quarta-feira, 3 de setembro de 2008

PORTUGAL QUEM DE TI RESTA?

Em Pátrio chão.
Menino com berlinde na mão.
Mede entre covas... Sua distância.
É a palmo a sua constância.
Neste brincar de menino criança.
Criado com esperança.
A que o chão não finde!
Mas sim! Mais o alinde!
Enquanto o corpo e a Alma
Que a vida quer calma.
Procura o merecimento.
Seguindo o seu crescimento.
Menino criado em seu hino.
Segue a Pátria com tino.
Da Nação, vê o alvorecer.
De heróico espairecer.
Recorda os Lusíadas.
E todas as rotas navegadas
Por mares profundos.
Até aos confins de novos mundos.
Sonha com castelos
E campos belos.
Mas acorda com férreos elos.
Acorrentados aos esqueléticos membros.
Que vagueiam por esta Pátria de escombros.
Meu Deus! Mais uma vez somos os crucificados. Hoje, não são os Filipes! Mas sim um letárgico fosso de brutais sociais assimetrias. Fomentadas na cruz de políticos compadrios.

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