sexta-feira, 14 de novembro de 2008

COMO NUNCA PORTUGAL IMIGRA

Como nunca, eles partem em demanda da côdea que a nação lhes nega.
Na actual situação, sem humana condição. Metade de uma freguesia é forçada a imigrar.





NOITE SEM BANDEIRA


Caminhar tortuoso
E monstruoso.
É o viver do cobiçoso.
O alheio ambiciona.
Mas, é preguiçoso!
Na indolência, só o mal ovaciona.
Espera de ganhar com o de outros trabalho.
O sustento e ganho, sem sair de cómodo agasalho.
Nefando inaudito!
Maldito nasceste.
Neste mundo bendito.
Mas, nada de bem fizeste.
Funesto parto!
De quem nasce para invejar
E com nada fica farto.
E na cegueira de tão pecaminoso pecado.
Esquece o luso heróico velejar.
De quem ao mundo, abriu mundos!
E o universal cordão parental.
Até ao confins mais profundos.
Nascimento plangente!
De quem na inveja não chega a ser gente.
Nem aos seus lega o humano recado
Do respeito pela Pátria e seu semelhante.
Miserável! É a vivência.
Destes atrabiliários sem humana valência
Nem digno semblante.
Que, se regem pela mentira e violência.
E, em trágica demência.
Ultrajam quem tudo fez na defesa do nacional património.
Lutando com coragem contra o insaciável e tinhoso demónio.
Que, em aziago dia, constrói uma ponte em nome da liberdade.
A qual, à muito servia a utilitária proximidade.
E, garantia as comuns acessibilidades com maior facilidade.
Liberdade que deserdou os trabalhadores.
Arruinou e vilipendiou os verdadeiros empresários.
Que, por Portugal eram batalhadores.
Não assalariados a financiamentos. Nem falsários!
Diabo! invejas quem trabalha ao bem e comum merecimento.
Quem contigo se associa, vive terrível pandemónio.
E maléfico padecimento.
Noite sem estrelas nem bandeira.
Demónios à solta.
Em mascarada e vergonhosa revolta.
Desmoronar de fronteira.
Azarado dia. Não mais o sol teve nascimento.
Ás gentes que, sempre ergueram as mãos ao firmamento.
E ao Portugal, Português! Estão com Pátrio sentimento.
Sombrio crepúsculo caiu em Portugal continental.
Advindo dos movimentos abrilescos.
E de seus políticos grotescos.
Terá sido processo instrumental?
Não! Nem foi acidental!
Pois os ventos rápido alastraram
E friamente o desprotegido mataram.
Seguindo o processo planeado.
Antecipadamente pelo demo delineado.
Vil ânsia de usurpar o de outros construtivo.
E, tal era a voraz sofreguidão
E gáudio destrutivo.
Que, logo estes belzebus mostraram
A força da sua podridão.
A qual, arrastou à total escuridão
Todo o Português território.
Desde Guimarães, ao mais longínquo luso promontório.
Devassos! Ao verso não mostraram gratidão.
Esta gente, não merece humana certidão.
Noite de tenebrosidade.
Negra calamidade.
Armas descontroladas.
Movimentos sem ideais
A nada leais.
Almas alarmadas
Com mãos armadas.
Generais a dormir ou escondidos?
Talvez até perdidos?
Quem sabe se das estrelas arrependidos?
Anões de outra causa.
À farda e ao pingalim deram pausa.
Esbirros de muralhas em decadência.
Ideólogos sem eloquência.
Risos e gritos.
Quantos malditos.
Lagartas no asfalto
Em florido festival de combatividade.
Prontas ao nacional assalto.
Quanta insensibilidade.
Terá sido a diferença estrutural da patente?
Os cobres do ordenado?
O medo da catanada?
Parte latente
Neste litígio desordenado?
Causador em Portugal da sua noite mais negra e danada.
Que o tempo, em melhor saber, dará por condenada!
Teatro de Marionetas.
Com flores que agoiram cemitério.
Escabroso mistério
De internacionais baionetas.
Loucura em truculência
Sem divina indulgencia.
Internacional barbaridade.
A todos, armará nefastas ciladas.
Na vindoura nacional precariedade.
De emprego, segurança social e governamental estabilidade.
Noite negra de gentes falhadas.
Na vossa infernal politica, o fogo ateais
Ao alicerce de todas as instituições.
Os governos que esta madrasta noite fomentou.
E a interesseira traição alimentou.
São professos em patrocinar interesses instalados.
Que, na politica impunidade restam acomodados.
E como, a nada de bem, estes governos são achados.
Em Portugal instalou-se a insegurança.
Perdeu-se a moral e o respeito.
Só a fé em Deus, mantêm a esperança.
Que Portugal, venha de novo a tomar jeito.
Noite sem visibilidade e agourada.
Sanguinolenta e longa estrada.
Convosco como mandantes, só o pobre tem obrigações.
É ele que paga as crises das vossas nacionais traições.
Enquanto o país vive de administrativas corrupções.
Na hipócrita e vigente ditadura politica do nepotismo.
Encoberta em discursos irreais.
Os quais, nos vão fazendo cair em negro e profundo abismo.
De importadas regras e normas.
Para novas politicas opções.
De politiqueiras ordens e formas.
Fantasiadas com promessas de liberdade.
Agrilhoada com as nossas armas
À imperante falsidade.
Utopias aladas
De monstros aflitos.
Homens de nenhures!
Cheios de mesquinhos conflitos
A procura de lugares ministeriais.
É negra a vossa história!
Fazedores de politica inglória.
Não passais de açambarcadores de bens materiais.
Em altaneiras plataformas salariais.
E reformas senhorias.
Sois senhores adoutorados.
E senhores engenheirados.
Pelas faculdades encanudados.
Mas, findais politiqueiros, pelos partidos industrializados.
E, pelos povos e história desprezados!
Tendes cursos e discursais.
Para outros engenheirados.
Assim como, para outros adoutorados.
Que da politica saem endinheirados!
Mas, por mais que cursais.
Nem os vossos pares.
Senhores dos mesmos ares.
Conseguem discernir o conteúdo de vossos falares.
Tristeza de tão medíocres escolares.
Que nem na língua pátria se conseguem compreender.
E fazer concretamente entender.
Noite por Lúcifer sonhada.
Restaras na história sempre envergonhada!
Foste o rastilho do vitupério.
O desmoronar do Luso Império.
O despovoar da portuguesa criação.
O carrasco da nacional nação!
Noite de negro sombreado.
Por ti, o fogo foi ateado.
Contigo regressam os deportados.
Que, do país andavam afastados.
E logo, começam as barricadas às politicas disputas.
Enquanto se fazem as malas aos novos banidos.
Que não reconhecem as impostas politicas condutas.
E pelos novos mandantes são temidos.
É um autentico rega bofe, em cidades, vilas e aldeias.
Os governos são como os ventos.
Tão depressa mudam de quadrante.
Como de suaves brisas a tormentosos e violentos.
No seu caminhar errante.
E a este governar inconstante.
À greves e manifestações.
Até militares revoluções
Andam na rua com seus canhões.
Todos querem melhores quinhões.
Nesta desorganização e desgoverno.
Vive Portugal um inferno.
São muitas as politicas teias.
Toda a gente, impõe novas ideias.
À que sanear o administrativo.
Extorquir o proprietário.
Ocupar tudo o que tenha abastança
Até à gota final da matança.
Destruir tudo o que é produtivo.
Sacar ao milionário.
Esta, era a ordem estatutário do contestatário.
Que politicamente se queria albergar
Para a sua fortuna alargar.
E da riqueza nacional desfruir
E compulsivamente destruir.
A esta obnóxia partidária maquinação.
À que aparelhar a governação.
A tanto, novos estatutos são formulados
E publicamente editados.
São tantas as leis constituídas.
E tantas as benesses cedidas.
Que, as maquinas do DR não tem paragem.
São da revolução a destrutiva imagem.
Noite sem dia, viver plangente.
De gente triste e doente.
Noite que o mal criaste.
E sinistramente chegaste
Para o pobre empobreceres
Na tua brutal carga de impostos
Sem administrativamente os mereceres.
Contigo o viver tem abissais opostos.
A uns, subsidias e facultas.
A outros, na miséria ocultas
E sob carregas com inumanas exigências.
Negando estruturais abrangências.
Para tanto, crias as tuas leis, que mandas infligir
Ao desgraçado que tem que trabalhar
Para alem das suas possibilidades.
Sem nada amealhar.
Pois os parcos ganhos obtidos.
Com muito suor sangue e trabalhos.
Apôs inúmeras canseiras e dificuldades.
Em impostos são convertidos.
Por ti, noite de satânicos atalhos.
De falsas liberdades.
E impossibilitadas igualdades.
Advindas das tuas politicas bifrontes
E mutantes.
Que Portugal, começam a afligir.
Nas suas muitas diversas ideologias.
Que, ao processo serve de alegorias.
E fantasmagóricas demagogias.
Berradas e alteradas a cada segundo de sobrevivência.
Que, te permite a permanência
No poleiro autoritário do estado.
Sem que surjam ao pobre, quais queres melhorias.
Politiqueiros sem memória.
Sem feito prestado
Nem história.
Que, ao passo dia a dia arvoram.
Trajados para as alienadas orgias
De compadrios partidaristas.
Aonde tudo devoram.
Enquanto de partido para partido contendem.
E pessoalmente se ofendem.
Mas, não à duelo, nem dissidência.
Todos querem é lapidar o tesouro nacional.
Brutal politica irracional.
Noite da decadência.
Pariste políticos que o bem minaram.
Ideólogos que tudo arruinaram
Em nome da igualdade.
Noite da maldade.
Foste o ventre de políticos que, a Nação nunca amaram.
Por isso, a paridade, resta cada vez mais distante.
Tudo é individualista e inconstante.
Em busca do seu bastante.
O pobre, ganhou o estatuto de paupérrimo.
E a politica, continua a depaupera-lo de modo acérrimo
A todo o instante.
Luso Cidadão!
De Português Coração.
Com esta noite não te mistures.
Nem nesta insensatez te aventures.
Pois a noite, continua a mostrar a sua obscuridade.
E a reflectir-se na nacional actividade.
Assim, seguindo da noite a malfadada pratica.
O país, vive sem justiça em hedionda ilegalidade.
Temos com a malnascida noite, uma engrenagem burocrática.
Que, por maléficos interesses resta estática.
Mas, para quem vive da corrupção, a maquina é perfeita.
Permite ao corrupto, publico ou não, proliferar.
Entre o estado e o privado. Membros da noite e mesma ceita.
Que, tudo tentam dificultar e onerar.
Para ensacarem os cobres
Dos desprotegidos pobres.
Os quais, arduamente, têm que mourejar
Sem qualquer liberdade
Nesta servil desigualdade.
Castigo que, nem ao inimigo se deve desejar.
Se o viver desta abominável noite é democratismo?
Opto pela incoerência do fanatismo.
Pois ainda, não concebo a possibilidade da teocracia.
Neste planeta que o universo agracia.
O homem, infelizmente.
Motivado no seu mal, não vencido, e inveja.
Sem que, no tempo, o mal anteveja.
Caminha no planeta como um demente
Muito longe do patamar das divindades.
Ainda vive a senda dos proselitismos.
Do egoísmo, falso orgulho e desvirtuado partidarismo.
Mero trampolim ao enriquecimento individualista.
Atitude que cerceia na vida a sua planetária essência realista.
Mas não creio que a democracia.
Seja a politica pela noite decretada.
Politica porca. De mãos sujas, embuçadas em nojenta diplomacia.
Pois antevejo a democracia como uma politica mais clara e ajustada.
Noite! O sol! Continua no firmamento!
E há sempre o humano chamamento.
E DEUS, fará o final julgamento!
Eduardo Dinis Henriques



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

OLHOS NOS OLHOS


Eles querem falas de olhos nos olhos. Como pombos enamorados. Mas para lá da olheira partidária ditadura. Do denso nevoeiro das actuais políticas discriminatórias. Quem tem a liberdade de perscrutar a realidade. Se, somente o pobre, é obrigado a navegar acorrentado à sineta da humana barbárie.










Em meu consciente, loucas saudades
Batalham de antigas felicidades.
Dos tempos das carroças e das belas diligências.
Dos bois, e dos cavalos. Das humanas urgências.
Das bicicletas e suas delirantes velocidades.
Na época desvairos de loucas inconsequências.
Da corrida às maquinas… Futuras paridades.
As quais, nas humanas Abrangências
E inseparáveis vaidades e futilidades.
Ao nascer do novo dia, findam retrógradas... Às humanas imergências.
No laconismo das humanas carências.
Veleidades neste queimar solar... Que, não permite volubilidades.
Nem aceleração superior a comuns cósmicas convergências.
Na ainda, humana insuficiência e biológica improficiência.
Saudades, dos alegres passeios em alamedas arborizadas!
Caminhos sem medos, a um progresso benfazejo.
Enquanto, se namorisca moçoilas de faces ruborizadas.
Que seus beijos eu desejo.
Caminho entre as carroças de velocidades ajuizadas.
No caminhar, chega a novidade! Mas, do passado... Resta ensejo!
O mundo, larga a rédea para vencer nas maquinarias.
A terra, é perfurada ao ferroso movimento.
Abandonadas nos prados, restam as alimárias.
Enquanto o éter se enturva no carbono elemento.
Findando assim, a era das amenas calmarias.
Do motor a dois tempos, segue-se o foguete ao firmamento.
Humano, é mundo! E mundo, é universo!
Que a todos dá o seu tempo, no comum caminhar
Em rota sem reverso
Até ao total consciente avizinhar.
Neste conduzir universal
De forças conjunturais.
Avançam planetas em rotas naturais.
E, ainda, outros em rota transversal
Ao caminho de objectivos Orbitais.
Na benignidade dos desígnios celestiais.
Tão longo caminhar, origina movimentos.
De mil escolhos à que desviar.
Mas no respeito pelos elementos
A rota não podemos transviar.
No cosmos, as multas são humanos padecimentos.
Não são o acréscimo de quem nos anda a vigiar.
Para sacar impróprios vencimentos
Lapidados em ministerial orgiar.
Um pequeno deslocamento ao cósmico sincronismo.
Tem por penalização o humano abismo.
No entanto, os terráqueos, na ânsia de alimentarem a velocidade
Não olham ás leis da gravidade, fricção, pressão e estabilidade.
Nem às forças da sua espiritualidade.
Assim, neste brutal absentismo.
O homem, necessita de petróleo para o seu maquinismo.
E marmóreo, e recluso do amealhar, ao ambiente não dá credibilidade
Rasga a terra, até ao derradeiro cataclismo.
Nesta prática de apadrinhado e infrutífero malabarismo.
Ao excitar velocidade entre peso, volume e calor, na terráquea irmandade
Suscita sideral disparidade
No todo sideral, e ameno progresso do humano ao universalismo.
Não há lei! Nem código! Que, aos grandes da terráquea comunidade
Não faculte a funesta liberdade.
De, em proveito próprio, lesar quem é obrigado ao completo mutismo.
Nesta conjuntura, a seca, e os maremotos, já não são novidade.
Os degelos, e os tremores de terra, são mera banalidade.
Problemas respiratórios, na conjuntura, padecem de igual fatalismo.
Enquanto o homem, continua na sua bestialidade.
De, não, tentar aprender e respeitar o cósmico comum servilismo.
Na terra, planeta deste sistema solar em movimento.
Para se poder circular, cria a politica força, novo código das estradas.
Sem melhorias à condução. Mas de pesados emolumentos.
No entanto, nas aldeias, vilas e cidades
Deste Portugal de egrégios antepassados.
Os carros atravancam direitos e propriedades.
Deixando ao peão, exíguos corredores nos passeios apertados.
Forçando o mesmo, a movimentos acrobáticos de imensas dificuldades.
Mas, o governo, não vê tamanha anarquia. Nem respeita os tratados.
Negando assim, a constituição. A qual, não permite tais barbaridades.
Vive o seu estado de graça. Sobre os que, o código traz manietados
Ao jugo dos artigos das novas e económicas penalidades.
Neste Portugal, de códices remendados e ultrapassados.
E de vielas repletas de sinaléticas coloridas, sem validades obedecidas.
Vive o cidadão no meio da estrada
Desarvorado em loucas corridas
Na demanda de segura beirada.
Nos tempos actuais.
Os passeios, são para os carros, e para os mastros dos sinais.
As estradas, são para os peões, que nelas caminham como marginais.
Nesta derrota de códigos e licitudes sem dispostos doutrinais.
No remendado velho código, a multa, é a vertente primária do estado.
Nada o mesmo faz: Pelo ensino, e prevenção na condução.
O tão falado códice, serve unicamente o governo instalado.
Ao cidadão, é desumana penalização.
Nada delega de bem ao condutor encartado.
Que nas precárias picadas deste velho Pais, na condução não vê condição.
Senhor condutor: seja a estas regras prestado.
Se, na estrada, há charcos abissais, ande com precaução.
Se, o carro cai em berma não sinalizada, Não fique desmotivado.
Pense no todo o terreno, e compre um carro com mais tracção.
Mesmo que fique endividado.
Ao sair de casa, repare no ar dos pneus da sua locomoção.
Mas, não saia de casa sem dinheiro! Pois pela certa… Será multado.
O estado, necessita do seu dinheiro e submissa colaboração.
Em politico saber, as transgressões são mais penalizadas.
Neste correr, a fáceis e fictícios lucros, os ilustres e sábios elementos.
Carregaram com mais ouro os velhos artigos das calçadas esburacadas.
Que ainda sobrevivem do tempo da tracção do jumento.
Nas terráqueas estradas, de um construtivo alarmante.
Morre o terráquea condutor agarrado ao volante.
Não por inépcia! Ou falta do viajante.
Morre-se sim, pela falta de honestidade e real garante
do paradoxal administrativo mandante!
Na capa das imunidades... Não Há forma ao construtivo.
Nada se faz de forma eficiente.
E na falta de moral, com mão de ferro, dita a lei o administrativo.
Que nada cria, na prevenção do acidente.
O tracejado das ruas, é vergonhosa pintura de cariz furtivo.
A sinalética, deixa o mais experimentado condutor demente.
O traçado, emparceira-se com o destrutivo.
Meu Deus, até quando tanto deficiente?
Deste circular de caminho abortivo.
Conduzir em Portugal, é rocambolesca aventura
Que a todos dá tristeza e amargura.
E a muitos, o futuro encurta
Como quem, simples flor furta.
Este velho novo código.
Que trata os condutores por malfeitores
Mais parece obra de mendigo.
Ou de um governo de possessos ditadores.
À nudez do códice, e patente ilegalidade.
Já se manifestam opositores
Sobre a constitucionalidade
Deste alfarrábio regulador dos condutores.
Os quais, aguardam, que a sobriedade
Lhe conteste a legalidade.
Eduardo Dinis Henriques

sábado, 8 de novembro de 2008

RIR DE DEMÊNCIA


Eles gritam, eles riem, e discutem as suas posições entre chalaças brejeiras. E saindo de seus fatos repletos de bolsos, as suas desumanas garras, batem palmas às despropositadas brejeirices.




POLÍTICOS


Berros e mais berros
De gargantas ornadas
Em brancos colarinhos.
A esconder os brutais ferros
Das recentes politicas danadas
Repletas de venenosos espinhos.
Opróbios! Sem politica ideia
A berrar por políticos comércios
Para encherem as suas criminosas panças.
Em descomunal politica teia
Virada a criminais negócios
De humanas matanças.
Enquanto obnubilam o mundo
No fumo das suas criminalidades
E asquerosas ganâncias.
Décadas de mando imundo
Culpadas de humanas calamidades
Em políticos compadrios e demências.
Eduardo Dinis Henriques
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ENCRUZILHADA


Encruzilhada sem norte.
Patíbulo de abrilesca perversidade
E de lusa morte.
Em toda a universalidade.
Meu Portugal adormecido.
Outrora, longe Portugalizas-te
E o mar deste por vencido
Nos oceanos que navegas-te.
Na aventura da universal continuação
O nome de Cristo evangelizas-te
Em divina oração
No novo mundo em que aproas-te.
Lusa caravela
Na Mão de Cristo velejas-te.
Caravela Portuguesa de alva vela.
Tão longe chegas-te!
Portugal, hoje, não mais és merecido.
Nesta politicagem abrilesca que nos legas-te.
Gentalha de mando enraivecido
E de lusa maldição e prevaricação.
Comando embrutecido
Sem nacional coração.
O qual, transformou Portugal em país súbdito
Na força do abrilesco parricídio.
Abrilesco maldito.
Espada mortal de internacional subsidio.
Do mal e da traição aliada.
Força de nacional suicídio.
Aonde, todo o mundo, quer comer do mana Lusíada.
Minar feitos de antanho.
Ver a Lusa gente sitiada.
Usurpar a Lusa glória e conhecimento ganho
De quem o mar deu por navegado
Para além do horizonte brumoso.
E na Fé de Cristo se viu chegado
Após feito tão famoso.
Tantos feitos, glórias e alcançados.
Sempre ao mundo motivou traiçoeiras emulações.
Mas só os Portugueses! Foram por Deus Abençoados.
A abraçar a glória das oceânicas navegações.
Abril, corda e patíbulo do Luso enforcamento.
Negação de heróicas gerações.
Por Deus! Não tendes salvamento.
Sois o espúrio das Lusas universais convicções
A tenaz de quem não cria próprio sustento.
Abril sem calendário.
Sem pai! Sem mãe! Sem Pátria! Sem Criador!
Concretizaste o sonho do salafrário.
Serás aos olhos do mundo e de Deus, sempre um pecador.
A capa de negro fadário.
Mas um dia! Vira o Abril verdadeiro!
Para servir a Pátria e a população.
A honrar o passado de heroísmo!
E a viver na Lusa convicção dos heróis desta Nação.
Que, a construíram e preservaram com fé e estoicismo.
Da internacional cobiça e satânica danação.
Tu, abrilesco, não passas-te de um lacaio cobiçeiro.
Agitador da Lusa desolação.
Serviçal obsequioso de estado traiçoeiro.
Abril, de longe, já vêem as maléficas interferências.
Desde o mapa cor de rosa.
A internacional ambição, tenta forçar nacionais ingerências
Com diplomática prosa.
Até Napoleão, enviou os seus exércitos.
E os bretões, os seus militares.
Em autentico rega bofe de roubos e ilícitos.
Todos querem construir os seus satânicos altares.
Para melhor roubarem e matarem.
Politicas de satânicos avatares.
Sem universais asas para no mundo vingarem.
Muitas foram as traições encobertas em diplomacias.
Mas Portugal, sem o caseiro Abril, sempre se defendeu.
Na constância das Lusas instâncias.
E no respeito de antanho, sempre resistiu, nunca se rendeu!
Goa, Damão e Diu foram perdidos.
Na força de cobardes interesses internacionais.
Mas na história não restam esquecidos.
Depois de tantos laços emocionais.
No correr à tresloucada e traiçoeira ambição.
Começam as forças satânicas a minar o proletariado.
Mas cedo, aprendem a lição.
Pois no trabalhador, não encontram forte aliado.
Assim, viram-se para a classe estudantil.
Força académica a todas as ideias sempre febril.
Mas, de responsabilidade infantil.
Sem força para fazer vingar o internacionalista Abril.
Nesta confusão.
Só à que, minar as tropas então descontentes.
Para continuarem com a falaciosa e traiçoeira ilusão.
Assim, as tropas que, em Africa não querem ser combatentes.
Ou se sentem malquistas.
Devido às novas directrizes de carreira e compatibilidade.
Imediatamente alinham nas abrilescas lista.
Não mais à militar nacional fidelidade.
Avassalam pelo país, vergonhosos espectáculos.
Armas da criminalidade e nacional infelicidade.
Na força e ignominia de falsos oráculos.
Que, logo se armam em libertadores.
E para Lisboa, vêem de investida
Com canhões e tambores.
Para as satânicas nocivas arremetidas.
Depois de os soldados insurreccionarem
À vontade das suas indisciplinadas desditas.
Os generais, ficam em casa, a ver as tropas a passarem.
O pré, sempre vira, de qualquer bandeira.
Basta o vencedor aclamarem.
Para continuarem na senhorial militar cadeira.
Com esta derrocada militaresca.
Vão-se as ultramarinas províncias.
Lauta e à muito desejada pesca.
De traiçoeiras conveniências .
Nestas andanças.
Instituí-se no país novas ideias politicas.
À que, abastar a outras panças.
São outras as nacionais éticas.
Nestas novas forças politicas de irresponsáveis.
De ultrajantes administrativas praticas.
Em conteúdos inestrincáveis
E fantasmagóricas populacionais abluções
De ideias abomináveis.
Sem humanas nem nacionais soluções.
As novas panças mandantes.
No exercício a internacionais mereceres.
Nada deixam como dantes.
E na força dos traiçoeiros deveres
Para as províncias ultramarinas
Logo escolhem novos proprietários.
Enquanto se enrola a bandeira das cinco quinas.
Traiçoeiros mandatários.
Só pensais na pessoal mordomia.
Da Nação não tendes a mínima concepção.
Viveis em obnóxia e aleivosa bonomia.
Sois do mal a criadora opção.
Hidra pestífera e mercenária.
Trazes ao bem fraudulenta interrupção
De forma sanguinária.
Estes abrilescos políticos.
Mal sobem à mandatária cadeira.
Em berros coléricos.
Retiram a pestilenta pólvora das cartucheiras
E, em mafiosas exortações
Estiolam as populações até então ordeiras.
Com falsas acusações.
Originando o nacional separatismo.
Motivador de abomináveis admoestações.
É o principio do nacional abismo.
É a luta das barricadas
Sem o conhecer das ideologias.
É o politicar das burricadas
Em alienadas orgias.
De políticos interesseiros saneamentos.
Com fins calculistas
A ambiciosos emolumentos.
Não há na praça políticos estadistas.
É um ignominioso correr ao privilégio
Dos políticos da inverdade.
Nação, vives desventurado sacrilégio.
Nesta politica de criminalidade.
Aonde os políticos, vociferam de ontem mal dizeres.
E entre eles, digladiam-se com acusações criminosas.
Sem à Pátria, darem melhores afazeres.
Não passam de políticos aviltantes, em mentes invejosas.
Que a tudo cedem, só para serem governo.
Sem verem que, delapidam o de outros trabalhar.
É o nacional inferno.
São as fogueiras de Satanás a brilhar.
São os políticos a parabenisar-se.
A esbanjar ordenados e reformas.
No legado de outros a endeusar-se.
Cedo cairá esta falaciosa abundância.
Pois, ninguém gera nacional riqueza
Neste viver de ignorância
E nacional fraqueza.
A caminhar para o horizonte de lamentos.
Da negação dos anteriores auferidos.
Que trará o dia dos fraccionamentos.
E os bens conseguidos serão perdidos.
Só os políticos e seus cúmplices.
Terão fartos emolumentos.
Com a coadjuvação de infindas pulhices.
Expressas em interesseiros políticos comportamentos.
Perdeu-se o cavalgar em alados cavalos.
Para passarmos a carregar os burros.
Assim, caiem os falos.
Entre coices e urros.
Até os militares são detidos
E pelas chefias abandonados.
Quando defendem comuns bens adquiridos.
País de enganados.
Abrilada dos biltres da injúria.
Sois das caravelas à negação.
A animalesca fúria.
À Lusa condenação.
Mesquinho comando.
Que se insurrecciona contra artigo militar.
De novas oportunidades e mando.
Criando ambiente de indignação
Na caserna da oficialidade.
A qual, não vê a condição da Nação.
Nem se lembra do juramento de fidelidade.
Insurreição a pessoais galões.
Não há companheirismo nem solidariedade.
Só se corre a pessoais galardões.
Negando o que oficializa a oficial equiparação.
Esquecendo o brioso militar nobilitar.
Do servir a Pátria com abnegação.
É dificultar o possibilitar.
Do continuar da Nação em aclamação.
Traiçoeiro estrelado de engalanados.
Tropas do debilitar.
Academia de malvados.
Sem brio militar.
Sois a nacional desonra.
Não mereceis o universalista império.
Criado com abnegação heroísmo e honra.
Sois os galões do vitupério.
Desta Nação universalizada.
Na vontade da Santíssima divindade
E na constância à longínqua cruzada.
Dos heróicos homens da verdadeira nacionalidade.
Que nos deu ao longínquo chegados
No divino crescimento da humanidade.
Depois de tantos mares navegados
No terreno patamar planetário.
O qual, na divina graça o cosmos atravessa
Em sulcar temerário.
De Deus! Criativa promessa.
Na humana busca de promissora inteligência.
Que, dará à humanidade a libertadora igualdade
E a total abrangência.
Ao abarcar da verdadeira liberdade.
De fazer parte da planetária abundância
E universal prosperidade

Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 4 de novembro de 2008

OS HOMENS SEM CORAGEM NÃO CRESCEM


O Mundo que trilhamos, está a ser injusto com a humanidade. É forçoso alterar o sistema e responsabilizar os políticos. E que os mesmos, sejam punidos em processo civil e criminal, por terem permitido a catastrófica poluição do planeta. Alterando assim, com graves prejuízos para todos as naturais condições do universal sistema planetário.



ARRAIAL ELEITORAL

Entre os calados
De seu mundo ralados.
Vivem os votantes.
Autênticos mutantes!
Freneticamente hilariantes.
Viventes rastejantes sem coração
Nem oração.
Cata ventos
De bifrontes lamentos.
Há também no aglomerado os abstencionistas.
Fartos dos títeres exibicionistas.
Há de tudo, neste corrupio fantasmagórico
De Pátrio sentido metafórico.
A este festivo alegórico.
Rufa a musicaria seu som meteórico.
Os andróides ao poleiro, entram com sorrisos e afectos.
E palavreado de promitentes intelectos.
Mãos cheias de papeis e panfletos.
Mais os cordões de amuletos.
Bandeiras multicolores
O vento desfralda no espírito dos licores.
A discursos cantares e palhaçadas.
Todos querem subir às paliçadas.
Há matronas reboludas a rebolar
De carnudos peitos a pular.
Há calcinhas curtas nas bundas
Nestas politicas imundas.
Há um sem fim de esgrimistas.
Todos falsos seminaristas.
Consultam-se feiticeiros.
Prometem-se alvíssaras aos companheiros.
À encontrões e chapadas
Entre apertões e patadas.
Há oferendas com dizeres pintalgados
Mais tarde negados.
À mãos que se apertam.
Pois o voto despertam.
À lábios a beijocar.
À gaitas e trombones a tocar.
Aparecem acrobatas
E as rastejantes baratas
Com o palavrão nas matracas
À cobiça das patacas.
Saltaricam em redor os saltimbancos
Assim como os senhores dos bancos.
Todo o mundo busca os tesouros
Dos heróicos lusitanos louros.
Declamam filósofos e poetas
A gritar as suas tretas.
Aclamam-se ideologias
Sem nenhumas metodologias.
Surgem leninistas.
Aparecem direitistas.
Sem faltarem os centristas.
Assim como, muitos mais istas!
Mas raríssimos são os estadistas.
Todos gritam por seus valores.
Mas, são todos uns estupores.
Em busca de poleiro altaneiro.
Que, lhes permita viver longe do atoleiro.
Do qual, o politico da abrilada foi obreiro.
Oh ! crise de tantas desgraças!
Hoje! Até já imigram as traças!
Neste país que vive mil pavores.
Pois, à Pátria já não à favores.
À sim moral fraqueza!
Todos correm pela pessoal riqueza
Sem o mínimo de franqueza.
Nesta corrida de renegados e apátridas.
Embandeiram os senhores de dividas contraídas.
Os quais, aplaudem a traiçoeira facada.
Acometida a esta Pátria em nefasta derrocada.
A este aplauso, com futurismos oportunistas
Aparecem os comentadores e avalistas.
O compadre jornalista
E o sapiente analista.
Conjecturam-se provisões
De insanas ilusões.
Pois todos são descrentes
Às estimativas irreverentes.
Desconsideradas e repudiadas são as estatísticas.
Nestas politicas de promessas que restam estáticas.
A este espectáculo
De erário vinculo.
Não faltam os sectários
No garimpo de substanciosos salários.
Ao mesmo, surgem os amigos convenientes.
A gritar, pelos cujos iminentes.
Pois aguardam a contribuição
De rentável atribuição.
A qual, será na carga fiscal diluída.
O povo, que pague a crise, nestas politicas instituída.
Assim, segue o arraial nesta terrinha.
Que, com tanto politico definha.
Pois nenhum canta a verdade.
Nem fala com lealdade.
Nesta politica carnavalesca.
Democraticamente grotesca.
É um sem fim de musica pimba.
Que, as improlíficas cabeças nimba.
Com a fome, já é delgada a cintura
Mas o cadáver, já não sente a mortal tontura.
Segue embalado a assassina sedução.
Nestas politicas de burlesca alocução.
Continua a gritaria a chafurdar na abrilada.
A qual, ao país foi nefasta cilada.
E à Nação, mão da desertificação.
Sem mais Pátria filiação.
Oh! triste artigo. Que, igualar quiseste.
O homem que a farda veste.
Eduardo Dinis Henriques