sábado, 6 de setembro de 2008

NESTA LIBERDADE DESILUDIDOS

Ainda não vai muito, andavam mal vestidos. Mas talvez, até fossem humanos? E lutassem por igualdade. Mas hoje. trajados a rigor. Não vêem os humanos.
Infernais filas a todos as portas, na burocracia da esmola. Na mingua da reforma. Ou na procura de emprego. Os cansados, demandam pelo cibo de fraca e rija côdea no lixo desta sociedade criadora de tanta brutal social assimetria. Alguns, mais desiludidos, sem saberes políticos. Armam a mão! E enveredam pelo assalto.


UNIVERSAIS ENCONTROS
Ali? Acolá? Além? Ou, talvez mais afastado?
Mas nunca, para além do longínquo que o temporal.
Dá por prestado
Ao meu tempo corporal.
Ao meu espaço moral!
Mas aqui? Em demanda de horizonte.
Continuo a caminhar
A vertente do humano monte.
Subida de corpóreo definhar.
Na travessia de lábil ponte.
Mesmo não sendo destemido!
Corro à fugacidade deste mundo irado.
Incongruentemente oprimido.
Mesmo quando, em fervoroso suplicio é orado.
Caminho por tantos mentido.
Até este espaço? Pelos prisioneiros temido.
Mas socialmente permitido.
Não vislumbra convertidos.
O pecado! Não é sumido.
O mundo, corre a qualquer sórdido dominar.
Num permitir que grilhetas ideológicas.
De humano arruinar.
Causem perniciosos fatídicos.
Abstraindo meu ser admirado!
Neste tempo? Sem espaço, de humanos idílicos.
Aonde o humano é torturado.
Com atrozes sofrimentos.
Na ambição inflígidos.
Eapaço vazio de sentimentos
Ao frágil corpo de crianças.
Mundo de dolorosos gemidos
Almas! De Divinas Graças!
Já sem universais esperanças.
A viver humanas desgraças.
Corpos de candura desprotegídos.
Nas ideológicas matanças.
Dos fecundantes de fragmentos.
Num todo de unissonantes erigidos!
À humanidade fingidos.
Oh! desvalidos de tantas andanças.
Quantas chagas na Alma são tormentos?
Neste tímido ápice do espaço atingido.
Quantas feridas infligidas?
Em guerras fingidas!
Império de parricidas!
Que, o sangrar deste corpo perecível.
Os meus sentidos incentivem.
E não me deixem ficar insensível.
Para na dor definhar.
Em carícias ungidas.
Até encontrar a calma.
Dos espaços que motivem
Novo alento a minha alma.
Outras existenciciais lógicas.
Em novos sentidos.
Sem utópicas demagogias.
Nem tantos falseados intrometidos.
No solícito instante.
Ao auferível avizinhar.
De melhor garante.
A universal ganhar
Neste caminho invencível
De tantos detidos.
Em demanda de vida compreensível.
Oh! Luz Divinal!
Caminho sempre iluminado!
Mesmo quando minado.
Mão, até ao derradeiro final.
Elos de espiritualidade.
Que, em vida, o corpo sustentam.
Até que, a morte as vozes calem.
E separem ao distante
De transcendente verticalidade.
Os espíritos que, os corpos... Já não contentam.
E, a elevados patamares
As forças da criação escalem
A novos luminares.
Oh! Vida de longo caminhar!
És da morte corporal fonte.
Complexo equidistante.
Neste universal apadrinhar.
Às índoles que, nos alentam.
Nesta esfera provisória.
De forças transmissíveis.
Na qual, vivo a monte.
Sem humana provisão.
Nem sentir o lugar.
Ao lembrar ínclita história!
De quem, do mundo... Deu nova visão.
Ao transcender os impossíveis!
Que, o mar, nas neblinas do desconhecido.
Tinha como tenebroso.
No apócrifo inexorável.
O qual, persuadia o homem, a falsos inadmissíveis.
Mas para lá do comum cismar!
Do homem sem fé e medroso.
Outros havia! De fé inquebrantável!
No concebível pensamento
Ao distante conjecturável.
Tal Infante D. Henrique! O navegador.
O qual, do comum medo... Não se deu por vencido.
E, logo o tenebroso. Teve novo crismar!
Foi ao homem a boa esperança.
De outro caminho... Conhecido.
Itenerário instigador.
Rumo iniciador.
De novo entendimento.
Preferível aventurança
A uma mais fácil união.
Do mundo em expansão.
Oh! Nobre Infante!
Foste ao homem... Mão à reunião.
Elo militante
À planetária dimensão.
De todo um universo em movimento.
Nesta vida de universais magnetismos
E infindas distancias.
As quais, o homem... Em seus estágios.
E consequentes saberes.
Adquiridos no espaço... De novas idades.
E explícitos universais contágios.
Vai aprendendo a conquistar.
Em prol dos cósmicos poderes.
Que, o universal movimento... No tempo ensinou.
A quem, ao bem, se soube alistar.
Auferindo o caminho de um mais curto distar.
Ao supremo que, sempre o todo cósmico iluminou.
A um mais benibno e distante avistar.
Entre as esferas das cósmicas coexistências.
Na benemerência do merecimento.
Ausculto ao sondar o espaço.
Sinopses de outras existências.
Sem tantos infernais elitismos!
Nem tantas cruéis divergências!
Motivadoras de misérrimos cataclismos.
Nestes modernismos
De mandos desorganizados.
Sem acatamentos civilizados.
Oh! infrutíferos atrasos de imobilismos!
Que queimam solares existências.
Mesmo quando, desalmadamente parados.
Em humanas negligências
Neste todo, de movimentações cronológicas.
Estéril caminho. O qual, nos deixou estagnados.
Num navegar de não equiparados.
E assim, só tardiamente... No todo, somos esperados.
Mas, por mais que, os solares ventos.
De rumos plausíveis.
Que, pelo universo navegam.
No espaço de matusalém.
Mostrem dos humanos abismos.
Tempos de outros momentos.
Poeiras da idade.
De antanho convergências.
No espaço das inteligências!
Que à humanidade... Vai dando o progresso!
Nesta infinidade de elementos.
Manifestação do além.
Ao pleitear de criatividade.
Que, os tempos, aos seus não negam.
Enquanto aguardam seu regresso.
A novo ciclo de melhores diligências.
Oh! espaço das egrégias Quinas!
Hoje, Há vida nada resta.
O humano, caiu em universal retrocesso.
Longe de mais foram as ignorâncias
E, as humanas intolerâncias
Na praia, a vaga triste murmura.
Já não a vence... Em espuma de festa.
O homem, já não acura do sol o aquecer.
E as chuvas, são catástrofes diluvíanas.
Ao crescer de nosso merecer.
Neste viver, de extrema loucura.
Em que a vida é mera ilusão.
Humano tirocínio sem valia.
Camuflada escravidão.
Na mão de quem procura
Por deficiente anomalia
Criar a confusão.
Em burlesco governar de forma obscura.
Sem dar conta da universal prontidão.
Com que, o cosmos, responde às trajectórias transversais.
Anómalas ao funcionalismo
Do Divinal universo sincronismo.
Oh! Mundo.Alma que perdura.
Enquanto ao corpo findou a ternura.
Do afeiçoar humanizado.
Nas alvas faces roborizado.
Hoje, sem candura.
As carícias são levianas.
Contaminadoras do humano apodrecer.
Virais ruínas!
De sinistras consequências.
Provindas dos fundamentalismos
Das obstrutivas políticas inquinadas.
Versejadas com espúrios eloquências.
Em pérfido e longo anoitecer.
Fomentado por paradoxais egoísmos.
A um cinzento de humanos abismos.
Motivadores de terríveis padeceres.
No êxodos das populações arruinadas.
Que em malígno anoitecer... Viram o mundo escurecer.
Ph! espaço, quanto mundo eu encontro?
Neste caminhar de emotividade.
Fictícios altruísmos
De cruéis barbarismos.
Imperadores doidivanas.
Com seus generais engalanados.
Pedintes danados.
E mais outros tantos sacanas.
Ricos e pobres.
Mostros de títulos nobres.
Homens sem emoldurados.
Mas, todos no universo mergulhados.
A viverem míseras rivalidades.
A caça de cunhados cobres.
Tenham eles a esfinge que tiverem.
O que lhes interessa!
É o valor da lata!
Saco cheio de propriedades!
Por qualquer monetária remessa.
O vil homem deste espaço... Mata! E delata!
DEsde que, ao corpo... Prefixe condição.
Mais valia! Nesta sociedade decadente.
De inércia demente.
Neste dissoluto progredir.
O qual, incapacita aos homens o poder de reverem.
Os caminhos... Outrora percorridos.
Oh! Funéreo agredir!
Que, nega aos seus coração.
Se falsa trombeta... Tocar à sua ambição.
De homens de falsos juramentos.
Sem forma de bem quererem.
Defensores exiguamente aguerridos.
Quando necessários a intervirem
No combate a vâs futilidades.
Neste mundo de tantas falsidades.
E, contrafeita... Inibição.
Ateada por quem, se desfarda e farda
Na cor de qualquer riqueza.
Originando humanos descontentamentos.
Àqueles que, auferidos.
Viram saqueados.
As fronteiras, violadas.
As armas, ao bem. viciadas e anuladas.
Os netos, deserdados
Das terras de entes queridos.
Neste espaço de parricidas.
Quantos princípios feridos?
Em desordens pelo universo não merecidas.
Formalizadas, pela farda que, aos seus, sempre tarda.
Homens que, pelo ouro, manifestam a humana fraqueza.
Meteoritos! Sem órbita, nem respeito, por bens adquiridos
Neste caminhar de humanos sentimentos desenfreados.
A quantos dos mandantes, o primário mandamento é a opulência.
E a humana violência.
O saque ao desgraçado, sem cobres amealhados.
Só porque, os mandantes, carregam os ferros dourados.
Minérios nas forças do espaço dos amarelados.
Com o tempo desenterrados.
Na cobiça de muitos degenerados.
Cuidado! Quando os mandantes são tarados!
E se opinam, únicos senhores da universal totalidade.
Absolutos detentores de soberana mentalidade.
Lutai! O nosso espaço, não tem tamanha individualidade.
Não acrediteis na antiga filosofia dos Jónios.
São tempos idos... Dos mesmos espaços.
Hoje, o espaço. Tem com os tempos novos laços.
Embora, continuemos a coexistir com tarados e danados.
Homem! luta! Por esferas mais merecidas e obedecidas.
Merexe o espaço! O montante dos Génios!
Pois o caminhar, tem sempre Divinos desígnios.
E Deus não dorme!
A este mundo enorme!
Nesta Fé, o mundo, não para. Segue comum regularizar.
Continua na órbita das Divinas realidades.
Consagrando a quem segue o seu construir.
O poder de encontrar paragem
De próspero suavizar.
Neste crescer celestial.
O saber, devia levar o homem moderno
A um mais querer à universal manifestação.
E às básicas indispensabilidades da humanidade.
Muitas vezes de forma confrangedora
Ferida de conluiado bestial.
O que, leva o crescimento universal a inútil estagnação.
Na sua crescente motivação geradora.
A um caminho mais terno e fraterno.
Num manancial de vida menos ilusória.
Cujos marcos, sejam inteligíveis.
Oh! mundo. De tantas desigualdades.
Porquê, tanta gente desregrada?
Se a morte é o concluir a preferível guindar.
E os tesouros, restaram nos túmulos.
Oiros que, aos mortos, foram mulos.
A vida, é a escola às liberdades
A uma união universal mais sagrada.
Nas malhas desta engrenagem.
Ergo os braços aos elementos.
Da matriz... Que, já não é escola.
Por derrotas incompreensíveis
Vivo agora de esmola.
Parado em nevoeiros invisíveis.
Lusitânia longe estiolo.
Neste distante,
Que, não é mais Pátrio.
Chão desventrado.
Por quem, à Nação negou a linhagem.
De quem, de um condado.
Deu o mundo por encontrado.
Outrora terra merecedora.
Actualmente árido miolo
De gente padecedora.
Arrebatar de insensíveis
Em turbulento negligenciar.
À sua gente... Prospero vindouro.
Em terra de una e hasteada bandeira.
Parasitas obsessionantes.
Mandantes ao nacional tesouro.
Homens sem farda nem fronteira.
Simples mutantes.
Do exterior, ao nacional agenciar.
Fanfarra de corruptíveis.
Pedra fria! A meu torturar.
Neste orar de Pátrios padecimentos.
Que a Deus, em cada instante.
Demanda outra imagem.
De homens inquebrantáveis.
Para como outrora apurar.
Caminho mais equidistante.
Sem tantos inacessíveis
Ao humano arbítrio.
Do longínquo lembrado.
Em dor derradeira.
Tranquilizo militar canseira.
Nesta frustrante pasmaceira.
Gente que, de ali por aqui passa.
Ajuíza forma heróica.
O nome foi gasto.
Mas o horizonte... Já mais é casto!
E a gente de acolá, que regressa.
Apôs emboscada traiçoeira.
Assim, como a gente que ousada
Não se separou do sonho
E permaneceu na Lusa esteira.
Divisa quem mantém a mesma espada ordeira.
Genuflectindo reza ao ideal perdido.
E em pranto, chora o sonho estóico.
De todo um povo que, ao mundo foi construtivo.
No caminho do seu espaço decorrido.
Entulho de perecíveis.
O homem em seu lúgubre descaminho.
Humano servir segue a castrar.
Já a esfera não vislumbra.
Nem o corpo projecta a sombra.
Que, o slo dá por observada.
No seu cósmico amanhecer.
Que ao mundo dá a luminosidade
Necessária a um novo reconhrcer
De toda a cósmica universalidade.
Oh! mundo de tantos contrastes.
Incauláveis são as tuas cores
Entre todo o que criastes.
E pelo universo intensíficastes.
Alegria de sorrisos e tristezas de dores.
Inumeráveis sons e odores.
Raças e desgraças.
Num sem fim de criaturas
Umas loucas! utras puras!
Mas todos, caminham comum aproximar
Neste devaneio de tudo igualar.
Sem primeiro educar a criatura ao seu fadar.
Neste todo, pelo universo distanciado.
Na contingência das mesmas graças.
Oh! mundo. Quanto sofrimento?
Não necessário ao incitante do universal movimento.
Quanta humana disparidade fomenta a dissemelhança?
Neste planeta que nos foi dado por herança.
De quem nos deu o seu rosto
E a mesma semelhança.
Com Divino gosto.
Homem! Trabalha1 Vive a esperança.
Na Divina aventurança!
Assim, neste grandiloquo encanto.
A qualquer anjo eu canto.
Mas, no espaço da esxuridão libertadora
Continuo distante da mão matadora.
Que ao mundo de modo viciado
Quis o orbe amordaçado.
Igual é a couraça da minha armadura.
Em nada difereà da gente que ali mora.
Como à da gente de fixa pousada.
Que ainda na vida demora.
E à da gente que parte para nova morada.
Porque a vida não perdura.
Fronteira sempre reservada.
Pela vida esperada.
Oh! Mundo. De caminho interplanetário
Porquê tanta assolação no nosso itinerário?
O sol já queima.
O vento é plangente.
De cheiro nauseante.
Dá padecimento
Há planetária gente
E inquina o universal nascimento.
Mas o homem teima!
Explora quem mantém o de sempre uniformizar.
E caminha a comum melhor discernimento.
Neste universo de cósmico binário.
Eu, no meu humilde trajar
As egrégias cores nacionais.
No respeito aos Divinos ensinamentos.
Com esta abrilada miserabilistica.
A um todo separatista.
Vi a moral de uma Nação em fragmentos.
Vi o mundo ultrajar.
E o agigantado desmoronar.
Socialmente distanciar.
Ignobilmente destronar.
Quem à terra foi fiel combatente.
Vi o pobre cada vez mais esfomeado.
Na miséria mais enleado.
Mas, foi por ele, o falso grito de liberdade.
Vozeado em falsos floreados ovacionais.
Longe de qualquer momento.
Pois foi falso o movimento.
Não teve caminho
Nem o carinho
A novo e melhor ninho.



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