sexta-feira, 5 de setembro de 2008

E TODO O MAR FOI NAVEGADO

Por mais que queiram negar e esconder. Restará sempre pelo todo o Luso cantar. E o tormentoso da Lusa vontade convencido.
CANTO
Eu canto nem que seja em Pranto
Ao mundo em alto canto
A minha voz eu elevo
Em doce harmonia
Canto a Portugal
Com sublime encanto
E profundo enlevo
Canto em sintonia
Com a alma e o coração
Desta minha grande Nação
Que é Portugal
Canto os Lusíadas
E os valentes de Aljubarrota
Canto os argonautas das caravelas
Em mil baladas
Canto aos valentes sem derrota
E com hinos pando as alvas velas
Da Cruz de Cristo
Que do mar deram o mundo
Para alem do Adamastor
Como o Infante tinha previsto
Sem medo do mar profundo
Alegre eu canto a vitoriar
Este meu grande Portugal
Que com D. Afonso Henriques o conquistador
Na sua força de Castela contrariar
Me deu a liberdade
E a Lusa nacionalidade
Canto a todo o Português navegador
Que ao mundo deu a naval proximidade
Canto aos homens de paz e de combate
Que nos deram as coloniais feitorias
E ergueram a Portuguesa bandeira
Para lá do mar misterioso
E honrado canto a Portugal
Pois meu coração bate
Na força das vitórias
Da Lusa esteira
Que me legou este Portugal
Vitorioso
Portugal



HOMEM INFANTE UNIVERSAL
Homem Infante universal...
Filho de Deus em Portugal.
O teu recordar memorial...
Tem em qualquer época mundial.
Irrefragável lugar a pedestal principal.
E reconhecimento universal.
Tua obra imortal.
Foi genial e parental.
Do artesanato ao industrial
Do comercial ao cultural
Do corpóreo e espiritual.
Foi o cordão umbilical
Da união total.
Da península ao integral.
Do saber global
Deste mundo celestial.
Foi teu o corporativismo preferencial...
Ao mundo serviçal.
Tua pendência a uma existência geral
A todos igual.
Foi teu alar primordial
E à força do teu lutar sobrenatural.
o incognoscível não te foi pânico nem fatal.
Nem o inexequível de tua obra o final.
Teu argumentar jovial e frontal
Foi deste planeta arsenal.
No saber da existência real
De outro colorido outro coral
Outra costa continental.
Exuberante no verde do matagal
E nas raças de outros saberes, outro moral.
Mas filhos do mesmo Deus universal.
Nunca teu discurso foi essencial
A um todo pessoal.
Foi cuidado a todos e à Pátria leal.
No direito conquistado, legal e pontifical.
Éramos Nação vital.
Pátria una, indivisível e capital.
Hoje, noutro de gentes arrazoado.
Não há navio ao mar aproado.
E o teu povo vive amargurado.
No castelo enclausurado.
A luz Divinal
Perene à tua força crucial
Nos livre do actual Pátrio destruir.
E nos dê forças a novo construir.
Perpetue os Portugueses feitos.
Pois por Deus! Fomos eleitos.
E de novo no cimo do mastro real
Das caravelas de Portugal
A bandeira das Cinco Quinas
Seja abençoada pelas forças Divinas.

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