domingo, 7 de setembro de 2008

ATÉ QUANDO ESTE LIBERTADOR CATIVEIRO

Restamos na estação a ouvir dos outros. Enquanto todo o mundo avança. Somente nós, perdemos o movimento. No fosso das promessas.

CRAVOS
Oferente caminho
Oh quanto carinho
Desde pequenino
Eu canto meu hino.
Ainda com pouco tino
Ao toque do sino
Rezava ao Divino.
Caminhava na escola
Para não mendigar esmola.
Oh! menino!!!
De plangente destino.
Oh! Pátria! Sem Nação!
Força de traição.
Oh! Anciâo anulado...
Há Nação foste calado!
Na ignomia dos cravos...
São hoje, teus netos escravos!
«»«»«»
ESPERANÇA
O amanha não nasce...
Sem o passado de ontem!
O homem cresce...
O corpo não o detêm!
O dia desce...
A noite o contêm!
Corpo que labutas
Em mil lutas.
Respeita às egrégias condutas.
Medita em Almas mais cultas.
Olha que as altas florestas
Em dias de águas fartas
Podem ficar imersas e ocultas!
Ao espaço de muitas gerações.
Continentes a futuras estações.
Preludio a melhores confissões.
Sem tantas convulsões.
Contra a maré avança
Se a mesma não descansa.
Caminha com esperança
Acredita na Divina bonança.
Do fundo dos mares
E dos grandes glaciares
Surgiram terras a novos pomares!
Divinos estágios a melhores patamares!
O sol deste Céu aos humanos
Tem em Céus diáfanos e soberanos
Outros sóis iriais a ele ufanos
Em seus movimentos sibilinos.
»«»«»«»«
POLÍTICOS
Berros e mais berros
De gargantas ornadas
Em brancos colarinhos.
A esconder os brutais ferros
Das recentes políticas danadas
Repletas de venenosos espinhos.
Opróbios! Sem política ideia
A berrar por políticos comércios
Para encherem as suas criminosas panças.
Em descumunal política teia
Virada a criminais negócios
De humanas matanças.
Enquanto obnubilam o mundo
No fumo das suas criminalidades
E asquerosas ganâncias.
Décadas de mando imundo
Culpados de humanas calamidades
Em políticos compadrios e demências.
«»«»«»«»
GLÓRIA
Haja tento haja norte!
Peregrino dos corpos
Viva o amor nos encontros
Mesmo entre os monstros.
Haja instrumento forte!
A todos os filhos
Viventes de mil cadilhos
Hidrópicos a bons conselhos.
Haja sorte!
Se o norte não imortalizamos
E a vida fechamos
A melhores rumos.
Que a distancia não corte!
Laços antigos
Nesta vida de mil perigos
Aos velhos amigos.
Que a vida comporte!
Entre todos a igualdade
Amor paz e irmandade
E o direito à perenidade.
Ao mundo melhor consorte!
De humana forma integrante
Enleve o político que garante
A todos uníssono bastante.
Haja nos militares porte!
Para não se medalharem em inocente morte.
E que às armas e seus juramentos
Nunca aos seus sejam tormentos.
Mas glória de seus monumentos.
Que a fé o homem conforte
E ao seu Deus em agradecimento
Reze em cada momento
Que a Alma lhe dê alento.

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