quinta-feira, 4 de setembro de 2008

EM CONSPÌCUOS TEMPOS SECULARES

SE HOJE, HOMENS OUTROS.

INFANTE D. HENRIQUE


Em conspìcuos tempos seculares.
No respeito pelos altares.
Principiam seres primaciais
Em demandas universais.
No mundo, encontrar... Do Europeu similares.
Os instrumentos! Precários, rudimentares.
Os homens! Pacificadores.
Ao mundo edificadores.
Foram os Lusos, os grandes navegadores.
E a Lusa ponta de mar... A outros mares!
Afirma... A outros lugares!
E na Força de Divinos Milagres!
Não tem findar! A ponta de Sagres!
Neste extremo da Europa... O mundo existe!
E ao novo mundo, o Infante persiste!
É Portugal, que exalta! É Lusa gente!
Gente... Ao mar abrangente.
É costa ao Atlântico.
Ao mar! Divino Pórtico.
À Lusa gente o mar não é limite.
Que o encontro delimite.
O Sol nascente...
Nimba a linha de terra ao navegante.
O Sol poente...
Orienta a novo horizonte.
Mas ao mar! Pelágico, distante.
A luz foi o Infante!
No seu argumentar constante.
O seu braço a todo o mar foi bastante!
Em seu rezar o Infante.
A Deus ora suplicante.
Protecção às Naus em seu ancorar.
Ao navegar... Não era necessário orar!
Deus a Portugal... Ao mar fez obrigar
Para o mundo então ligar.
Para bem finalizar
Este Divino concretizar.
O Infante, na costa tudo perscrutava.
E tudo anotava.
Analisou na praia, salvados de outro lugar.
Que o mar, à costa vinha largar.
Peças de forma lapidar.
A indicar humano lidar.
De outros testemunhar.
Já era tempo de o mundo avizinhar.
Sem se deitar a adivinhar.
Estudou o vento e as ondas a tumultuar.
E exóticas madeiras a flutuar.
Com aromas e cores de diferente Luar.
No azul bonançoso, deleitou o olhar.
Com o Céu a espelhar
Em mar estanhado.
Que o Luso suor daria mais salgado.
Emsinou os homens a marear.
Para o mundo costear.
E ao longínquo navegar.
E na paz Divina chegar.
Sonhou com anjos a soprar nas velas
Das Lusas Caravelas.
Viu Jesus Cristo, de Mãos abertas
Abençoar as Lusas descobertas.
Viu as velas com a Cruz de Cristo ornamentadas.
Ao mundo resto aproadas.
Neste etéreo as forças são redobradas.
E do alto, a Cruz de Cristo ilumina as Almas.
E torna as águas mais calmas.
É luz, é vida, são Divinas Bandeiras.
É o alcançar de universais fronteiras.
É Portugal, no seu Divino destino.
De dar ao mundo, Altar e Hino.
O Santo Cibório, Em Sacrário Divino.
Assim, como o verbo Lusitano.
Ao seu irmão Asiático, Africano.
Da Oceânia e Americano.
Igual filho ao planetário conhecimento
E humano crescimento.
Semelhante criança, ao infindo, caminho humano!
Indiviso de um todo... Vasto a mais pano


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