sábado, 27 de setembro de 2008

AONDE RESTA O PATRIMÓNIO DE PORTUGAL


Aonde resta o património de Portugal?
Todo o mundo aproveitou o queimar do sol. O propicio movimentar do tempo. No natural espaço de desenvolvimento da humanidade.
No entanto, Portugal, girando sobre força retrograda, perde espaço. Sai fora do universal natural equilíbrio que, vai abrindo o caminho da prosperidade à planetária humanidade.
CANTARES

Oh! que canto
Eu canto?
Oh! que lamúria.
Desta minha penúria.
Findar a servir
Sem ver provir.
Nesta terra de egrégios.
De antigos costumes régios!
Canto… Ao caído poente.
Não mais, haverá nascente!
Neste fado moderno
Com as cores do inferno.
Canto ao vento.
Com guitarra sem alento.
Viver sem riso.
Morte que não dá aviso.
Pois à carne… Não houve preferível tino.
Que, à alma… Não desse melhor destino.
Dor de perene calma.
Inextinguível será a minha alma!
Sem perfilhar alma de fúria.
Nem vida de luxúria.
Continuo com meu corpo crente.
Mesmo nas garras de quem mente.
Canto… Felicidade.
Ao espelho da autenticidade!
Vivo de arma municiada.
Nunca pelos seus denunciada.
Danço… Nacional folclore.
Amor que criança implore.
Em suas constantes reivindicações.
Neste castelo de nacionais corações.
Canto… Dor e tristeza.
Já não à certeza!
Neste mundo atrofiado
Em que tudo é desconfiado.
Ver o sol amanhecer.
E todo o mundo conhecer!
Canto e espanto
Com meu pranto.
O pobre tramado
Em sangue derramado.
Funesto poder compulsivo
Deste mundo explosivo.
Caminho delirante
Com meu corpo febricitante.
Nesta terra já árida!
A qual, jamais dará mulher parida!
A filho de una bandeira
E nacional canseira.
Na Portuguesa esteira
Universalmente obreira.

Eduardo Dinis Henriques

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DESTINO

Nada ou quase nada,
São provas do meu ser.
Oh que vida danada!
Esta de não pertencer.
Mas, eu nasci assim.
Sou homem do antigo sim!
Por nada mudo meu obedecer,
Enquanto vir o humano padecer.
Neste mundo mais antigo,
Contigo no poder mais mendigo.
Oh! triste saber do mandatário?
Que só luta por seu salário!
Sem ao mundo dar melhor ensino.
Mais farto destino.


Eduardo Dinis Henriques
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INFANTÁRIO

Mundo unitário...
No azul do Céu!
Florescer… Extraordinário.
O filho… Recebeu!
Campo binário...
Teu! E meu!
Giro estagiário…
Meu! E Teu!
Ao corpo... Infantário.
Que vida? Prometeu?
Espaço transitário...
O Espírito padeceu!
A um todo…Interplanetário.
A, Alma… Mereceu!
Ao encontro... Do destinatário.
O mundo mais cresceu.
Ao seu intermúndio planetário
Eduardo Dinis Henriques
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RINDO

Rindo e cantando
Agrilhoada e chorando.
Fenece a raça Portuguesa.
Que, nestes truculentos tempos, se mantém fiel e coesa
Ao hino e à bandeira.
De quem, sem medir humana canseira
Foi grito Pátrio da Lusa Nação.
A qual, ao mundo abriu o seu coração
Desde Guimarães aos confins mais distantes.
Unindo no planeta terra, todas as suas gentes.
Rindo e enganando
Vive hoje o Portugal politico sem mando.
Sem moral! Nem respeito!
Vive ideológico pleito.
Entre doutos tão-somente encanudados
Em conhecimentos danados
E moralmente negados.
Pois às gentes, não são prestados!
Nem à Pátria, são honrosos!
Estes políticos bacharéis presunçosos.
Rindo e esfomeando
Andam os fazedores de impostos
A inventar mais custos
E dispendiosos gastos.
Para que, ao pobre mais pobre
Mais dinheiro se lhe cobre.
Estado de miséria!
Não tens em ti gente séria!
Vives do esfarrapado
Do paupérrimo de pé rapado.
Rindo e ordenando
Sem produtivos saberes.
Andam por ai seres
Fardados em generais.
Sem militares deveres morais.
Nem frontal solicitude
A ínclita atitude
Nos seus envolvimentos
E esclarecidos conhecimentos
Aos abrilescos militares movimentos.
Rindo e paralizando
Este Portugal outrora construtivo.
Vive o actual politico destrutivo.
Que, pela guerrilha abrilesca foi selectivo.
Portugal! Levanta aos Céus a Lusa Bandeira!
Orando a Deus politica conselheira.
E Nacionalmente verdadeira.
Que, guie Portugal à glória
De nova vitória
A completar a Lusa História.
Eduardo Dinis Henriques

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DESCENDÊNCIA

Ainda no presente.
Não! No antigamente!
Que o espaço nos condescendeu.
E ao todo rendeu!
Vivia o povo contente
A discordar do governante.
Que, os militares nos legaram
E muito gabaram
Tempos que, já idos... Hoje queridos!
Mas, fatidicamente, só na memória restam.
Como recordações sempre ambicionadas.
Hoje, do mundo perdidos.
Todos contestam!
O nepotismo das actuais politicas esfarrapadas.
Neste nefasto carrossel de partidarismos.
Promotor de corrupções encapotadas
À venda do nacional património.
Célere correr de oportunismos.
Em leis às burlas estudadas.
Assim, se vive em Portugal o signo do demónio.
Abril! Não foste benigno manancial!
Deste força ao falaz da humanidade.
Congregaste em Portugal os algozes da nação.
Portugal, outrora foste prospero e substancial.
Hoje, vives com os políticos da abrilada na precariedade.
Vives a abrilesca condenação!
Consagre-nos O Senhor Deus outro Abril.
Que a todos seja igualitário.
E a Portuguesa Nação respeite e reverencie.
Estimule e dinamize a produção fabril.
Anime a credibilidade ao nacional valor fiduciário.
E a igualdade na saúde, justiça e trabalho a todos diligencie.
Só assim, mais uma vez, seremos Nação de verdade!
Teremos paz e futuro perdurável.
E manteremos a lusa descendência.
Que, ao mundo deu toda a sua globalidade.
Ao vencer o salgado mar incomensurável.
Com fé na divina clemência e anuência.

Eduardo Dinis Henriques
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CÂNTICOS

Canto a ti, mar oceânico!
Berço das caravelas da cruz de Cristo.
Braço ao mundo
De horizonte temido.
Mar messiânico!
O mundo tens circunscrito
No teu ondular profundo.
Ainda desconhecido.
Canto a ti, mar hoje vencido!
E ao novo mundo que avisto.
Mar sem fim e sem fundo.
Caminho do homem destemido.
Canto a ti, mar de mil temporais.
Quantas tristezas, quantas glórias.
Quantas lágrimas, quantas alegrias.
Por te termos navegado.
E na cruz de Cristo chegado!


Eduardo Dinis Henriques
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MAR

Mar de tantas cores!
Trazes à praia mil odores.
Nesse teu continuo ondular.
Que, na praia, a areia faz rolar.
Enquanto transmites sonhos distantes.
De gentes diferentes.
Em costumes e tradições.
Mas, de semelhantes humanos corações.
As quais, te olham com a mesma atenção.
Naval e transoceânica intenção.
De ambos os longínquos lados.
Que, o mar, já não dão por separados.
Depois do Infante os ter navegado.
E na graça de Deus, aos seus confins chegado!
Eduardo Dinis Henriques
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CRESCER


Pedra! Tanto sofrimento suportas.
Mar! A dor não fazes esquecer.
Azul universal e profundo.
Que, tanto mundo comportas!
Incluindo o meu humano mundo.
No teu infindo e celestial merecer.
Estimula o homem a preferível nascer.
Para que, no todo planetário
Melhor possa crescer.
A um todo humanitário.
Pedra! Com homens de honra e coração.
Em remoto tempo, foste Nação!
Mar medonho! Então desconhecido.
Foste outrora benigna esteira ao todo concebido.
Divinal cósmica perfeição.
Impulsiona o homem a maior humana afeição.
Para que, ao todo da sua criação.
Possa dar ao planeta emérita filiação.
Pedra, no Padrão! longinquamente respeitada.
Dignamente celebrada e cantada.
Mar! As terrenas costas bordejas
À conquista que almejas.
Divinal Céu! De todas as graças gloriosas.
E de todas as preces obsequiosas.
Ilumina as humanas mentes
De todos os seres viventes.
Pedra! Restas hoje moribunda!
Exânime! De ferida profunda.
Até o mar, em ti vem sangrar.
Vazio do épico luso singrar.
Transcendente celestial.
No actual viver bestial.
Resta o homem em pranto.
Sem o amor do teu Deifico manto.
Guia na esteira da honra e honestidade.
Vivência de lealdade e nacionalidade.
Pedra, nua e abandonada.
Tua bandeira pelo sinistro foi incendiada.
Espezinhada e dominada.
Mar! Já não mais és encontro.
Mas sim, rugido de ferido monstro.
Sem o luso navegante mastro.
Neste viver, o cerúleo é constante manifestação tempestiva.
Força infausta e ilativa.
Desta pecaminosa existência destrutiva.
Senhor! Anima o homem da verdade.
Para que, em suprema liberdade.
Possa viver a sua humana realidade.
Pedra! O que ontem, de ti resta, são exíguos resquícios.
Vives hoje na opressão de satânicos patrícios!
Instigadores de aleivosos e hediondos vícios.
Mar! Sem as de antanho heróicas derrotas marítimas.
Restas salgado… Sem sangue… Nem lágrimas.
Inutilmente na praia tuas ondas esgrimas.
Firmamento de infindas estrelas.
Cintilantes vigilantes das lusas caravelas.
Que, os mares sulcavam no insuflado das suas alvas velas.
Etéreas forças do além. Concita ao homem benfazejos sentimentos.
Para que, desfrute de melhores conhecimentos e merecimentos.
De todos os universais elementos.
Pedra, deflagração de novo alvorecer.
No natural e elementar encanecer.
Restas ao cósmico fenecer.
Mar, outrora vivo e padecido.
Serás charco esquecido.
Tétrico deserto sob aquecido!
Celeste, de tantas deificas criaturas.
Em teu singrar pelas divinas alturas.
Concitaras à cósmica humanidade excelsas venturas.
Para que, no futuro, os povos vivam em irmandade.
Em todas as galáxias da infinda universalidade.
Sem a necessidade do cibo da caridade.
Eduardo Dinis Henriques
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REVOLUÇÃO

Não sejas maquinação
Oh sublime revolução.
Se prenhe à Nação!
Cria condição
Muda com o coração!
Estende a tua mão
Num abraço ao teu irmão!
Todo o ser tem o direito
Do humano respeito.
Não lutes por defeito
Mas sim para feito
Ao pobre sem leito!
Não sejas aleatória insubordinação
De quem vive moral perturbação.
De quem não sente entronização
Culto e venerável admiração
Por quem lhe conquistou o Pátrio chão!


Eduardo Dinis Henriques
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BOMBAS

Incinerasse Deus as bombas.
Neste planeta sempre em guerra.
Para que a paz, fosse eterna.
Neste universal divinal.
Que, o espaço atravessa.
Em curto movimento de vida.
Fossem as bombas, brancas pombas.
A eternizar esta terra
De forma fraterna.
Até ao momento final.
Que, a alma, ao corpo cessa.
E à corpórea morte convida.
Eduardo Dinis Henriques
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GUERRA

Lembranças sombras
Dias sem sol nem trevas
Passos e corridas
Quantas manobras
Que meu todo entrevas
Entre tantas caras sofridas
Sangue e escombros
Corpos camuflados
Inertes tumentes
De membros decepados
Caras de assombros
De estrelados ombros
Em fracas mentes
Tiros e corpos a desfalecer
Gritos de medo a silenciar
A tanto não há valentes
Neste grito de emudecer
Que a morte vem sentenciar

Eduardo Dinis Henriques
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TRINCHEIRA

Chão desventrado
Ruído de gente a rastejar
Arfar dorido
Corpo prostrado
Sem a vida festejar
À guerra foi morrido
Nesta sanguinolenta trincheira
À vida matreira
Com a morte por companheira
Buraco sem apaziguamento
Aberto ao bombardeamento
Que cai a todo o momento
Chão ao pão arruinado
Com mortal ferro minado
Por povo danado
Chão no sangue rubro
Em ti a morte descubro
E na tua terra meu corpo encubro
Quanto valente
Quanto inocente
O teu chão consente
A este Pátrio pelejar
Que o meu coração faz latejar
E por ti a morte desejar
Chão da minha bandeira
Até à ultima gota derradeira
Por ti meu sangue não terá canseira
Bem no alto as cinco quinas
Saíram destas ruínas
Sobrepondo-se a todas as mortais minas
Estejam elas em teu chão enterradas
Ou na ganância nos sejam atiradas
Por traiçoeiras mentes encapuçadas

Eduardo Dinis Henriques
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ESCRAVIDÃO

A chorar restamos
À Pátria já não amamos
Ao jugo subjugados não caminhamos.
A liberdade foi-nos escravidão
Mero elo de servidão
A uma vida sem aptidão.
Oh Ulisses cauto lutaste
Ao mundo quimérico não te acobardaste
E à tua Pátria te libertaste.
Hoje nesta Pátria de libertadores
À nação fomos traidores
De Deus não somos merecedores.
Estagnamos num charco de mercenários
Com marionetas políticas a grandes salários
Na conjuntura de infames salafrários.
Oh mundo unânime
Tua força do mal desânime
Tanto político pusilânime.
O mais ignoto rochedo grita por liberdade
Pode não ter pão mas tem gente à sua verdade
Portugal quer ser Espanha farto de tanta maldade.
Exausto de ser insultado
Clama o libertado por outro estado
Pois neste não vê politico prestado.
O povo das flores chora a má hora
E ao ver-se na penhora
Grita hoje pelo tempo da outra senhora.
Oh mundo que fizeste da lusa veracidade
Deste Portugal sem idade
Que ao mundo deu a universalidade.
Eduardo Dinis Henriques
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