quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

SEM NORTE


Já mais avançados nos segredos do universo que Galileu. Infestados de maquinaria. E, instrumentos médicos a encher corpos de silicone.
O nosso mundo, envolvido por tanta tecnologia, descaminha-se da universal realidade humana. A uns, dão-se reformas milionárias, mas a maioria, caminha de malga vazia. Neste tenebroso descarrilar da orbita da civilização. Fomenta-se o terrorismo, e as mundiais policias de cara camuflada, lá andam municiadas a defender os seus governos. Neste desmoronar da civilização, qualquer dia, será a justiça a julgar sem cara. Só o algoz da camuflada barbaria, no meio das mandatárias lentes, de cara desnudada, vertera o sangue de quem nasceu à humanidade. Neste planeta politicamente totalmente desnorteado.
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SOMBRAS


Longas são as sombras
Que rasgam os horizontes.
Mas tanto... Não caminho
Que abarque novos nortes.
Sinto no ar a brisa do mar.
O aroma do pomar.
Sons... De melhores sortes.
Em cantares de celeste consortes.
Longe fica o meu céu natal.
Quanto dista… O meu céu final?
Ainda não vi o farol celestial
Que marque o meu caminhar
A um novo nimbar.
Estrelas... De outros céus.
Por quem azimutais?
Navegares universais.
Nestes fluidos… De intrínsecos véus.
Eduardo Dinis Henriques
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CAMINHOS



Longos são os caminhos
cheios de espinhos
mas não os caminhamos sozinhos!
O cerúleo universal Celestino
danos sempre o tino
de concluir o destino!
Oh abomináveis e hórridos pecados
De quem na tristeza cegados
há vida findam negados.
Não fomos os primeiros
já tivemos outros parceiros
também aqui caminheiros!
Nem seremos os derradeiros no universo
coexiste no celeste muito mundo diverso
e caminho para lá do verso!
Ao celeste submerso!
Rezar não é só pedir e sofrer a chorar
é dar a Deus o nosso alegre orar
e em fraternidade a vida saber comemorar!
Eduardo Dinis Henriques

INUTILIDADES UNIVERSAIS


O incomensurável universo tudo arrasta! Mas todo ele é energia. À magnetização, vida e alimento aos seus planetas.
No abismal oceano! O maior tubarão, sempre anda acompanhado de pequenos peixes, para mais facilmente conseguirem o seu alimento.
Até o homem! Transporta muitas vezes piolhos e uma infinidade de parasitas.
E o cão, por mais que o lavem, dá sempre guarida à sua pulga.
Só os políticos, das ultimas décadas, fogem às regras universais, de produzirem para si. Mas instituírem humanas regras, para que os outros, também se alimentem, sem serem forçados ao jugo da escravatura. Actualmente uma grande parte da humanidade deste nosso mundo, na causa desta política criminalidade vai morrendo à fome entre ferro e fogo.


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Arde…
Todo o País arde…
Mas ainda não é tarde!
Portugal! A queimada é em São Bento!
Belém, tem sido à Nação… A chama do lamento!
Ardem casas e pinheiros.
A Portugal, já não Há políticos companheiros!
São incendiários estes bandoleiros.
Abjectos de mil promessas.
Os quais, puseram o país ás avessas
Em campanhas mentirosas
De formas conflituosas.
Chegaram com a abrilada.
Após nefasta cilada.
Do estrangeiro inimigo.
E, de algum português falso amigo.
Negaram Portugueses
Ao serviço de outros fregueses.
Numa imposta constituição ao socialismo
Criaram em Portugal a política do clientelismo.
Delapidaram a fortuna nacional
Em compadrio irracional.
Em defesa dos seus vencimentos.
Sem quaisquer humanos sentimentos.
Permitem que criminosos e terroristas
Passeiem impunemente como simples turistas.
Promovem e demitem
Conforme o interesse em que militem.
Sem olharem às desastrosas consequências
Intrínsecas das suas politicas de delinquências.
Neste vergonhoso republicano estado.
Outrora ao seu povo prestado.
Vive hoje a Nação a crise abrilesca.
Imposta de forma dantesca.
Por quem a Portugal! Nunca foi equidistante.
Na defesa da sua ideologia, a um Portugal! Melhor e constante.
A bem da Nação
E à união da lusa população.
No proveito do lado bom da revolução.
Se é que, à ultima abrilada. Se pode dar tal locução.
À que, sem quiméricos bulícios.
Pois o gentio, já está farto dos actuais políticos suplícios.
Fazer presente em julgamento.
De humano, insuspeito e integérrimo juramento.
Ao apuro de responsabilidades.
Todo o político oriundo do grito das utópicas liberdades e igualdades.
Que arrastou Portugal à actual crise miserabilista.
A qual, humilha e desvirtua o optimista mais idealista.
Caro concidadão! Não adianta enxertar amianto às árvores!
O crime está! Em quem não esgrima nem reconhece os nacionais valores!
Eduardo Dinis Henriques

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Não há dinheiro?
Neste país tão ambicionado.
Todo o mundo quer seus ganhos.
Sem canseiras nem trabalhos.
Para tanto, rasgam a bandeira
De Guimarães ao mundo companheira.
Do Pátrio, universalmente ovacionado.
Não há dinheiro?
Neste país da abrilada.
Foi tudo uma cilada!
Mais nociva que a espanhola filipada.
Hoje, com a abrilada, a Nação vive à chapada.
Entre corruptos e corruptores.
Todos eles senhores doutores
Do Pátrio administradores.
Não há dinheiro?
Neste país de desirmanados.
E cadaveres condenados!
Só há políticos!
De que-is semíticos.
Amigos satânicos
E corações danados.
Que, os Pátrios... Vão dando por finados.
Não há dinheiro?
Neste país de renegados.
Só há políticos paralíticos
De colarinhos engomados.
Existencialmente vigários.
Autênticos salafrários.
Com ordenados milionários.
Escamoteados dos escravizados operários.
Os quais, passam fome, e vivem enganados.
Não há dinheiro?
Neste país num dia politizado.
Aonde o vigário vive estabilizado
Nas opíparas mansões pagas pelos contribuintes.
Nestes governos, transformados em pedintes.
Dado a tirania de impostos exorbitantes.
Pobres, coitados! Pelo mundo desprezados.
E, na ditadura dos compadrios ainda gozados.
Não há dinheiro?
Neste país de arguidos.
Titulares de cargos públicos.
Com canudos académicos.
Fazedores de leis e discursos.
Pois todos, são doutores de sapientes cursos.
E virtuais viajantes.
Com cartões de credito pagos pelos contribuintes.
Permitindo aos seus entes queridos.
Parceria no avultar das tramóias de seus ilícitos.
Cometidos em vergonhosos delitos.
Em coligações ultrajantes.
Não há dinheiro?
Neste país de politicas imunidades.
De partidos e compadrios.
Aonde o pobre, cada vez é mais pobre.
E o dinheiro faz o nobre.
Que gasta sem vergonha
Nem medo da peçonha.
Os auferidos dos Pátrios de antanho.
Não há dinheiro?
Neste país imobilizado.
Que a todos vai pedindo e devendo.
Enquanto o pobre, já não vai merecendo.
Vive com a abrilada, na rua ridicularizado.
E por todos penalizado.
Já não há, filantrópica mão, que o vá defendendo.
O sistema judicial resta paralizado.
Na força dos compadrios.
Que, entre si, esgrimam por especulativos salários.
Autenticas máfias da criminalidade.
As quais, vão deixando o país na irracionalidade.
E na perda da nacionalidade.
Enquanto pelo mundo vão escondendo.
O auferido imerecido, no Pátrio que é Portugal.
Eduardo Dinis Henriques