quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

SEM NORTE


Já mais avançados nos segredos do universo que Galileu. Infestados de maquinaria. E, instrumentos médicos a encher corpos de silicone.
O nosso mundo, envolvido por tanta tecnologia, descaminha-se da universal realidade humana. A uns, dão-se reformas milionárias, mas a maioria, caminha de malga vazia. Neste tenebroso descarrilar da orbita da civilização. Fomenta-se o terrorismo, e as mundiais policias de cara camuflada, lá andam municiadas a defender os seus governos. Neste desmoronar da civilização, qualquer dia, será a justiça a julgar sem cara. Só o algoz da camuflada barbaria, no meio das mandatárias lentes, de cara desnudada, vertera o sangue de quem nasceu à humanidade. Neste planeta politicamente totalmente desnorteado.
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SOMBRAS


Longas são as sombras
Que rasgam os horizontes.
Mas tanto... Não caminho
Que abarque novos nortes.
Sinto no ar a brisa do mar.
O aroma do pomar.
Sons... De melhores sortes.
Em cantares de celeste consortes.
Longe fica o meu céu natal.
Quanto dista… O meu céu final?
Ainda não vi o farol celestial
Que marque o meu caminhar
A um novo nimbar.
Estrelas... De outros céus.
Por quem azimutais?
Navegares universais.
Nestes fluidos… De intrínsecos véus.
Eduardo Dinis Henriques
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CAMINHOS



Longos são os caminhos
cheios de espinhos
mas não os caminhamos sozinhos!
O cerúleo universal Celestino
danos sempre o tino
de concluir o destino!
Oh abomináveis e hórridos pecados
De quem na tristeza cegados
há vida findam negados.
Não fomos os primeiros
já tivemos outros parceiros
também aqui caminheiros!
Nem seremos os derradeiros no universo
coexiste no celeste muito mundo diverso
e caminho para lá do verso!
Ao celeste submerso!
Rezar não é só pedir e sofrer a chorar
é dar a Deus o nosso alegre orar
e em fraternidade a vida saber comemorar!
Eduardo Dinis Henriques

INUTILIDADES UNIVERSAIS


O incomensurável universo tudo arrasta! Mas todo ele é energia. À magnetização, vida e alimento aos seus planetas.
No abismal oceano! O maior tubarão, sempre anda acompanhado de pequenos peixes, para mais facilmente conseguirem o seu alimento.
Até o homem! Transporta muitas vezes piolhos e uma infinidade de parasitas.
E o cão, por mais que o lavem, dá sempre guarida à sua pulga.
Só os políticos, das ultimas décadas, fogem às regras universais, de produzirem para si. Mas instituírem humanas regras, para que os outros, também se alimentem, sem serem forçados ao jugo da escravatura. Actualmente uma grande parte da humanidade deste nosso mundo, na causa desta política criminalidade vai morrendo à fome entre ferro e fogo.


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Arde…
Todo o País arde…
Mas ainda não é tarde!
Portugal! A queimada é em São Bento!
Belém, tem sido à Nação… A chama do lamento!
Ardem casas e pinheiros.
A Portugal, já não Há políticos companheiros!
São incendiários estes bandoleiros.
Abjectos de mil promessas.
Os quais, puseram o país ás avessas
Em campanhas mentirosas
De formas conflituosas.
Chegaram com a abrilada.
Após nefasta cilada.
Do estrangeiro inimigo.
E, de algum português falso amigo.
Negaram Portugueses
Ao serviço de outros fregueses.
Numa imposta constituição ao socialismo
Criaram em Portugal a política do clientelismo.
Delapidaram a fortuna nacional
Em compadrio irracional.
Em defesa dos seus vencimentos.
Sem quaisquer humanos sentimentos.
Permitem que criminosos e terroristas
Passeiem impunemente como simples turistas.
Promovem e demitem
Conforme o interesse em que militem.
Sem olharem às desastrosas consequências
Intrínsecas das suas politicas de delinquências.
Neste vergonhoso republicano estado.
Outrora ao seu povo prestado.
Vive hoje a Nação a crise abrilesca.
Imposta de forma dantesca.
Por quem a Portugal! Nunca foi equidistante.
Na defesa da sua ideologia, a um Portugal! Melhor e constante.
A bem da Nação
E à união da lusa população.
No proveito do lado bom da revolução.
Se é que, à ultima abrilada. Se pode dar tal locução.
À que, sem quiméricos bulícios.
Pois o gentio, já está farto dos actuais políticos suplícios.
Fazer presente em julgamento.
De humano, insuspeito e integérrimo juramento.
Ao apuro de responsabilidades.
Todo o político oriundo do grito das utópicas liberdades e igualdades.
Que arrastou Portugal à actual crise miserabilista.
A qual, humilha e desvirtua o optimista mais idealista.
Caro concidadão! Não adianta enxertar amianto às árvores!
O crime está! Em quem não esgrima nem reconhece os nacionais valores!
Eduardo Dinis Henriques

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Não há dinheiro?
Neste país tão ambicionado.
Todo o mundo quer seus ganhos.
Sem canseiras nem trabalhos.
Para tanto, rasgam a bandeira
De Guimarães ao mundo companheira.
Do Pátrio, universalmente ovacionado.
Não há dinheiro?
Neste país da abrilada.
Foi tudo uma cilada!
Mais nociva que a espanhola filipada.
Hoje, com a abrilada, a Nação vive à chapada.
Entre corruptos e corruptores.
Todos eles senhores doutores
Do Pátrio administradores.
Não há dinheiro?
Neste país de desirmanados.
E cadaveres condenados!
Só há políticos!
De que-is semíticos.
Amigos satânicos
E corações danados.
Que, os Pátrios... Vão dando por finados.
Não há dinheiro?
Neste país de renegados.
Só há políticos paralíticos
De colarinhos engomados.
Existencialmente vigários.
Autênticos salafrários.
Com ordenados milionários.
Escamoteados dos escravizados operários.
Os quais, passam fome, e vivem enganados.
Não há dinheiro?
Neste país num dia politizado.
Aonde o vigário vive estabilizado
Nas opíparas mansões pagas pelos contribuintes.
Nestes governos, transformados em pedintes.
Dado a tirania de impostos exorbitantes.
Pobres, coitados! Pelo mundo desprezados.
E, na ditadura dos compadrios ainda gozados.
Não há dinheiro?
Neste país de arguidos.
Titulares de cargos públicos.
Com canudos académicos.
Fazedores de leis e discursos.
Pois todos, são doutores de sapientes cursos.
E virtuais viajantes.
Com cartões de credito pagos pelos contribuintes.
Permitindo aos seus entes queridos.
Parceria no avultar das tramóias de seus ilícitos.
Cometidos em vergonhosos delitos.
Em coligações ultrajantes.
Não há dinheiro?
Neste país de politicas imunidades.
De partidos e compadrios.
Aonde o pobre, cada vez é mais pobre.
E o dinheiro faz o nobre.
Que gasta sem vergonha
Nem medo da peçonha.
Os auferidos dos Pátrios de antanho.
Não há dinheiro?
Neste país imobilizado.
Que a todos vai pedindo e devendo.
Enquanto o pobre, já não vai merecendo.
Vive com a abrilada, na rua ridicularizado.
E por todos penalizado.
Já não há, filantrópica mão, que o vá defendendo.
O sistema judicial resta paralizado.
Na força dos compadrios.
Que, entre si, esgrimam por especulativos salários.
Autenticas máfias da criminalidade.
As quais, vão deixando o país na irracionalidade.
E na perda da nacionalidade.
Enquanto pelo mundo vão escondendo.
O auferido imerecido, no Pátrio que é Portugal.
Eduardo Dinis Henriques

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

COMO NUNCA PORTUGAL IMIGRA

Como nunca, eles partem em demanda da côdea que a nação lhes nega.
Na actual situação, sem humana condição. Metade de uma freguesia é forçada a imigrar.





NOITE SEM BANDEIRA


Caminhar tortuoso
E monstruoso.
É o viver do cobiçoso.
O alheio ambiciona.
Mas, é preguiçoso!
Na indolência, só o mal ovaciona.
Espera de ganhar com o de outros trabalho.
O sustento e ganho, sem sair de cómodo agasalho.
Nefando inaudito!
Maldito nasceste.
Neste mundo bendito.
Mas, nada de bem fizeste.
Funesto parto!
De quem nasce para invejar
E com nada fica farto.
E na cegueira de tão pecaminoso pecado.
Esquece o luso heróico velejar.
De quem ao mundo, abriu mundos!
E o universal cordão parental.
Até ao confins mais profundos.
Nascimento plangente!
De quem na inveja não chega a ser gente.
Nem aos seus lega o humano recado
Do respeito pela Pátria e seu semelhante.
Miserável! É a vivência.
Destes atrabiliários sem humana valência
Nem digno semblante.
Que, se regem pela mentira e violência.
E, em trágica demência.
Ultrajam quem tudo fez na defesa do nacional património.
Lutando com coragem contra o insaciável e tinhoso demónio.
Que, em aziago dia, constrói uma ponte em nome da liberdade.
A qual, à muito servia a utilitária proximidade.
E, garantia as comuns acessibilidades com maior facilidade.
Liberdade que deserdou os trabalhadores.
Arruinou e vilipendiou os verdadeiros empresários.
Que, por Portugal eram batalhadores.
Não assalariados a financiamentos. Nem falsários!
Diabo! invejas quem trabalha ao bem e comum merecimento.
Quem contigo se associa, vive terrível pandemónio.
E maléfico padecimento.
Noite sem estrelas nem bandeira.
Demónios à solta.
Em mascarada e vergonhosa revolta.
Desmoronar de fronteira.
Azarado dia. Não mais o sol teve nascimento.
Ás gentes que, sempre ergueram as mãos ao firmamento.
E ao Portugal, Português! Estão com Pátrio sentimento.
Sombrio crepúsculo caiu em Portugal continental.
Advindo dos movimentos abrilescos.
E de seus políticos grotescos.
Terá sido processo instrumental?
Não! Nem foi acidental!
Pois os ventos rápido alastraram
E friamente o desprotegido mataram.
Seguindo o processo planeado.
Antecipadamente pelo demo delineado.
Vil ânsia de usurpar o de outros construtivo.
E, tal era a voraz sofreguidão
E gáudio destrutivo.
Que, logo estes belzebus mostraram
A força da sua podridão.
A qual, arrastou à total escuridão
Todo o Português território.
Desde Guimarães, ao mais longínquo luso promontório.
Devassos! Ao verso não mostraram gratidão.
Esta gente, não merece humana certidão.
Noite de tenebrosidade.
Negra calamidade.
Armas descontroladas.
Movimentos sem ideais
A nada leais.
Almas alarmadas
Com mãos armadas.
Generais a dormir ou escondidos?
Talvez até perdidos?
Quem sabe se das estrelas arrependidos?
Anões de outra causa.
À farda e ao pingalim deram pausa.
Esbirros de muralhas em decadência.
Ideólogos sem eloquência.
Risos e gritos.
Quantos malditos.
Lagartas no asfalto
Em florido festival de combatividade.
Prontas ao nacional assalto.
Quanta insensibilidade.
Terá sido a diferença estrutural da patente?
Os cobres do ordenado?
O medo da catanada?
Parte latente
Neste litígio desordenado?
Causador em Portugal da sua noite mais negra e danada.
Que o tempo, em melhor saber, dará por condenada!
Teatro de Marionetas.
Com flores que agoiram cemitério.
Escabroso mistério
De internacionais baionetas.
Loucura em truculência
Sem divina indulgencia.
Internacional barbaridade.
A todos, armará nefastas ciladas.
Na vindoura nacional precariedade.
De emprego, segurança social e governamental estabilidade.
Noite negra de gentes falhadas.
Na vossa infernal politica, o fogo ateais
Ao alicerce de todas as instituições.
Os governos que esta madrasta noite fomentou.
E a interesseira traição alimentou.
São professos em patrocinar interesses instalados.
Que, na politica impunidade restam acomodados.
E como, a nada de bem, estes governos são achados.
Em Portugal instalou-se a insegurança.
Perdeu-se a moral e o respeito.
Só a fé em Deus, mantêm a esperança.
Que Portugal, venha de novo a tomar jeito.
Noite sem visibilidade e agourada.
Sanguinolenta e longa estrada.
Convosco como mandantes, só o pobre tem obrigações.
É ele que paga as crises das vossas nacionais traições.
Enquanto o país vive de administrativas corrupções.
Na hipócrita e vigente ditadura politica do nepotismo.
Encoberta em discursos irreais.
Os quais, nos vão fazendo cair em negro e profundo abismo.
De importadas regras e normas.
Para novas politicas opções.
De politiqueiras ordens e formas.
Fantasiadas com promessas de liberdade.
Agrilhoada com as nossas armas
À imperante falsidade.
Utopias aladas
De monstros aflitos.
Homens de nenhures!
Cheios de mesquinhos conflitos
A procura de lugares ministeriais.
É negra a vossa história!
Fazedores de politica inglória.
Não passais de açambarcadores de bens materiais.
Em altaneiras plataformas salariais.
E reformas senhorias.
Sois senhores adoutorados.
E senhores engenheirados.
Pelas faculdades encanudados.
Mas, findais politiqueiros, pelos partidos industrializados.
E, pelos povos e história desprezados!
Tendes cursos e discursais.
Para outros engenheirados.
Assim como, para outros adoutorados.
Que da politica saem endinheirados!
Mas, por mais que cursais.
Nem os vossos pares.
Senhores dos mesmos ares.
Conseguem discernir o conteúdo de vossos falares.
Tristeza de tão medíocres escolares.
Que nem na língua pátria se conseguem compreender.
E fazer concretamente entender.
Noite por Lúcifer sonhada.
Restaras na história sempre envergonhada!
Foste o rastilho do vitupério.
O desmoronar do Luso Império.
O despovoar da portuguesa criação.
O carrasco da nacional nação!
Noite de negro sombreado.
Por ti, o fogo foi ateado.
Contigo regressam os deportados.
Que, do país andavam afastados.
E logo, começam as barricadas às politicas disputas.
Enquanto se fazem as malas aos novos banidos.
Que não reconhecem as impostas politicas condutas.
E pelos novos mandantes são temidos.
É um autentico rega bofe, em cidades, vilas e aldeias.
Os governos são como os ventos.
Tão depressa mudam de quadrante.
Como de suaves brisas a tormentosos e violentos.
No seu caminhar errante.
E a este governar inconstante.
À greves e manifestações.
Até militares revoluções
Andam na rua com seus canhões.
Todos querem melhores quinhões.
Nesta desorganização e desgoverno.
Vive Portugal um inferno.
São muitas as politicas teias.
Toda a gente, impõe novas ideias.
À que sanear o administrativo.
Extorquir o proprietário.
Ocupar tudo o que tenha abastança
Até à gota final da matança.
Destruir tudo o que é produtivo.
Sacar ao milionário.
Esta, era a ordem estatutário do contestatário.
Que politicamente se queria albergar
Para a sua fortuna alargar.
E da riqueza nacional desfruir
E compulsivamente destruir.
A esta obnóxia partidária maquinação.
À que aparelhar a governação.
A tanto, novos estatutos são formulados
E publicamente editados.
São tantas as leis constituídas.
E tantas as benesses cedidas.
Que, as maquinas do DR não tem paragem.
São da revolução a destrutiva imagem.
Noite sem dia, viver plangente.
De gente triste e doente.
Noite que o mal criaste.
E sinistramente chegaste
Para o pobre empobreceres
Na tua brutal carga de impostos
Sem administrativamente os mereceres.
Contigo o viver tem abissais opostos.
A uns, subsidias e facultas.
A outros, na miséria ocultas
E sob carregas com inumanas exigências.
Negando estruturais abrangências.
Para tanto, crias as tuas leis, que mandas infligir
Ao desgraçado que tem que trabalhar
Para alem das suas possibilidades.
Sem nada amealhar.
Pois os parcos ganhos obtidos.
Com muito suor sangue e trabalhos.
Apôs inúmeras canseiras e dificuldades.
Em impostos são convertidos.
Por ti, noite de satânicos atalhos.
De falsas liberdades.
E impossibilitadas igualdades.
Advindas das tuas politicas bifrontes
E mutantes.
Que Portugal, começam a afligir.
Nas suas muitas diversas ideologias.
Que, ao processo serve de alegorias.
E fantasmagóricas demagogias.
Berradas e alteradas a cada segundo de sobrevivência.
Que, te permite a permanência
No poleiro autoritário do estado.
Sem que surjam ao pobre, quais queres melhorias.
Politiqueiros sem memória.
Sem feito prestado
Nem história.
Que, ao passo dia a dia arvoram.
Trajados para as alienadas orgias
De compadrios partidaristas.
Aonde tudo devoram.
Enquanto de partido para partido contendem.
E pessoalmente se ofendem.
Mas, não à duelo, nem dissidência.
Todos querem é lapidar o tesouro nacional.
Brutal politica irracional.
Noite da decadência.
Pariste políticos que o bem minaram.
Ideólogos que tudo arruinaram
Em nome da igualdade.
Noite da maldade.
Foste o ventre de políticos que, a Nação nunca amaram.
Por isso, a paridade, resta cada vez mais distante.
Tudo é individualista e inconstante.
Em busca do seu bastante.
O pobre, ganhou o estatuto de paupérrimo.
E a politica, continua a depaupera-lo de modo acérrimo
A todo o instante.
Luso Cidadão!
De Português Coração.
Com esta noite não te mistures.
Nem nesta insensatez te aventures.
Pois a noite, continua a mostrar a sua obscuridade.
E a reflectir-se na nacional actividade.
Assim, seguindo da noite a malfadada pratica.
O país, vive sem justiça em hedionda ilegalidade.
Temos com a malnascida noite, uma engrenagem burocrática.
Que, por maléficos interesses resta estática.
Mas, para quem vive da corrupção, a maquina é perfeita.
Permite ao corrupto, publico ou não, proliferar.
Entre o estado e o privado. Membros da noite e mesma ceita.
Que, tudo tentam dificultar e onerar.
Para ensacarem os cobres
Dos desprotegidos pobres.
Os quais, arduamente, têm que mourejar
Sem qualquer liberdade
Nesta servil desigualdade.
Castigo que, nem ao inimigo se deve desejar.
Se o viver desta abominável noite é democratismo?
Opto pela incoerência do fanatismo.
Pois ainda, não concebo a possibilidade da teocracia.
Neste planeta que o universo agracia.
O homem, infelizmente.
Motivado no seu mal, não vencido, e inveja.
Sem que, no tempo, o mal anteveja.
Caminha no planeta como um demente
Muito longe do patamar das divindades.
Ainda vive a senda dos proselitismos.
Do egoísmo, falso orgulho e desvirtuado partidarismo.
Mero trampolim ao enriquecimento individualista.
Atitude que cerceia na vida a sua planetária essência realista.
Mas não creio que a democracia.
Seja a politica pela noite decretada.
Politica porca. De mãos sujas, embuçadas em nojenta diplomacia.
Pois antevejo a democracia como uma politica mais clara e ajustada.
Noite! O sol! Continua no firmamento!
E há sempre o humano chamamento.
E DEUS, fará o final julgamento!
Eduardo Dinis Henriques



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

OLHOS NOS OLHOS


Eles querem falas de olhos nos olhos. Como pombos enamorados. Mas para lá da olheira partidária ditadura. Do denso nevoeiro das actuais políticas discriminatórias. Quem tem a liberdade de perscrutar a realidade. Se, somente o pobre, é obrigado a navegar acorrentado à sineta da humana barbárie.










Em meu consciente, loucas saudades
Batalham de antigas felicidades.
Dos tempos das carroças e das belas diligências.
Dos bois, e dos cavalos. Das humanas urgências.
Das bicicletas e suas delirantes velocidades.
Na época desvairos de loucas inconsequências.
Da corrida às maquinas… Futuras paridades.
As quais, nas humanas Abrangências
E inseparáveis vaidades e futilidades.
Ao nascer do novo dia, findam retrógradas... Às humanas imergências.
No laconismo das humanas carências.
Veleidades neste queimar solar... Que, não permite volubilidades.
Nem aceleração superior a comuns cósmicas convergências.
Na ainda, humana insuficiência e biológica improficiência.
Saudades, dos alegres passeios em alamedas arborizadas!
Caminhos sem medos, a um progresso benfazejo.
Enquanto, se namorisca moçoilas de faces ruborizadas.
Que seus beijos eu desejo.
Caminho entre as carroças de velocidades ajuizadas.
No caminhar, chega a novidade! Mas, do passado... Resta ensejo!
O mundo, larga a rédea para vencer nas maquinarias.
A terra, é perfurada ao ferroso movimento.
Abandonadas nos prados, restam as alimárias.
Enquanto o éter se enturva no carbono elemento.
Findando assim, a era das amenas calmarias.
Do motor a dois tempos, segue-se o foguete ao firmamento.
Humano, é mundo! E mundo, é universo!
Que a todos dá o seu tempo, no comum caminhar
Em rota sem reverso
Até ao total consciente avizinhar.
Neste conduzir universal
De forças conjunturais.
Avançam planetas em rotas naturais.
E, ainda, outros em rota transversal
Ao caminho de objectivos Orbitais.
Na benignidade dos desígnios celestiais.
Tão longo caminhar, origina movimentos.
De mil escolhos à que desviar.
Mas no respeito pelos elementos
A rota não podemos transviar.
No cosmos, as multas são humanos padecimentos.
Não são o acréscimo de quem nos anda a vigiar.
Para sacar impróprios vencimentos
Lapidados em ministerial orgiar.
Um pequeno deslocamento ao cósmico sincronismo.
Tem por penalização o humano abismo.
No entanto, os terráqueos, na ânsia de alimentarem a velocidade
Não olham ás leis da gravidade, fricção, pressão e estabilidade.
Nem às forças da sua espiritualidade.
Assim, neste brutal absentismo.
O homem, necessita de petróleo para o seu maquinismo.
E marmóreo, e recluso do amealhar, ao ambiente não dá credibilidade
Rasga a terra, até ao derradeiro cataclismo.
Nesta prática de apadrinhado e infrutífero malabarismo.
Ao excitar velocidade entre peso, volume e calor, na terráquea irmandade
Suscita sideral disparidade
No todo sideral, e ameno progresso do humano ao universalismo.
Não há lei! Nem código! Que, aos grandes da terráquea comunidade
Não faculte a funesta liberdade.
De, em proveito próprio, lesar quem é obrigado ao completo mutismo.
Nesta conjuntura, a seca, e os maremotos, já não são novidade.
Os degelos, e os tremores de terra, são mera banalidade.
Problemas respiratórios, na conjuntura, padecem de igual fatalismo.
Enquanto o homem, continua na sua bestialidade.
De, não, tentar aprender e respeitar o cósmico comum servilismo.
Na terra, planeta deste sistema solar em movimento.
Para se poder circular, cria a politica força, novo código das estradas.
Sem melhorias à condução. Mas de pesados emolumentos.
No entanto, nas aldeias, vilas e cidades
Deste Portugal de egrégios antepassados.
Os carros atravancam direitos e propriedades.
Deixando ao peão, exíguos corredores nos passeios apertados.
Forçando o mesmo, a movimentos acrobáticos de imensas dificuldades.
Mas, o governo, não vê tamanha anarquia. Nem respeita os tratados.
Negando assim, a constituição. A qual, não permite tais barbaridades.
Vive o seu estado de graça. Sobre os que, o código traz manietados
Ao jugo dos artigos das novas e económicas penalidades.
Neste Portugal, de códices remendados e ultrapassados.
E de vielas repletas de sinaléticas coloridas, sem validades obedecidas.
Vive o cidadão no meio da estrada
Desarvorado em loucas corridas
Na demanda de segura beirada.
Nos tempos actuais.
Os passeios, são para os carros, e para os mastros dos sinais.
As estradas, são para os peões, que nelas caminham como marginais.
Nesta derrota de códigos e licitudes sem dispostos doutrinais.
No remendado velho código, a multa, é a vertente primária do estado.
Nada o mesmo faz: Pelo ensino, e prevenção na condução.
O tão falado códice, serve unicamente o governo instalado.
Ao cidadão, é desumana penalização.
Nada delega de bem ao condutor encartado.
Que nas precárias picadas deste velho Pais, na condução não vê condição.
Senhor condutor: seja a estas regras prestado.
Se, na estrada, há charcos abissais, ande com precaução.
Se, o carro cai em berma não sinalizada, Não fique desmotivado.
Pense no todo o terreno, e compre um carro com mais tracção.
Mesmo que fique endividado.
Ao sair de casa, repare no ar dos pneus da sua locomoção.
Mas, não saia de casa sem dinheiro! Pois pela certa… Será multado.
O estado, necessita do seu dinheiro e submissa colaboração.
Em politico saber, as transgressões são mais penalizadas.
Neste correr, a fáceis e fictícios lucros, os ilustres e sábios elementos.
Carregaram com mais ouro os velhos artigos das calçadas esburacadas.
Que ainda sobrevivem do tempo da tracção do jumento.
Nas terráqueas estradas, de um construtivo alarmante.
Morre o terráquea condutor agarrado ao volante.
Não por inépcia! Ou falta do viajante.
Morre-se sim, pela falta de honestidade e real garante
do paradoxal administrativo mandante!
Na capa das imunidades... Não Há forma ao construtivo.
Nada se faz de forma eficiente.
E na falta de moral, com mão de ferro, dita a lei o administrativo.
Que nada cria, na prevenção do acidente.
O tracejado das ruas, é vergonhosa pintura de cariz furtivo.
A sinalética, deixa o mais experimentado condutor demente.
O traçado, emparceira-se com o destrutivo.
Meu Deus, até quando tanto deficiente?
Deste circular de caminho abortivo.
Conduzir em Portugal, é rocambolesca aventura
Que a todos dá tristeza e amargura.
E a muitos, o futuro encurta
Como quem, simples flor furta.
Este velho novo código.
Que trata os condutores por malfeitores
Mais parece obra de mendigo.
Ou de um governo de possessos ditadores.
À nudez do códice, e patente ilegalidade.
Já se manifestam opositores
Sobre a constitucionalidade
Deste alfarrábio regulador dos condutores.
Os quais, aguardam, que a sobriedade
Lhe conteste a legalidade.
Eduardo Dinis Henriques

sábado, 8 de novembro de 2008

RIR DE DEMÊNCIA


Eles gritam, eles riem, e discutem as suas posições entre chalaças brejeiras. E saindo de seus fatos repletos de bolsos, as suas desumanas garras, batem palmas às despropositadas brejeirices.




POLÍTICOS


Berros e mais berros
De gargantas ornadas
Em brancos colarinhos.
A esconder os brutais ferros
Das recentes politicas danadas
Repletas de venenosos espinhos.
Opróbios! Sem politica ideia
A berrar por políticos comércios
Para encherem as suas criminosas panças.
Em descomunal politica teia
Virada a criminais negócios
De humanas matanças.
Enquanto obnubilam o mundo
No fumo das suas criminalidades
E asquerosas ganâncias.
Décadas de mando imundo
Culpadas de humanas calamidades
Em políticos compadrios e demências.
Eduardo Dinis Henriques
)()()()()(
ENCRUZILHADA


Encruzilhada sem norte.
Patíbulo de abrilesca perversidade
E de lusa morte.
Em toda a universalidade.
Meu Portugal adormecido.
Outrora, longe Portugalizas-te
E o mar deste por vencido
Nos oceanos que navegas-te.
Na aventura da universal continuação
O nome de Cristo evangelizas-te
Em divina oração
No novo mundo em que aproas-te.
Lusa caravela
Na Mão de Cristo velejas-te.
Caravela Portuguesa de alva vela.
Tão longe chegas-te!
Portugal, hoje, não mais és merecido.
Nesta politicagem abrilesca que nos legas-te.
Gentalha de mando enraivecido
E de lusa maldição e prevaricação.
Comando embrutecido
Sem nacional coração.
O qual, transformou Portugal em país súbdito
Na força do abrilesco parricídio.
Abrilesco maldito.
Espada mortal de internacional subsidio.
Do mal e da traição aliada.
Força de nacional suicídio.
Aonde, todo o mundo, quer comer do mana Lusíada.
Minar feitos de antanho.
Ver a Lusa gente sitiada.
Usurpar a Lusa glória e conhecimento ganho
De quem o mar deu por navegado
Para além do horizonte brumoso.
E na Fé de Cristo se viu chegado
Após feito tão famoso.
Tantos feitos, glórias e alcançados.
Sempre ao mundo motivou traiçoeiras emulações.
Mas só os Portugueses! Foram por Deus Abençoados.
A abraçar a glória das oceânicas navegações.
Abril, corda e patíbulo do Luso enforcamento.
Negação de heróicas gerações.
Por Deus! Não tendes salvamento.
Sois o espúrio das Lusas universais convicções
A tenaz de quem não cria próprio sustento.
Abril sem calendário.
Sem pai! Sem mãe! Sem Pátria! Sem Criador!
Concretizaste o sonho do salafrário.
Serás aos olhos do mundo e de Deus, sempre um pecador.
A capa de negro fadário.
Mas um dia! Vira o Abril verdadeiro!
Para servir a Pátria e a população.
A honrar o passado de heroísmo!
E a viver na Lusa convicção dos heróis desta Nação.
Que, a construíram e preservaram com fé e estoicismo.
Da internacional cobiça e satânica danação.
Tu, abrilesco, não passas-te de um lacaio cobiçeiro.
Agitador da Lusa desolação.
Serviçal obsequioso de estado traiçoeiro.
Abril, de longe, já vêem as maléficas interferências.
Desde o mapa cor de rosa.
A internacional ambição, tenta forçar nacionais ingerências
Com diplomática prosa.
Até Napoleão, enviou os seus exércitos.
E os bretões, os seus militares.
Em autentico rega bofe de roubos e ilícitos.
Todos querem construir os seus satânicos altares.
Para melhor roubarem e matarem.
Politicas de satânicos avatares.
Sem universais asas para no mundo vingarem.
Muitas foram as traições encobertas em diplomacias.
Mas Portugal, sem o caseiro Abril, sempre se defendeu.
Na constância das Lusas instâncias.
E no respeito de antanho, sempre resistiu, nunca se rendeu!
Goa, Damão e Diu foram perdidos.
Na força de cobardes interesses internacionais.
Mas na história não restam esquecidos.
Depois de tantos laços emocionais.
No correr à tresloucada e traiçoeira ambição.
Começam as forças satânicas a minar o proletariado.
Mas cedo, aprendem a lição.
Pois no trabalhador, não encontram forte aliado.
Assim, viram-se para a classe estudantil.
Força académica a todas as ideias sempre febril.
Mas, de responsabilidade infantil.
Sem força para fazer vingar o internacionalista Abril.
Nesta confusão.
Só à que, minar as tropas então descontentes.
Para continuarem com a falaciosa e traiçoeira ilusão.
Assim, as tropas que, em Africa não querem ser combatentes.
Ou se sentem malquistas.
Devido às novas directrizes de carreira e compatibilidade.
Imediatamente alinham nas abrilescas lista.
Não mais à militar nacional fidelidade.
Avassalam pelo país, vergonhosos espectáculos.
Armas da criminalidade e nacional infelicidade.
Na força e ignominia de falsos oráculos.
Que, logo se armam em libertadores.
E para Lisboa, vêem de investida
Com canhões e tambores.
Para as satânicas nocivas arremetidas.
Depois de os soldados insurreccionarem
À vontade das suas indisciplinadas desditas.
Os generais, ficam em casa, a ver as tropas a passarem.
O pré, sempre vira, de qualquer bandeira.
Basta o vencedor aclamarem.
Para continuarem na senhorial militar cadeira.
Com esta derrocada militaresca.
Vão-se as ultramarinas províncias.
Lauta e à muito desejada pesca.
De traiçoeiras conveniências .
Nestas andanças.
Instituí-se no país novas ideias politicas.
À que, abastar a outras panças.
São outras as nacionais éticas.
Nestas novas forças politicas de irresponsáveis.
De ultrajantes administrativas praticas.
Em conteúdos inestrincáveis
E fantasmagóricas populacionais abluções
De ideias abomináveis.
Sem humanas nem nacionais soluções.
As novas panças mandantes.
No exercício a internacionais mereceres.
Nada deixam como dantes.
E na força dos traiçoeiros deveres
Para as províncias ultramarinas
Logo escolhem novos proprietários.
Enquanto se enrola a bandeira das cinco quinas.
Traiçoeiros mandatários.
Só pensais na pessoal mordomia.
Da Nação não tendes a mínima concepção.
Viveis em obnóxia e aleivosa bonomia.
Sois do mal a criadora opção.
Hidra pestífera e mercenária.
Trazes ao bem fraudulenta interrupção
De forma sanguinária.
Estes abrilescos políticos.
Mal sobem à mandatária cadeira.
Em berros coléricos.
Retiram a pestilenta pólvora das cartucheiras
E, em mafiosas exortações
Estiolam as populações até então ordeiras.
Com falsas acusações.
Originando o nacional separatismo.
Motivador de abomináveis admoestações.
É o principio do nacional abismo.
É a luta das barricadas
Sem o conhecer das ideologias.
É o politicar das burricadas
Em alienadas orgias.
De políticos interesseiros saneamentos.
Com fins calculistas
A ambiciosos emolumentos.
Não há na praça políticos estadistas.
É um ignominioso correr ao privilégio
Dos políticos da inverdade.
Nação, vives desventurado sacrilégio.
Nesta politica de criminalidade.
Aonde os políticos, vociferam de ontem mal dizeres.
E entre eles, digladiam-se com acusações criminosas.
Sem à Pátria, darem melhores afazeres.
Não passam de políticos aviltantes, em mentes invejosas.
Que a tudo cedem, só para serem governo.
Sem verem que, delapidam o de outros trabalhar.
É o nacional inferno.
São as fogueiras de Satanás a brilhar.
São os políticos a parabenisar-se.
A esbanjar ordenados e reformas.
No legado de outros a endeusar-se.
Cedo cairá esta falaciosa abundância.
Pois, ninguém gera nacional riqueza
Neste viver de ignorância
E nacional fraqueza.
A caminhar para o horizonte de lamentos.
Da negação dos anteriores auferidos.
Que trará o dia dos fraccionamentos.
E os bens conseguidos serão perdidos.
Só os políticos e seus cúmplices.
Terão fartos emolumentos.
Com a coadjuvação de infindas pulhices.
Expressas em interesseiros políticos comportamentos.
Perdeu-se o cavalgar em alados cavalos.
Para passarmos a carregar os burros.
Assim, caiem os falos.
Entre coices e urros.
Até os militares são detidos
E pelas chefias abandonados.
Quando defendem comuns bens adquiridos.
País de enganados.
Abrilada dos biltres da injúria.
Sois das caravelas à negação.
A animalesca fúria.
À Lusa condenação.
Mesquinho comando.
Que se insurrecciona contra artigo militar.
De novas oportunidades e mando.
Criando ambiente de indignação
Na caserna da oficialidade.
A qual, não vê a condição da Nação.
Nem se lembra do juramento de fidelidade.
Insurreição a pessoais galões.
Não há companheirismo nem solidariedade.
Só se corre a pessoais galardões.
Negando o que oficializa a oficial equiparação.
Esquecendo o brioso militar nobilitar.
Do servir a Pátria com abnegação.
É dificultar o possibilitar.
Do continuar da Nação em aclamação.
Traiçoeiro estrelado de engalanados.
Tropas do debilitar.
Academia de malvados.
Sem brio militar.
Sois a nacional desonra.
Não mereceis o universalista império.
Criado com abnegação heroísmo e honra.
Sois os galões do vitupério.
Desta Nação universalizada.
Na vontade da Santíssima divindade
E na constância à longínqua cruzada.
Dos heróicos homens da verdadeira nacionalidade.
Que nos deu ao longínquo chegados
No divino crescimento da humanidade.
Depois de tantos mares navegados
No terreno patamar planetário.
O qual, na divina graça o cosmos atravessa
Em sulcar temerário.
De Deus! Criativa promessa.
Na humana busca de promissora inteligência.
Que, dará à humanidade a libertadora igualdade
E a total abrangência.
Ao abarcar da verdadeira liberdade.
De fazer parte da planetária abundância
E universal prosperidade

Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 4 de novembro de 2008

OS HOMENS SEM CORAGEM NÃO CRESCEM


O Mundo que trilhamos, está a ser injusto com a humanidade. É forçoso alterar o sistema e responsabilizar os políticos. E que os mesmos, sejam punidos em processo civil e criminal, por terem permitido a catastrófica poluição do planeta. Alterando assim, com graves prejuízos para todos as naturais condições do universal sistema planetário.



ARRAIAL ELEITORAL

Entre os calados
De seu mundo ralados.
Vivem os votantes.
Autênticos mutantes!
Freneticamente hilariantes.
Viventes rastejantes sem coração
Nem oração.
Cata ventos
De bifrontes lamentos.
Há também no aglomerado os abstencionistas.
Fartos dos títeres exibicionistas.
Há de tudo, neste corrupio fantasmagórico
De Pátrio sentido metafórico.
A este festivo alegórico.
Rufa a musicaria seu som meteórico.
Os andróides ao poleiro, entram com sorrisos e afectos.
E palavreado de promitentes intelectos.
Mãos cheias de papeis e panfletos.
Mais os cordões de amuletos.
Bandeiras multicolores
O vento desfralda no espírito dos licores.
A discursos cantares e palhaçadas.
Todos querem subir às paliçadas.
Há matronas reboludas a rebolar
De carnudos peitos a pular.
Há calcinhas curtas nas bundas
Nestas politicas imundas.
Há um sem fim de esgrimistas.
Todos falsos seminaristas.
Consultam-se feiticeiros.
Prometem-se alvíssaras aos companheiros.
À encontrões e chapadas
Entre apertões e patadas.
Há oferendas com dizeres pintalgados
Mais tarde negados.
À mãos que se apertam.
Pois o voto despertam.
À lábios a beijocar.
À gaitas e trombones a tocar.
Aparecem acrobatas
E as rastejantes baratas
Com o palavrão nas matracas
À cobiça das patacas.
Saltaricam em redor os saltimbancos
Assim como os senhores dos bancos.
Todo o mundo busca os tesouros
Dos heróicos lusitanos louros.
Declamam filósofos e poetas
A gritar as suas tretas.
Aclamam-se ideologias
Sem nenhumas metodologias.
Surgem leninistas.
Aparecem direitistas.
Sem faltarem os centristas.
Assim como, muitos mais istas!
Mas raríssimos são os estadistas.
Todos gritam por seus valores.
Mas, são todos uns estupores.
Em busca de poleiro altaneiro.
Que, lhes permita viver longe do atoleiro.
Do qual, o politico da abrilada foi obreiro.
Oh ! crise de tantas desgraças!
Hoje! Até já imigram as traças!
Neste país que vive mil pavores.
Pois, à Pátria já não à favores.
À sim moral fraqueza!
Todos correm pela pessoal riqueza
Sem o mínimo de franqueza.
Nesta corrida de renegados e apátridas.
Embandeiram os senhores de dividas contraídas.
Os quais, aplaudem a traiçoeira facada.
Acometida a esta Pátria em nefasta derrocada.
A este aplauso, com futurismos oportunistas
Aparecem os comentadores e avalistas.
O compadre jornalista
E o sapiente analista.
Conjecturam-se provisões
De insanas ilusões.
Pois todos são descrentes
Às estimativas irreverentes.
Desconsideradas e repudiadas são as estatísticas.
Nestas politicas de promessas que restam estáticas.
A este espectáculo
De erário vinculo.
Não faltam os sectários
No garimpo de substanciosos salários.
Ao mesmo, surgem os amigos convenientes.
A gritar, pelos cujos iminentes.
Pois aguardam a contribuição
De rentável atribuição.
A qual, será na carga fiscal diluída.
O povo, que pague a crise, nestas politicas instituída.
Assim, segue o arraial nesta terrinha.
Que, com tanto politico definha.
Pois nenhum canta a verdade.
Nem fala com lealdade.
Nesta politica carnavalesca.
Democraticamente grotesca.
É um sem fim de musica pimba.
Que, as improlíficas cabeças nimba.
Com a fome, já é delgada a cintura
Mas o cadáver, já não sente a mortal tontura.
Segue embalado a assassina sedução.
Nestas politicas de burlesca alocução.
Continua a gritaria a chafurdar na abrilada.
A qual, ao país foi nefasta cilada.
E à Nação, mão da desertificação.
Sem mais Pátria filiação.
Oh! triste artigo. Que, igualar quiseste.
O homem que a farda veste.
Eduardo Dinis Henriques



sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A um Portugal melhor



Todos juntos, já somos poucos. Mas divididos em falaciosas discussões de ideologias, não somos ninguém. E na confusão dos apregoados, somente o político tem bom viver. À custa da miserável pobreza que assustadoramente pelo mundo vai grassando.




PEDRA

Pedra! De heróicos feitos!
Construíste e uniste.
Tiveste, filhos perfeitos!
Mas também, maus pariste!
Dai, viveres hoje escravizada.
Pelos maus filhos que criaste.
Amaste e alimentaste.
No ceio da nacional cruzada.
Pedra! Tiveste força atlântica.
Filhos, em todos os continentes!
Alma dinástica!
De heróicos combatentes.
Infelizmente, também traidores!
Que esqueceram teus valores.
Para servir satânicos objectivos.
Em politicas de fins repulsivos.

Eduardo Dinis Henriques

PEDRA

Continuar a lusa luta.
É nacional labuta!
Limpar a casa do pernicioso.
É, à Nação, sentencioso!
Português! não durmas.
Peleja! Por lícitas normas!
Honra o Portugal de antanho.
Não sejas à Pátria um estranho!
Combate esta ditadura de falsos falatórios.
Arquitectada por políticos contraditórios!
Políticos de inanes palavras.
De quiméricas lavras!
Fantasista da autenticidade.
Conluiados da nacional atrocidade!
Que, a Portuguesa Nação martiriza.
Enquanto, a Pátria e seus heróis satiriza!
E o nacional património arruína.
À pífia politica que maquina!
Português! Olha a tua anterior riqueza.
Não queiras viver esta fraqueza!
Pede contas do teu anterior património.
Arrasta a tribunal este politizado demónio!
Que, ignominiosamente ultraja a nossa pátria.
Com ideológica falsa idolatria!

Eduardo Dinis Henriques


Estagnamos! Mas os bêbados, são muitos e cada vez mais novos.


É costume ouvir-se que, Salazar, dizia que, beber vinho, dava trabalho a um milhão de portugueses.
Mas hoje, segundo algumas fontes da actual informação pública, Portugal, em 2008, tem cerca de um milhão de alcoólicos. Fazem parte desta estatística, jovens de ambos os sexos, com menos de dezoito anos.
Salazar faleceu em 1970. Já lá vão trinta e oito anos. Quem é, que agora, alcooliza a juventude portuguesa?


CANTO

Meus males eu canto
Ao ver tanta miséria.
Neste país, hoje apedrejado.
E com tanto inocente em pranto.
Porque à Nação, teve vida séria
E por ela era desejado.
Triste destino.
De um todo arruinado.
Por filhos sem dedicação.
Geração sem tino.
O caminho deixa minado
À sucessão desta universal Nação.
Nefasto esgar de liberdade.
Levaste-nos a baixo do Europeu mais pobre.
Na tua nociva politica jurisdição
Repleta de maldade
E isenta de sentimento nobre.
Mas, assoberbada de traição.
Meu Deus, a ti ergo as mãos
E por Portugal suplico.
Livra-nos destes malditos.
Que não são humanos! Nem lusos irmãos.
São sim, políticos de fraseado apócrifo e bélico
Em seus suspeitos políticos ditos.
Politiqueiros que, em pessoal proveito
O ouro de outrora sonegaram.
A Alma Lusa negaram.
Assim, como o nacional leito
Truculentamente desrespeitaram
E desapiedadamente aniquilaram.
Usurpadores do descaminho.
Fazedores de desgraça.
Por pessoal rivalidade.
Vilipendiaram o luso ninho.
O qual, resta sem graça
Nem moralidade.
Doutores a todos, azaradamente politiqueiros.
Desgraçadamente enriquecidos
No grito à nacional desventura.
Canudos provindos de improlíficos chiqueiros.
Pelo infausto, nunca sereis esquecidos.
Mesmo depois da vossa politiqueira tortura.
Políticos satânicos com vozes ao separatismo.
Dado à vossa sevícia, sempre vence a asneira.
E na irmanada incompetência, clama-se ao interesse publico.
Para atenuar e ultrapassar o abismo
Da vossa infernal, parcial e elitista peneira.
A qual, só colhe o oportunista igualmente diabólico.
Predadores da bisbilhotice.
Sois a escória da raça humana
A negação do nacional Padrão.
Em vos, impera a idiotice.
A qual irmana
Com a vossa condição de ignóbil malandrão.
Viveis a concretizar eleições.
Mas são os da vossa escória.
Que, das mesmas desacreditam
Se contraditórias são as votações
Ao expoente das pessoais glórias.
Que, os partidarismos ditam.
Segundo a opinião de vencidos candidatos.
Antes das eleições são os eleitorais jogos feitos.
Por quem, aos mesmos se manifesta atempadamente.
Serão ditos de derrelicto? Ou simples boatos?
Ou na realidade, não à em Portugal, democrático pleito?
Que defina o escrutínio cabalmente.
Fazeis vida de milionários.
Determinais as leis às vossas reformas e ordenados.
Tendes carro e cartões de credito.
Sois à população os maiores usurários.
Da Nação, filhos danados.
Oh! Parto maldito!
Viveis na politica imunidade.
Enquanto o desgraçado por migalhas é agrilhoado
Na lei da vossa crueldade.
Nojenta impunidade!
Deus, na sua infinita bondade, não dará por perdoado
O crime da vossa perniciosa maldade.
Antes do vosso infecundo nascimento.
Éramos o estremo atlântico da Europa.
Hoje, somos o cu de uma Europa discriminatória
Na vontade do vosso improlífico merecimento
E na força da abrilesca tropa.
Que, pelo negativo, macula a nacional história.
Senhores das leis e das politicas nacionais.
Reparai como a maioria dos portugueses hoje vegetam.
Para pagar a crise por vos instituída
Em politicas orçamentais irracionais.
Que os mais pobres deste país, mesmo oprimidos, tanto vetam.
Enquanto a Pátria dão por roubada e destruída.
Liberdade de miséria.
Todos falam, mas nada se ouve, neste país do inferno.
Tudo é estrondo à cobiça do que ainda resta.
Nesta politica de tanta e adulterina léria.
Oh! artificioso e espalhafatoso Averno.
Desta politiquice que anda sempre em festa.
Doutores da treta!
Sois a cara do actual desemprego
A face visível da destruição!
Sois a capa preta
De repugnante carrego
E terrível maldição.
Portugueses, seremos hoje um estado de direito?
Ou uma republica de sucessão ideológica?
Onde os políticos a seu contento se revezam
Sem qualquer conceito
Nem politica lógica.
Enquanto o pátrio enfezam.
Doutores, neste libertado estado.
Onde resta e coadjuva a justiça?
Serão hoje os tribunais lendas da rusticidade?
Será que, o legalismo não mais é prestado?
E visto pelos doutos como instrumento de forma castiça?
Nesta vivência politica de abominável atrocidade.
Choro a Deus o minha tristeza.
A Deus rezo a minha aflição.
Genuflectindo em pranto a Deus elevo a minha oração.
Senhor livrai-nos desta incerteza.
Dá-nos uma melhor filiação.
Que sinta Portugal e o mundo com humano coração.

Eduardo Dinis Henriques


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Até quando? A falta de respeito pela planetária população.



ESTADOS

Em pacifico e consequente progredir.
Sem a necessidade de a natureza agredir.
Nem com o irmão transgredir.
Devia o homem, seguir o humano aperfeiçoamento.
No comum respeito ao evolucionar do firmamento.
Não faltar à constante universal resolução.
De todo o cosmos, sempre em construtiva locomoção e revolução.
O qual, no preciso momento.
Do comum e unissonante movimento.
Do todo, em criativa evolução.
Mostrará ao problemático a criativa solução.
No entanto, à que, caminhar até à humana realização.
Em demanda de melhor civilização.
Para assim, compreender melhor a universal criação.
Que acompanha toda a universal afirmação.
Ainda causadora de tanta inquirição
E maléfica superstição.
Motivadora de muita humana destruição.
Por falta de benéfica terrena instituição.
Neste viver, ainda de animal intuição.
Todos querem ser mandantes.
Sábios e supremos comandantes.
No entanto, neste celestial de contínuos nascentes.
Nem Deus, ao mesmo tempo, deu a todos o mesmo entendimento.
E cabal discernimento.
Pois o todo, é infinitamente enorme
E a muitos, ainda disforme.
E na terra, o homem, do todo distante, ainda dorme.
E vai causticando na cobardia de quem, com o crime é conforme.
Este edificante planeta de universal e Divina Dávida
À humana vida.
O qual, gira em torno do seu sol, que a todos ilumina.
E, em seu movimento anima.
Em horas de diferente matina.
A novo nascer de humana espertina.
No entanto, nem todos os homens, têm o mesmo crisma.
Neste circular de tantas cismas.
Nem as mesmas ideias.
De concretizar universais pacificas teias.
Entre tantas diferenças
E crenças
O planeta, segue as suas cósmicas exigências
Analisando sempre as inferências
Dos inventos que vamos idealizando.
E muitas vezes, concebendo e realizando.
De forma humanamente improdutiva.
E mundialmente destrutiva.
Causando no planeta, Atrabiliárias consequências.
Motivando no todo negativas interferências.
Embora a Alma, seja universal doação!
Somos humanos de coração.
E nem sempre, vivemos em universal oração.
Assim, longe da humana coroação.
Seguimos em frente o mundo avalizando.
E, em universal traição vandalizando.
Enquanto a necessitada humanidade vamos abandonando.
E criminosamente espezinhando.
Sem medirmos o nosso procedimento.
Em desumano contentamento.
Muitos vamos banalizando e ridicularizando.
E cruelmente martirizando.
Em mesquinho depauperante agradecimento.
A grotescas figuras sem valido universal merecimento.
Incongruente estabelecimento.
De nefasto e maquiavélico procedimento.
Que nega a homens de moral valimento.
E de Pátrio seguimento.
As honras dos seus juramentos.
Planeta de tantos diferentes pensamentos.
No todo afim.
Ao mesmo fim.
E como muitos, nós os portugueses!
De qualquer novidade somos fregueses.
A qualquer papalvo, em ideias inopinado.
Mesmo que, as mesmas, sejam um chorrilho minado.
Logo lá esta o português, com o seu alegre vitoriar.
Para mais tarde, claudicar e injuriar.
Mesmo que, o opinado, tivesse cores a gloriar.
Somos assim, Deus assim nos concebeu.
E o mundo, nos recebeu.
Na condição de ainda cósmico plebeu.
Para nele caminharmos entre o pecado e a virtude
Até à plena humana magnitude.
Para muitos, a humana solicitude
Nem sempre é bem lembrado.
Neste viver de alegre brado.
Rapidamente abraçamos o inebriado.
Como enforcamos o humilde criado.
Enquanto aplaudimos chorrilho delirado
Gritado por arauto irado.
Que, em distante praça vai encolerizando
Desrespeitando e escandalizando
O que ontem, por todos era estimado e apreciado.
E com honra agraciado.
Neste correr de diferenciados
Entre os gritos dos gaseados
Vamos derrubando estatuas de antigos amados.
Para amontoar pedras que novos danados.
A seu tempo darão por terminados.
Neste caminhar, vamos marginalizando
O que, no controverter vamos institucionalizando.
Mas como forçosamente seguimos ascendendo.
Não é o esporádico grito dos párias, que, nos vai detendo.
Pois o grito do impropero não é muro resistente.
Que, detenha o iminente.
Progresso da humana mente!
Mas no todo, do passado e do presente.
Continuamos crescendo.
Enquanto vamos recebendo.
O que, vamos merecendo.
Do divino universal conúbio
Outrora abraço de fenómeno dúbio.
Desde o antigo caminhar ao navegar no dilúvio
E à tentativa de alcançar o ínvio.
Deixamos na arreia o rasto civilizacional.
O qual, nenhum arauto ocasional.
Consegue com seu brado marginalizar.
Enquanto melhor do rasto não idealizar.
E o passado não aproveitar.
Até ao conhecimento de humano deleitar.
O qual, nos dará o saber de outros aceitar.
E, a inebriante faculdade de todos respeitar.
Não adianta alterar o topónimo de nomes antigos.
Que tiveram a coragem de enfrentar os perigos
E no caminho do bem serão sempre respeitados
E no saber de serviços prestados.
Serão sempre lembrados e editados
Em ruas, praças, pontes e estados.
Quando os funestos gritos deixarem de ser escutados.
E mesmo, com novas placas sobrepostas.
Vistosamente inauguradas e dispostas
Na reviravolta de ideologias de amigos.
Os bons nomes antigos
Serão sempre cantados
E, com saudade recordados.
Enquanto que, os nomes, recentemente inventados
E por correligionários inaugurados.
Com pompa e flores. Mas não tão estimados.
Serão a seu tempo, universalmente julgados
E unanimemente condenados.
Pois à Pátria, não foram homens solidários.
Foram sim, à mesma, malignos mercenários.
E pelos Pátrios, infligidos atrabiliários.
Serão sempre tidos como Pátrios inimigos.
Carrascos a nossos castigos.
O celeste é o espelho
De meu corpo velho.
Os astros são o sonho
Aonde um dia eu ponho
Outro rasto outro sonho.
No caminhar para o alem que eu suponho.
Seja a todos o mesmo espelho.
Mas enquanto a tanto não chegamos.
Com o corpo e a alma os erros pagamos.
Estigmas de outros… As quais, a outros legamos.
Tudo na vida, o universo, para a apoteose vai sinalizando.
Enquanto a humanidade vai civilizando.
Entretanto sem espelho.
Em tudo vamos metendo o bedelho
E entre o mal e o bem, vamos deslizando.
Ou, em gravosa queda escorregando.
Ao encontro do futuro.
O qual, muitas vezes, por nosso procedimento imaturo
Se nos afirma implacavelmente improfícuo e doloroso
Por mais que, o siga-mos, por caminho honroso.
Em humana postura.
Encalha-mos na indómita impostura
Muitas vezes por nós exaltada.
Até ao dia da escravizante bofetada.
Nesta corpórea vida emprestada.
Sempre tão protestada.
Mas somos nós… A férrea espada.
Que a mão do irmão, dá por decepada
Na usura de mesquinhos eldorados
E avarentos mercados.
Prostitutos da vaidade!
Olhai a realidade.
Caminhantes do vilipêndio.
Foi pernicioso o vosso politico compêndio.
Vosso viver, é no tempo, infausto dispêndio.
Mas, nos rastos deste caminhar.
Motivador de tão penitente definhar.
Outros saberão ler a causa desta incapacidade.
Gerada em tempo de perniciosa maldade.
Em plena era, da politicamente decretada planetária liberdade.
A qual, à humanidade, já deveria dar melhor comodidade e equidade.
Desde o primário nascer, o planeta é o mapa do nosso parecer.
Quando mal tratado, é o aguilhão do nosso padecer.
Até ao derradeiro desfalecer.
Neste humano agonizar.
Mantemos a postura de não ajuizar.
Antes de aceitar nova continência.
Mesmo que, a mesma, nos leve à demência.
Caminhamos com todos rivalizando.
Mas, sempre por chefia gritando.
No entanto, no intimo, não admitimos legal mando.
Só aplaudimos fraco comando.
Para na barbárie… Vivermos lutando.
Deste concluir.
Dado o fraco evoluir
Temos que anuir!
De outros, a outros, somos o temporal recado.
E, mesmo em viver… Repleto de pecado.
Restara no cosmos, todo o humano, passado vincado.
A um futuro, com mais solidariedade e menos arriscado.
Sem a fraudulenta história do vencedor.
Soberano de tudo. E a tudo, pretensioso credor.
O qual, da mortandade em grito furioso
Se enaltece glorioso.
Mas o espaço, no seu contexto narrador.
Cantara no tempo o fidedigno registo do criador.
Transcrito ao cósmico tempo. O qual, tudo vai cinzelando.
À aprendizagem de melhor humano demando.
Neste viver, os estados que vamos constitucionalizando.
E em incongruência oficializando.
E a vida que vamos criando.
Longe do tempo que tardiamente vamos andando.
São o espectro da nossa indulgência.
Da nossa humana negligência.
Enquanto eles, os tidos mandantes, na sua incompetência.
Nos vão escravizando.
E contra tudo e todos revoltando.
Para na desordem continuarem roubando.
No fraudulento pressagiar de melhores abrangências.
Na convergência de politicas sem nacionais apetências.
As quais, da nação, o povo vai desenraizando.
E contra todo o verbo laicizando.
Da força quimérica da exortada ascensão.
Aqueles que, de nula compreensão.
Em negativa elevação e constante vingança.
Ambicionam a terrena bem-aventurança.
Prometimento de infundada esperança.
Gritado por quem somente angaria a sua abastança.
Ao serviço de agitadores estrangeiros.
Nefastos mensageiros
De pecaminosa mudança.
A truculenta matança.
Perfídia que, nos vai aniquilando
E politicamente arruinando.
Na apócrifa liberdade e opulência
Da nova partidária inconsistência.
Da asinina vaidade... Na espúria democraticidade.
Destes doutos fariseus da liberdade.
Os quais, levaram o país à total precariedade.
E, a desumana brutalidade.
Ao fomentarem no ceio da Nação felinas discrepâncias.
De negativas nacionais estâncias.
Focadas em políticas de ideológicas idolatrias.
Vincadas por profundas sociais assimetrias.
Perseguições. Em nome de ideologias.
Sem consensos nem apologias.
Em viver de pecaminosas orgias.
Aonde se pedem saneamentos
Só porque à Nação havia bons comportamentos
Ao grito destes escabrosos seguimentos
Até da própria sombra o homem suspeitava.
Neste novo trilhar que a nação enjeitava.
Insanos blasfemadores.
Da desgraça encenadores.
Cavaleiros de desígnios aterradores.
À escravidão guiaste quem na bandeira acreditava.
E, pela Nação, honrosamente militava.
Desta imoralidade e inépcia surgem as barricadas.
As milícias, as bastonadas e as facadas.
Num país outrora conciliador, impera hoje a imoralidade.
A desordem e a ilegalidade.
A justiça: É tormento que só o pobre castiga.
O desgraçado que, pelo bem a vida mitiga
A saúde: É o caminho da morte
Sem benfazejo norte
Na espera que fadiga.
Pois não mais, em tempo, ao doente é pródiga
A educação e a cultura: São sexo e banalidades.
Das novas modernidades.
A cantar nacionais falsidades.
Num apregoar de apócrifas liberdades.
Os media Instituem publicas celebridades.
Hoje, como se o mundo não tivesse validades
Interioriza-se às populações
Conceitos e regras de desmoralizantes relações.
Não se disciplina o povo às humanas ralações.
Nem a Pátrias obrigações.
Neste nefasto de civilizadas negações.
Rasgasse e enxovalhasse a nacional bandeira.
Maculasse egrégios de politica nacional e ordeira.
Venerasse e instituísse agitadores de bandeira estrangeira.
Na força desta ordem traiçoeira.
Arregimentasse o argel na estéril politica.
Tal pedra monolítica.
Pelo tempo já proibida.
Mas que, em Portugal, surge em época descabida.
A dar valimento
E faustoso vencimento.
A quem, não tem nacional sentimento.
Assim no meio de tanto sofrimento.
Vegeta hoje esta nação desvalida.
Por força da actual política nacionalmente invalida.
E, em pleno século da era nuclear.
Vive Portugal, internamente a escoicear.
Regredindo à era das burricadas.
Na força da nefasta politica das abriladas.
Nesta mediocridade, os quadros validos.
São em infame libertinagem abolidos.
Restando em Portugal um povo de combalidos.
Nacionalmente desvalidos.
Enquanto o astuto triunfador, deste imbróglio arruinava
E tudo na gritaria minava.
E, à ordem que esgrimia.
O nacional povo oprimia.
E servindo a Belzebu como mensageiro.
Indicava o caminho ao cangalheiro.
Dos mortos deste infernal caminho traiçoeiro.
Neste serviço ao mal, de tão negros tormentos.
O infame almocreve com seus falsos encantamentos.
O povo exaltava a vituperar antigos ensinamentos.
E, na desordem pleonástica deitava.
Enquanto o seu ódio gritava.
Mais achas à sanguinolenta fogueira.
Que ia queimando a nacional fronteira.
A gentalha, na sua inveja e ganância.
Não vislumbrava a falsa abundância.
Seguia o demo em aterradora cegueira.
E confusa pasmaceira.
Sem ver que, tudo, eram astuciosas maquinações.
De alguns estados com assento na sede das Nações.
Os quais, em cruel ambição, negam humanas noções.
Abjuram juramentos e convenções.
Na avidez de dominar de outros possessões.
Bens e administrações.
Regras e conceitos, religiões e tradições
Um total desmembrar de universais criativas edificações.
Tal como em séculos, de outras sanguinárias erupções.
Na mesma força barbara de perseguições.
O templo de Salomão, foi vitima de barbaras demolições.
Para mais tarde, quem na vida, usufruiu humanas lições.
Na santidade de espirituais orações.
Sabiamente rogar às novas gerações.
Sentidas desculpas, em santas reconciliações.
Infelizmente, nem todos os humanos corações.
Alcançam estas santificadas elevações.
E, o demo, que não tem condições.
E a todos quer incorporar às suas imprecauções.
Lá está no meio dos seus tições.
Aferroando quem ainda não atingiu humanas erudições.
Neste causticar, o causador da nossa derrocada.
Carrega mais fundo a criminosa estucada.
Enquanto goza o pandemónio
Tal incorporado demónio.
Que ri de outros aflições.
Antevendo novas filiações.
Neste inumano descalabro, totalmente estarrecidos.
Renunciam as populações os seus merecidos.
E, em extrema agonia de corpo e alma feridos.
Debandam como portugueses esquecidos.
À fúria de mercenários por terceiros enraivecidos.
Bendito viver, de quem, ao bem foi construtor.
E Deus Nosso Senhor, teve por seu tutor.
Vivência que só assim dá alento.
No meio de tanto lamento.
De dor e de morte sem merecimento.
Que o corpo espreita a cada momento.
Nesta nova politica de total desalento.
Neste politico reviralho
De nojento trabalho.
Os novos políticos e seus correligionários.
Num só dia, constrói sem operários.
Pontes, Hospitais e infantários.
Cinzelados no espaço em outros Horários.
E no meio de festivas libações.
E quiméricas divagações
Aplaudidas pelos seus sequazes piões
Às ruas dão os nomes dos amigos foliões.
Enquanto gravam no espaço.
Sem o menor embaraço.
A nova técnica de ter operários sem trabalho.
E a nação, em desconjunturado e falido baralho.
Em constante comum escarcéu e ralho.
E a viverem entre si, como povo estranho.
Dentro das Pátrias muralhas de antanho.
No entanto, os novos senhores, do mando adventício.
No seu estabelecer meretrício.
Ao agradecido da populaça.
Atiram em artes de quem a populaça enlaça
Futuros benefícios
E melhores ofícios
Enquanto os cofres estão poderosos
De antigos fadários honrosos.
Mil promessas que nunca serão estabelecidas.
E muito menos merecidas.
Pois a nova gente, não é de Pátrio angariar.
Nem de a Nação vangloriar.
Mas como à que criar novas medidas.
Começam os mandantes com as falsas prometidas.
Assim, os novos ditadores.
Que, a todos nos levarão aos penhores.
Começam a lançar em politicas vociferadas.Escárnios e pedradas.
Sobre as politicas passadas.
E, em dizeres venenosos e rancorosos.
Em comícios virulentos e rumorosos.
Motivadores de saneamentos intempestivos
Nos sectores, administrativos e produtivos.
Começam a colocar os seus nefastos efectivos.
Meu Deus! Porquê? Estes políticos abortivos.
Destruidores de rentáveis sectores de validos prestígios.
Estes geradores de improlíficos litígios.
Não merecia a Nação? A honra dos egrégios?
Gritos que são loucos... De ecos comprometedores.
Fardas de apócrifos batedores.
Gritais ao mundo com falsidade.
Não entendeis a humana lealdade.
De a Pátria servir em gloriosa verdade.
Em vosso discurso, não há Pátrio seguimento.
Há sim, futuro de sofrimento.
Escravizante servilismo.
Divisório sectarismo.
Que, a todos leva ao abismo.
Em rota que, Portugal vai penalizando
E ignobilmente ridicularizando.
Estes novos políticos, alheios ao Pátrio constrangimento.
Digladiam a todo o momento.
E doutas leis e sábios afazeres de outrora são criticados.
Em novos politiquismos personificados.
Que, com a nação não são identificados.
Nem a salutar progresso indicados.
Todos estes novos edificados.
Transformam o país num vale de mortificados.
Mas o povo, inconcludente aplaude.
Este caminhar a vala de comum ataúde.
Resultado das politicas ferinamente dacronianas.
E abstrusamente apócrifas e levianas.
Espelho! Que meu corpo já não vai merecendo.
E à terra vou descendo.
Já sinto no éter a chama que acendo.
Espírito! Quanto lamento.
À Alma, não ter sido sempre atento.
Mas ainda, no resto de meu alento.
A Deus! Em sentido lamento.
De joelhos, rogo perdão e misericórdia.
Por todo este povo a viver em discórdia.
Porquanto na inveja, ou na ganância, serviu igualmente.
Sem pensar em seu semelhante
Tanto Abel como Caim, em busca do ego que, a bajulação.
A quem somente foi traição e condenação
Vem diminuindo e arruinando pessoal valimento.
E Pátrio reconhecimento.
A este caminhar, de aleivoso agraciar.
Em meu corpo, a alma foi pungente glaciar.
E, neste meu viver a Deus temente.
O integérrimo vi tratar iniquamente.
Por quem, queria ser presidente.
E, quando em Portuguesa desgraça é eleito finalmente.
Quem a Pátria denegriu, vi agraciar oficialmente.
Com estas igualitárias e traiçoeiras oferendas.
Surgem na ribalta Portuguesa novas comendas.
E sobre o peso dos recentes medalhados.
Todos os Portugueses dignos são emporcalhados.
E porque, os estados, não foram à nação avalizados.
A ordem foi em praça publica gozada e ridicularizada.
E a liberdade impunemente vandalizada.
Meu Deus, a este Portugal, que também é universo.
E, nem todos foram delinquentes ao funesto reverso.
Como muitos, não concordam nem aceitam a politica do perverso.
Dai-lhe Senhor no futuro um viver de melhor verso.
Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 30 de setembro de 2008

FLORESCE DESTRUTÍVEL POLITICA. ENQUANTO A POBREZA CRESCE

Floresce a política. Mas a pobreza, cresce!
O mundo, estreita-se. O sol, vai-se expandindo. E no planeta, o clima aquece em desordem.








Escuridão.
Noite de solidão.
Céu de manifestação.
Sol, corpo à terra iluminação.
Aos corpos… Motor da indução.
No todo da cósmica construção.
Forma, força, sincronização.
Arte em constante uníssona rotação.
Mão de confirmação.
De disciplina e direcção.
Ao quimérico abstracção.
Motor axial da criação.
Cosmos da fascinação!
Divinal perfeição!
Universal lição.
Ao meu ser meditação.
Paz ! Doutrinação!
No seguimento da rota
Que navegou a frota.
Das Cinco Quinas da aproximação.
Com a Cruz de Cristo como afirmação.
Pedra... Padrão universal.
Secularizado em lágrimas de sal
De uma nação de homens de coração!
Que a Deus! Tiveram oração.
Alvas Velas.
Das Lusas caravelas
Ao mundo abris-te a navegação.
Que por Deus! Já era aceitação!
E em universal aclamação.
Pelo mundo deste a tua filiação.
Mas o tempo, nem sempre é benemérito.
O espaço, também comporta tempos sem humano mérito.
E a Lusa perfeição, a muitos foi inquietação.
Parte do mundo, não cria permitir tanta humana aceitação.
Assim, no mundo da extorsão e concussão.
Força-se planetária discussão.
Ciclo de corrupção.
A desordem, é a humana opção.
Todos querem deitar a mão às planetárias riquezas.
Falseando humanas fraquezas.
Num mundo de utópicas promessas.
A pôr continentes às avessas.
Estala a revolução.
Braços e armas em criminal evolução.
Do bem, eutanásia.
Grito de alegórica fantasia.
Em vergonhoso esgrimir de ideologias
E demagogias.
Para o de outros trabalhar, roubarem
E na conivência de mundiais instituições, açambarcarem.
Mil parasitas, estragam o que de bem se fazia.
Em planetária humana razia.
O planeta, em nulo tempo, por mau espaço rodopia.
Com o urbe a viver burlesca utopia.
Crise criminosa e doentia.
A força filhos e netos a escravizante serventia.
A pedra! Com este criminal grito, fria resta.
Não mais há multicolor festa.
O planeta! Ao universo, estagna em divida.
E os corpos, já não são vida.
São crateras! Feridas em pungente sangria.
O espaço, paira sem alegria
E os homens, seguidores das palmas e dos gritos.
Restam ao mundo como votos hirtos.
No planetário entrudo das actuais administrações.
Que, forjaram as criminosas planetárias revoluções.
E forçaram os seus, a viver de esmolas humilhantes.
Quando podiam viver em paz, com todos radiantes.
Mas não sendo Lusas as cátedras.
Raros são os diamantes, mas muitas as brutas pedras.
Que o mundo, ao mal, vão atazanando.
Com seu brutal comando.
Político, palhaço maldito.
É humanamente choroso o teu criminoso dito.
Grito, pelo mal parido.
E por tanto inocente sofrido.
Político, que ao bem, não és destemido.
Mas como nunca, rico e temido.
Em traiçoeira e criminosa mestria.
Anulaste a Pátria.
Criaste a tua criminosa política confraria.
Ao som de nefasta chifraria.
A bandeira das Cinco Quinas, outrora sempre com o sol colorida.
Resta hoje, envolta em tétrica neblina, ferida, dorida.
Nua indefesa, sem ideais.
Nem armas leais.
Eduardo Dinis Henriques

*****

CRIAÇÃO
Antes de encontrar o marfim
Percebi que não tem fim
O humano confim.
Oh encontro humano
Que nos dás ufano
O seguir do arcano.
Materno amor doador
Ventre criador
Até ao filho continuador.
Oh nascer
Com amor no crescer
A novo florescer.
Ser que, novo corpo perfilha.
Mãe! Já foste filha.
E também a minha ilha.
Sublime ventura
No caminhar desta aventura
De humana criatura.
Espaço infindo.
Cerúleo, que o bem, pelo todo vais espargindo
E a humanidade ungindo.
Chora a criança na sua infância
Curta distancia
Na humana circunstancia.
Enquanto caminho a novo amanhecer
No vórtice deste padecer
Até ao encontro do nosso merecer.
Sol! Que nos aqueces
E todos os dias nos apareces
Na obra de todas as cósmicas preces.
Neste caminhar, todos os cânticos são sentidos
E assim os astros reunidos
Navegam compreendidos.
Divino tentáculo
Hercúleo espectáculo
À vida sustentáculo.
Mas, quanto nos resta aprender
Até sabermos compreender
O todo que há para entender.
Eduardo Dinis Henriques
****

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

LICENCIAR A ABRAÇOS É FÁCIL


Ainda em outros espaços, de longínquos tempos, já chovia.
Portanto, não é S. Pedro, o culpado. Pelas diluvianas planetárias catástrofes. Pois à muito, que já chove.
E desde à muito, que é sabido. Tudo o que se atira ao ar, mais cedo, ou mais tarde, acaba por cair.
Licenciar a abraços é fácil. Mas, pobre do desgraçado que, não é abrangido nos abraços.



NU

Nu! Neste inferno, caminho.
Sem Pátrio carinho.
Já pesa o andrajo.
Neste fardar de conivente trajo.
Vestimenta desta escumalha.
Vivente de quem trabalha.
Evocatória de falsa oblação.
Sem educacional filiação.
Nem nacional pergaminho.
Que, engrandeça e ovacione o nacional ninho.
Outrora farda ditosa.
Resta moribunda em decadência faustosa.
No intrínseco palco, da actual, miserável condição.
Da Lusa perdição.
Que, arredada da nacional missão.
Vê a Nação, caída à internacional submissão.
À nefasta sujeição.
Da actual política de nacional perdição..
Política desastrosa.
Destruis a Nação, na tua manhosa prosa.
Contigo qualquer vistoso trapo.
Logo é transformado em nojento farrapo.
Esfarrapada aberração.
De política sem nacional criação.
Mas de políticos, aos nacionais dinheiros andarilhos.
Causando infindos nacionais sarilhos.
Enquanto vão comendo, da prosa de ideológica conveniência.
Sem nacional existência.
Eduardo Dinis Henriques


)()()(()()()(


EU ACUSO

Nada existe
Neste politico mundo
Que ao povo não assiste
Governante imundo
Aviltas a humanidade
Não tens moral nem dignidade
És o pária da sociedade
Dejecto nulo sem mestria
Personificas a egolatria
Só crias hostilidades
E favoreces as imoralidades
Causadoras de humanas barbaridades
Vives da impostura
Não tens nacional postura
Nem humana compostura
Para politica estrutura
De humano progresso e ventura
Não passas de um chupista
De resolução oportunista
Com tiques de estadista
És da militar desordem o papista
Politico de incongruentes antecedentes
Abandonaste combatentes
Que Há Pátria foram valentes
Cemitérios distantes
Corpos Há Pátria crentes
Hoje restos de fardas descontentes
Sem nacionais comandantes
Com Pátrio amor como dantes
Ministro tu mentes
E consentes
Que te chamem trapaceiro
Sem largares o governamental poleiro
Foste o nacional cangalheiro
Só politicas por dinheiro
Sem governar de modo obreiro
És um politico infernalmente desastroso
Tido como mentiroso
Não tens personalidade
Politiqueiro da promiscuidade
A nada deste prosperidade
És o advento da nacional infelicidade
Em governos sem nacional autenticidade
Contigo voltamos aos primitivismos
Sujeitos a todos os cataclismos
E humanos traumatismos
Padroeira de Portugal a ti ergo minhas orações
Exausto de tantas traições
E nacionais aviltações
Neste politico mundo de pejorações
Com políticos a todas as comutações
E conjurações
A tudo são candidatos
Sempre ávidos de novos mandatos
Abandonados e trocados à primeira oportunidade
Por mandato de maior notoriedade
Os quais na evidência
Da má consciência
Dissertam do fascismo
Com duvidoso e teatral facciosismo
Para esconderem a verdade
Desta partidária tirania de politica exiguidade
Que Portugal veio tiranizar
Sem nada de positivo concretizar
E à falta de politico programa
Nem politico valor mesquinho ódio se derrama
Sobre todo um nacional passado criador
Aos mares navegador
Há Pátria e ao mundo servidor
E à humanidade de juras e promessas cumpridor
Abutres da democracia
De infinda burocracia
Impulsionadora à compadrice de rasteira acrobacia
Sois o estigma da universidade
O descalabro da faculdade
Sois os mestres dos canudos da destreza
Em licenciaturas de incerteza
Portugal que politica tristeza
Ecos ouvidos em todas as povoações
Devido às vozes das populações
Cansadas de tantas fraudulentas atribulações
Políticos enredos confusões e complicações
Politico governas-te no governo
Enquanto o pobre vive hórrido inferno
Não passas de politico avarento
Infesto e azarento
Poder vergonhoso
Em jugo manhoso
De cérebros dementes
Em corpos doentes
Com hemorrágicas diarreias
De pecaminosas verborreias
Demagogias
A tresandar ideologias
De conteúdo embusteiro
À cata de alheio mealheiro
De forma trapaceira
Em politica traiçoeira
E desordeira
Com vossos enredos marginais
Só vos saturais os tribunais
Venenosa chispa
De politica Alcateia
Que tudo regateia
Enquanto o povo crispa
Nefandos políticos vendavais
Só o mal validais e inovais
Do humilde o pouco levais
Em estrondosas lérias rujais
Sem honra tudo sujais
A humanidade enojais
E pelo voto a todos rogais
Na vossa insanidade tudo subjugais
Tudo cobiçais
Na forja que atiçais
De leis sem justiça nem equidade
Ao enriquecimento da imoralidade
E da vossa politica dejectaria personalidade
Jurisdição de enlatados
De mandantes danados
Fetos alados
Ao mal vinculados
Doutoresca corja de desalmados
Canetas de erudições pecaminosas
Em mãos de mentes criminosas
Incitadoras de maléfico politico portal
Aríete mortal
De ignorância e fanatismos
Que obriga o povo a viver de proselitismos
No gume da machada
De libertadora fachada
Piolhos fardados
Pelo belzebu armados
À controvérsia de militares artigos
Que findam em populacionais castigos
Encobrindo os propósitos dos inimigos
Armas floridas
Politicas fratricidas
Juras esquecidas
Crianças doridas
Vidas padecidas
Bandeiras vencidas
Fronteiras perdidas
Searas incendiadas
Vidas mortificadas
Pessoas aniquiladas
Em politicas odiadas
Promessas e desculpas
De quem são as culpas
Prendem-se polícias
Instauram-se milícias
Mas juízes e generais da ditadura
Continuam a viver em extrema candura
Imunes na justiça da liberdade
Proclamadora da igualdade
Que só prende o insignificante secundário
E apadrinha e proclama o mandatário
O qual continua a viver ricamente
Sem o julgamento da militância antecedente
Na liberdade do novo despotismo
A nacionalidade é politico abismo
Esta é a triste realidade
Desta tirania de inverdade
Motivadora de nacional precariedade
Hoje Portugal é um país de esfomeados
De seres amedrontados
Com impostos constantemente ameaçados
Miséria de amordaçados
Apagados foram infindos fornos
Para brilharem novos cornos
De porcos comedores de chouriços
Que não descendem dos magriços
Fazedores de promessas
Caminhos de avessas
A nulo progresso
Triste retrocesso
Com estes militantes do devaneio
Sem nacional meio
Nem igualitária liberdade
Ao chão da nacionalidade
Grito disforme
Com a ditadura conforme
Mas do nacional propósito dissonante
E da Portuguesa gente distante
Eduardo Dinis Henriques
*******

Humanos

Nascemos pertencentes
Ao todo dos antecedentes.
Na pertença dos cósmicos elementos.
A que o tempo, dá novos movimentos.
E sentimentos.
Dos corpos... Íntimos.
A vida sentimos!
Até nos vestimos.
Somos humanos!
Falamos, ouvimos e vemos.
E do mundo! comemos.
Mas, também o tememos.
Somos humanos!
Até em materno seio mamamos.
E a vida amamos.
Mas, também matamos.
Somos humanos!
Do nu oriundos.
Às vezes pudibundos.
Procuramos novos mundos.
Somos humanos!
E em espúrias leis condenamos.
E com trapos trajamos.
Corpos que envergonhamos.
Somos humanos!
Defecamos.
Urinamos.
E até respiramos.
Somos humanos!
Até nos despimos.
E ao sol, o corpo ferimos.
Mas ao oposto sorrimos.
Somos humanos1
Mundo de infindos abismos
Aonde tanto construímos.
Mas também, muito destruímos.
Somos humanos!
Até ocultamos.
E negamos.
Mas também, difamamos.
Somos humanos!
Mentimos.
Consentimos.
E oprimimos.
Somos humanos!
E se ao mundo, muito ou pouco demos.
O muito ou pouco recebemos.
Porque também, até morremos.
Somos humanos!
Eduardo Dinis Henriques
++++++

BASTARDO

Será que? O que é! É?
Ou será que? O que não é! É?
Quem sabe, até?
Se, no meio de tanta contrafé.
Neste mundo de pouca fé.
Em que, impera o português do boé.
Na política de um assolador Noé.
Figura negra disforme e chué.
Inebriada em coca e capilé.
A qual, nos obriga a andar de boné.
Com a pala virada à ralé.
Como simples marioneta xoné.
Enquanto, nos vai tocando oboé.
Em duplo e nasalado banzé.
Causticando aos ouvidos do pagante Barnabé.
O qual, débil na pele de André.
Vê o país submergir em diluviano fricassé.
Na força de quem, não foi deitado ao bidé.
Pela senhora, que no canapé.
Conspurcado de nauseante chulé.
Em recôndito e prostituto chalé.
Às escondidas do seu amado José.
Nos braços de um qualquer xexé.
Gera o bastardo de tão nefasta maré.
Eduardo Dinis Henriques.

domingo, 28 de setembro de 2008

QUANTOS FORAM OS ABANDONADOS?

Quantos foram os abandonados?
Quem come o pão de tantos desgraçados?
Deus! Ainda não deu à terra, o poder, nem a força de destruição do seu estruturado. E a terra! Viverá sempre do passado! Ao encontro do tempo, estruturado com o movimento antecedente.



GABIRUS

Esta terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos com a entrega Pátria.
E, a ruína dos que, pela Pátria amor nutria.
Cria na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria.
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente o mandante possa permitir.
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina dos fuziladores.
De heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos indigentes.
Dos obreiros, aos altos dirigentes.
Não se lobrigam homens diligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já, um Abril, que, a todos, conforme a sua natureza dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade.
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade.
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias a nação foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Predispondo o cidadão a tristes lamentos.
Magoado, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, não eram merecedores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Portão da vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres gananciosos! Da Nação, foram cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro. A parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus, não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno.
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade.
Apaniguado aos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que, por fruto proibido foi possuído.
Mereces o teu nefasto conseguido.
E, pelo funesto que criaste perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, urdia maior fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Oh triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de vos, não tem conhecimento.
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos técnicos desta balança sem fiador.
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Lembra quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça é, imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do estado e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Oh injustiça, da justiça não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois para o cidadão, a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à novos livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritmética são as mesmas! Quem lucra, desta política de diferenciados?
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa.
Oh meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
Forçado caminho como um leão
Mas como sou simples peão
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda
Douta caneta, ou espingarda
Tudo na vida me tarda.
Assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político
Ando meio paralítico
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar cavernicula
O homem bastante gesticula
A sua presença ridícula.
No Verão vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais
Manta das novas dos senhores regionais
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos reis
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, de papeis abandonados pelo jornaleiro.
As novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
Eduardo Dinis Henriques


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DIVAGAÇÕES
Eu converso,
Com todo o ser disperso.
Não estou só! Nem submerso.
Neste todo imerso.
Agora, tão adverso ao Luso verso.
Melhor seja o berço. Noutro regresso.
Melhores sejam as almas. Em seu progresso.
Verso... Oh! que universo!
Temporariamente adverso.
Contas de meu terço.
Em saberes que, à vida eu alicerço.
Quanto do mundo eu atravesso,
Ao universal ingresso.
De criança eu não padeço.
Vida da qual, eu não me despeço.
Neste abraço… Que corpo eu peço.
Em caminho que, não mereço.
Neste esbanjar que recebo.
Ao andar que ainda não percebo.
Serei assim, ou sempre mancebo?
Glória de quem ao mundo amanhece!
E no corpo envelhece.
Ao saber que não escurece.
E sempre no horizonte aparece.
A dar o valor a quem ao bem obedece.
E pelo seu semelhante padece.
A Ti, Deus, Rogo a Prece.
Do mundo que nos aparece.
Ao nascer que nos merece.
Neste dom de criatividade
Em constante actividade.
Olhos meus… De infinda cavidade.
No corpo, sempre em demanda da verdade.
Na luz da humanidade.
Ao expoente de nova natalidade
Sigo mais uma idade.
Que, me dará nova identidade
Na avançada realidade.
De uma mais ajustada liberdade
À humana capacidade.
Do saber da cósmica universalidade.
Que nos guiará à claridade
Da real espiritualidade.
Eduardo Dinis Henriques
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PEDRA

Pedra! Abraçada pelo mundo.
Restas pobre!
Nem o natural desenvolvimento acompanhaste!
Abriste Insidiosa mão. Nada ganhaste!
Aonde está a tua gente nobre?
Teus filhos! Hoje restam tristes!
À noite, tuas cidades são antros desertos
De rumos insertos.
A obra de Deus traístes!
Pecado imundo!
Pedra! Na tua traição.
Os braços! Já não são abraços!
São garras em aflição!
Os mares, já não são dos Lusos marinheiros.
Singram neles forasteiros.
Sem amigos laços.
Divinal! Quais os pecados? A tanta mendicidade!
Que nos defrauda a nacionalidade.
Tantos anos, com dignidade mantida e respeitada.
Para findar perfidamente enjeitada.
Eduardo Dinis Henriques
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VICIO

O homem é por instinto lutador.
Cruel matador.
A sua própria raça extermina.
À lucrativa ideia que germina.
Vive em continua jogatina.
Pelo vil metal na vida desatina.
Mas mantém o mesmo caminhar.
O continuo definhar.
Do seu viver licencioso
No maldito ilícito vicioso.
Na rotina do pano verde.
Aonde a vida perde.
A dignidade encarta.
No dinheiro que descarta.
Esgrimindo o baralho.
No suor do seu trabalho.
Vicio danado.
Comedor do sustento e ordenado.
Mal congénito da humanidade.
Que explora a ingenuidade.
Neste vicio milenar.
Que o homem leva a alienar.

Eduardo Dinis Henriques
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HINOS
Esquecidos os hinos.
Tocam a rebate os sinos.
Da Igreja matriz.
Grita aflita a meretriz.
Ao ver os homens no terreiro
Sem corpo ordeiro.
Genuflectem os clérigos
A pedirem protecção contra os vindouros perigos.
Oram aos seus Santos os crentes.
Deste povo de descontentes.
Enquanto o mandante ao orbe desmente.
De forma deprimente.
Feitos de transcendental heroicidade.
Que, do mundo, deram a geográfica realidade.
Grito feroz e dilacerante.
Faz eco pelo distante.
E do alto das ameias do castelo.
Negam-se as naus do Restelo.
E saídos de nefastos meandros.
Saltam à rua os malandros.
Luto de conflito miserável.
É o caminho deplorável.
Deste orbe de prostitutos.
Causadores de infindos lutos.
É o esquecer de lágrimas de sal.
A um todo universal.
Vergonhoso negar.
Do heróico Luso navegar.
É o esfarrapar da bandeira.
No abandonar da Lusa fronteira.
Retrocesso sem mestria.
A fazer jazer nos campos da Pátria.
Corpos outrora irmãos.
A quem, deceparam as Lusas mãos.
Desta Nação de mar infindo.
A todos servindo e ao universo progredindo.
Gritam campónios
Às vozes dos demónios.
Secam os lábios
Com os discursos dos sábios.
Alinham soldados
E mais enganados.
Formam-se mil partidos.
Contra o passado, em berros destemidos.
Negros e calamitosos destinos.
Aguardam este povo sem juramentos nem hinos.
Da raça humana... Avulta a escória.
A negar a Lusa vitória.
Grita a cobardia.
A fomentar à discórdia.
E do grito, surgem os promovidos ilustres.
Em correria de abutres.
Aos bens alcançados.
Pelos Lusos que, à Pátria, foram esforçados.
Tocam os sinos
A nefastos hinos.
Povo sem Pátrios cadilhos.
Gera o desterro a seus filhos.
Agrilhoando-os na escravidão.
A nefasta servidão.
Eduardo Dinis Henriques
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IRMÃO

Pedra! De infinda lição.
A viver sem condição.
Meu irmão.
Se vivemos esta dualidade.
Não me negues a tua mão.
A uma melhor integridade.
Não escondas o imperfeito.
Grita! A nacional realidade.
Mesmo que, seja o eleito.
O causador de tanta maldade.
De egrégio bem desfeito.
Pedra! De actual aflição
Meu irmão.
Vivemos na força da compadrice.
Não há mão no timão.
Vegetamos no obscurantismo do favoritismo.
Em política de ardilosa malandrice.
A qual, administra o pais em libidinoso nepotismo.
Constrangendo o pobre a total escravidão.
E pungente mutismo.
Portugueses! Expurgai esta nefasta servidão.
Gritai ao mundo! Este criminoso proteccionismo.
Pedra! Esconjurai a traição
Meu irmão.
Negai este carrossel de politiquices.
Grita! A pleno pulmão.
As actuais nacionais aldrabices.
Este nojento impingir de governo para governo.
Culpas de quem vive, das mesmas politicas cobardices.
Transformistas do bem, em torturante negro Inverno.
Causativas de inumeráveis desempregos e misérias.
Compelindo os Portugueses a condenável inferno.
Não temeis! Gritai as actuais politicas lérias!
Se quereis, viver, meu irmão, um Portugal fraterno.

Eduardo Dinis Henriques
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