sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A um Portugal melhor



Todos juntos, já somos poucos. Mas divididos em falaciosas discussões de ideologias, não somos ninguém. E na confusão dos apregoados, somente o político tem bom viver. À custa da miserável pobreza que assustadoramente pelo mundo vai grassando.




PEDRA

Pedra! De heróicos feitos!
Construíste e uniste.
Tiveste, filhos perfeitos!
Mas também, maus pariste!
Dai, viveres hoje escravizada.
Pelos maus filhos que criaste.
Amaste e alimentaste.
No ceio da nacional cruzada.
Pedra! Tiveste força atlântica.
Filhos, em todos os continentes!
Alma dinástica!
De heróicos combatentes.
Infelizmente, também traidores!
Que esqueceram teus valores.
Para servir satânicos objectivos.
Em politicas de fins repulsivos.

Eduardo Dinis Henriques

PEDRA

Continuar a lusa luta.
É nacional labuta!
Limpar a casa do pernicioso.
É, à Nação, sentencioso!
Português! não durmas.
Peleja! Por lícitas normas!
Honra o Portugal de antanho.
Não sejas à Pátria um estranho!
Combate esta ditadura de falsos falatórios.
Arquitectada por políticos contraditórios!
Políticos de inanes palavras.
De quiméricas lavras!
Fantasista da autenticidade.
Conluiados da nacional atrocidade!
Que, a Portuguesa Nação martiriza.
Enquanto, a Pátria e seus heróis satiriza!
E o nacional património arruína.
À pífia politica que maquina!
Português! Olha a tua anterior riqueza.
Não queiras viver esta fraqueza!
Pede contas do teu anterior património.
Arrasta a tribunal este politizado demónio!
Que, ignominiosamente ultraja a nossa pátria.
Com ideológica falsa idolatria!

Eduardo Dinis Henriques


Estagnamos! Mas os bêbados, são muitos e cada vez mais novos.


É costume ouvir-se que, Salazar, dizia que, beber vinho, dava trabalho a um milhão de portugueses.
Mas hoje, segundo algumas fontes da actual informação pública, Portugal, em 2008, tem cerca de um milhão de alcoólicos. Fazem parte desta estatística, jovens de ambos os sexos, com menos de dezoito anos.
Salazar faleceu em 1970. Já lá vão trinta e oito anos. Quem é, que agora, alcooliza a juventude portuguesa?


CANTO

Meus males eu canto
Ao ver tanta miséria.
Neste país, hoje apedrejado.
E com tanto inocente em pranto.
Porque à Nação, teve vida séria
E por ela era desejado.
Triste destino.
De um todo arruinado.
Por filhos sem dedicação.
Geração sem tino.
O caminho deixa minado
À sucessão desta universal Nação.
Nefasto esgar de liberdade.
Levaste-nos a baixo do Europeu mais pobre.
Na tua nociva politica jurisdição
Repleta de maldade
E isenta de sentimento nobre.
Mas, assoberbada de traição.
Meu Deus, a ti ergo as mãos
E por Portugal suplico.
Livra-nos destes malditos.
Que não são humanos! Nem lusos irmãos.
São sim, políticos de fraseado apócrifo e bélico
Em seus suspeitos políticos ditos.
Politiqueiros que, em pessoal proveito
O ouro de outrora sonegaram.
A Alma Lusa negaram.
Assim, como o nacional leito
Truculentamente desrespeitaram
E desapiedadamente aniquilaram.
Usurpadores do descaminho.
Fazedores de desgraça.
Por pessoal rivalidade.
Vilipendiaram o luso ninho.
O qual, resta sem graça
Nem moralidade.
Doutores a todos, azaradamente politiqueiros.
Desgraçadamente enriquecidos
No grito à nacional desventura.
Canudos provindos de improlíficos chiqueiros.
Pelo infausto, nunca sereis esquecidos.
Mesmo depois da vossa politiqueira tortura.
Políticos satânicos com vozes ao separatismo.
Dado à vossa sevícia, sempre vence a asneira.
E na irmanada incompetência, clama-se ao interesse publico.
Para atenuar e ultrapassar o abismo
Da vossa infernal, parcial e elitista peneira.
A qual, só colhe o oportunista igualmente diabólico.
Predadores da bisbilhotice.
Sois a escória da raça humana
A negação do nacional Padrão.
Em vos, impera a idiotice.
A qual irmana
Com a vossa condição de ignóbil malandrão.
Viveis a concretizar eleições.
Mas são os da vossa escória.
Que, das mesmas desacreditam
Se contraditórias são as votações
Ao expoente das pessoais glórias.
Que, os partidarismos ditam.
Segundo a opinião de vencidos candidatos.
Antes das eleições são os eleitorais jogos feitos.
Por quem, aos mesmos se manifesta atempadamente.
Serão ditos de derrelicto? Ou simples boatos?
Ou na realidade, não à em Portugal, democrático pleito?
Que defina o escrutínio cabalmente.
Fazeis vida de milionários.
Determinais as leis às vossas reformas e ordenados.
Tendes carro e cartões de credito.
Sois à população os maiores usurários.
Da Nação, filhos danados.
Oh! Parto maldito!
Viveis na politica imunidade.
Enquanto o desgraçado por migalhas é agrilhoado
Na lei da vossa crueldade.
Nojenta impunidade!
Deus, na sua infinita bondade, não dará por perdoado
O crime da vossa perniciosa maldade.
Antes do vosso infecundo nascimento.
Éramos o estremo atlântico da Europa.
Hoje, somos o cu de uma Europa discriminatória
Na vontade do vosso improlífico merecimento
E na força da abrilesca tropa.
Que, pelo negativo, macula a nacional história.
Senhores das leis e das politicas nacionais.
Reparai como a maioria dos portugueses hoje vegetam.
Para pagar a crise por vos instituída
Em politicas orçamentais irracionais.
Que os mais pobres deste país, mesmo oprimidos, tanto vetam.
Enquanto a Pátria dão por roubada e destruída.
Liberdade de miséria.
Todos falam, mas nada se ouve, neste país do inferno.
Tudo é estrondo à cobiça do que ainda resta.
Nesta politica de tanta e adulterina léria.
Oh! artificioso e espalhafatoso Averno.
Desta politiquice que anda sempre em festa.
Doutores da treta!
Sois a cara do actual desemprego
A face visível da destruição!
Sois a capa preta
De repugnante carrego
E terrível maldição.
Portugueses, seremos hoje um estado de direito?
Ou uma republica de sucessão ideológica?
Onde os políticos a seu contento se revezam
Sem qualquer conceito
Nem politica lógica.
Enquanto o pátrio enfezam.
Doutores, neste libertado estado.
Onde resta e coadjuva a justiça?
Serão hoje os tribunais lendas da rusticidade?
Será que, o legalismo não mais é prestado?
E visto pelos doutos como instrumento de forma castiça?
Nesta vivência politica de abominável atrocidade.
Choro a Deus o minha tristeza.
A Deus rezo a minha aflição.
Genuflectindo em pranto a Deus elevo a minha oração.
Senhor livrai-nos desta incerteza.
Dá-nos uma melhor filiação.
Que sinta Portugal e o mundo com humano coração.

Eduardo Dinis Henriques


sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Até quando? A falta de respeito pela planetária população.



ESTADOS

Em pacifico e consequente progredir.
Sem a necessidade de a natureza agredir.
Nem com o irmão transgredir.
Devia o homem, seguir o humano aperfeiçoamento.
No comum respeito ao evolucionar do firmamento.
Não faltar à constante universal resolução.
De todo o cosmos, sempre em construtiva locomoção e revolução.
O qual, no preciso momento.
Do comum e unissonante movimento.
Do todo, em criativa evolução.
Mostrará ao problemático a criativa solução.
No entanto, à que, caminhar até à humana realização.
Em demanda de melhor civilização.
Para assim, compreender melhor a universal criação.
Que acompanha toda a universal afirmação.
Ainda causadora de tanta inquirição
E maléfica superstição.
Motivadora de muita humana destruição.
Por falta de benéfica terrena instituição.
Neste viver, ainda de animal intuição.
Todos querem ser mandantes.
Sábios e supremos comandantes.
No entanto, neste celestial de contínuos nascentes.
Nem Deus, ao mesmo tempo, deu a todos o mesmo entendimento.
E cabal discernimento.
Pois o todo, é infinitamente enorme
E a muitos, ainda disforme.
E na terra, o homem, do todo distante, ainda dorme.
E vai causticando na cobardia de quem, com o crime é conforme.
Este edificante planeta de universal e Divina Dávida
À humana vida.
O qual, gira em torno do seu sol, que a todos ilumina.
E, em seu movimento anima.
Em horas de diferente matina.
A novo nascer de humana espertina.
No entanto, nem todos os homens, têm o mesmo crisma.
Neste circular de tantas cismas.
Nem as mesmas ideias.
De concretizar universais pacificas teias.
Entre tantas diferenças
E crenças
O planeta, segue as suas cósmicas exigências
Analisando sempre as inferências
Dos inventos que vamos idealizando.
E muitas vezes, concebendo e realizando.
De forma humanamente improdutiva.
E mundialmente destrutiva.
Causando no planeta, Atrabiliárias consequências.
Motivando no todo negativas interferências.
Embora a Alma, seja universal doação!
Somos humanos de coração.
E nem sempre, vivemos em universal oração.
Assim, longe da humana coroação.
Seguimos em frente o mundo avalizando.
E, em universal traição vandalizando.
Enquanto a necessitada humanidade vamos abandonando.
E criminosamente espezinhando.
Sem medirmos o nosso procedimento.
Em desumano contentamento.
Muitos vamos banalizando e ridicularizando.
E cruelmente martirizando.
Em mesquinho depauperante agradecimento.
A grotescas figuras sem valido universal merecimento.
Incongruente estabelecimento.
De nefasto e maquiavélico procedimento.
Que nega a homens de moral valimento.
E de Pátrio seguimento.
As honras dos seus juramentos.
Planeta de tantos diferentes pensamentos.
No todo afim.
Ao mesmo fim.
E como muitos, nós os portugueses!
De qualquer novidade somos fregueses.
A qualquer papalvo, em ideias inopinado.
Mesmo que, as mesmas, sejam um chorrilho minado.
Logo lá esta o português, com o seu alegre vitoriar.
Para mais tarde, claudicar e injuriar.
Mesmo que, o opinado, tivesse cores a gloriar.
Somos assim, Deus assim nos concebeu.
E o mundo, nos recebeu.
Na condição de ainda cósmico plebeu.
Para nele caminharmos entre o pecado e a virtude
Até à plena humana magnitude.
Para muitos, a humana solicitude
Nem sempre é bem lembrado.
Neste viver de alegre brado.
Rapidamente abraçamos o inebriado.
Como enforcamos o humilde criado.
Enquanto aplaudimos chorrilho delirado
Gritado por arauto irado.
Que, em distante praça vai encolerizando
Desrespeitando e escandalizando
O que ontem, por todos era estimado e apreciado.
E com honra agraciado.
Neste correr de diferenciados
Entre os gritos dos gaseados
Vamos derrubando estatuas de antigos amados.
Para amontoar pedras que novos danados.
A seu tempo darão por terminados.
Neste caminhar, vamos marginalizando
O que, no controverter vamos institucionalizando.
Mas como forçosamente seguimos ascendendo.
Não é o esporádico grito dos párias, que, nos vai detendo.
Pois o grito do impropero não é muro resistente.
Que, detenha o iminente.
Progresso da humana mente!
Mas no todo, do passado e do presente.
Continuamos crescendo.
Enquanto vamos recebendo.
O que, vamos merecendo.
Do divino universal conúbio
Outrora abraço de fenómeno dúbio.
Desde o antigo caminhar ao navegar no dilúvio
E à tentativa de alcançar o ínvio.
Deixamos na arreia o rasto civilizacional.
O qual, nenhum arauto ocasional.
Consegue com seu brado marginalizar.
Enquanto melhor do rasto não idealizar.
E o passado não aproveitar.
Até ao conhecimento de humano deleitar.
O qual, nos dará o saber de outros aceitar.
E, a inebriante faculdade de todos respeitar.
Não adianta alterar o topónimo de nomes antigos.
Que tiveram a coragem de enfrentar os perigos
E no caminho do bem serão sempre respeitados
E no saber de serviços prestados.
Serão sempre lembrados e editados
Em ruas, praças, pontes e estados.
Quando os funestos gritos deixarem de ser escutados.
E mesmo, com novas placas sobrepostas.
Vistosamente inauguradas e dispostas
Na reviravolta de ideologias de amigos.
Os bons nomes antigos
Serão sempre cantados
E, com saudade recordados.
Enquanto que, os nomes, recentemente inventados
E por correligionários inaugurados.
Com pompa e flores. Mas não tão estimados.
Serão a seu tempo, universalmente julgados
E unanimemente condenados.
Pois à Pátria, não foram homens solidários.
Foram sim, à mesma, malignos mercenários.
E pelos Pátrios, infligidos atrabiliários.
Serão sempre tidos como Pátrios inimigos.
Carrascos a nossos castigos.
O celeste é o espelho
De meu corpo velho.
Os astros são o sonho
Aonde um dia eu ponho
Outro rasto outro sonho.
No caminhar para o alem que eu suponho.
Seja a todos o mesmo espelho.
Mas enquanto a tanto não chegamos.
Com o corpo e a alma os erros pagamos.
Estigmas de outros… As quais, a outros legamos.
Tudo na vida, o universo, para a apoteose vai sinalizando.
Enquanto a humanidade vai civilizando.
Entretanto sem espelho.
Em tudo vamos metendo o bedelho
E entre o mal e o bem, vamos deslizando.
Ou, em gravosa queda escorregando.
Ao encontro do futuro.
O qual, muitas vezes, por nosso procedimento imaturo
Se nos afirma implacavelmente improfícuo e doloroso
Por mais que, o siga-mos, por caminho honroso.
Em humana postura.
Encalha-mos na indómita impostura
Muitas vezes por nós exaltada.
Até ao dia da escravizante bofetada.
Nesta corpórea vida emprestada.
Sempre tão protestada.
Mas somos nós… A férrea espada.
Que a mão do irmão, dá por decepada
Na usura de mesquinhos eldorados
E avarentos mercados.
Prostitutos da vaidade!
Olhai a realidade.
Caminhantes do vilipêndio.
Foi pernicioso o vosso politico compêndio.
Vosso viver, é no tempo, infausto dispêndio.
Mas, nos rastos deste caminhar.
Motivador de tão penitente definhar.
Outros saberão ler a causa desta incapacidade.
Gerada em tempo de perniciosa maldade.
Em plena era, da politicamente decretada planetária liberdade.
A qual, à humanidade, já deveria dar melhor comodidade e equidade.
Desde o primário nascer, o planeta é o mapa do nosso parecer.
Quando mal tratado, é o aguilhão do nosso padecer.
Até ao derradeiro desfalecer.
Neste humano agonizar.
Mantemos a postura de não ajuizar.
Antes de aceitar nova continência.
Mesmo que, a mesma, nos leve à demência.
Caminhamos com todos rivalizando.
Mas, sempre por chefia gritando.
No entanto, no intimo, não admitimos legal mando.
Só aplaudimos fraco comando.
Para na barbárie… Vivermos lutando.
Deste concluir.
Dado o fraco evoluir
Temos que anuir!
De outros, a outros, somos o temporal recado.
E, mesmo em viver… Repleto de pecado.
Restara no cosmos, todo o humano, passado vincado.
A um futuro, com mais solidariedade e menos arriscado.
Sem a fraudulenta história do vencedor.
Soberano de tudo. E a tudo, pretensioso credor.
O qual, da mortandade em grito furioso
Se enaltece glorioso.
Mas o espaço, no seu contexto narrador.
Cantara no tempo o fidedigno registo do criador.
Transcrito ao cósmico tempo. O qual, tudo vai cinzelando.
À aprendizagem de melhor humano demando.
Neste viver, os estados que vamos constitucionalizando.
E em incongruência oficializando.
E a vida que vamos criando.
Longe do tempo que tardiamente vamos andando.
São o espectro da nossa indulgência.
Da nossa humana negligência.
Enquanto eles, os tidos mandantes, na sua incompetência.
Nos vão escravizando.
E contra tudo e todos revoltando.
Para na desordem continuarem roubando.
No fraudulento pressagiar de melhores abrangências.
Na convergência de politicas sem nacionais apetências.
As quais, da nação, o povo vai desenraizando.
E contra todo o verbo laicizando.
Da força quimérica da exortada ascensão.
Aqueles que, de nula compreensão.
Em negativa elevação e constante vingança.
Ambicionam a terrena bem-aventurança.
Prometimento de infundada esperança.
Gritado por quem somente angaria a sua abastança.
Ao serviço de agitadores estrangeiros.
Nefastos mensageiros
De pecaminosa mudança.
A truculenta matança.
Perfídia que, nos vai aniquilando
E politicamente arruinando.
Na apócrifa liberdade e opulência
Da nova partidária inconsistência.
Da asinina vaidade... Na espúria democraticidade.
Destes doutos fariseus da liberdade.
Os quais, levaram o país à total precariedade.
E, a desumana brutalidade.
Ao fomentarem no ceio da Nação felinas discrepâncias.
De negativas nacionais estâncias.
Focadas em políticas de ideológicas idolatrias.
Vincadas por profundas sociais assimetrias.
Perseguições. Em nome de ideologias.
Sem consensos nem apologias.
Em viver de pecaminosas orgias.
Aonde se pedem saneamentos
Só porque à Nação havia bons comportamentos
Ao grito destes escabrosos seguimentos
Até da própria sombra o homem suspeitava.
Neste novo trilhar que a nação enjeitava.
Insanos blasfemadores.
Da desgraça encenadores.
Cavaleiros de desígnios aterradores.
À escravidão guiaste quem na bandeira acreditava.
E, pela Nação, honrosamente militava.
Desta imoralidade e inépcia surgem as barricadas.
As milícias, as bastonadas e as facadas.
Num país outrora conciliador, impera hoje a imoralidade.
A desordem e a ilegalidade.
A justiça: É tormento que só o pobre castiga.
O desgraçado que, pelo bem a vida mitiga
A saúde: É o caminho da morte
Sem benfazejo norte
Na espera que fadiga.
Pois não mais, em tempo, ao doente é pródiga
A educação e a cultura: São sexo e banalidades.
Das novas modernidades.
A cantar nacionais falsidades.
Num apregoar de apócrifas liberdades.
Os media Instituem publicas celebridades.
Hoje, como se o mundo não tivesse validades
Interioriza-se às populações
Conceitos e regras de desmoralizantes relações.
Não se disciplina o povo às humanas ralações.
Nem a Pátrias obrigações.
Neste nefasto de civilizadas negações.
Rasgasse e enxovalhasse a nacional bandeira.
Maculasse egrégios de politica nacional e ordeira.
Venerasse e instituísse agitadores de bandeira estrangeira.
Na força desta ordem traiçoeira.
Arregimentasse o argel na estéril politica.
Tal pedra monolítica.
Pelo tempo já proibida.
Mas que, em Portugal, surge em época descabida.
A dar valimento
E faustoso vencimento.
A quem, não tem nacional sentimento.
Assim no meio de tanto sofrimento.
Vegeta hoje esta nação desvalida.
Por força da actual política nacionalmente invalida.
E, em pleno século da era nuclear.
Vive Portugal, internamente a escoicear.
Regredindo à era das burricadas.
Na força da nefasta politica das abriladas.
Nesta mediocridade, os quadros validos.
São em infame libertinagem abolidos.
Restando em Portugal um povo de combalidos.
Nacionalmente desvalidos.
Enquanto o astuto triunfador, deste imbróglio arruinava
E tudo na gritaria minava.
E, à ordem que esgrimia.
O nacional povo oprimia.
E servindo a Belzebu como mensageiro.
Indicava o caminho ao cangalheiro.
Dos mortos deste infernal caminho traiçoeiro.
Neste serviço ao mal, de tão negros tormentos.
O infame almocreve com seus falsos encantamentos.
O povo exaltava a vituperar antigos ensinamentos.
E, na desordem pleonástica deitava.
Enquanto o seu ódio gritava.
Mais achas à sanguinolenta fogueira.
Que ia queimando a nacional fronteira.
A gentalha, na sua inveja e ganância.
Não vislumbrava a falsa abundância.
Seguia o demo em aterradora cegueira.
E confusa pasmaceira.
Sem ver que, tudo, eram astuciosas maquinações.
De alguns estados com assento na sede das Nações.
Os quais, em cruel ambição, negam humanas noções.
Abjuram juramentos e convenções.
Na avidez de dominar de outros possessões.
Bens e administrações.
Regras e conceitos, religiões e tradições
Um total desmembrar de universais criativas edificações.
Tal como em séculos, de outras sanguinárias erupções.
Na mesma força barbara de perseguições.
O templo de Salomão, foi vitima de barbaras demolições.
Para mais tarde, quem na vida, usufruiu humanas lições.
Na santidade de espirituais orações.
Sabiamente rogar às novas gerações.
Sentidas desculpas, em santas reconciliações.
Infelizmente, nem todos os humanos corações.
Alcançam estas santificadas elevações.
E, o demo, que não tem condições.
E a todos quer incorporar às suas imprecauções.
Lá está no meio dos seus tições.
Aferroando quem ainda não atingiu humanas erudições.
Neste causticar, o causador da nossa derrocada.
Carrega mais fundo a criminosa estucada.
Enquanto goza o pandemónio
Tal incorporado demónio.
Que ri de outros aflições.
Antevendo novas filiações.
Neste inumano descalabro, totalmente estarrecidos.
Renunciam as populações os seus merecidos.
E, em extrema agonia de corpo e alma feridos.
Debandam como portugueses esquecidos.
À fúria de mercenários por terceiros enraivecidos.
Bendito viver, de quem, ao bem foi construtor.
E Deus Nosso Senhor, teve por seu tutor.
Vivência que só assim dá alento.
No meio de tanto lamento.
De dor e de morte sem merecimento.
Que o corpo espreita a cada momento.
Nesta nova politica de total desalento.
Neste politico reviralho
De nojento trabalho.
Os novos políticos e seus correligionários.
Num só dia, constrói sem operários.
Pontes, Hospitais e infantários.
Cinzelados no espaço em outros Horários.
E no meio de festivas libações.
E quiméricas divagações
Aplaudidas pelos seus sequazes piões
Às ruas dão os nomes dos amigos foliões.
Enquanto gravam no espaço.
Sem o menor embaraço.
A nova técnica de ter operários sem trabalho.
E a nação, em desconjunturado e falido baralho.
Em constante comum escarcéu e ralho.
E a viverem entre si, como povo estranho.
Dentro das Pátrias muralhas de antanho.
No entanto, os novos senhores, do mando adventício.
No seu estabelecer meretrício.
Ao agradecido da populaça.
Atiram em artes de quem a populaça enlaça
Futuros benefícios
E melhores ofícios
Enquanto os cofres estão poderosos
De antigos fadários honrosos.
Mil promessas que nunca serão estabelecidas.
E muito menos merecidas.
Pois a nova gente, não é de Pátrio angariar.
Nem de a Nação vangloriar.
Mas como à que criar novas medidas.
Começam os mandantes com as falsas prometidas.
Assim, os novos ditadores.
Que, a todos nos levarão aos penhores.
Começam a lançar em politicas vociferadas.Escárnios e pedradas.
Sobre as politicas passadas.
E, em dizeres venenosos e rancorosos.
Em comícios virulentos e rumorosos.
Motivadores de saneamentos intempestivos
Nos sectores, administrativos e produtivos.
Começam a colocar os seus nefastos efectivos.
Meu Deus! Porquê? Estes políticos abortivos.
Destruidores de rentáveis sectores de validos prestígios.
Estes geradores de improlíficos litígios.
Não merecia a Nação? A honra dos egrégios?
Gritos que são loucos... De ecos comprometedores.
Fardas de apócrifos batedores.
Gritais ao mundo com falsidade.
Não entendeis a humana lealdade.
De a Pátria servir em gloriosa verdade.
Em vosso discurso, não há Pátrio seguimento.
Há sim, futuro de sofrimento.
Escravizante servilismo.
Divisório sectarismo.
Que, a todos leva ao abismo.
Em rota que, Portugal vai penalizando
E ignobilmente ridicularizando.
Estes novos políticos, alheios ao Pátrio constrangimento.
Digladiam a todo o momento.
E doutas leis e sábios afazeres de outrora são criticados.
Em novos politiquismos personificados.
Que, com a nação não são identificados.
Nem a salutar progresso indicados.
Todos estes novos edificados.
Transformam o país num vale de mortificados.
Mas o povo, inconcludente aplaude.
Este caminhar a vala de comum ataúde.
Resultado das politicas ferinamente dacronianas.
E abstrusamente apócrifas e levianas.
Espelho! Que meu corpo já não vai merecendo.
E à terra vou descendo.
Já sinto no éter a chama que acendo.
Espírito! Quanto lamento.
À Alma, não ter sido sempre atento.
Mas ainda, no resto de meu alento.
A Deus! Em sentido lamento.
De joelhos, rogo perdão e misericórdia.
Por todo este povo a viver em discórdia.
Porquanto na inveja, ou na ganância, serviu igualmente.
Sem pensar em seu semelhante
Tanto Abel como Caim, em busca do ego que, a bajulação.
A quem somente foi traição e condenação
Vem diminuindo e arruinando pessoal valimento.
E Pátrio reconhecimento.
A este caminhar, de aleivoso agraciar.
Em meu corpo, a alma foi pungente glaciar.
E, neste meu viver a Deus temente.
O integérrimo vi tratar iniquamente.
Por quem, queria ser presidente.
E, quando em Portuguesa desgraça é eleito finalmente.
Quem a Pátria denegriu, vi agraciar oficialmente.
Com estas igualitárias e traiçoeiras oferendas.
Surgem na ribalta Portuguesa novas comendas.
E sobre o peso dos recentes medalhados.
Todos os Portugueses dignos são emporcalhados.
E porque, os estados, não foram à nação avalizados.
A ordem foi em praça publica gozada e ridicularizada.
E a liberdade impunemente vandalizada.
Meu Deus, a este Portugal, que também é universo.
E, nem todos foram delinquentes ao funesto reverso.
Como muitos, não concordam nem aceitam a politica do perverso.
Dai-lhe Senhor no futuro um viver de melhor verso.
Eduardo Dinis Henriques