terça-feira, 30 de setembro de 2008

FLORESCE DESTRUTÍVEL POLITICA. ENQUANTO A POBREZA CRESCE

Floresce a política. Mas a pobreza, cresce!
O mundo, estreita-se. O sol, vai-se expandindo. E no planeta, o clima aquece em desordem.








Escuridão.
Noite de solidão.
Céu de manifestação.
Sol, corpo à terra iluminação.
Aos corpos… Motor da indução.
No todo da cósmica construção.
Forma, força, sincronização.
Arte em constante uníssona rotação.
Mão de confirmação.
De disciplina e direcção.
Ao quimérico abstracção.
Motor axial da criação.
Cosmos da fascinação!
Divinal perfeição!
Universal lição.
Ao meu ser meditação.
Paz ! Doutrinação!
No seguimento da rota
Que navegou a frota.
Das Cinco Quinas da aproximação.
Com a Cruz de Cristo como afirmação.
Pedra... Padrão universal.
Secularizado em lágrimas de sal
De uma nação de homens de coração!
Que a Deus! Tiveram oração.
Alvas Velas.
Das Lusas caravelas
Ao mundo abris-te a navegação.
Que por Deus! Já era aceitação!
E em universal aclamação.
Pelo mundo deste a tua filiação.
Mas o tempo, nem sempre é benemérito.
O espaço, também comporta tempos sem humano mérito.
E a Lusa perfeição, a muitos foi inquietação.
Parte do mundo, não cria permitir tanta humana aceitação.
Assim, no mundo da extorsão e concussão.
Força-se planetária discussão.
Ciclo de corrupção.
A desordem, é a humana opção.
Todos querem deitar a mão às planetárias riquezas.
Falseando humanas fraquezas.
Num mundo de utópicas promessas.
A pôr continentes às avessas.
Estala a revolução.
Braços e armas em criminal evolução.
Do bem, eutanásia.
Grito de alegórica fantasia.
Em vergonhoso esgrimir de ideologias
E demagogias.
Para o de outros trabalhar, roubarem
E na conivência de mundiais instituições, açambarcarem.
Mil parasitas, estragam o que de bem se fazia.
Em planetária humana razia.
O planeta, em nulo tempo, por mau espaço rodopia.
Com o urbe a viver burlesca utopia.
Crise criminosa e doentia.
A força filhos e netos a escravizante serventia.
A pedra! Com este criminal grito, fria resta.
Não mais há multicolor festa.
O planeta! Ao universo, estagna em divida.
E os corpos, já não são vida.
São crateras! Feridas em pungente sangria.
O espaço, paira sem alegria
E os homens, seguidores das palmas e dos gritos.
Restam ao mundo como votos hirtos.
No planetário entrudo das actuais administrações.
Que, forjaram as criminosas planetárias revoluções.
E forçaram os seus, a viver de esmolas humilhantes.
Quando podiam viver em paz, com todos radiantes.
Mas não sendo Lusas as cátedras.
Raros são os diamantes, mas muitas as brutas pedras.
Que o mundo, ao mal, vão atazanando.
Com seu brutal comando.
Político, palhaço maldito.
É humanamente choroso o teu criminoso dito.
Grito, pelo mal parido.
E por tanto inocente sofrido.
Político, que ao bem, não és destemido.
Mas como nunca, rico e temido.
Em traiçoeira e criminosa mestria.
Anulaste a Pátria.
Criaste a tua criminosa política confraria.
Ao som de nefasta chifraria.
A bandeira das Cinco Quinas, outrora sempre com o sol colorida.
Resta hoje, envolta em tétrica neblina, ferida, dorida.
Nua indefesa, sem ideais.
Nem armas leais.
Eduardo Dinis Henriques

*****

CRIAÇÃO
Antes de encontrar o marfim
Percebi que não tem fim
O humano confim.
Oh encontro humano
Que nos dás ufano
O seguir do arcano.
Materno amor doador
Ventre criador
Até ao filho continuador.
Oh nascer
Com amor no crescer
A novo florescer.
Ser que, novo corpo perfilha.
Mãe! Já foste filha.
E também a minha ilha.
Sublime ventura
No caminhar desta aventura
De humana criatura.
Espaço infindo.
Cerúleo, que o bem, pelo todo vais espargindo
E a humanidade ungindo.
Chora a criança na sua infância
Curta distancia
Na humana circunstancia.
Enquanto caminho a novo amanhecer
No vórtice deste padecer
Até ao encontro do nosso merecer.
Sol! Que nos aqueces
E todos os dias nos apareces
Na obra de todas as cósmicas preces.
Neste caminhar, todos os cânticos são sentidos
E assim os astros reunidos
Navegam compreendidos.
Divino tentáculo
Hercúleo espectáculo
À vida sustentáculo.
Mas, quanto nos resta aprender
Até sabermos compreender
O todo que há para entender.
Eduardo Dinis Henriques
****

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

LICENCIAR A ABRAÇOS É FÁCIL


Ainda em outros espaços, de longínquos tempos, já chovia.
Portanto, não é S. Pedro, o culpado. Pelas diluvianas planetárias catástrofes. Pois à muito, que já chove.
E desde à muito, que é sabido. Tudo o que se atira ao ar, mais cedo, ou mais tarde, acaba por cair.
Licenciar a abraços é fácil. Mas, pobre do desgraçado que, não é abrangido nos abraços.



NU

Nu! Neste inferno, caminho.
Sem Pátrio carinho.
Já pesa o andrajo.
Neste fardar de conivente trajo.
Vestimenta desta escumalha.
Vivente de quem trabalha.
Evocatória de falsa oblação.
Sem educacional filiação.
Nem nacional pergaminho.
Que, engrandeça e ovacione o nacional ninho.
Outrora farda ditosa.
Resta moribunda em decadência faustosa.
No intrínseco palco, da actual, miserável condição.
Da Lusa perdição.
Que, arredada da nacional missão.
Vê a Nação, caída à internacional submissão.
À nefasta sujeição.
Da actual política de nacional perdição..
Política desastrosa.
Destruis a Nação, na tua manhosa prosa.
Contigo qualquer vistoso trapo.
Logo é transformado em nojento farrapo.
Esfarrapada aberração.
De política sem nacional criação.
Mas de políticos, aos nacionais dinheiros andarilhos.
Causando infindos nacionais sarilhos.
Enquanto vão comendo, da prosa de ideológica conveniência.
Sem nacional existência.
Eduardo Dinis Henriques


)()()(()()()(


EU ACUSO

Nada existe
Neste politico mundo
Que ao povo não assiste
Governante imundo
Aviltas a humanidade
Não tens moral nem dignidade
És o pária da sociedade
Dejecto nulo sem mestria
Personificas a egolatria
Só crias hostilidades
E favoreces as imoralidades
Causadoras de humanas barbaridades
Vives da impostura
Não tens nacional postura
Nem humana compostura
Para politica estrutura
De humano progresso e ventura
Não passas de um chupista
De resolução oportunista
Com tiques de estadista
És da militar desordem o papista
Politico de incongruentes antecedentes
Abandonaste combatentes
Que Há Pátria foram valentes
Cemitérios distantes
Corpos Há Pátria crentes
Hoje restos de fardas descontentes
Sem nacionais comandantes
Com Pátrio amor como dantes
Ministro tu mentes
E consentes
Que te chamem trapaceiro
Sem largares o governamental poleiro
Foste o nacional cangalheiro
Só politicas por dinheiro
Sem governar de modo obreiro
És um politico infernalmente desastroso
Tido como mentiroso
Não tens personalidade
Politiqueiro da promiscuidade
A nada deste prosperidade
És o advento da nacional infelicidade
Em governos sem nacional autenticidade
Contigo voltamos aos primitivismos
Sujeitos a todos os cataclismos
E humanos traumatismos
Padroeira de Portugal a ti ergo minhas orações
Exausto de tantas traições
E nacionais aviltações
Neste politico mundo de pejorações
Com políticos a todas as comutações
E conjurações
A tudo são candidatos
Sempre ávidos de novos mandatos
Abandonados e trocados à primeira oportunidade
Por mandato de maior notoriedade
Os quais na evidência
Da má consciência
Dissertam do fascismo
Com duvidoso e teatral facciosismo
Para esconderem a verdade
Desta partidária tirania de politica exiguidade
Que Portugal veio tiranizar
Sem nada de positivo concretizar
E à falta de politico programa
Nem politico valor mesquinho ódio se derrama
Sobre todo um nacional passado criador
Aos mares navegador
Há Pátria e ao mundo servidor
E à humanidade de juras e promessas cumpridor
Abutres da democracia
De infinda burocracia
Impulsionadora à compadrice de rasteira acrobacia
Sois o estigma da universidade
O descalabro da faculdade
Sois os mestres dos canudos da destreza
Em licenciaturas de incerteza
Portugal que politica tristeza
Ecos ouvidos em todas as povoações
Devido às vozes das populações
Cansadas de tantas fraudulentas atribulações
Políticos enredos confusões e complicações
Politico governas-te no governo
Enquanto o pobre vive hórrido inferno
Não passas de politico avarento
Infesto e azarento
Poder vergonhoso
Em jugo manhoso
De cérebros dementes
Em corpos doentes
Com hemorrágicas diarreias
De pecaminosas verborreias
Demagogias
A tresandar ideologias
De conteúdo embusteiro
À cata de alheio mealheiro
De forma trapaceira
Em politica traiçoeira
E desordeira
Com vossos enredos marginais
Só vos saturais os tribunais
Venenosa chispa
De politica Alcateia
Que tudo regateia
Enquanto o povo crispa
Nefandos políticos vendavais
Só o mal validais e inovais
Do humilde o pouco levais
Em estrondosas lérias rujais
Sem honra tudo sujais
A humanidade enojais
E pelo voto a todos rogais
Na vossa insanidade tudo subjugais
Tudo cobiçais
Na forja que atiçais
De leis sem justiça nem equidade
Ao enriquecimento da imoralidade
E da vossa politica dejectaria personalidade
Jurisdição de enlatados
De mandantes danados
Fetos alados
Ao mal vinculados
Doutoresca corja de desalmados
Canetas de erudições pecaminosas
Em mãos de mentes criminosas
Incitadoras de maléfico politico portal
Aríete mortal
De ignorância e fanatismos
Que obriga o povo a viver de proselitismos
No gume da machada
De libertadora fachada
Piolhos fardados
Pelo belzebu armados
À controvérsia de militares artigos
Que findam em populacionais castigos
Encobrindo os propósitos dos inimigos
Armas floridas
Politicas fratricidas
Juras esquecidas
Crianças doridas
Vidas padecidas
Bandeiras vencidas
Fronteiras perdidas
Searas incendiadas
Vidas mortificadas
Pessoas aniquiladas
Em politicas odiadas
Promessas e desculpas
De quem são as culpas
Prendem-se polícias
Instauram-se milícias
Mas juízes e generais da ditadura
Continuam a viver em extrema candura
Imunes na justiça da liberdade
Proclamadora da igualdade
Que só prende o insignificante secundário
E apadrinha e proclama o mandatário
O qual continua a viver ricamente
Sem o julgamento da militância antecedente
Na liberdade do novo despotismo
A nacionalidade é politico abismo
Esta é a triste realidade
Desta tirania de inverdade
Motivadora de nacional precariedade
Hoje Portugal é um país de esfomeados
De seres amedrontados
Com impostos constantemente ameaçados
Miséria de amordaçados
Apagados foram infindos fornos
Para brilharem novos cornos
De porcos comedores de chouriços
Que não descendem dos magriços
Fazedores de promessas
Caminhos de avessas
A nulo progresso
Triste retrocesso
Com estes militantes do devaneio
Sem nacional meio
Nem igualitária liberdade
Ao chão da nacionalidade
Grito disforme
Com a ditadura conforme
Mas do nacional propósito dissonante
E da Portuguesa gente distante
Eduardo Dinis Henriques
*******

Humanos

Nascemos pertencentes
Ao todo dos antecedentes.
Na pertença dos cósmicos elementos.
A que o tempo, dá novos movimentos.
E sentimentos.
Dos corpos... Íntimos.
A vida sentimos!
Até nos vestimos.
Somos humanos!
Falamos, ouvimos e vemos.
E do mundo! comemos.
Mas, também o tememos.
Somos humanos!
Até em materno seio mamamos.
E a vida amamos.
Mas, também matamos.
Somos humanos!
Do nu oriundos.
Às vezes pudibundos.
Procuramos novos mundos.
Somos humanos!
E em espúrias leis condenamos.
E com trapos trajamos.
Corpos que envergonhamos.
Somos humanos!
Defecamos.
Urinamos.
E até respiramos.
Somos humanos!
Até nos despimos.
E ao sol, o corpo ferimos.
Mas ao oposto sorrimos.
Somos humanos1
Mundo de infindos abismos
Aonde tanto construímos.
Mas também, muito destruímos.
Somos humanos!
Até ocultamos.
E negamos.
Mas também, difamamos.
Somos humanos!
Mentimos.
Consentimos.
E oprimimos.
Somos humanos!
E se ao mundo, muito ou pouco demos.
O muito ou pouco recebemos.
Porque também, até morremos.
Somos humanos!
Eduardo Dinis Henriques
++++++

BASTARDO

Será que? O que é! É?
Ou será que? O que não é! É?
Quem sabe, até?
Se, no meio de tanta contrafé.
Neste mundo de pouca fé.
Em que, impera o português do boé.
Na política de um assolador Noé.
Figura negra disforme e chué.
Inebriada em coca e capilé.
A qual, nos obriga a andar de boné.
Com a pala virada à ralé.
Como simples marioneta xoné.
Enquanto, nos vai tocando oboé.
Em duplo e nasalado banzé.
Causticando aos ouvidos do pagante Barnabé.
O qual, débil na pele de André.
Vê o país submergir em diluviano fricassé.
Na força de quem, não foi deitado ao bidé.
Pela senhora, que no canapé.
Conspurcado de nauseante chulé.
Em recôndito e prostituto chalé.
Às escondidas do seu amado José.
Nos braços de um qualquer xexé.
Gera o bastardo de tão nefasta maré.
Eduardo Dinis Henriques.

domingo, 28 de setembro de 2008

QUANTOS FORAM OS ABANDONADOS?

Quantos foram os abandonados?
Quem come o pão de tantos desgraçados?
Deus! Ainda não deu à terra, o poder, nem a força de destruição do seu estruturado. E a terra! Viverá sempre do passado! Ao encontro do tempo, estruturado com o movimento antecedente.



GABIRUS

Esta terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos com a entrega Pátria.
E, a ruína dos que, pela Pátria amor nutria.
Cria na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria.
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente o mandante possa permitir.
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina dos fuziladores.
De heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos indigentes.
Dos obreiros, aos altos dirigentes.
Não se lobrigam homens diligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já, um Abril, que, a todos, conforme a sua natureza dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade.
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade.
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias a nação foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Predispondo o cidadão a tristes lamentos.
Magoado, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, não eram merecedores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Portão da vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres gananciosos! Da Nação, foram cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro. A parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus, não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno.
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade.
Apaniguado aos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que, por fruto proibido foi possuído.
Mereces o teu nefasto conseguido.
E, pelo funesto que criaste perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, urdia maior fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Oh triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de vos, não tem conhecimento.
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos técnicos desta balança sem fiador.
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Lembra quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça é, imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do estado e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Oh injustiça, da justiça não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois para o cidadão, a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à novos livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritmética são as mesmas! Quem lucra, desta política de diferenciados?
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa.
Oh meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
Forçado caminho como um leão
Mas como sou simples peão
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda
Douta caneta, ou espingarda
Tudo na vida me tarda.
Assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político
Ando meio paralítico
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar cavernicula
O homem bastante gesticula
A sua presença ridícula.
No Verão vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais
Manta das novas dos senhores regionais
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos reis
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, de papeis abandonados pelo jornaleiro.
As novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
Eduardo Dinis Henriques


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DIVAGAÇÕES
Eu converso,
Com todo o ser disperso.
Não estou só! Nem submerso.
Neste todo imerso.
Agora, tão adverso ao Luso verso.
Melhor seja o berço. Noutro regresso.
Melhores sejam as almas. Em seu progresso.
Verso... Oh! que universo!
Temporariamente adverso.
Contas de meu terço.
Em saberes que, à vida eu alicerço.
Quanto do mundo eu atravesso,
Ao universal ingresso.
De criança eu não padeço.
Vida da qual, eu não me despeço.
Neste abraço… Que corpo eu peço.
Em caminho que, não mereço.
Neste esbanjar que recebo.
Ao andar que ainda não percebo.
Serei assim, ou sempre mancebo?
Glória de quem ao mundo amanhece!
E no corpo envelhece.
Ao saber que não escurece.
E sempre no horizonte aparece.
A dar o valor a quem ao bem obedece.
E pelo seu semelhante padece.
A Ti, Deus, Rogo a Prece.
Do mundo que nos aparece.
Ao nascer que nos merece.
Neste dom de criatividade
Em constante actividade.
Olhos meus… De infinda cavidade.
No corpo, sempre em demanda da verdade.
Na luz da humanidade.
Ao expoente de nova natalidade
Sigo mais uma idade.
Que, me dará nova identidade
Na avançada realidade.
De uma mais ajustada liberdade
À humana capacidade.
Do saber da cósmica universalidade.
Que nos guiará à claridade
Da real espiritualidade.
Eduardo Dinis Henriques
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PEDRA

Pedra! Abraçada pelo mundo.
Restas pobre!
Nem o natural desenvolvimento acompanhaste!
Abriste Insidiosa mão. Nada ganhaste!
Aonde está a tua gente nobre?
Teus filhos! Hoje restam tristes!
À noite, tuas cidades são antros desertos
De rumos insertos.
A obra de Deus traístes!
Pecado imundo!
Pedra! Na tua traição.
Os braços! Já não são abraços!
São garras em aflição!
Os mares, já não são dos Lusos marinheiros.
Singram neles forasteiros.
Sem amigos laços.
Divinal! Quais os pecados? A tanta mendicidade!
Que nos defrauda a nacionalidade.
Tantos anos, com dignidade mantida e respeitada.
Para findar perfidamente enjeitada.
Eduardo Dinis Henriques
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VICIO

O homem é por instinto lutador.
Cruel matador.
A sua própria raça extermina.
À lucrativa ideia que germina.
Vive em continua jogatina.
Pelo vil metal na vida desatina.
Mas mantém o mesmo caminhar.
O continuo definhar.
Do seu viver licencioso
No maldito ilícito vicioso.
Na rotina do pano verde.
Aonde a vida perde.
A dignidade encarta.
No dinheiro que descarta.
Esgrimindo o baralho.
No suor do seu trabalho.
Vicio danado.
Comedor do sustento e ordenado.
Mal congénito da humanidade.
Que explora a ingenuidade.
Neste vicio milenar.
Que o homem leva a alienar.

Eduardo Dinis Henriques
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HINOS
Esquecidos os hinos.
Tocam a rebate os sinos.
Da Igreja matriz.
Grita aflita a meretriz.
Ao ver os homens no terreiro
Sem corpo ordeiro.
Genuflectem os clérigos
A pedirem protecção contra os vindouros perigos.
Oram aos seus Santos os crentes.
Deste povo de descontentes.
Enquanto o mandante ao orbe desmente.
De forma deprimente.
Feitos de transcendental heroicidade.
Que, do mundo, deram a geográfica realidade.
Grito feroz e dilacerante.
Faz eco pelo distante.
E do alto das ameias do castelo.
Negam-se as naus do Restelo.
E saídos de nefastos meandros.
Saltam à rua os malandros.
Luto de conflito miserável.
É o caminho deplorável.
Deste orbe de prostitutos.
Causadores de infindos lutos.
É o esquecer de lágrimas de sal.
A um todo universal.
Vergonhoso negar.
Do heróico Luso navegar.
É o esfarrapar da bandeira.
No abandonar da Lusa fronteira.
Retrocesso sem mestria.
A fazer jazer nos campos da Pátria.
Corpos outrora irmãos.
A quem, deceparam as Lusas mãos.
Desta Nação de mar infindo.
A todos servindo e ao universo progredindo.
Gritam campónios
Às vozes dos demónios.
Secam os lábios
Com os discursos dos sábios.
Alinham soldados
E mais enganados.
Formam-se mil partidos.
Contra o passado, em berros destemidos.
Negros e calamitosos destinos.
Aguardam este povo sem juramentos nem hinos.
Da raça humana... Avulta a escória.
A negar a Lusa vitória.
Grita a cobardia.
A fomentar à discórdia.
E do grito, surgem os promovidos ilustres.
Em correria de abutres.
Aos bens alcançados.
Pelos Lusos que, à Pátria, foram esforçados.
Tocam os sinos
A nefastos hinos.
Povo sem Pátrios cadilhos.
Gera o desterro a seus filhos.
Agrilhoando-os na escravidão.
A nefasta servidão.
Eduardo Dinis Henriques
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IRMÃO

Pedra! De infinda lição.
A viver sem condição.
Meu irmão.
Se vivemos esta dualidade.
Não me negues a tua mão.
A uma melhor integridade.
Não escondas o imperfeito.
Grita! A nacional realidade.
Mesmo que, seja o eleito.
O causador de tanta maldade.
De egrégio bem desfeito.
Pedra! De actual aflição
Meu irmão.
Vivemos na força da compadrice.
Não há mão no timão.
Vegetamos no obscurantismo do favoritismo.
Em política de ardilosa malandrice.
A qual, administra o pais em libidinoso nepotismo.
Constrangendo o pobre a total escravidão.
E pungente mutismo.
Portugueses! Expurgai esta nefasta servidão.
Gritai ao mundo! Este criminoso proteccionismo.
Pedra! Esconjurai a traição
Meu irmão.
Negai este carrossel de politiquices.
Grita! A pleno pulmão.
As actuais nacionais aldrabices.
Este nojento impingir de governo para governo.
Culpas de quem vive, das mesmas politicas cobardices.
Transformistas do bem, em torturante negro Inverno.
Causativas de inumeráveis desempregos e misérias.
Compelindo os Portugueses a condenável inferno.
Não temeis! Gritai as actuais politicas lérias!
Se quereis, viver, meu irmão, um Portugal fraterno.

Eduardo Dinis Henriques
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sábado, 27 de setembro de 2008

AONDE RESTA O PATRIMÓNIO DE PORTUGAL


Aonde resta o património de Portugal?
Todo o mundo aproveitou o queimar do sol. O propicio movimentar do tempo. No natural espaço de desenvolvimento da humanidade.
No entanto, Portugal, girando sobre força retrograda, perde espaço. Sai fora do universal natural equilíbrio que, vai abrindo o caminho da prosperidade à planetária humanidade.
CANTARES

Oh! que canto
Eu canto?
Oh! que lamúria.
Desta minha penúria.
Findar a servir
Sem ver provir.
Nesta terra de egrégios.
De antigos costumes régios!
Canto… Ao caído poente.
Não mais, haverá nascente!
Neste fado moderno
Com as cores do inferno.
Canto ao vento.
Com guitarra sem alento.
Viver sem riso.
Morte que não dá aviso.
Pois à carne… Não houve preferível tino.
Que, à alma… Não desse melhor destino.
Dor de perene calma.
Inextinguível será a minha alma!
Sem perfilhar alma de fúria.
Nem vida de luxúria.
Continuo com meu corpo crente.
Mesmo nas garras de quem mente.
Canto… Felicidade.
Ao espelho da autenticidade!
Vivo de arma municiada.
Nunca pelos seus denunciada.
Danço… Nacional folclore.
Amor que criança implore.
Em suas constantes reivindicações.
Neste castelo de nacionais corações.
Canto… Dor e tristeza.
Já não à certeza!
Neste mundo atrofiado
Em que tudo é desconfiado.
Ver o sol amanhecer.
E todo o mundo conhecer!
Canto e espanto
Com meu pranto.
O pobre tramado
Em sangue derramado.
Funesto poder compulsivo
Deste mundo explosivo.
Caminho delirante
Com meu corpo febricitante.
Nesta terra já árida!
A qual, jamais dará mulher parida!
A filho de una bandeira
E nacional canseira.
Na Portuguesa esteira
Universalmente obreira.

Eduardo Dinis Henriques

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DESTINO

Nada ou quase nada,
São provas do meu ser.
Oh que vida danada!
Esta de não pertencer.
Mas, eu nasci assim.
Sou homem do antigo sim!
Por nada mudo meu obedecer,
Enquanto vir o humano padecer.
Neste mundo mais antigo,
Contigo no poder mais mendigo.
Oh! triste saber do mandatário?
Que só luta por seu salário!
Sem ao mundo dar melhor ensino.
Mais farto destino.


Eduardo Dinis Henriques
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INFANTÁRIO

Mundo unitário...
No azul do Céu!
Florescer… Extraordinário.
O filho… Recebeu!
Campo binário...
Teu! E meu!
Giro estagiário…
Meu! E Teu!
Ao corpo... Infantário.
Que vida? Prometeu?
Espaço transitário...
O Espírito padeceu!
A um todo…Interplanetário.
A, Alma… Mereceu!
Ao encontro... Do destinatário.
O mundo mais cresceu.
Ao seu intermúndio planetário
Eduardo Dinis Henriques
»«»«»«»«»«

RINDO

Rindo e cantando
Agrilhoada e chorando.
Fenece a raça Portuguesa.
Que, nestes truculentos tempos, se mantém fiel e coesa
Ao hino e à bandeira.
De quem, sem medir humana canseira
Foi grito Pátrio da Lusa Nação.
A qual, ao mundo abriu o seu coração
Desde Guimarães aos confins mais distantes.
Unindo no planeta terra, todas as suas gentes.
Rindo e enganando
Vive hoje o Portugal politico sem mando.
Sem moral! Nem respeito!
Vive ideológico pleito.
Entre doutos tão-somente encanudados
Em conhecimentos danados
E moralmente negados.
Pois às gentes, não são prestados!
Nem à Pátria, são honrosos!
Estes políticos bacharéis presunçosos.
Rindo e esfomeando
Andam os fazedores de impostos
A inventar mais custos
E dispendiosos gastos.
Para que, ao pobre mais pobre
Mais dinheiro se lhe cobre.
Estado de miséria!
Não tens em ti gente séria!
Vives do esfarrapado
Do paupérrimo de pé rapado.
Rindo e ordenando
Sem produtivos saberes.
Andam por ai seres
Fardados em generais.
Sem militares deveres morais.
Nem frontal solicitude
A ínclita atitude
Nos seus envolvimentos
E esclarecidos conhecimentos
Aos abrilescos militares movimentos.
Rindo e paralizando
Este Portugal outrora construtivo.
Vive o actual politico destrutivo.
Que, pela guerrilha abrilesca foi selectivo.
Portugal! Levanta aos Céus a Lusa Bandeira!
Orando a Deus politica conselheira.
E Nacionalmente verdadeira.
Que, guie Portugal à glória
De nova vitória
A completar a Lusa História.
Eduardo Dinis Henriques

%%%%%%
DESCENDÊNCIA

Ainda no presente.
Não! No antigamente!
Que o espaço nos condescendeu.
E ao todo rendeu!
Vivia o povo contente
A discordar do governante.
Que, os militares nos legaram
E muito gabaram
Tempos que, já idos... Hoje queridos!
Mas, fatidicamente, só na memória restam.
Como recordações sempre ambicionadas.
Hoje, do mundo perdidos.
Todos contestam!
O nepotismo das actuais politicas esfarrapadas.
Neste nefasto carrossel de partidarismos.
Promotor de corrupções encapotadas
À venda do nacional património.
Célere correr de oportunismos.
Em leis às burlas estudadas.
Assim, se vive em Portugal o signo do demónio.
Abril! Não foste benigno manancial!
Deste força ao falaz da humanidade.
Congregaste em Portugal os algozes da nação.
Portugal, outrora foste prospero e substancial.
Hoje, vives com os políticos da abrilada na precariedade.
Vives a abrilesca condenação!
Consagre-nos O Senhor Deus outro Abril.
Que a todos seja igualitário.
E a Portuguesa Nação respeite e reverencie.
Estimule e dinamize a produção fabril.
Anime a credibilidade ao nacional valor fiduciário.
E a igualdade na saúde, justiça e trabalho a todos diligencie.
Só assim, mais uma vez, seremos Nação de verdade!
Teremos paz e futuro perdurável.
E manteremos a lusa descendência.
Que, ao mundo deu toda a sua globalidade.
Ao vencer o salgado mar incomensurável.
Com fé na divina clemência e anuência.

Eduardo Dinis Henriques
*********

CÂNTICOS

Canto a ti, mar oceânico!
Berço das caravelas da cruz de Cristo.
Braço ao mundo
De horizonte temido.
Mar messiânico!
O mundo tens circunscrito
No teu ondular profundo.
Ainda desconhecido.
Canto a ti, mar hoje vencido!
E ao novo mundo que avisto.
Mar sem fim e sem fundo.
Caminho do homem destemido.
Canto a ti, mar de mil temporais.
Quantas tristezas, quantas glórias.
Quantas lágrimas, quantas alegrias.
Por te termos navegado.
E na cruz de Cristo chegado!


Eduardo Dinis Henriques
= = = = =


MAR

Mar de tantas cores!
Trazes à praia mil odores.
Nesse teu continuo ondular.
Que, na praia, a areia faz rolar.
Enquanto transmites sonhos distantes.
De gentes diferentes.
Em costumes e tradições.
Mas, de semelhantes humanos corações.
As quais, te olham com a mesma atenção.
Naval e transoceânica intenção.
De ambos os longínquos lados.
Que, o mar, já não dão por separados.
Depois do Infante os ter navegado.
E na graça de Deus, aos seus confins chegado!
Eduardo Dinis Henriques
######
CRESCER


Pedra! Tanto sofrimento suportas.
Mar! A dor não fazes esquecer.
Azul universal e profundo.
Que, tanto mundo comportas!
Incluindo o meu humano mundo.
No teu infindo e celestial merecer.
Estimula o homem a preferível nascer.
Para que, no todo planetário
Melhor possa crescer.
A um todo humanitário.
Pedra! Com homens de honra e coração.
Em remoto tempo, foste Nação!
Mar medonho! Então desconhecido.
Foste outrora benigna esteira ao todo concebido.
Divinal cósmica perfeição.
Impulsiona o homem a maior humana afeição.
Para que, ao todo da sua criação.
Possa dar ao planeta emérita filiação.
Pedra, no Padrão! longinquamente respeitada.
Dignamente celebrada e cantada.
Mar! As terrenas costas bordejas
À conquista que almejas.
Divinal Céu! De todas as graças gloriosas.
E de todas as preces obsequiosas.
Ilumina as humanas mentes
De todos os seres viventes.
Pedra! Restas hoje moribunda!
Exânime! De ferida profunda.
Até o mar, em ti vem sangrar.
Vazio do épico luso singrar.
Transcendente celestial.
No actual viver bestial.
Resta o homem em pranto.
Sem o amor do teu Deifico manto.
Guia na esteira da honra e honestidade.
Vivência de lealdade e nacionalidade.
Pedra, nua e abandonada.
Tua bandeira pelo sinistro foi incendiada.
Espezinhada e dominada.
Mar! Já não mais és encontro.
Mas sim, rugido de ferido monstro.
Sem o luso navegante mastro.
Neste viver, o cerúleo é constante manifestação tempestiva.
Força infausta e ilativa.
Desta pecaminosa existência destrutiva.
Senhor! Anima o homem da verdade.
Para que, em suprema liberdade.
Possa viver a sua humana realidade.
Pedra! O que ontem, de ti resta, são exíguos resquícios.
Vives hoje na opressão de satânicos patrícios!
Instigadores de aleivosos e hediondos vícios.
Mar! Sem as de antanho heróicas derrotas marítimas.
Restas salgado… Sem sangue… Nem lágrimas.
Inutilmente na praia tuas ondas esgrimas.
Firmamento de infindas estrelas.
Cintilantes vigilantes das lusas caravelas.
Que, os mares sulcavam no insuflado das suas alvas velas.
Etéreas forças do além. Concita ao homem benfazejos sentimentos.
Para que, desfrute de melhores conhecimentos e merecimentos.
De todos os universais elementos.
Pedra, deflagração de novo alvorecer.
No natural e elementar encanecer.
Restas ao cósmico fenecer.
Mar, outrora vivo e padecido.
Serás charco esquecido.
Tétrico deserto sob aquecido!
Celeste, de tantas deificas criaturas.
Em teu singrar pelas divinas alturas.
Concitaras à cósmica humanidade excelsas venturas.
Para que, no futuro, os povos vivam em irmandade.
Em todas as galáxias da infinda universalidade.
Sem a necessidade do cibo da caridade.
Eduardo Dinis Henriques
$$$$$$
REVOLUÇÃO

Não sejas maquinação
Oh sublime revolução.
Se prenhe à Nação!
Cria condição
Muda com o coração!
Estende a tua mão
Num abraço ao teu irmão!
Todo o ser tem o direito
Do humano respeito.
Não lutes por defeito
Mas sim para feito
Ao pobre sem leito!
Não sejas aleatória insubordinação
De quem vive moral perturbação.
De quem não sente entronização
Culto e venerável admiração
Por quem lhe conquistou o Pátrio chão!


Eduardo Dinis Henriques
)()()()(
BOMBAS

Incinerasse Deus as bombas.
Neste planeta sempre em guerra.
Para que a paz, fosse eterna.
Neste universal divinal.
Que, o espaço atravessa.
Em curto movimento de vida.
Fossem as bombas, brancas pombas.
A eternizar esta terra
De forma fraterna.
Até ao momento final.
Que, a alma, ao corpo cessa.
E à corpórea morte convida.
Eduardo Dinis Henriques
#####
GUERRA

Lembranças sombras
Dias sem sol nem trevas
Passos e corridas
Quantas manobras
Que meu todo entrevas
Entre tantas caras sofridas
Sangue e escombros
Corpos camuflados
Inertes tumentes
De membros decepados
Caras de assombros
De estrelados ombros
Em fracas mentes
Tiros e corpos a desfalecer
Gritos de medo a silenciar
A tanto não há valentes
Neste grito de emudecer
Que a morte vem sentenciar

Eduardo Dinis Henriques
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TRINCHEIRA

Chão desventrado
Ruído de gente a rastejar
Arfar dorido
Corpo prostrado
Sem a vida festejar
À guerra foi morrido
Nesta sanguinolenta trincheira
À vida matreira
Com a morte por companheira
Buraco sem apaziguamento
Aberto ao bombardeamento
Que cai a todo o momento
Chão ao pão arruinado
Com mortal ferro minado
Por povo danado
Chão no sangue rubro
Em ti a morte descubro
E na tua terra meu corpo encubro
Quanto valente
Quanto inocente
O teu chão consente
A este Pátrio pelejar
Que o meu coração faz latejar
E por ti a morte desejar
Chão da minha bandeira
Até à ultima gota derradeira
Por ti meu sangue não terá canseira
Bem no alto as cinco quinas
Saíram destas ruínas
Sobrepondo-se a todas as mortais minas
Estejam elas em teu chão enterradas
Ou na ganância nos sejam atiradas
Por traiçoeiras mentes encapuçadas

Eduardo Dinis Henriques
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ESCRAVIDÃO

A chorar restamos
À Pátria já não amamos
Ao jugo subjugados não caminhamos.
A liberdade foi-nos escravidão
Mero elo de servidão
A uma vida sem aptidão.
Oh Ulisses cauto lutaste
Ao mundo quimérico não te acobardaste
E à tua Pátria te libertaste.
Hoje nesta Pátria de libertadores
À nação fomos traidores
De Deus não somos merecedores.
Estagnamos num charco de mercenários
Com marionetas políticas a grandes salários
Na conjuntura de infames salafrários.
Oh mundo unânime
Tua força do mal desânime
Tanto político pusilânime.
O mais ignoto rochedo grita por liberdade
Pode não ter pão mas tem gente à sua verdade
Portugal quer ser Espanha farto de tanta maldade.
Exausto de ser insultado
Clama o libertado por outro estado
Pois neste não vê politico prestado.
O povo das flores chora a má hora
E ao ver-se na penhora
Grita hoje pelo tempo da outra senhora.
Oh mundo que fizeste da lusa veracidade
Deste Portugal sem idade
Que ao mundo deu a universalidade.
Eduardo Dinis Henriques
%%%%%%





MUNDO DE PROMESSAS

Mundo de promessas em eleitorais campos. Flores e esqueletos. Património desventrado. Mas os senhores mandantes. Trajados em bons fatos. Lá se vão digladiando ao tacho do estado. Enquanto entre si, se vão acusando mutuamente de mentirosos. E de muitos mais intrínsecos impropérios.


DEMÊNCIA

Ser distante.
Em corpo penetrado.
Ao caminhar constante
Neste todo integrado.
A Portugal nascido!
À vida, fui encontrado.
E ao mundo, merecido!
No todo que, a alma prenuncia.
Pobreza e abundância.
Vida e renuncia.
Guerra e demência.
De falseada denuncia.
Sem humana indulgência.
Mesa voraz, mas miserável.
Doença e ataúde.
Alegria e festim insaciável.
Riqueza e saúde.
Tristeza, ódio e intolerância.
Paz, amor e generosidade.
E humana clemência.
A gerar vida de amenidade
Entre os universais elementos.
Baluartes e berço da humanidade.
A ensinar a rota a outros ensinamentos.
Num espaço de prosperidade.
Serei eu, obedecido e crescido?
Será que, ao universo sou prestado?
Ou resto vencido?
Neste espaço emprestado.
De progressos sincopados.
Aonde, impera a lei dos chicotes
De regentes retrógrados.
Simples e vergonhosas indigentes mascotes
Das mundiais finanças.
Açambarcadores de tesouros de brutais opulências.
No sangue de infindas matanças.
E, encobertos favorecimentos e delinquências.
Enubladas, consentidas e muitas vezes perpetradas.
Por quem, devia capitanear com imparcialidade.
E conduzir a humanidade pelas estradas
Da honra, igualdade, prosperidade e dignidade.
Deficiente destino.
De caminhos desfeitos.
Andar cretino.
Sem humanos feitos.
Estado libertino.
Orbital itinerário de defeitos.
De negro transacto.
Mais longe do futuro.
No seguimento deste caminho inexacto.
Neste estagnar a vida aventuro.
Envolto em decadente espaço de anormais.
Pessoalmente tidos a generais.
Alcateia de loucos animais
Julgados pelos sectários os maiorais.
No entanto, não passam de seres profanos.
De transactas épocas glaciais.
Nascidos neste espaço, por fatídicos enganos.
Encobertos em fúnebres briais.
Para causar morte, fome e terrenas desgraças.
Em irreflectidos e criminosos actos marciais
De lutas entre as planetárias humanas raças.
Tudo na mira de escandalosas negociatas.
À cata de pessoais patrocínios e promoções.
Prometidas pelos grandes magnatas.
Das criminais nações.
Promotoras do terrorismo.
Das comerciais inflações.
Do incongruente actual fanatismo.
Fogo de profanações.
De maléfico facciosismo
Formador de suicidas.
Corpos de morte e destruição.
Sem gozarem as vidas que, lhes foram oferecidas.
Tarde terão no celeste, a universal absolvição.
Assim, a viver, tristemente este humano calvário.
Enquanto o planeta segue a sua universal trajectória.
De equilíbrio entre forças e destino planetário.
O homem, vai denegrindo a sua universal história.
Causando planetárias devastações.
E humanos morticínios.
É um constante ouvir de lamentações.
Mas não se vislumbram benfazejos raciocínios.
Vive-se autentico e perverso vandalismo.
Com os mandantes a correr às limusinas.
E a plebe, pelas esquinas, atolasse neste politico abismo.
Enquanto as criancinhas a chorar nas cantinas.
Aguardam o pão que, pelos grandes, não lhes foi restado.
Adverso mundo de extremismos.
Não há serio governo nem Pátrio estado.
Neste interesseiro e desordeiro correr a proselitismos.
Só ao mal prestado.
Na força de interesseiros e macabros autoritarismos.
De quem quer viver de modo palaciano e grandioso.
No fausto da ignominia e mentira.
Mas, não passa de um vulgar penetra vicioso.
Que, ao mundo a vida tira.
Em seu comando improfícuo e ocioso.
Nesta era dos mentecaptos.
De administrativos de mando licencioso.
Só para o mal aptos.
Coitados dos pobres.
Que para a vigarice nasceram inaptos.
E não tiveram a sorte de nascerem nobres.
Em eras propicias
Aos seus títulos de nobreza.
Que lhes facultava a vida nas terrenas delicias.
Longe da humilhada pobreza.
Neste humano prosseguir.
Nem sempre de feição
A um todo conseguir.
Até à infinita perfeição.
Que o espaço, levara no tempo, até ao momento
Da sua eleição.
Após universal contentamento.
Nu corpo a caminho da morte.
Segues a planetária viagem
Neste universal norte.
Até à celestial paragem.
Depois das terrenas incubações.
Ainda encobertas em contemplativa miragem.
Dado as negativas humanas evoluções.
Concebidas em vida infamante.
Num dobre fúnebre.
Universalmente aviltante.
E, atrabiliariamente celebre.
Pela negativa degradante.
Estrondos e gritos.
Tiros e rebentamentos.
Quantos aflitos.
Decepados em brutais confrontos.
Lágrimas, sangue e padecimento.
De vidas moribundas.
Que neste descalabro temporal, encontraram o falecimento.
No lodaçal de cobardias imundas.
Na mão as armas do vitupério.
Destes insanos administrativos.
Em busca de quimérico império.
Triste prolixidade.
De apócrifas emoções e comoções.
Alheias da humana realidade
E das suas universais condições.
Humanos medos.
Explorados em falsas liturgias
De incertos credos.
Cantados entre bacanais e orgias.
Nesta confusão e precariedade.
Vivesse muita planetária perturbação.
É muita a humana ansiedade.
Muita é a depravação.
Por todos os lados, se enaltecem novos misticismos.
Portas a Céus, com melhores e diferentes vivências.
Desde que se sigam os novos catolicismos.
As novas dogmáticas consciências.
Na força de tantos vividas abismos.
De todos os lados surgem novas seitas.
A erguer a humanidade a outras bem-aventuranças.
Todas trazem sublimes receitas.
Para virtuais graças em novas crenças.
Danado avultar de promessas e peditórios.
Entre orações musicas e danças.
De oradores finórios.
Escárnios de humanos cortejos
Flagelados em mil traições
Diabólicos festejos
De sangrados corações.
Humanas exéquias.
Ao tempo castradas.
Em espaço e vidas não conseguidas.
Pois à universalidade não foram encontradas.
Perderam-se pelo mal perseguidas.
Neste tempo desperdiçado.
Que, ao espaço não foi preconizado.
Impossibilitando ser pelo bem alcançado.
Depois de um todo corpóreo realizado.
Quantas vidas caídas.
Em tempo universalmente penalizado.
Espaço que nada descuidas.
Todo o tempo suscitas.
E em vidas anteriormente concluídas
O universo a nova vida excitas.
Quanto caminho!
Com o mundo em meus ombros.
O irmão espezinho.
E tudo são escombros.
Ruínas de antanho.
Pedras de símbolos esquecidos.
Outrora, ao mundo deram ganho.
E hoje, não mais são merecidos.
Pelos novos ideólogos.
Que ao mundo, não são queridos.
Pelos seus traiçoeiros políticos jogos.
Saturados de passes fingidos.
Neste ainda mundo quadrado.
Por tantos corpos adormecidos.
Que o deram parado.
Quando tudo circulava
No azul celestial.
Donde cai a água que a cara lava.
E na força bestial.
Logo brilhava o sol que, a mesma secava.
E, com o andar da nuvem, a sombra nos mostrava.
Quando tudo sufocava.
E, à sombra, o homem prostrava.
Em simultâneo, logo o vento soprava e tudo refrescava.
Universal movimento.
Em unissonante continuidade.
Cósmico seguimento.
Em constante mobilidade.
Neste andar, o dia a noite conseguia.
Até que, o sol, de novo a desvanecia.
Curtas trevas o sol erguia.
E o mundo, seguia o caminho que merecia.
Na universal remodelação.
Da alma, matéria e cósmica condição.
Sempre em continua transformação.
Aberta lição.
Universal grandeza
De porvires intermináveis.
De plenitude e justeza.
De encontros inimagináveis.
De verdades inesperadas.
Que no cosmos à muito resplendessem.
E à muito, deviam ter sido encontradas.
Se todos, ao bem, obedecessem e servissem.
Fossem os homens mais contemplativos.
Menos Materialistas.
Mas sim mais caritativos.
Autênticos e dignos moralistas.
À vida verdadeiros.
Dos ensinamentos cumpridores.
A seus irmãos, leais companheiros.
E ao universo planetários servidores.
Universalmente construtivos.
Humanamente mais altruístas.
E participativos.
Em todos os deveres humanistas.
No universal acompanhar e participar.
Hoje, ando a rastejar.
Mas, no temporal emancipar.
Amanhã, erecto, a vida ando a festejar.
Em patamares mais abundantes.
Sem tantas falsas doutrinações.
Nem tantos malignos comandantes.
Que somente vêem galões e espoliações.
Dificultando os andamentos
A universais relações.
Neste viver de lamentos.
Que se afasta das rotas divinais.
Na força das muitas coacções de consciências.
E transformações doutrinais.
Que, confundem as universais adolescências.
Até então embrutecidas.
Por comandos inconscientes.
E humanamente fratricidas.
À universal lei indiferentes.
Moribundos comandos ao tempo retardatários.
Não dais espaço singrado.
Sois do mal, nefastos campanários.
A viver contra o universalmente sagrado.
Ralé improdutiva.
Somente tendes espada para o desarmado.
Não tendes força combativa.
Em frente de braço bem armado.
Andais pelo vosso mundo a rigor trajados.
No peso de latas de bronze, ouro e pedras preciosas.
Escamoteadas aos muitos povos ultrajados.
Sois para o universo forças odiosas.
Só para o mal produtivas.
Nada de bem tendes a produzir.
Seres de mentes furtivas.
Nunca no universo podeis luzir.
Sois ao planeta a causa da obscuridade.
Mais negra que a noite escura.
Que surge sem qualquer luminosidade.
Sois aos campos a estéril secura.
Garra da promiscuidade.
Que tudo descura.
Para servir a criminalidade.
Em vosso mando tudo é infrutuoso.
Na vossa mão, o frio do aço sanguinário.
De mandante insultuoso.
E ordinariamente temerário.
Guerreiro sem coroa nem hino de reinado.
O bem destronaste.
O mundo deu-se por finado.
Tu o condenaste.
No espaço do teu reinado.
Terra, com esta gente, inutilmente o tempo gastas.
Do espaço perdes o natural progredir.
Do saber a humanidade afastas.
Enquanto viveres com este comando do regredir.
Que pessoalmente se diviniza.
Na força de tanto agredir.
A humanidade que, cruelmente tiraniza.
Nos dias do espaço que, nos é dado viver.
As terrenas distâncias.
Permitem já o rápido populacional conviver.
Em benfazejas circunstâncias.
No entanto, à mão de semear, à crianças a sobreviver.
No peso do espelhado esqueleto.
Por mera questão de políticas, preços e inflações.
Pobres, agarrados a rudimentar amuleto.
Na dor das suas aflições.
Pois da mão dos políticos administradores.
Não há interesse nem boas resoluções.
Para as suas humanas dores.
Mão, a terra podias levar a fertilizar.
Para a semente frutificar.
Num todo humanamente a civilizar.
Neste planeta a glorificar.
Para universalmente realizar.
O caminho universal.
Que nos guiaria à perfeição divinal.
Longe desta rota transversal.
Que nos mantêm neste viver animal.
Quando já há saber.
A permitir outro social comportamento.
De melhor comum caber
No universal firmamento.
Caminho como te modificas.
No espaço de um visitante.
Quanto to destróis e edificas.
No breve espaço de um instante.
Terra água e firmamento.
Meus olhos ficam deslumbrados.
E, em curto momento.
Do passado são lembrados.
Castelos e muralhas.
Campos verdejantes.
E o esvoaçar das gralhas.
Sobre perenes viajantes.
A saciar a sede em ribeiras de águas cristalinas.
Que serpenteavam pelas florestas de arvores gigantes.
A caminho dos oceanos de águas salinas.
Terra e mar se revezam. .
Forças cósmicas, terra e mar envolvidos.
Enquanto na terra os homens rezam.
Por mistérios ainda não concebidos.
Ao verem que a água a praia alagava.
E a terra era temporariamente comida.
Enquanto o universo navegava.
Da profana época consumida.
Para o tempo que o espaço alargava
Ao universal conhecimento.
Que, tarde chegava.
Por falta de humano discernimento.
Todo o vazio tem a sua extremidade.
Por mais violento que seja o seu movimento.
Estender a mão para alem, é o problema.
É o viver na ignorância.
Ainda humano dilema.
Até a universal convergência.
Ao transcendental.
Do que é, o mundo da vida, realmente verdadeira.
No criar monumental.
Da civilizadora esteira.
Do renovado universal ressuscitar.
Planetária necessidade a nova vivacidade.
A vida vem excitar.
Com mais universal capacidade.
Encurtadas são as extensões.
No todo das universais grandezas.
Que se abrem a melhores compreensões.
E novas certezas.
No todo do global firmamento.
Proporcionando novo progredir.
Sem tanto lamento.
Nem tanto cruel humano agredir.
Reconhecendo que, contemporaneamente.
A maior parte da humanidade.
Vive miseravelmente.
Debaixo de subserviente brutalidade.
Na desfaçatez de políticas inconsciências.
Que tudo permitem para politicamente serem eleitos.
Mesmo quando destituídos de humanas competências.
E sejam honestamente suspeitos.
Homens sem escrúpulos.
Antítese da verdadeira universal criação.
Parasitas minúsculos.
Num todo em constante recriação.
Comandos de má fortuna.
No espaço, sois ao tempo, relambórios parasitas.
Nas mãos da nociva finança, sempre a cata e oportuna.
Tropa de mil desditas.
A humanidade violentais.
Na vossa gananciosa sofreguidão.
Mas no planeta, não há imortais.
Também chegara o vosso espaço de servidão.
Sem poder para calcar a humanidade com processos brutais.
No vosso jugo de total escravidão.
Que não lhes dá quaisquer humanos direitos.
E a penaliza a penosa e humilhante rendição.
Sem quaisquer dignos preitos.
Mas a vos, senhores da obscuridade.
Lá esta o buraco a seguir o vosso universal perturbar.
Restareis sempre em nebulosidade.
Mesmo na morte, que, a alma vos vai conturbar.
Nem sempre sopram os mesmos ventos.
O navegar aproxima outras latitudes.
De melhores alentos
E preferíveis virtudes.
O universal estender.
Anulará o vosso terrifico acúleo.
A melhore humano entender.
No todo universalmente hercúleo.
Ignominiosamente em interesseira ocultação.
As entidades oficiais, por métodos criminais.
Persuadem os seus ministeriais esbirros à dissimulação
E sonegação da verdade, por formas marginais.
Assim muitas vezes em assuntos de responsabilidade.
Os administrativos a seu interesse a verdade manifestam.
Como sendo a única e verdadeira realidade.
Os da oposição contestam
E a sua verdade difundem.
Mas nada é esclarecido.
Todos em turvo jogo o Zé povinho confundem.
Até o caso ficar adormecido.
A esta vergonhosa escandaleira
Todas as instâncias se silenciam.
Como se governar fosse uma mentirosa brincadeira.
Aonde governo e oposição se deliciam.
Em fraudulenta e insidiosa chalaceira.
Enquanto na mentira o povo ciliciam.
Mas ninguém instaura processos.
Para averiguar veracidades.
A humanidade, vive ás ordens de instâncias de possessos.
A viver para as suas voracidades.
Neste pestilento e desumano contesto.
De mil horrores.
Em oprimido protesto.
Humana coroa de espinhos e dissabores.
Vivem no século vinte e um, muitas das suas gentes.
Na vileza dos actuais legisladores.
E de seus administrativos agentes.
Não se criam nem cultivam humanos princípios.
Vive o mundo inebriante pandemónio.
A chafurdar entre os gazes dos ópios.
Nos terrenos tempos do demónio.
Até nas prisões.
Se vendem narcóticos.
A gradeadas ilusões.
Com seringas facultadas pelos políticos.
Neste paraíso de estupefacientes.
Armas, prostituição e corrupção.
Proliferam neste mundo de mandantes deficientes.
Sem estrutural universal opção.
Os quais, brincam com eléctricas potências.
Mas, mal sabem apagar o fogo de uma acendalha.
Quando os elementos entram em efervescências
E se ateia o fogo a seca palha.
Crise das crises.
Por todo o lado agoiram.
Com acentuado eco em muitos países.
Como foguetes que no ar estoiram.
Voam empresas.
Outrora prosperas.
Tantas são as politicas despesas.
Destas politicas feras.
Não há mão que as refreie e limite.
Para que os bens sejam mais equitativamente distribuídos.
De acordo com o que a riqueza permite.
Facilitando assim a vida a muitos empobrecidos.
Mas estes novos senhores das ideologias reinantes.
Somente armam as suas policias e seus sectários.
Para serem mais intervenientes.
Na caça a impostos e tributados honorários.
Não as armam para defender as populações.
Cada vez mais indefesas e carenciadas.
A viver atoladas em administrativas ralações.
E mais, e mais, na vergonhosa actual política depreciadas.
Economicamente mais dependentes.
E terrivelmente descriminadas.
Na força da nulidade dos mundiais presidentes.
E das suas forças armadas.
Ao filão administrativo agarradas com unhas e dentes.
Politicas lapas, humanas sanguessugas.
De politicas vampirescas
Motivadoras de tormentosas populacionais fugas.
Destas forças dantescas.
Negadoras de sossego e de alguma comida.
Que lhes dissimule a fome e permita livremente respirar.
Em calma e reparadora dormida.
Simples e pobre aspirar.
De quem quer viver em harmonia.
No espaço em que nasceu.
E com o tempo, crescer em sintonia.
No todo que, o universo cresceu.
Mas, nos dias que correm, nem este simples ambicionar.
É outorgado pelos senhores das metralhadoras.
Restando aos refugiados a vida abandonar.
Como se já fossem cadaveres destas politicas devoradoras.
E, enquanto a vala comum não é fechada em lugar oculto.
À que, aguardar em míseros campos de refugiados.
Na hipócrita ladainha de fúnebre culto.
Por andantes moribundos chorados.
Por este funerário andar.
No universo etéreo.
Qualquer dia as arvores neste mandar.
Serão teatro de macabro espectáculo funéreo.
Em vez de fortificarem suculentos frutos.
Fecundaram enforcados.
Corpos hirtos e brutos.
Por estes políticos à morte forçados.
Campos de outrora, mantas de erva viçosa.
De flores multicolores e aromáticas.
Por onde eu, à vida cantava em alegre prosa.
Longe destas politicas enigmáticas.
De espaçadas, mas sempre, com descabidas ideologias.
E sempre com os mesmos partidaristas abstractos.
A cirandar em loucas orgias.
Enquanto a humanidade sucumbe com os seus actos.
Dia, que o sol me trazes, lá longe no horizonte.
Para brilhar a meus olhos, parados em sentido pranto.
Por não ter direito a passar acorrentada ponte.
Nem a humano alegre canto.
Neste politico viver de amarras e correntes.
Entre gritos e obscenidades.
De quaisquer temporários mandantes.
Que se crêem terrenas divindades.
Mundo, como andas humanamente derrelicto.
Neste actual politicar de exterminação.
Comandado por tanto perverso convicto.
Que, ao planeta, somente traz desolação.
No tempo que, outrora decorria.
O homem engrandecia
No espaço que percorria.
Muitas vezes não o merecia.
Talvez por isso cedo morria.
Ou na terra, por mais tempo padecia.
A comer do mal que ocasionava
Na sua desmedida ganância de engrandecer.
Sem ver que, o progresso minava.
E a nova criança fazia padecer.
Na inumanidade da ostentação.
De muitos dos terrenos mandantes
Da escravizada população.
Que à força querem ser senhores reinantes.
Pulhas, escravocratas julgados predestinados.
A viver exorbitante sumptuosidade.
Enquanto os restantes vivem esfomeados.
Em ferina humana precariedade.
No entanto, o firmamento para todos é uníssono.
E ninguém nasce uniformizado
Para o transformar em movimento díssono.
Por mais que, tenha nascido desumanizado.
Em espaços e tempos descontrolados.
Criando-se assim, um personagem encolerizado.
De espaços dissimulados.
Mas, como o Todo é único.
Todos os seres ao Todo são moldados.
Assim, qualquer descontrolado púnico.
Que ao Todo não seja irmanado.
Será sempre um demónio passageiro.
Pelo demo, em mau espaço ordenado.
Como seu mensageiro.
Mandante, quando à humanidade chegaste.
Com novo ser o universo enriquecia.
Ao início, pelo chão, rastejaste.
E o ceio materno sempre te apetecia.
Respiravas o planetário oxigénio.
Os teus pulmões o requeriam.
Na força do teu génio.
Mas, no futuro, contigo muitos sofreriam.
Até o respirar lhes negaste.
E, se o ar, não estava com a tua politica conspurcado.
Logo com um imposto o agravaste.
E quem não queira pagar, que morra sufocado.
Mas, como o suicídio e ilícito, e de carácter pecador.
Obriga que, o solicitador a tal acto, primeiro pague as multas.
Ao mandante legislador.
Para assim, poder morrer sem tributárias faltas
Em espaço amorfo, sem ter conseguido conhecer
A necessária corporal modificação.
Num melhor amanhecer.
De humana dedicação.
Para, integrado no espaço, permanecer.
Entre as correntes magnéticas e forças de gravitação.
E colmatadas corporais forças e limitações.
Necessárias à pratica dos transportes espaciais.
Entre as principais inter planetárias estações.
Dos mais mundos Universais.
Infelizmente, a custo de vidas, vamos andando pelos apeadeiros.
Dado o peso das brutais mandantes grilhetas.
Sempre à cata de novos paradeiros.
Para tanto, vão mandando megalíticos estafetas.
Espaciais pioneiros.
Montados em rudimentares maquinetas.
Pois já pensam os terráqueos mandantes.
Em outros planetas, virem a ser os mesmos nocivos exploradores.
Escafandros de pobres ignorantes.
Sereis sempre terráqueos aviadores.
No peso da vossa massa.
E na lentidão dos motores
Que a pressão amassa.
Terráqueos com sangue a fluir nas veias.
Rios de correntes de pressão.
Em frágil teias.
Na ainda velocidade da compressão.
Longe das universais harmónicas ideias.
Fosseis do eventual.
Em tensão de sentimentos.
Qualquer passo pontual.
Interfere nas teias dos movimentos.
Deixando o corporal bloqueado.
Sem força ou aptidão.
Na dor de um raciocínio estonteado.
Que nega a corporal servidão.
.Ao necessário mivimento.
Neste Todo cerúleo vigente.
O qual, nos transporta em seu andamento.
De força e caminho vivente.
Em universal amplexo.
Necessário para no espaço correr.
Sendo no tempo, integrante e conclusivo reflexo.
Em plena consciência, sem sofrer nem morrer.
Na necessária velocidade.
Que o tempo impõem.
Na distância da universal eternidade.
Que a universalidade dispõem.
Em qualquer transitória viagem.
Do mesmo tempo, no espaço, de outro momento.
Tal faiscar de paisagem.
No total universal envolvimento.
Da planetária passagem.
Chegará no tempo de outra verdade.
Deixando de ser fugaz miragem.
Para ser espacial realidade.
Mas para no universo aparecer.
Primeiro, há que, as raízes ao universo desenvolver.
E depois, consoante o merecer.
No todo que o envolver.
E pelo todo identificado.
Gozará a universalidade.
Como ser ao universo santificado.
Para toda a eternidade.
O Todo, é a raiz da totalidade.
O mundo do crescimento.
Até à universal uniformidade.
Em todo o seu conhecimento.
Oliveira, ao universo teus ramos alongas.
O vento, tuas folhas transporta.
O dia, com tua luz, ao homem prolongas.
Enquanto teu ramo, enfeita muita porta.
Tuas raízes na terra estendes.
Dás-nos o óleo da iluminação.
E com ele, a candeia acendes
A humana inspiração.
Os altares, com teus ramos enfeitas.
Tens os santos óleos para o ungido.
Que, divino, no teu ceio aceitas.
Para que, por todos seja seguido.
Como o voar da pomba, no dilúvio sagrado.
A arvorar no bico, teu ramo florido.
Aos sobreviventes de divino agrado.
Após castigo sofrido.
Teu ramo, é sinal de paz e de terra prometida.
Mais uma vez, o planeta ao homem é consentido.
A viagem prossegue com nova humana partida.
Ter-se-á o homem ao bem realmente convertido?
Ou no temor da grandeza diluviana reflectiu!
E ao ver tamanha força em evolucionismo.
Ao universo genuflectiu.
Com medo do torrencial cataclismo.
Filho congénito.
Ao universal juramento.
Lembra-te que és finito.
Neste terráqueo momento.
Esqueceste o ramo, o sinal do consentimento.
Perdeste a universal moral.
Vives sem humano sentimento.
Unicamente para a forma corporal.
Foges da forma espiritual.
Tua raiz eterna, imortal.
Teu incorpóreo intelectual.
Que te guiará até ao ultimo portal.
Mas, no pecado do teu esquecimento.
Vives do universo separado.
No confuso tormento.
De quem não se sente esperado.
Segues em mundo quadrado, parado, como ser absoluto.
Ergueste as patas, sem conheceres as mãos.
És a causa do luto
Dos teus humanos irmãos.
Tornaste-te um déspota.
Na vida não penetraste.
Dormiste debaixo da tua mandante capota.
Foste para a humanidade, truculento traste.
Arrecadaste para ti, materiais riquezas.
Enquanto delapidavas o planeta.
Em sórdidas espertezas.
Devias ter nascido entre os gases de um cometa.
Nunca num planeta em aprendizagem.
Que navega ao encontro da universal sapiência
E da humana perfeita imagem.
Que nos deu a consciência.
E pela qual, fomos copiados.
Para vivermos em planetária harmonia.
Como seres por Deus amados.
A navegar no cosmos em completa bonomia.
Tenta compreender uma vida mutua.
Quando morreres, nem levas a comida ingerida.
E o ouro não flutua.
Por mais que, a riqueza te seja querida.
Findará como a tua ossada.
Que o tempo deu por consumida.
Depois de mal usada.
Em vida mal assumida.
Humano não te esqueças.
Por mais que teu mando ergas.
E ao sol te aqueças.
Nunca tudo conseguiras enxergar.
O dia, traz sempre o dia consequente.
Que se adianta a tudo que derrubaste ou construíste.
Enquanto foste corpóreo ser vivente.
No planeta aonde não te instruíste.
E a vida arruinaste
Pois ao universo foste céptico.
E na tua falsa politica, muito inocente mataste.
Desleal e espúrio politico.
Lembra-te que o corpo o tempo espelha.
Em toda a teu etapa andante.
E à física do espaço se assemelha.
Na força do seu quadrante.
Terráqueo que também és universo.
Quando não prestas, o tempo, não te abrilhanta nem deifica.
Vives o tempo em espaço inverso.
Na escuridão que a tua proliferação prontifica.
Não segues universais mentalidades.
Vives o que se chamam pecados
Em abstractas futilidades.
E conceitos depravados.
Não desvendas a humana essência.
Corja de retrógrados.
Sois a causa da humana actual carência.
Por Deus, sereis excomungados.
Políticos de hórridos massacres.
Dizimais a humanidade
À corrida de míseros acres.
Em terra que não conheceis.
Nem sabeis qual o seu navegar.
Entre o todo que não mereceis.
Deste universal legar.
Terra, teu núcleo de forças excitantes.
Dão-nos a estabilidade.
Entre as forças circundantes.
Que nos permitem a velocidade.
E nos dão a forma esférica.
No constante da sua mobilidade.
Universalmente meteórica.
Sol que vais findando.
Sem luz de humana consonância.
Aos corpos, ainda vamos cavando.
Por falta de universal inteligência.
No garimpo de luzidio capital.
Quantos irmãos assassinamos.
Matando vida universal, sua riqueza vital.
Que seres irmanamos.
Nesta procura de latoarias.
Enquanto entre mortos o chão minamos.
Em busca de apócrifas honrarias.
Ouro que o mundo deslumbras.
E o ambicioso alucinas.
Riqueza de sombras.
Em mãos porcinas.
Sem mente conselheira.
Ou ideia da verdadeira prosperidade.
Que, comparativamente seja obreira.
E promotora de felicidade.
Sem o reflexo de utopias virtuais.
Em jogadas de politica deslealdade.
Promotoras de perniciosos rituais.
Que, nos leva à falsidade.
Neste viver de corpos parados.
Que, o tempo não aproveitam.
Aonde uns poucos vivem encamisados.
Na força das lei que ditam.
Deixando a maioria a viver esfarrapados.
Na miséria a que, se sujeitam.
Entre os poucos ricamente agasalhados.
Planetário triste espelho.
No reflexo das grinaldas seremos castigados.
E não tarda, o dia, em que, nem o ferro velho.
O ouro, queira negociar.
A farinha, então, será a maior riqueza.
A moeda a comerciar a fortuna a diligenciar.
No ceio da humana esquelética fraqueza.
Que o espaço nos dê o tempo de tal entendimento.
Enquanto a Terra e o Céu, ainda são magnânimos.
E mos dão o universal merecimento.
De humanos bons ânimos.
Espiga dourada.
Em era plástica.
Pelos campos és procurada.
Nestas novas politicas de encoberta suástica.
Suscitadora a filhos de infantário.
E do politicamente conveniente.
Entre a ditadura do político mercenário
Que, o planetário povo traz padecente.
No cinismo dos políticos encobertos autoritarismos.
E na malignidade da ignóbil politica governação.
Feita de fúteis maneirismos.
Compadrio e humana violação.
Em constituições.
Feitas às mercenárias politicas conveniências.
Às suas partidárias contribuições.
E financistas exigências.
Quaisquer cores, em vosso mando, ficam desbotadas.
Em vossa bandeira somente se vislumbra a caveira.
Políticos, com políticas, pelo mal contratadas.
Para manterem a humanidade, escravizada e prisioneira.
Das vossas garras pelo demo contaminadas.
Mas na realidade não sois nada.
Sois meros joguetes.
De vida condenada.
A deitarem de outros foguetes.
Não passais de insignificantes burgueses.
Sem conhecimento do planetário andamento.
Sois depravados e corruptos malteses.
Sem humano mandamento.
Tristes tiranos, entre si, endeusados.
Na fraqueza da imbecilidade.
Mas por toda a humanidade desprezados.
Nunca alcançareis credibilidade.
E pela universal história sereis condenados.
Até pela sombra da vossa maldosa opacidade.
Sois trevas, à vida nada concretizais.
Só originais temporária calamidade.
No espaço em que, o tempo prodigalizais.
Sem olhar à humanidade.
Às suas mais primárias necessidades.
À terra, à água, à atmosfera, e à continuidade.
Das humanas grandiosas possibilidades.
Não ajuizais a essencial humana sobrevivência.
Negais ao planeta a benigna perenidade.
Cerceais no universo a expansiva sequência.
De toda a cósmica paridade.
As vossas mãos, são como garras insaciáveis.
Olhe que vê, mão que monopoliza.
Súcia de miseráveis.
Que, ao pobre tudo penaliza.
Reflexos de mentes aleivosas.
Só o mal legaliza.
Na perfídia de leis criminosas.
Protectoras do agressor.
Leis, astuciosamente manufacturadas.
Para tutelar o criminal transgressor.
No intuito de alvíssaras bem remuneradas.
Subverteis os códigos penais.
Para prejudicar e encarcerar as vitimas.
Mandantes venais.
Não encontrareis universais estimas.
Na sequência do vosso politico comportamento.
Sois ao planeta figuras estéreis.
Não tendes humano procedimento.
Do topo do vosso trono, de castrados mutilados reis.
Passais a vida a desventrar.
Com ferro e pólvora.
Para somente encontrar.
A cova que a alma não devora.
Seara que não das trigo.
Celeiro de espinhos.
Casa sem abrigo.
Nas arvores não há ninhos.
Às mulheres secam os seios.
Aonde morrem seus filhos.
Por falta de humanos meios.
Açambarcados na confusão de políticos sarilhos.
Garimpeiro que a terra esventra.
Sem mão de semente.
No corpo a peste concentra.
O coração nada sente.
Esquecido o moleiro.
Por falta de grão a farinha.
Até os ratos, abandonam o celeiro.
Da fome que se avezinha.
E as fardas viram as farpelas.
Na ganância de melhor ordenado
E de fartas gamelas.
E logo se serve, novo trono engalanado.
Com rubis diamantes e esmeraldas.
Donde vocifera o tirano, com toda a pedraria ornado.
Na vil cabeça usurpadas grinaldas.
Marcam o macabro florilégio.
Desta palhaçada e falsidade.
De negro sortilégio.
E politica adversidade.
Os paços, de chulos estão pegados.
De antiga pedra, brutais resquícios.
Dos Céus, serão renegados.
Estes corpos de javardos vícios.
Aviões, canhões e corpos desnudados.
Entre as bombas abrasam.
Fogueiras de desalmados.
Todo o universo atrasam.
Neste descarnado de mãos estendidas.
À mingua do mistério.
Choram almas escondidas.
Neste mundo deletério.
Aonde as trevas ainda não foram vencidas.
Nesta ocasional planetária obscuridade.
Surgem as mentes mais embrutecidas.
Que a rica finança da criminalidade.
Traz ao mundo enaltecidas.
Para serem a mandante presidência.
De todo um povo a estupidificar.
Na força da criminal dependência.
Deste atrabiliário politico edificar.
Assim, eleito o politico ludibrio.
Logo começam os subornos.
As promoções sem brio.
Ao novo enfeitar de cornos.
Neste fantasmagóricos teatros de fantochadas.
Para os sequazes à novas comendas.
Latas de bronze, prata e ouro nos peitos são chapadas.
Consoante as previas encomendas.
E para não fugir as regras.
O presidente de bocarra fechada, ao povo começa a pregar.
E sobre a humanidade, se abre a longa noite negra.
Que o espaço, nunca deveria fazer chegar.
Nesta macabra desdita.
De terroristas convergências.
Pelos pulhas, a palavra é dita.
Apresentando a presidência as suas malignas diligências.
Afunda-se o homem com pesados impostos.
Sem quaisquer humanas tolerâncias.
Há que pagar os concupiscentes presidenciais gostos.
Brinca-se e personalizasse a jurisprudência.
Em leis de pessoal favorecimento.
Não se cultiva a governamental decência.
Neste governamental fingimento.
Em que, para cem anos se estipulam decretos.
E os nababos, discutem reformas
De mesquinhos acertos.
Sem dignas normas.
Que alimentem os desgraçados.
Que, para pagar as reformas dos deputados.
A todas as injurias e impropérios se vêem forçados.
E de seus bens espoliados.
Em infundadas politicas ideias.
Nestas marchas de armados.
De pecaminosas teias.
Quantos danados.
A reinar em nome da humana sociedade.
Na leitura de demagógicas teorias.
Aportando o mundo à actual precariedade.
Entre mortes e aviltantes euforias.
Quiméricas superstições.
Contadas em fantasmagóricas histórias.
Repletas de infindas contradições.
E saturadas de mórbidos misticismos.
Causando sanguinárias revoluções.
De mortais e patológicos extremismos.
Forçados em alocuções.
Que, levam os povos a cruéis fanatismos.
Homens, a este mundo não vividos.
Sem admissíveis ideais.
Mas da verdade convencidos.
E a nada leais.
Mão contra o mundo armada.
Em rumo sem coração.
Sem terra amada.
Nem Divina Oração.
Mão, tristemente armada.
Quanta cilada.
Por ti foi programada.
Vaidade estrelada.
De falso juramento.
Militância alada.
À cata de melhor vencimento.
Na cor de qualquer bandeira.
Armada nédia.
Sem mão companheira.
Quanta humana tragédia.
Feita de politica matreira.
Ensebada na traição
De políticos absolutismos.
Geradores de pungente aflição
E humanos cataclismos.
Registados ao seguimento
De quem resta dos passados abismos.
Neste universo de continuado conhecimento.
Estrela da alvorada.
Que, ainda nos vais seguindo.
Ao caminho da nova morada.
Neste todo que vai caindo.
Entre as transformações universais.
De explosivos progressos.
Motivados por forças colossais.
Magnânimas a novos ingressos.
De outros mundos criativos.
Mas ainda imperfeitos.
Por somíticos humanos motivos.
Neste engrandecer de eleitos.
Na força que nos manda nascer.
A nova posição.
No universal crescer
Da universal perfeição.
Ainda neste tempo, movido a querosene fumegante.
E a bombas nucleares.
Por falta de líder que nos agigante.
Nestes espaços já seculares.
Criam-se mundos de assimetrias.
Em pífias politicas alcançadas.
Na força de mentes inglórias.
Que, à vida também foram lançadas.
E nascidas no embrião constante.
Do cósmico turbilhão.
Renovado a cada instante.
No conjunto das plêiades e seu grilhão.
Que ilumina o firmamento inebriante.
Repleto de infindos mundos incandescentes.
Que, em seus movimentos.
Nos darão melhores descendentes.
E humanos, estelares conhecimentos.
Ainda não alcançados, nestes tempos hediondos.
Passados ingloriamente.
Na decrepitude de objectivos imundos.
De quem não vê a miséria latente.
Nem a criança esquelética.
Que não encontra seio materno.
Na ignomínia da infausta politica.
Que nos lega o planetário inferno.
Ciência de tantos contras.
Na ânsia de a poucos os números juntares.
O bem não encontras.
Não ajuízas os pontos elementares.
E nos complementares não entras.
Somente vislumbras os pontos suplementares.
Cerceando-te os horizontes.
Na terrena quântica.
Não te deixando ver as pontes.
Da facilitada pratica.
De ver para além dos planetários montes.
Mesmo lendo tábuas de logaritmos.
De senos, secantes e tangentes.
Não vives com humanos íntimos.
Às universais gentes.
Na tua esférica trigonometria.
Da terra não vez o linear.
Nem tens mestria.
Para o bem geral delinear.
Nas facilidades do calculo integral e de mais potências.
Para os mandantes segues a planear.
Mas para a comum humanidade não tens apetências.
Na cobiço da adição e multiplicação.
Não reconheces a divisão.
Vives na subtracção da humana criação.
Não tens humana erudita visão.
Serás aos teus termos rastejante toupeira.
A viver na escuridão.
Animal de brutal fronteira.
Vegetarás na podridão.
Sem o teu tempo discernires.
Em corpo malbaratado.
Durante o espaço que consumires.
Pois à universal vida não és prestado.
O planeta desrespeitas.
A atmosfera com infectos gazes contaminas.
E o espaço estreitas.
No tempo que à vida arruínas.
Prolongando o caminho da aprendizagem.
Em órbita cada vez mais desviada.
Da universal balizagem.
Que nos levaria a navegar por rota não viciada.
Na tua falaciosa geometria.
De contornos adulterados.
Inventas figuras sem Pátria.
Seres abastardados.
Que transformas em ídolos.
Para vendas de ilusão.
Aos solícitos tolos.
Obrigados a viver idolatra confusão.
Enquanto parte do planeta é engrinaldado.
Sem que a Deus seja consagrado.
Neste viver do divino desenredado.
Sobre altar desregrado.
Que por Deus nos foi dado
Para o conduzirmos em universal agrado.

Eduardo Dinis Henriques

O planeta, só pode ser tão licito e produtivo. Quanto as pessoas que nele vivem.
O universo, sempre será uma escola de diferenças. Uma aula de constantes abrangências a todos os universais patamares. No entanto, a humanidade, já poderia viver melhor. No contexto do tempo atingido.
O ouro, somente chega até ao sepulcro. E rico! É quem tem o vizinho a viver bem.


DOUTORES

Hoje, soberanias.
Tiranias.
Manias.
E felonias.
São outras.
Neste mundo de contras.
Mas ao pobre, muito mais gravosas.
Até mesmo criminosas.
Doutores tais calhaus.
Dão-nos com paus.
Escondidos entre véus.
Olhar, somente aos seus céus.
Chorar nem a Deus.
Servimos ateus.
E a ouvir os maus.
Negamos as naus.
Bandeiras são trapos.
Sujos farrapos.
Mãos são sacos ávidos.
Aos Pátrios vendidos.
Por estes doutos, no mal esclarecidos.
Eduardo Dinis Henriques
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CANTOS

Aprendemos com doutores
A lutar por valores.
Tínhamos coração.
Éramos unidos à Nação.
Éramos brancos, amarelos e negros.
Também, tinha-mos degredos.
Não havia segredos.
Respeitavam-se de outros credos.
Agraciava-mos os trabalhadores.
Punia-mos os conspiradores.
Mas, a um mundo melhor construíamos.
As ideias que, respeitava-mos e seguíamos.
Tinha-mos sangue de egrégios
E princípios régios.
Com devoção.
Aprendíamos a oração
Em alegre ovação.
Em sintonia aos distantes cantares
De Lusos altares.
Que ao mundo.
Navegado o mar profundo.
Deu conhecimento.
Mais e melhor merecimento.

Eduardo Dinis Henriques
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MINISTÉRIO

Esperançadas crianças.
Alegres em suas tenças.
Acatam sorridentes
Ao ensino de suas mentes.
Mas, no ouvir de tantos falantes.
Uns crentes, outros descrentes.
Tragicamente ficam adiadas.
Ao jugo de pungentes piadas.
Que vão dando as escolas por encerradas.
Com as novas escolares determinações.
Surgem as recriminações.
Clama o sindicato por melhor feito.
Chora o senhor professor insatisfeito.
Brama o Ministro por tudo perfeito.
No meio de tanto defeito.
Levanta-se o pleito.
Não há peito nem jeito.
Ao ensino não há conceito.
As escolas, sem mestres nem tabuadas.
São hoje, rudes pedras amontoadas.
Erguidas, sem pedagógicas portadas.
Camões! Já não é merecido.
D. Sebastião! É o vero desaparecido.
O hino Nacional! Já não é apetecido.
O actual magistério.
É um prognóstico um mistério.
É o espelho de politicas atabalhoadas.
O reflector das escolares patacoadas.
É a prepotência dos mal licenciados.
Ao poder viciados.
Neste ajoujo de políticos convencidos.
Os professores, foram esquecidos.
Os deveres desobedecidos.
Em livros politicamente desvirtuados.
Ao gosto dos votados.
Neste antro de revoltados.
O aluno desconfiado.
Resta atrofiado.
De nenhuma Nação será aliado.
No primeiro livro! Já sorri fingindo.
E ao estudo mentindo.
E à vida agindo.
Começa cedo a aprender
E a compreender.
Que, entre tanto dizer e político critério.
É com o actual ministério.
À vida crescer sério.


Eduardo Dinis Henriques
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NEGRA CAPA


Em continua aprendizagem.
Sigo a minha viagem.
Caminhando ao sublime eterno.
Neste terreno inferno.
Aonde o douto não é fraterno
Do ígneo ao nada
Estagna finada
Esta terrena vida danada.
Negra faculdade.
Sem humanidade.
Não há leite em tua cabra.
As actuais sebentas, deram-na espúria e macabra.
Lóio danado
Causativo de tanto finado
Por ti desirmanado.
Resto semimorto e abandonado.
Abjecto erudito
Corrompes em teu dito
Tudo quanto é bendito.
Negro de capa e espírito.
Causador de tanto humano grito.
Teu canudo são garras espúrias.
De infindas humanas lamurias.
Não há quem não te tema.
Ilustrado anátema
Ao hemiciclo assalariado
És um inútil viciado
Fingidamente irado.
Aprendeste em viperina sebenta..
Tua espúria conduta sedenta.
Perdeste o amor e o calor
Dormes com Satanás teu valor
Há humanidade és um pavor.
Não sedes a um humano favor
Nefando político doutorado
Trazes o mundo amargurado.
Não passas de um doutorado analfabeto e despótico
Da humanidade não és pórtico.
Oh desgraçado humano
Cidadão profano
Só de ti és ufano.
Capa negra e doentia
Não tens nenhuma serventia
Teu saber é mais desgraça.
À fome que contigo graça.
O tempo alarga a ciência .
À humana existência.
Mas tu, negra capa, de fatídica demagogia. .
Na força de um canudo sem deontologia.
Atrasas a humanidade
Na sua universal continuidade.
Grito negro de orgia.
Povo sem divina liturgia.
Mundo de amargura.
Em blasfémia encapada ditadura
Hoje, já não tropeço em pedra dura.
Mas sim, em corpo de fome, para a rua atirado.
Pela capa do letrado.
Capa de mentecapta escravatura.
És humana impostura.
Eduardo Dinis Henriques
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LETRAS

Há quem escreve.
Mas do mundo nada transcreve.
Nem humanas necessidades descreve!
Escritos de persistente omitir.
Passam a revolução a mentir!
Sem nada de inaudito transmitir.
Letras sem assuntos.
Apócrifos cantos.
Repletos de insultos.
Ao serviço de estranhos cultos.
Sem alma a santos.
Um inquirir sem encantos.
Fazedores de falsa história.
Sem qualquer meritória!
Débil mental.
Serei eu sempre um sentimental?
Oh! sublime morte.
Quando o corpo não tem norte.
Oh! negro destino.
Desta escrita sem tino.
A tinta é importada.
A agitadores emprestada.
É de um falar estrangeiro.
De nefasto pregoeiro.
É escrita do demo mensageira.
À Pátria, não serve como guerreira!
Incendeia a fronteira.
Oh! falsa liberdade.
De improlífica igualdade.
Proclamas honestidade.
Com o punhal da brutalidade!
Vives do látego de infausta politica.
Visionária escrita erotemática.
Oh! minha mãe, que ao mundo me deste.
E logo pelo mundo me perdeste.
Logo eu, que, esta escrita não sei ler.
Terei que à Pátria valer.
E ao mundo Portugal mostrar.
E o luso Padrão ilustrar
Neste universal
De Portuguesas lágrimas de sal.
Eduardo Dinis Henriques

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MOCHO


Mocho! De dia, o sono expias.
E no escuro da noite pias.
Nasceste para as rapinas nocturnas.
Vives de habilidades soturnas.
És, ave agoirenta para os supersticiosos.
Símbolo de astúcia aos estudiosos.
Nome de animal sem chavelhos.
Árvore de troncos derramados e velhos.
Navio desmastreado.
À deriva resta desnorteado.
Mocho da judicatura.
Nas negras opas... Brutal legislatura.
Estudante, transcritas as sebentas.
No mocho! Ao exame te sentas!
À procura de pessoais volúpias.
Na arteirice da negra capa copias.
Pois não procuraste sapiência!
No mocho da ciência.
Buscaste sim! O diploma da licenciatura.
Para te instalares no mocho da ditadura.
Como qualquer pança, de vulgar criatura.
Que, a esperteza e astúcia formou mentecapta.
Faltou ao curso… A inteligência de pessoa apta.
Para servir com discernimento.
No mocho da argúcia e merecimento.


Eduardo Dinis Henriques
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MALCRIADOS

Todos falamos.
Choramos
E cantamos.
O momento.
É o lamento
Ou o contentamento.
Uns mais cultos.
Outros, mais brutos.
Alguns letrados.
Mas poucos são os educados.
Pesado, é o fardo dos malcriados.
Temos artistas e técnicos.
Escribas e mecânicos.
Entre mil artes e ofícios.
Muitas mãos em sujos desperdícios.
Mas os mudos.
Continuam calados.
Por mais que gesticulem
Saltem e pulem.
Todos escutamos.
E barafustamos.
Mas os surdos, não curamos.
Nem perspectivamos.
Doutores e veterinários.
E muitos mais universitários.
Profetas e atrevidos.
Um rol de convertidos.
Militares e políticos
Químicos e físicos.
Enfermeiros e médicos.
Cientistas e curandeiros.
Cozinheiros e padeiros.
Caminhantes e votantes.
.Mas poucos são os valentes.
A demandar por Pátrios dirigentes.
No saco dos votos de indigentes.
O mundo, vai caindo no ruído dos moucos.
Pelo calar dos roucos.
Nem todos comemos.
Mas todos tememos.
E quantos, a vida sofremos?
Divinos milagres.
Fé dos alegres.
Há que conquistar melhores ares.
À humanidade, não pode haver calares!
O planeta é farto em recursos.
E até, há técnicos com universitários cursos.
Mas só nos palácios há banquetes.
De orgias e beberetes.
Leite de burra... Para banhos.
Das concubinas de quem nos nega os ganhos.
Os universais agasalhos.
Há ministros nas agriculturas.
Mas não se vislumbram sociais culturas.
Há bispos nas dioceses.
Mas não se trabalha a humanas benesses.
Generais formam os exércitos.
Mas não se constróem Pátrios créditos.
E na humanidade dos destituídos.
Cada vez há mais caídos.
Corpos de esfomeados.
Em falsas leis ameaçados.
Com impostos sobrecarregados.
De tudo se vêem sonegados.
Ao jugo dos actuais tétricos políticos, vegetam acorrentados.
Crianças letárgicos esqueletos.
Agarradas à fé dos seus amuletos.
Quantos martírios!
Em escusada vida de suplícios.
Senhores! Ministros dos proveitos!
O universo estipula conceitos.
E obriga a humanos respeitos.
Há humanos direitos.
É crime deixar irmãos moribundos.
Neste correr de universais mundos.
Aonde se queimam excedentes planetários.
Para fins monetários.
Esquecendo os princípios humanitários.
Num igual crescer a defuntos
De corpos mortos.
De um todo, nu de nascimento
Ao mesmo firmamento.
Eduardo Dinis Henriques


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PEDRA

Pedra! De sangue e lágrimas.
Teus filhos honras granjearam.
Para lá da oceânica neblina!
Camões legou as rimas.
Dos heróis que pelejaram.
Há Pátria! De forma cristalina.
Pedra! De universais colinas.
O sol, a teus campos, continuo espelho.
Abraça o todo granjeado!
Honra à Bandeira das Cinco Quinas.
Da caravela de rudimentar aparelho.
Que, o mundo deu por navegado.
Eduardo Dinis Henriques
»«»«»«

PEDRA

Madrugada de continua matança!
Teus filhos pariste.
Misérrimo parto!
Pedra! Quantos penedos?
Nos legaste por desgraça.
Abrilada, de infindos enredos.
A quem nos constrangeste.
Teus feitos perdeste!
A glória, traíste!
E hoje, já de ti farto.
Vive o país sem graça.
Em total descrença.
Nas politicas destes académicos penedos.
Herdados da tua madrugada.
Os quais, a ninguém dão esperança.
A vida de melhor aventurança.
Eduardo Dinis Henriques
)()()()()(

MEMÓRIAS


Lembranças... Resquícios de memórias.
Umas, virtuais, outras, inglórias.
Neste aglomerar de costumes e rituais.
Ao encontro de cemitérios espirituais.
Insaciável passado.
Por tantos pensadores devassado.
Futuro incógnito, ainda encoberto.
Por tanto empírico, ficticiamente descoberto.
Corporais e profanados necrotérios.
À descoberta dos metafísicos mistérios.
Curso de tantas sepulturas.
Nesta vida de infindas loucuras.
À criança nascente.
Surge a relação crescente.
Brota a inteligência.
Intelecto em convergência.
Nesta humana abrangência.
As amizades evidenciam-se.
E, com o tempo, apreciam-se.
Ou, depreciam-se.
Neste viver de afinidades.
E, incongruentes futilidades.
Futuro de provecta existência.
Quanta antecedente convivência.
Me elevaram a este pedestal de moralidade.
Ou, me adestrar na memória da delinquente maldade.
Morte que o corpo purificas.
No constante viver que edificas.
Memória de lágrimas e alegrias.
Neste viver de alegorias.
Que, ao amigo morto, expurga seus pecados.
E o eleva em infindáveis predicados.
Emocional recordação.
De quem olha o passado com o coração.
Sem a maldição do egoísmo.
Nem o ferro do antagonismo.
Memória seculares curiosidades.
Neste sonhar de espiritualidades.
Outorgador da vida ao corpóreo esqueleto.
Ainda animado ao supersticioso amuleto.
Neste contubérnio de memórias ancestrais.
Que, neste fantasmagórico viver lembrais.

Eduardo Dinis Henriques
= = = = =
CANALHA

Falar! Ou não falar?
Calar! Ou não calar?
Não consentir? Ou consentir!
Mentir o de outro mentir.
É perdoar o danoso.
É consentir o criminoso.
È aquecer o ferro que, na carne ardia.
Em humana cobardia!
Nua criança... Assim não avança.
No vilipêndio de vil liderança.
Ignominiosa impostura
Do líder sem compostura.
A nação, outrora grandiosa!
É hoje, entre si odiosa.
Neste estagnar amargo
Vive cáustico letargo.
Ó famélicos miseráveis.
Idiotas execráveis.
Neste mundo de aguerridos.
Quereis ser reis floridos?
Em mentecapta alacridade aos cravos.
Indigentes escravos.
Acéfalos negadores de juramentos
Não passam de meros jumentos.
Carregadores de palha
Ao alimento da canalha.
Eduardo Dinis Henriques

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DOUTORAIS
Não largo meu canto
A qualquer pranto.
Longe vai o encanto.
Da capa... Nosso manto.
Hoje, doutos... doutorais.
Sois Animais Brutais.
Nem mereceis maiúscula
Nasceis de cátedra minúscula.
Sois das letras tenebrosa mácula.
Não passais de arrais...
Por mais que berrais.
Vosso gritar ferino...
Ao mundo... Não tem tino.
É, viperino hino.
Ás gentes não dá destino.
doutos... Discursais!
Com dialécticas infernais.
Outros doutos... Admirais.
Mascarados em capas iguais.
doutos irreais.
Em nada sois curiais
Arrazoado de anormais.
A, acepção descurais.
Na citação não sois textuais.
São vossos doutos parceiros.
Que, disparatam dos ditos brejeiros.
Ou se lhes convêm, berram lisonjeiros
doutos da erudição mensageiros
Não passais de nefastos pregoeiros.
Meu canto, eu não largo.
Mesmo vivendo neste letargo.
A PORTUGAL, meu pranto amargo.
Por estes doutos que, arrasam a Nação.
Por trinta réis de depravação.
Eduardo Dinis Henriques
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