força de políticas incongruentes e irracionais.
Que sem trabalhar
Nem pela Pátria batalhar.
Tudo prometia ao povo que delirava.
E contente com vivas rejubilava.
Mas a festa não floresceu ao nacional melhoramento.
O argumento não era de cabal valimento.
Foi o abrir de portas a uma política vingativa.
Sem qualquer política forma administrativa.
Foi o reabrir de barricadas.
O recolocar de novos nomes nas fachadas.
O fomentar de saneamentos.
O carpir dos verdadeiros republicanos sentimentos.
Foi o caos e a desordem a fomentar a descolonização.
Em completo atraiçoar da Nação.
Criminoso negar do direito das populações.
O levar a um total desacreditar das instituições.
A nação em chorado lamento.
Tomba em sofrimento.
Tantas são as políticas ciladas.
Das continuadas políticas palhaçadas.
Num total abrir de portas a corrupções.
E humanas violações.
Que ao pobre limitam.
As manobras que as leis facilitam.
Criadas nestas políticas aos seus círculos eleitorais.
E não aos comuns interesses nacionais.
Chega de prometimentos.
De falsos juramentos.
República! Abre os teus fraternos braços.
A abranger a Nação em teus abraços.
Não deixes que sejam só os políticos a comer de semeado.
Que por teus braços ó República foi criado.
República institucionaliza a igualdade.
E então República! Grita enfim liberdade.
Eduardo Dinis Henriques




















domingo, 3 de outubro de 2010

DOUTORALMENTE ESTOU EMPREGADO

Doutoralmente estou empregado

Já tenho um canudo doutoral.
Que me licenceia outra moral.
E me abre os melhores portais
De vida entre os mortais.
Assim couraçado.
Já não serei um desgraçado.
Mas para mais encher a pança.
E mais fundo espetar a minha doutoral lança.
Sem ter que trabalhar à licenciatura.
Vou enveredar pela política doutoral ditadura.
Vou entrar no maná dos bons salários.
Sem complicados horários.
No paradisíaco mundo das infindas regalias.
E muitas mais valias.
Das rápidas e milionárias pensões
E acumuladas proteccionistas subvenções.
Vou pelo mundo viajar em classe diplomática.
Às custas da doutoral política.
Gozar que nem um nababo milionário.
Às custas deste Zé povinho otário.
E ainda por cima, com ajudas de custo.
Para atenuar qualquer possível susto.
Há! Há! Como eu gosto desta pilantragem.
Desta política vadiagem.
Que se impõem às populações.
Ao ritmo das suas políticas solicitações.
E ao seu sustento.
Sem qualquer social valimento.
A tudo estende a sua política garra.
Para costear a sua política farra.
A esta ditadura pecaminosa.
De política criminosa.
Crises e mais crises são instituídas.
Para fazer frente aos luxos destas políticas suicidas.
E quando falta ao político o criminoso conforto.
Berra logo insatisfeito o político aborto.
A empunhar a doutoral caneta.
Porque a si! O homem, não é maneta!
E como já armou a força que lhe da protecção.
À sua barbárie logo entra em acção.
Em escrita de perversa avareza.
Escreve a impor mais impostos há pobreza.
A tirar o suado cibo de pão à criança.
Que nesta monstruosa política, não tem vivida esperança.
Político mundo falso e enganador.
Com tanto doutor a espezinhar o trabalhador.
Não se entende!
Nem se compreende!
Como com tanto doutoramento.
A retirar da política o seu sustento.
O mundo não progride socialmente.
E cada vez mais as políticas, roubam a pobre gente.
Na força de políticas letais.
Mas muitos, nem são burros! Nem atrasados mentais.
Porque para eles próprios, institucionalizam segurança.
E milionária avença.
A eles próprios! Até são, doutoralmente altruístas.
Mas ao todo da sociedade, não passam de vigaristas.
Maquilhados com ares de estadistas.
O mundo! Não pode continuar este caminhar.
Se quer progredir! Tem que se acarinhar!
E tem que batalhar.
Ao de todos trabalhar!
Eduardo Dinis Henriques










sábado, 2 de outubro de 2010

DEIXAI A ÁGUA CAIR NA SECA

DEIXEM A ÁGUA CAIR NA SECA

Chove no molhado.
Que come o de outros ganhado.
Porque as leis não têm balança.
Nem há justiça dão esperança.
Nesta política sem políticos.
Mas repleta de abutres aos outros semíticos.
A engordar no suor de quem trabalha.
E por duro cibo de pão batalha.
Com dor e sofrimento.
Por falta de sério político valimento.
Estado de criminosa degradação.
Já sem Nação nem filiação.
A engordar os carrascos. Feitos à sua destruição.
No envolvimento de internacional traição.
Não há duvida.
Mas divida!
É demais! Com esta corja.
Que para si tudo forja.
Nem os Filipes de Espanha.
Que a Portugal já era gente estranha.
Foram tão danosos como esta política alcateia.
Que por todo o Portugal a miséria ateia.
Enquanto vai gritando liberdade e igualdade.
Vai saqueando o que resta da nacionalidade.
Corja danada e mentirosa.
E não sou eu! Que o digo, nem afirmo.
Mas no ouvir do parlamento! Só o confirmo!
E como a mentira não é boa diplomacia.
Mas sim! Interesseira e falseada política acrobacia.
Sofre na pele a Nação o macabro resultado.
Da falta de um verdadeiro estado.
De políticos que sejam há Nação estadistas.
Não desta corja de políticos oportunistas.
Sempre com interesseira e falseada prosa.
Camuflada à sua pança em retórica brejeira.
De fraseados repletos de pessoal sujeira.
A fazer corar o mais afoito carroceiro.
E a envergonhar o mais hábil trapaceiro.
Mas estes políticos! Que a Portugal não são capazes.
Há sua pança! E aos compadres! São bons rapazes.
Todos eles, a si! São suficientemente espertos.
E vivem despertos.
Salvaguardados nas políticas imunidades.
Vão concretizando as suas habilidades.
A empurrar de governo para governo.
O seu continuado parlamentar imposto inferno.
E mais papas que os papistas.
Em caras de mil cores, são traiçoeiros artistas.
A regulamentarem pessoais leis a reformas milionárias.
Totalmente contrárias.
Às leis que aprovam para a restante população.
Que ao jugo destes nefastos políticos sem nação.
Vive espezinhada e miseravelmente.
Numa Europa, que de dia a dia, se torna mais diferente.
E de Portugal mais distante.
E só, há política escumalha, é monetariamente bastante.
Eduardo Dinis Henriques