domingo, 30 de dezembro de 2012

GABIRUS

A UM 2013 DE MELHOR SORTE
GABIRUS
Esta Lusa terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De político ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos com a entrega Pátria.
E a ruína, dos que, pela Pátria amor nutria.
Blasfema política confraria.
A criar na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria.
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade, tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente a ruína possa permitir.
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina aos trabalhadores.
Dos heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam agora a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos indigentes.
Dos altos dirigentes.
Mas não se lobrigam homens diligentes.
Nem que há Pátria sejam inteligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já um Abril, que a todos, conforme a sua natureza e dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade.
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade.
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias, a nação, foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Há sim homens, que predispondo o cidadão a tristes lamentos.
O magoam, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, se elegeram senhores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Em portal de vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres gananciosos! Da Nação, são cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro a gamela própria. Parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno.
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade.
Ao jugo dos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos, abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a imparcial mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que por fruto proibido foi possuído.
E por tal ganância, do bem destituído.
Assim, a ti, também foi atribuído.
O castigo merecido.
Por de Portugal te teres esquecido.
Nesta traição, mereces o teu nefasto conseguido.
E pelo funesto que criaste, seres perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, já urdia esta fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado.
E agora, a este viver condenado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de ti, não tem conhecimento.
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos políticos, desta balança sem fiador.
E agora a viver esta dor!
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Foste anulado! Não passas de um servidor!
Ouve! Quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça, é imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do governo e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Por interesses de partidária condição.
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Ho injustiça, da justiça, não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
Até reformas vitalícias.
E um sem fim de imerecidas delícias.
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
E da sua nefasta incúria convencido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois para o cidadão, a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Mas os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritméticas são as mesmas! Quem lucra, desta política de aprendizados?
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa.
Ho meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes, exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. Fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Hoje, quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
A forçar o caminho como um leão
Mas como sou simples peão.
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda.
Douta caneta, ou espingarda.
Tudo na vida me tarda.
Mas mesmo assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político.
Ando meio paralítico.
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar cavernicula.
O homem bastante gesticula.
A sua presença ridícula.
No Verão, vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais.
Manta das novas dos senhores maiorais.
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos políticos bacharéis.
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Eu, ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, as novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
De tantos desalmados.
Que nos deram deserdados.
Da nacional soberania.
E nos empurraram para a criminosa e desumana actual tirania.
Dos corruptos mercados especulativos.
Que de paraísos fiscais, lança pelo mundo os seus enredos destrutivos.

sábado, 29 de dezembro de 2012

SACOLA DE HERÓI

Eu sou um herói!!!
A dizer que o mundo constrói???
Mas só corro à minha satisfação.
A pessoal realização.
E de sacola na mão.
Abandono o meu Pátrio irmão.
E como o interesse da nova política organização.
Pretende esta brutal aniquilação.
Até tenho direito a divulgação.
Nas públicas redes de comunicação.
É um abrir da sacola à nefasta propaganda.
No aplauso à falsa publicidade de quem manda.
Maldita punição.
A brotar da sacola de desumana ambição.
Neste descalabro.
Há mentira a sacola abro.
A negar a verdadeira construção do mundo!
Em sacola traiçoeira e imunda.
Nego a história!
A construtiva glória!
Ao jugo da mundial avareza.
Ao interesseiro chicote a serpentear pobreza.
Ao ferro do terrorista.
Armado por esta sacola oportunista.
Que quer que a terra.
Se afunde em criminosa guerra.
Em pântanos de corpos trucidados.
Levados na torrente de rios ensanguentados
Mas desde que se morra longe da minha porta.
O sangue não me importa.
Sou um pacifista???
Um desertor Moralista.
Um anti militarista???
Fujo da Portuguesa tropa.
Para ir militar na anti Portuguesa Europa.
E até, sou um idealista.
Um herói realista.
Que gosta de comer mexilhões.
E de fugir do troar dos canhões.
Mas de aplaudir quem os vai fabricando
E pelo mundo espalhando.
Ao enchimento da sacola, aonde eu vou amealhando.
Parte do que ao indefeso se vai sacando.
Sacola de ferro na liberdade da morte.
A fomentar fronteiras sem norte.
Abertas aos interesses do mais forte.
Que logo, infligem sobre as populações negra sorte.
Sou um ser elitista.
Vivo de sacola materialista.
Sou um estudante das ciências.
Em demanda de pessoais conveniências.
Um falso fadista.
Que sem guitarrista.
Canta a saudade
Ao tom da falsidade.
Sou em todas as artes um artista.
A viver de aplauso altruísta.
Mundo de sangrentas sacolas.
De mãos estendidas a pecaminosas esmolas.
Sacolas sem memórias.
A viverem de mortuárias vitórias.
Heróis esquecidos.
Nos passos destes fugitivos adormecidos.
Fardas desguarnecidas.
De vidas imerecidas.
Sacolas de funestas conquistas
Sem corpo nem criação
Nem dever há fundação.
Chão que me criaste.
Bandeira que ao mundo hasteaste.
Mar que sulcaste.
Em caravela que pelo mundo navegaste.
Mas eu, herói da nova sacola, somente a minha sacola guarneci.
E a este egoísta fim. Pelo mundo, de ti escarneci.
A fingir a verdade.
Por estradas de falsa realidade.
Eu! Nem conheci o conquistador!
Nem o Infante navegador!
Nem sei o porquê? De as Berlengas.
E de outras ilhotas solarengas.
Ainda não serem independentes.
Com governos e presidentes.
Se tantos são os impérios das novas finanças
A quererem as desertas às suas poupanças.
E se são tantos os valentes.
Que se armam em comandantes.
Com sacolas e mãos ensanguentadas.
A caminhar por traiçoeiras estradas.
A gritar falsas liberdades.
E impraticáveis igualdades.
Ao encher destas sacolas carregadas de infelicidade.
Que pelo mundo vão disseminando amargura e crueldade.
Num mundo, cada vez mais traiçoeiro.
E mais candongueiro.
A fomentar criminosa desigualdade.
E infantil mortandade.
Fruto da nova sacola, que pelo mundo se vai abrindo.
E na mentira destruindo.
O que, outros, por bem construíram.
E pela humanidade distribuíram.
«»
Portugal, foste outrora senhor dos mares. Mas nestas políticas danadas que em diarreia verbal se vão digladiando para encherem pessoal saco. Tens hoje, a tua população no lodaçal à cata de cadelinhas. Ou nas muralhas a pescar à linha. Porque neste político lodaçal, já os barcos encalharam. Nos escolhos dos Europeus subsídios. Triste realidade.
No entanto, Portugal! A tua nacional verdade. Por mais que a queiram apagar. Flutua sobre os mares e por todos os continentes na língua de Camões.
O mar, difunde a inexaurível verdade. A pedra tormentosa, à muito foi vencida. A esta realidade. A verdade, vence por si própria. E não há quem a cale.
O Padrão! Lá resta! E mesmo para lá do tormentoso. No longínquo. Do então selvagem indígena. Houve dignidade e respeito pelo feito. E a Pedra, assim lá resta.
No entanto, no Portugal da nova Europa. No cerne das moralidades e das filosofias. Derrubaram-se estatuas. Outras são decepadas. Em gritos de igualdade, e liberdade. O mundo, no seu melhor. Estes políticos, são mesmo de respeitar?

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PEDRA

Que 2013, traga a todo o planeta, Felicidade, Fraternidade, Prosperidade, Paz e saúde.


Antanho, em tempo de respeitos.
Dados a nacionais vivências!
A um Portugal mais empreendedor.
Honrando egrégios feitos, em heróicos pleitos.
Arvorávamos nacionais conveniências.
A um todo planetário mais prometedor.
Mas neste mundo, de tantas incongruências.
A tudo, há dissidentes.
Homens descontentes.
Que se vão insurgindo entre os contentes.
Assim como, os nefastos indigentes.
Os perniciosos conspiradores.
Os rastejantes traidores.
Os vulgares mercenários.
Sempre à cata de melhores salários.
É o mundo, e os seus corolários.
Mas, nem todos são salafrários.
No entanto, no ceio de homens eminentes.
Também emergem dementes.
De mentecapta eloquência.
Brutal virulência.
Os quais, em ferinas violências.
Espiam novas valências.
Sacrificando inocentes.
Desonrando os que a Portugal foram valentes.
Só para engordarem as suas panças.
Sem verem que cerceiam as portuguesas esperanças.
Sem olharem ás nacionais carências.
Às cobiçosas pretendidas internacionais ingerências.
Que com ardilosas promessas, escondiam as garras das suas ganâncias.
Pedra! Claudicaste! Não olhaste às evidencias.
Traíste o pleitear promissor, de melhores auspícios.
Entraste pelo caminho das demências.
Apertaste a Portugal criminosos cilícios.
Ao seguir a insensatez dos imprudentes.
Com juramentos de fraudulentos procedentes.
Hoje, neste enganar, vives os actuais funestos suplícios.
Pois, credulamente, condescendeste a ditos.
Que, com o tempo, mostraram ser malditos.
Pedra! Afundaste em pessoal política ganância.
Na escravizada luta a qualquer abundância.
Entraste por nefasta caminhada.
Agora, nas garras da criminosa teia, resta acabrunhada.
A esmolar o que dantes, conseguias honradamente.
De forma honesta e inteligente.
Mundo! Cada vez mais calado. No medo dos indiferentes!
Que de subsídios vegetam pendentes.
Subjugados a um facho de democráticos indigentes.
Que fazem a pobreza, exuberar mais e mais miseravelmente.
Nestas políticas de inumanos militantes.
Que à sua pança tudo consente.
E sem verdade à sua gamela mente.
Na futilidade de pessoal protagonismo.
Sem verem o nacional abismo.
Deste regredir indigente.
Originado pela tirânica pantomina.
De quem, o país domina.
Em pessoal ambição.
E nacional inibição.
A fomentar em Portugal política de pungente inconstância.
Em vigente ignorância.
Neste político de dividir e dizer amigavelmente.
Por quem vive a política desordenadamente.
Hoje, és tu o mandante.
Mas nas novas eleições. Vou ser eu o cavaleiro andante.
O de amanha comandante.
Desta política oligarquia.
Que de dia para dia, mais se afunda em anarquia.
Em enceramentos e falências.
Em baias às excelências.
Instituídas nesta pedra, que se vai desfazendo em políticos vitupérios.
Como se o parlamento fosse um antro aberto a galdérios.
Aonde, os políticos desta demência.
Patenteiam a sua total incompetência.
Ao diferir as culpas do fiasco, sempre ao mandante antecedente.
Partido, coligação, governo e seu presidente.
Pedra! Outrora, entre dentes.
Sem tantos males pendentes.
Vociferavam os oposicionistas.
Que também pretendiam ser estadias.
E a tanto, escondidos pelas esquinas.
Dilaceravam a Bandeira das Cinco Quinas.
Ou, nos salões de terras das estranjas.
Faziam vigorar as suas políticas franjas.
Pressagiando aos incautos, falseadas sociais conquistas.
Como se o mundo fosse feito só de altruístas.
A tanto, apostrofavam o seu nacional despeito.
Prometendo comportamentos de iguais direitos.
Se, partidariamente fossem eleitos.
Nesta Pedra de universais feitos.
Que até ao tempo do Salazar foram garantidos.
Respeitados e defendidos.
Pedra! O tempo, era do botas. O manholas.
O governante da ditadura.
Que não queria Portugal a viver de esmolas.
Segundo os antagónicos, era um mão dura.
O qual, com poucos pides... Garante da Nação.
Geria vinte e cinco milhões de civis e militares.
Com abnegada dedicação.
Administrava domínios, aonde o dia nunca finava.
Pois, o sol, em seu girar, sempre a Lusa bandeira iluminava.
O que a Este, ou a Oeste, confinava e irmanava.
Pedra! O mundo não gira na inércia das negligências.
Nem embarca em incongruências!
Navega sim! Na dinâmica de cósmicas convergências.
Em universais harmonizadas concomitâncias.
Estruturadas às regras dos universais movimentos
E de todos os universais comportamentos.
À elevação do homem a patamares de mais e melhor solidariedade.
De mais humana fraternidade.
Pedra! No todo, sempre surge a antítese dos inconformados.
Dos contrários, ao nacional e imperante sistema.
Indivíduos amargurados.
Na maior parte das vezes, homens sem nacional dilema.
Ou homens, a outras sociedades vinculados.
Talvez por isso, não no todo, nacionalmente incorporados.
Os quais, a cata de melhore recompensa.
E mais farta despensa.
Alardeiam todo e qualquer emblema.
Por uma posição altaneira.
Mesmo que a mesma, seja ao todo de Portugal, ruinoso problema.
Mesmo que, tenham que negar a nacional fronteira.
E a tudo fingir.
No pessoal, propósito de a si, o poder atingir.
Na realidade, entre os nacionais degenerados.
Raros, são, à Pátria apaixonados.
E, a Nação abnegados.
Pedra! Em todos os continentes, edificaste Lusos lares.
E por todo o planeta, ergueste a Deus altares..
Até da Castelhana subjugação e ocupação nos liberaste.
Que te fizeram? Porque prostraste?
Ao rufo de subalternos militares.
Porque erraste? E a verdade negaste!
Sobre a abrilada
Aos teus fieis súbditos.
Abrilada, que pela calada?
Envolveu o país, em infernais conflitos.
Brutal cilada.
A dividir partidariamente famílias.
Outrora de comuns homilias.
Pedra! Tiveste medo dos mandantes?
Foi esta Abrilada, criada por força da igualitária portaria?
De um ministro. Que quis resolver um problema de governação.
Para colmatar uma necessidade da Nação.
Foi esta a causa da militar indignação?
Que levou os oficiais à discórdia.
Ao iniciar da nacional balbúrdia.
Por medo de se verem mediante curso intensivo equiparados.
A oficiais milicianos militarmente abastardados.
Ao todo da vida castrense e oficial caserna.
Aonde ficou a militar camaradagem, a mão fraterna?
Sem querer julgar razões. Não terá havido um excesso de discriminação?
O certo, é que, como resultado desta escaramuça, quem perdeu foi a Nação.
Por todo o lado, gritos de liberdade a esconder traição e falsidade.
Em vergonhoso esquecer de juramentos de lealdade.
Pedra! O que receaste?
Porque te entregaste?
Quem carpiu aos militares dissidentes?
Os generais, não foram vistos nas separatistas frentes.
Segundo parece, esconderam-se nas guaritas.
Talvez de prevenção ao regimento das marmitas.
Enquanto a nefasta festa, corria nas ruas da cidade.
Às mãos, dos ambiciosos da nossa nacionalidade.
Pedra! Com a Nação derrelicta. Ensebam os oportunistas.
No todo que, pelo mundo, outrora hasteaste.
Em grandiosas conquistas.
Que, para os teus batalhaste.
Hoje, pela bandeira, honra já não nutres.
Nesta vivência de abutres.
Perdulários do todo, que outrora ostentaste.
Pedra! os separatistas.
Interessados em serem estadistas.
Ao serviço de demagógica utopia.
Ou por pessoal volúpia.
Não para à Pátria, serem fieis ajudas.
Mas sim! Traiçoeiros judas!
E pérfidos belicistas.
Ao serviço dos actuais regimes. Dos ditadores aos cobres fascistas.
Dizia a oposição no tempo do botas. Ultimo defensor da Portugalidade.
E da nacional prosperidade.
O povo, com futebol e fado é enganado.
Politicamente abominado.
Ferozmente constrangido
E incessantemente afligido.
O réprobo ditador fascista, em astuciosa candura.
E violenta ditadura.
Com a censura tudo mina
Tudo domina.
Num regime de oportunistas.
Todos eles facistas.
Camuflados em artificiosos denunciantes.
Ardilosos aliciantes.
Num todo fraterno de homens fardados.
De civis acomodados.
Era um consumado tugúrio
De mau augúrio.
Que tudo açambarcava.
Calava e espancava.
E tudo levava a judicatura.
Depois de maldosa tortura.
Muita latada.
E farta chibatada.
Se, ao regime, não fosse irmanado.
Segundo os libertadores, era um viver danado.
No tempo em que o botas, era reinado.
Pedra! Hoje, em plena democrática liberdade.
Caminhas na temporal verdade.
Vives actualmente com os libertadores.
As ditas injustiças dos ditadores.
Os políticos, actualmente mandantes.
Andam nas futebolísticas ribaltas.
Com as elites das futebolísticas maltas.
Como não andavam os dantes.
E vivem ao futebol engalanados.
Nos seus imoderados ordenados.
Como se o futebol, fosse absoluta honra nacional.
Portuguesíssima obrigação oracional.
Única razão, para a Verde e Rubra Bandeira guindar.
Entre os escombros de um próximo findar.
Pedra! Neste omitir de antigas atitudes.
Hoje, elevadas a grandes virtudes.
Nesta amnésia perniciosa.
Vêem-se os políticos de forma oficiosa.
Ingressar nos futebolísticos estados.
E em VIP cadeirões sentados.
Gozam os mesmos, o desporto da patada.
Que muitas vezes, finda ao murro e à latada.
Mas à rua, desfralda a nacional bandeira.
Aos arrojos futebolísticos.
Financiados pelos novos políticos.
Como se a bandeira fosse trapo, de ridícula brincadeira.
Ou pendão, a acobertar a tão falada perversão.
Que fecunda a actual futebolística diversão.
Pedra! À actual nacional festança.
Porque a mais já não há esperança.
Inauguram-se estádios.
Mas encerram-se maternidades.
Pois, ao futebol, os embriões, chegam da estranja sadios.
Não carecem das nacionais embriologistas necessidades.
Mas sim das facilidades.
Das milionárias transacções.
A todas estas futebolísticas manifestações.
Muita vezes, palco de ciclópicas altercações.
Lá estão os políticos, com seu aplauso incondicional.
A mostrar a actualidade nacional.
Novo conceito político das nacionais indispensabilidades.
Modernas políticas habilidades.
Pedra! São tantas as hodiernas políticas contradições.
Que, não tardaram as divinas punições.
Aos homens que, ontem barafustavam.
E até, contra o futebol se manifestavam.
Quando era jogado sem tanto político envolto.
Nem tanto futebolístico lodo revolto.
Pedra! Actualmente na futebolística balbúrdia.
Já sem o ditador que a todos aturdia.
Vêem-se políticos envolvidos em processos criminais.
Por possíveis futebolísticos processos marginais.
À apitos de todas as cores, para todas as conveniências.
Esgrimem-se carteiras entre grandes reverências.
Às mãos menos limpas, mas mais gulosas.
Neste mundo de jogadas fabulosas.
O futebol, é hoje, um bazar, de hiperbólicas quantias.
Sem fiduciárias garantias.
No ceio de financeiros e corruptivos mercados.
Compram-se, vendem-se e trocam-se jogadores.
Os quais, se forem bons chutadores.
São logo oficialmente avalizados.
E solenemente nacionalizados.
A estas jogadas, à apertos de mãos entre presidentes.
À presentes pendentes.
À muitas patentes.
À falta da legislação.
Muita política ovação!
A esta falta de memória.
Que restara na história!
«»
Lusa Pedra! Que pelo mundo tanto ergues-te. E com homens de glória ,o teu Glorioso Padrão brilhou por todo o planeta. E com militares de juramento foi respeitado pelo mundo. Acorda deste tétrico pesadelo. Grita por Portugal! Levanta de novo Portugal. Não te deixes enfeitiçar por mensageiros de falsas promessas. Acorda! E livre! Como D. Afonso Henriques, 1ª Rei de Portugal te quis! Sem facciosismo. Olha para o Portugal de hoje. GRITA PORTUGAL

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

MÃOS

De mãos erguidas

Ao firmamento.
Quanta guerra?
Enuvia o pensamento.
De quem na terra
Devia crescer há vida.
De mãos abertas há morte.
Enuviado em constante duvida
Anda o homem à sua sorte.
De mãos ao seu semelhante, fechadas!
Açambarca o homem a sua ganância.
Deixando na terra as suas garras vincadas
Como marcos da vivida ignorância.
E porque mãos! Ainda são somente garras!
A vidas acorrentadas.
Longe distam as amarras
Que deram há vida as mãos criadas.
Mãos! Porque não tendes já movimentos permissíveis?
Se o tempo, já deu tanta luz a mãos de fraternidade.
Até forças e saber, para alcançar as mãos invisíveis
Que de toda a eternidade
Comandam as terrenas marionetas.
Que de mãos a tudo erguidas.
Tentam vencer as planetárias metas
Que o saber vai dando conseguidas.
Consoante o tempo abre espaço
Por zonas nunca dantes atingidas.
Neste universal abraço.
Que se vai alargando pelo desconhecido.
Abrindo e fechando mãos.
Até que o movimento seja por todos obedecido.
E se abram a todos de vez as mãos havidas
Que na usura vêm entesourando insensíveis.
Ao sofrimento de outras vidas.
Neste todo de vidas perecíveis.
Mãos calejadas!
Na liberdade oprimidas.
Labutam escravizadas.
À engorda da pança dos mandantes.
Porque os mesmo, criaram barreiras intransponíveis.
Que nos vão deixando no tempo distantes
Dos já por alguns mais altos merecidos níveis.
«»
Mandante! E porque na terra só a ti cresceste. Rastejaras vidas e vidas. Por anos luz, que nunca vislumbraras. Tão atolado rastejaras por entre o nevoeiro dos gazes do entulho que a ti cobiçaste. E com garras gananciosas açambarcaste.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

CANTOS A PORTUGAL

Portugal vai morrendo asfixiado em políticas espúrias. No colorido folclore de bandeiras esvoaçadas à criação de miséria. No sopro dos gritos a partidarismos. No proteccionismo de compadrios políticos. Neste esvoaçar e gritaria Neste contubérnio de maquiavélicas forças políticas. Desde 1974, não se faz política a Portugal.

Portugueses! Se queremos voltar a ser alguém no mundo. Temos que votar em políticos a Portugal. Temos que ter uma ideia a Portugal! Com políticos a pensar Portugal dentro e fora de portas! Políticos e Povo Conscientes da honra e valor da Portugalidade. Temos que saber de onde nascemos, Quem somos. E para onde queremos ir. Temos que honrar o passado. Trabalhar no presente a construir um futuro melhor.
«»
CANTOS
Lírios, rosas ou cravos.
Amores e agravos.
Flores deslumbrantes.
Em sonhos de tantos amantes.
Aromas de infindos ninhos.
Algumas pedúnculos cravados de espinhos.
Ao destruir de construtivos sonhos.
Paleta de múltiplas cores.
Ao celeste perenes odores.
Bálsamo aos sofredores.
Pétalas ao amor dos apaixonados.
Lágrimas dos desirmanados.
Ofertas aos santificados.
Derradeira coroa dos que foram amados.
E até crucificados.
Verdes campos de menino.
Aos egrégios canto meu hino.
Áridos baldios por falta de tino.
Negro floreado destino.
Sem Nação nem parlamento.
Que a Portugal tenha construtivo sentimento.
Trombeteiros deste aleivoso floreado.
Que só quereis o de outrora amealhado.
Humanizai por um momento.
Olhai os campos sem produção nem movimento.
O baloiçar no mar de mil bandeiras.
Mas já não são portuguesas! Nem a Portugal obreiras!
São bandeiras que as flores ergueram à exploração das nossas canseiras.
Nesta ruína as armas floridas, calaram as ceifeiras.
Pararam as debulhadeiras.
Mas atearam destrutivas fogueiras.
Enferrujaram as fabricas mas abriram barricadas.
Enquanto se engalanavam estrelas às braçadas.
Regaço milagreiro.

Aonde resta teu celeiro?

São estas flores senhor.

Da traição o penhor.

domingo, 23 de dezembro de 2012

EU

Para cá, ou para além do horizonte.
Ou no meio da ponte.
Do tempo que nos traz a saudade
De outra idade.
Caminha o meu eu, ainda em total confusão.
Na mesma ingénua ilusão.
E ainda, ao todo, das emoções eu estremeço.
Como se o meio da ponte, ainda fosse o começo.
Do poema que ainda não fiz.
Porque a vida. A tanto, ainda não satisfiz.
Assim, segue o meu eu. A ponte, ao encontro de novas emoções.
Dos lábios as tentações.
Brotam em canções.
E a mente, voa pela ponte acompanhando o pensamento.
Cruzando o horizonte em deslumbrante encantamento.
Mundo etéreo sem lamento.
Espelho do firmamento.
Camarim de todas as humanas viagens.
Aonde não há horizontes de paragens.
A cercear vividas mensagens.
Recordações.
Esvoaçam pelo éter a infindas comemorações.
Num todo de endeusados corações.
Mas logo, ao sonho, fere a consciência.
A lembrar a existência.
Do teatro da vivida imagem
Dada a assustadora miragem.
Neste palco de marionetas e conflitos.
Com eus, por todo o lado a gritar aflitos.
Mas sem ninguém a levantar os braços
A fecundar humanos laços.
Um mundo de eus, perdidos.
Eus, de asas destituídos.
Eus, sem coração aos universais sentidos.
Seres que não abrem as mãos
Aos eus, seus irmãos.
Eus, fechados aos carinhos.
Porque não encontram o rumo à ponte dos belos sonhos.
Eus, que vivem somente a matéria sem o imaginário
Do todo planetário.
Seres sem existência.
Eus, fechados à universal convergência.
Corpórea existência de mentes a apagadas velas.
Simples desbotadas pintura de andantes aguarelas.
Cores vazias. Sem subtileza.
Nem beleza.
A viverem na escuridão de aziaga loucura.
Por não darem à vida o amor que a vida procura.
Meu eu, que à ponte te atreveste.
Festeja o que aprendeste.
E divulga a felicidade
Do que é viver a vida com amizade e verdade.
Em amor e solidariedade.
Com toda a criação da universalidade.
Em continua e festejada natalidade.

MEU EU!

Quem sabe se imaginário?
Ou vida criativa de uma parte do Céu?
Ao todo Divino Originário.
Ou Eu da luz inicial?
Ao celestial concretizar.
Do todo universal manancial.
Que evolui em continuo Divinizar.
Entre matéria e espirito.
De corpo no terreno núcleo perecível.
E Alma viva há corrente do universal grito.
No impulso da torrente indestrutível.
Que vai gerando a universal criação
De todos os Eus.
Por entre as pedras da universal formação.
E de todos os Céus.
Eus na face da origem espelhados.
Mas quantas serão as formas da universal procriação?
E de quantos barros são os Eus há terrena vida talhados?
Nesta universal filiação.
De corrente misteriosa.
A brotar do núcleo a cada superfície e ao cosmos.
Para no tempo, reflectir de forma criteriosa.
O que, ao todo de cada planeta somos.
Há nascente da universalidade.
A evolução da sua existência.
Ao todo da final perenidade.
E universal valência.
Entre o fogo e o gelo.
Num palco de infindos horizontes.
Que nos vão ensinando entre o grotesco e o belo.
Consoante a luz vai cruzando as universais pontes.
Meu Eu! Em terreno barro aprisionado.
Na força da pedra do terreno núcleo.
Vives pela corrente no tempo cerceado.
A olhar o universal cerúleo.
E a indagar o Eu meu?
Que, em sonhos profundos.
Longe do corpo. Ajoelhado há Pedra. Viaja por caminho teu.
Mas quantos são os mundos?
E as endeusadas matrizes faciais?
Que deram há vida a sua fisionomia.
Entre as criaturas universais.
Que vão nascendo na corrente das Pedras de universal harmonia.
Neste todo de falseados endeusados.
E de tantas espúrias filosofias.
Que vão alagando a terra com o sangue dos desamparados
E disseminando retrogradas fobias.
Atrasando por entre os escolhos da corrente.
A terrena universal navegação.
E retardando o universal mistério à terrena gente.
Perdida na torrente por falta de verdadeira orientação.
Por mais que a justiça das filosofias dê crucificados.
E a corrente verta a sua essência.
A difundir universais recados.
Ao todo da universal abrangência.
Mas enquanto os Eus.
Navegarem sem norte.
A filosofar sem Pedra. Sobre os universais véus.
A Pedra! Não lhes trará melhor sorte.
A Cruz não foi luz de guerra.
Ao continuo nascer
Do planeta terra
Que gira ao universal crescer.
E mesmo, que não tivesse havido crucificação.
Nem monte em forma de crânio.
O universo viverá em continua transmutação.
Para quê a cruz? Da espúria corrente. do desconhecido urânio.
Se cada eu é uma face.
Que nem sempre conhece a vivida mascara.
Consoante o caminhar de alegria ou dor, ao final enlace.
Que dará a cada eu, nova face nova cara.

MALCRIADOS

Na actual política comédia. Anda o político recrutado, consoante o movimento do político baloiço. Emprega-se ou desemprega-se, conforme a musica das urnas. Entras tu! Vou-me eu embora! Mas todos ficam empregados a conluiado tacho.
«»
MALCRIADOS
Todos falamos.
Choramos
E cantamos.
Consoante o momento.
De lamento
Ou contentamento.
Uns mais cultos.
Outros, mais brutos.
Alguns letrados.
Mas poucos são os educados.
Pesado, é o fardo dos malcriados.
Temos artistas e técnicos.
Escribas e mecânicos.
Entre mil artes e ofícios.
Muitas mãos em sujos desperdícios.
Mas os mudos.
Continuam calados.
Por mais que gesticulem
Saltem e pulem.
Todos escutamos.
E barafustamos.
Mas os surdos, não curamos.
Nem perspectivamos.
Doutores e veterinários.
E muitos mais universitários.
Profetas e atrevidos.
Um rol de convertidos.
Militares e políticos
Químicos e físicos.
Enfermeiros e médicos.
Cientistas e curandeiros.
Cozinheiros e padeiros.
Caminhantes e votantes.
.Mas poucos são os valentes.
A demandar por Pátrios dirigentes.
No saco dos votos de indigentes.
O mundo, vai caindo no ruído dos moucos.
Pelo gritar dos roucos.
E porque não nos compreendemos.
Nem todos comemos.
Mas todos tememos.
E quantos, a vida sofremos?
No sangue do ferro de outros temerosos.
Que só em traição e armados são valorosos.
Divinos milagres.
Fé dos alegres.
Há que conquistar melhores ares.
À humanidade, não pode haver calares!
O planeta é farto em recursos.
E até, há técnicos com universitários verdadeiros cursos.
Mas só nos palácios há banquetes.
De orgias e beberetes.
Cursos de papelão comprado.
Como se compra um arado.
Que a qualquer burro é engatado.
Sem que há terra seja prestado.
Leite de burra... Para banhos.
Das concubinas de quem nos nega os ganhos.
E os universais agasalhos.
Há ministros nas agriculturas.
Mas não se vislumbram sociais culturas.
Há bispos nas dioceses.
Mas não se trabalha a humanas benesses.
Generais formam os exércitos.
Mas não se constróem Pátrios créditos.
E na humanidade dos destituídos.
Cada vez há mais caídos.
Corpos de esfomeados.
Em falsas leis ameaçados.
Com impostos sobrecarregados.
De tudo se vêem sonegados.
E assim desamparados.
Ao jugo dos actuais tétricos políticos, vegetam acorrentados.
Crianças letárgicos esqueletos.
Agarradas à fé dos seus amuletos.
Quantos martírios!
Em escusada vida de suplícios.
Senhores! Ministros dos proveitos!
O universo estipula conceitos.
E obriga a humanos respeitos.
Há humanos direitos.
É crime deixar irmãos moribundos.
Neste correr de universais mundos.
Aonde se queimam excedentes planetários.
Para fins monetários.
Esquecendo os princípios humanitários.
Neste igual crescer a defuntos.
Que mais cedo ou mais tarde, na morte serão juntos.
Depois de um todo, nu de nascimento
Ao mesmo firmamento.

LABUTA O DESERDADO

Trabalho e mais trabalho. Quanto eu ando por trabalho. Mas como não há trabalho! Falta-me um padrinho para me dar emprego. Mas eu, só sei trabalhar. De emprego, nada percebo. Nem destas políticas. E nem gosto de ver o mato, que com estas políticas, nas portuguesas terras vai crescendo. Devido a tanto político emprego. Tanto emprego de compadrio. Somente feito a salários, reformas e altas indemnizações.

«»
LABUTA O DESERDADO
Anda o homem recrutado
A este fado sem saudade.
Caminhando acorrentado
À política maldade.
Ó que miséria desgraçada.
O homem, já não tem hino nem bandeira.
E a vida, com a penúria ameaçada.
Esvai-se derradeira.
Na fatídica liberdade
Desta gente sem nacional fronteira
Nem patriótica fidelidade.
Ò que mundo enganoso
Fomenta esta política ruinosa.
Em seu administrar danoso
De governação venenosa.
Neste andar desacreditado
Labuta o homem deserdado.
De tudo o que ao mundo foi prestado.
E com heroísmo desvendado.
Hoje, em nação sem nacionalidade.
Gritam-se no parlamento infindas acusações
Em constante constar de imoralidade.
Mas no meio de tanta sujeira, não se vislumbram Soluções.
No entanto, o político vai enriquecendo
Mesmo sem labuta que há Nação seja útil.
Enquanto o trabalhador vai empobrecendo
Na mesquinhez desta política fútil.
E assim, defraudando ideológicas confissões.
Andam os políticos aos encontrões.
Nas partidárias procissões
Cantadas até ao altar dos políticos patrões.
Que em vergonhosas políticas missões.
Como nunca são avaros ladrões.
Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

CADA VEZ PIORES

Venho neste escrito com a singeleza de uma testemunha. À qual, o acaso da vida a fez aparecer ao mundo. Por estes conturbados tempos. Sem políticos e pouca gente às suas Nações. E como ser humano, sinto-me na obrigação de escrever o que me vai na alma. Embora a minha pena, não tenha a bastante erudição para saber descrever o tanto dos males com que actualmente as corruptas e imprestáveis políticas afectam a humanidade.
Não sou faccioso nem tenho pretensão a escritor. Nem vivo com a ânsia do mando. Mas desejo para a humanidade um mundo aonde todos reconheçam e respeitem o incomensurável valor da vida humana.
«»
CADA VEZ PIORES
Como negras sombras da história.
Estes políticos de fraca memória.
Que enchem a pança às custas de quem trabalha.
De quem por magro cibo de pão batalha.
Negam a história gloriosa.
A esteira briosa.
Que à Lusa bandeira
Alargou a nacional fronteira
Por todo o planetário mundo.
Depois de navegarem o mar profundo
E darem ao mundo o conhecimento
De todo o seu planetário valimento.
Conquista feita com homens de vontade.
Sem medo ao desconhecido. Nem da oceânica tempestade.
Tanta era a coragem e determinação.
E o desejo de ver grande a sua Nação.
Que a esta epopeia o mar não foi bastante!
Ao Luso navegante.
E nas ondas do mar ao tenebroso encontro.
É vencido o mostro.
O mítico Admastor do cabo das tormentas.
Homens e naus. Lágrimas sangrentas.
Ao saber do mundo quantas amarguras.
E quantas mãos erguidas às Divinas venturas.
Credos e mais orações.
Mil petições.
Em promessas de procissões.
A ecoar do convés ao realizar das Lusas marítimas missões.
Em terra erguem-se monumentos.
A Deus, os sentidos agradecimentos.
Mar e rochedos.
Quantos medos.
E quanta coragem!
Ao rumo desta marítima viagem.
No levar de vencida todas as oceânicas labutas.
Até se aclamarem os mares aos Lusos argonautas.
Que em rudimentares caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Abrem ao mundo os mares!
A difundirem por todo o planeta os seus saberes.
A abrirem a todos os planetários continentes.
E a juntarem as suas gentes.
Mas por mais que se ergam braços a melhor construção.
Sempre surgem as mentes da obstrução.
A sombra do obscurantismo.
A criar no mundo trágico abismo.
Negras sombras que até o mal assombram.
E só com! E para o diabo! Do pobre cobram.
Em políticas artificiosas.
E facciosas.
A incitar à maledicência.
Em demanda de violência.
Ideologias e mais ideologias que os pobres vão sangrando.
E politicamente martirizando.
Por falta de homens que a elas sejam com honestidade.
Que as mesmas sigam com verdade.
Fatídica corja política. Arrais da morte.
Sem Pátrio norte.
Por tempo eterno
Apodrecereis no inferno.
Em penitencia do crime de negação da Nação.
Desonra das heróicas espadas da fundação.
O tempo, vos fará pagar a maldição.
E vos castigará com a devida punição.
Do todo nacional que em falseadas intrigas desonraram.
Das assimetrias sociais que criaram.
Para encherem a política pança.
Cerceando às populações qualquer tipo de esperança.
Mas infligindo-lhes pesadas administrativas obrigações.
Impostos e mais impostos. Para fazer frente às especulações.
De económicas crises fomentadas por políticas corrupções.
Ou permitidas pela mediocridade de quem se guinda às administrações.
Das assim, exploradas e empobrecidas Nações.
Depois da gritaria de uma política de igualdade.
E liberdade.
Farsantes! Pelo todo sereis castigados.
E pela história sereis sempre com desprezo recordados.
E quem come do vosso criminosamente amealhado.
Também não será perdoado.
Filhos e netos! Que comem do mesmo entesourado.
Também terão um fim amargurado.
Portugal! Porque pariste estes pecadores?
Estes falsos oradores.
De espúrias tretas.
Que como nunca sugam nas políticas tetas.
Num todo de compadrios, corrupções e anarquias.
Criadas na força das instituídas políticas oligarquias.
Que logo a si! Instituíram rápidas e milionárias reformas vitalícias.
Ultimamente debochadas em publicas noticias.
Aonde ficou a equidade?
A moralidade?
Neste político pântano. Aonde só o político parece ser gente.
Na força da sua lei que fazem vigente.
E o restante da população, escravo pagante.
Destes políticos sem qualquer política de nacional garante.
Eduardo Dinis Henriques

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Hotel Palace Buçaco

Tomar

Convento de Cristo Em Tomar

POLÍTICA ACOMODAÇÃO

Todos querem o político poleiro.
O político mealheiro.
A profissão aonde tudo é permitido.
E até um curso é prometido.
Para acesso a vendas, reformas e um sem fim de regalias.
A este mana! Até se matam pelas políticas folias.
Para de fraudulenta especulação em especulações.
Abraçarem a corrupção das políticas administrações.
Neste correr ao de outros, rola o mundo descontrolado.
Com fome por todo o lado.
Abraçado com este saquear, Portugal! Afunda-se em politiquice.
E aliada consequente vigarice.
Com a sua política a desculpar-se.
E a lamentar-se.
Da crise que assola o mundo da finança.
Mas sempre a pedir confiança.
Em frenéticos gritos de partidarismos.
E de ingovernáveis sectarismos.
Vai culpando o exterior.
Dos pecados do seu interior.
Das mazelas das entranhas.
Podres de tantas políticas manhas.
Artilhadas aos políticos proteccionismos.
E políticos elitismos.
Que assim, vão fomentando abissais fossos sociais.
Na força e imoralidade destas políticas criminais.
Nesta política escandaleira.
Não se vislumbra mão obreira.
Gente capaz de sanar os conflitos.
Motivadores de tantos aflitos.
Que nestas políticas vivências.
Vão perdendo as suas existências.
E vendo as suas fronteiras violadas.
Na acomodação de políticas, criminosamente planeadas.
Mas já diziam os Romanos!
Da sua glória ufanos.
Lá, para os lados do atlântico.
Há um povo místico!
Que não se governa, nem se deixa dominar.
Livre e feliz, vive a opinar.
Entre o mar e a terra.
E a procurar a paz, não foge da guerra.
Sonha com o mundo.
A olhar para o mar profundo.
E lá do alto da serra em sua pastorícia
Desce a combater os intrusos com heroísmo e perícia.
Como quem já advinha um Império.
Para lá do salgado mistério.
Povo estranho e sonhador.
Ao seu querer, dominador.
Sempre contente e descontente.
É esta portuguesa gente.
Sempre a lamuriar-se.
E sempre a injuriar-se.
Vai vivendo a sua existência.
Acomodando-se à mandante valência.
Que muitas vezes, sem ser estado.
Vai comendo do antigamente conquistado.
Meu Deus! Quanta ignorância.
Vai aniquilando a Portuguesa independência.
E levando a sua gente a uma acomodação.
De negativa política governação.
Português olha o de antes conquistado.
E como teus antepassados se a Portugal prestado.
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 9 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL



Entre armas e crucifixos.
A diversas confissões.
Continuamos no movimento dos universais eixos.
Em programadas e estabelecidas procissões.
No entanto, entre o fogo e as orações.
Os condenados e os amnistiados.
De tantas revoluções.
Continuamos pelos números sitiados.
A promover heróis, ou a condena-los.
Os números, são as espadas obreiras.
A enforcar criminosos, ou a condecora-los.
Os números, são a causa de todas as humanas canseiras.
A espada, que força o carrossel da humanidade.
A continuar a imperar em desmedida ganância.
São o ferro da bestialidade.
A festiva incongruência.
A este comemorar, mais um ano se aproxima.
Quantos natais?
E quem se lembra de hiroxima?
E de tantos mais elos letais.
A um todo de cerimoniais.
Celebrações e tradições.
Festejadas nas de ainda orgias aniversariais.
De gulas e tentações.
No esvoaçar de penas de perus degolados.
E muitas mais carnificinas.
De corpos esfomeados.
Indefesos às humanas chacinas.
E os mais que abortais.
Como se tudo, somente, fossem materiais mercados.
De corpos mortais.
A viver estipulada marcação.
Para mimos e prendas.
E falseada caritativa encenação.
A quem na rua, ergue as vazias mãos às de Deus oferendas.
Neste todo, de todos, feitos à morte.
Nesta igualdade! Quantas diferenças!
Quantas vidas sem norte.
Deambulam sem tecto e sem esperanças.
Por entre trajos de gala e farrapos.
Tirados do todo! Cada um, com o seu conseguido.
Traja sedas ou rotos trapos.
Assim, sem humano brilho, estagna este mundo perdido.
A encher panças gordas e anafadas.
Que arrastam bons sapatos.
E a dilacerar barrigas esfomeadas.
Que descalças, caminham pelo lixo aos restos.
A este teatral comemorativo.
Continua aberta a humana bilheteira.
E como o dia é festivo!
Abre-se a carteira à humana bebedeira.
E consoante as panças as poltronas.
Pelos números são ocupadas.
Para cativar as matronas.
Que entre os números passeiam engalanadas.
Oiro e diamantes.
Brilham na plateia.
Nas coxias os pedintes.
Sem poltronas nem perus para a ceia.
Entre eles, somente brilham os dentes.
Há luz de ofuscada candeia.
No frio Natalício.
Criança pelas montras vai chorando.
Infantil suplicio.
Enquanto com as lágrimas vai orando.
Sem saber que, como todos, caminha. à .mesma sorte.
Neste mundo de tantas montras.
Em que se tem que ser forte.
Para suportar tantas afrontas.
É esta a humanidade no seu festim dantesco.
Entre palcos rendados a mesas de caviar e perus.
Promessas e hinos que na libação ao grotesco.
Não passam do cativo dos números.
Até a esmola do cinzento sorriso ao desgraçado.
Faz parte da encenação.
Deste festim à humanidade romanceado.
Com desejo de boas festas.
Brilhem as sedas e os entrapados.
Os gananciosos os números e os altruístas.
E todos abram as mãos
Aos mais necessitados.
Pois todos somos irmãos.
Eduardo Dinis Henriques









JERÓNIMOS

Nome porque é vulgarmente conhecido o Mosteiro de Nossa Senhora de Belém. Que D. Manuel I fundou em memória do descobrimento do caminho marítimo da Índia. Entre outras, ai repousam as cinzas de Vasco da Gama. Um antepassado que navegou à grandeza de Portugal. Para poucos mais tarde virem delapidar. Mas no tempo, pela certa, a história não lhas dará campo a cinzas.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Perto da Régua, ainda só a pesar nas costas, carregam-se os cachos do nosso ouro.

Amarante

Rio Tâmega em Amarante
SINTRA