segunda-feira, 31 de maio de 2010

NESTE MUNDO DE IDIOTAS

Neste mundo de idiotas, eles por ai andam. Anafados e bem trajados. Sempre a atirar com o titulo da doutorada. No bolso! Sempre a caneta de viciado aparo. Artilhado nas pedras que alguém de boa pena, outrora construiu.
Pedras! Hoje fasquiadas à martelada. Que se vão transformando em lodo. Por falta de valores que lhes traga a de outrora consistência, saber e dignidade.
Aparos! que só a eles fazem leis. Que lhes permitem engordar. Enquanto a carneirada, vai pastando a seca palha. Que na força do natural progresso da natureza, ainda vai restando. Progresso esse, que até já permite ao canibal dos confins do mundo. Temperar a sua humana carne com mostarda. Mas, ainda o prende na sobrevivência de se alimentar do humano parceiro.
Cala-te ignorante!
Besta falante.
Tu nem és gente!
Que possa dizer o que sente.
Animal gritante!
Sem raciocínio pensante.
A qualquer jugo obediente.
Berras contente.
Até que os animais julgados pensantes.
Voz façam gritar descontentes.
E entre vaias entrincheirados.
Como carneiros bem mandados.
No estalar da camuflada correia.
Vos façam correr a depor a vossa cerebral diarreia.
Em dia de grande caganeira.
Que servirá de estrumeira.
A mais outra, qualquer política teia.
Sem qualquer valida ideia.
Sem programa consertado.
E a um todo, nacionalmente prestado.
Eduardo Dinis Henriques




EU

EU
Neste mar de vida.
Que a mais ser convida.
Enquanto comigo converso.
A todo este oceânico universo.
Verto as minhas lagrimas e faço o meu verso.
No silencio da meditação.
Que me faz navegar em exaltação.
Para além da mais distante constelação.
Largo o ferro na posição do argênteo cerúleo.
E seguro na beleza deste todo hercúleo.
Sinto o meu Eu, com o todo interligado.
Deslumbrado, em agradecimento, canto o meu obrigado.
E na paz, desta comunhão de infinda memória.
Abre-se aos meus sentidos a universal história.
Por todas as épocas do tempo devido.
No espaço do tempo, que ao meu eu, foi vivido.
Nada mais, para além do atingido merecimento.
No caminhar do passado movimento.
No todo, do tempo, que me deu este envolvimento.
Sobre o futuro, só véus e perspectivas.
A cerca do principio, um sem fim de estimativas.
Assim, no meio de tantas teorias e provisões.
Sem conseguir mais distantes visões.
Nem alcançar mais poder cognitivo.
Estagno neste marco negativo.
Que me fecha a fronteira
Da universal esteira.
Mas a minha mente, pelo todo, lançada indaga.
A origem negada.
O meu Eu!
Quem mo Deu?
Neste todo oceânico.
Suave e titânico.
Nesta nascente de correntes.
Que atira com uma parte das suas gentes.
À mais tenebrosa escuridão.
E a faz andar à deriva em total solidão.
Enquanto que a outra, da mesma oceânica fonte.
Que até ao mar desliza pelo monte.
Parece brotar sempre em alegre enchente.
Feliz e contente.
Meu Eu! Que já navegaste o doce rio e o mar salgado.
Numas mares contente. E noutras amargurado.
E por todas as águas do universo foste espargido.
Com alegria e sofrimento atingido.
Mas sempre, com mão firme, suportas-te as tormentas.
E as mais tempestuosas afrontas.
Nesta barca da existência.
Continuas na corrente da existencial permanência.
No tempo que o espaço vai conquistando.
E ao todo com mais igualdade abrangendo.
Até ao dia, que meditaras muito para além das estrelas.
Que navegam pelos éteres em suas incandescentes velas
A iluminarem as rotas de todas as existências.
E universais vivências.
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 30 de maio de 2010

EU

Eu
O espelho é somente meia opacidade.
De reflectida verdade.
E todo o Eu, por mais que queira.
Nunca consegue ser uma parte inteira
Da reflectida sombra.
Que a luz, mascara sempre em penumbra.
Quando na rota do seu trajecto.
Incide sobre qualquer objecto.
Negando a cada Eu, o seu cabal conhecimento.
O verdadeiro motivo de cada sentimento.
Forçando cada Eu, a viver na imagem
Da reflectida miragem.
Na falseada reflexão. Ou de cada Eu, vaidade.
Aos sentidos de cada idade.
Que vai metamorfoseando formas diferentes.
Aos olhares dos seres viventes.
Mergulhando-os em constante confusão
E desfocada ilusão.
Num cair de espelhado brilho.
Que não reflectindo a imagem, nos deixa ver novo trilho.
Num caminho sem julgamentos.
Sem coloridos fingimentos.
Num todo de serena calma.
Mas os olhos, não são somente Alma.
E nem sempre, são ao Eu, fidedignos.
Muitas vezes, são até malignos.
E ao próprio Eu, enganadores.
No falsear das reflectidas cores.
Mas cada Eu, é muito mais que as reflectidas banalidades.
Cada Eu, é um todo de universais realidades.
Sujeito a todas as formas envolventes.
E às suas transformações constantes.
Neste todo de imagens e magnetismos.
Paraísos e abismos.
Não é fácil ser-se um Eu verdadeiro.
Que não se dê por prisioneiro.
Das suas subtis contradições
E tantas espelhadas tentações.
Mas cada Eu, como cada árvore, vive de raízes.
Na origem das suas matrizes.
Que nos vão levando da ignorância à sabedoria.
Consoante se vai escrevendo a história.
Dos Eus, vividos entre ódios e amores.
Prazeres e dores.
Que formam esta imagem, feita à semelhança de Deus.
E que na luz do Divino, se espelha entre a terra e os Céus.
Sem que Eu algum, nesta universal complexidade.
Que nos permite a vivida arbitrariedade.
Seja senhor de qualquer universal elemento.
Que na terra ou no firmamento.
Espelhe o seu contentamento ou lamento.
Eduardo Dinis Henriques




sábado, 29 de maio de 2010

FLORES

FLORES
Aromas e cores.
Perfumes de infindos odores.
Paleta de flores.
Esvoaçam multicolores.
A espargir as suas perfumadas essências.
E luxuriantes fragrâncias.
Pelos éteres das existências.
Umas, pelo chão rastejam.
Enquanto outras, nas alturas, ao Céu festejam.
E quantas, de espinhos são armadas.
Mas não menos amadas.
Muitas, como o veludo são suaves.
Mais leves que muitas aves.
Mas também há as selvagens.
Dadas às mais inóspitas paragens.
Entre tanta aromática fantasia.
O meu eu, com todas se extasia.
Eduardo Dinis Henriques






sexta-feira, 28 de maio de 2010

O universo formou-se de dia ou de noite?

Tem sido casual que o dia siga à noite! Ou talvez, seja o inverso? Seria de dia ou de noite, que se formou o universo?

Tudo muda no tempo do seu espaço.
E por mais distante que o tempo se movimente.
Está sempre sujeito ao espaço do seu laço.
E aos efeitos da força envolvente.
E cada espaço, tem o seu tempo de idade.
Dado à existência da sua cósmica realidade.
Eduardo Dinis Henriques

EU

De algum lugar do passado.
Esperado no tempo da criação.
Para na vida, ser de novo ingressado.
A continuar a universal formação.
Assim, o meu Eu, aparece em matéria terrena.
Neste todo de força eterna.
Eu, feito a olhar os Céus.
Mas quantos são os véus?
Que me escondem as estrelas.
Por mais procissões de velas.
Que em oferendas. Os eus, queimem.
E com orações o éter animem.
Continua o meu Eu, no meio deste hercúleo.
A olhar o inatingível cerúleo.
Eu, que na Cruz, o sangue derramou.
Pelos eus que amou.
Neste mundo de suplícios
E terrenos vícios.
Que vão cortando as assas aos voos da compreensão.
E fomentam a humana tensão.
Que faz levar a espada à mão.
E a morte ao irmão.
Eu, em corpo de sangue.
De olhar sorridente ou langue.
Conforme a luz que o sustenta.
Ou as trevas que o tenta.
No todo da humana confusão.
E da vivida ilusão.
Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 27 de maio de 2010

EU

Força recebida
A luz de vida.
Neste corpo de terreno pertencer.
Eu, que verá seu casulo perecer.
Em pó! Se desvanecer.
Sem atingir o saber de outro merecer.
Eu, nascido de amores.
A vencer sobre as terrenas dores.
Eu, de infindas memórias.
Às universais glórias.
Eu, luz de iluminação.
Que de eus, a este eu, continua a oração.
Da universal criação.
Eu, de desejos e receios.
Alimentado em maternos seios.
Eu, nesta vida perfilhado.
Com amor fui acarinhado.
Como luz, que sempre surge pelo nascente.
Neste planeta de eus, em corpo de gente.
Eduardo Dinis Henriques

quarta-feira, 26 de maio de 2010

EU

De parco saber detentor.
E sem cabal mentor.
Entre sonhos
E adivinhos.
Filósofos com seus ditos.
E mestres dados a eruditos.
Num sem fim de crenças.
Abertas a todas as esperanças.
Que entre rezas e orações.
Tentam iluminar os corações.
Continua o meu eu, a sua terrena senda.
Viva lenda.
Neste todo de universal memória.
Mas de desconhecida história.
Eu, sempre a olhar horizontes.
A espreitar para lá dos montes.
Eu, que em imitação a Ícaro, tenta voar.
Para novos mundos povoar.
Sem que o seu, ainda consiga dominar.
Por mais que o continue a minar.
Eu sonhador.
E também criador.
Com a palavra amor, sempre em seu consciente.
Caminha a fantasiar a mente.
E assim Falseado.
Vive da realidade da vida alheado.
Eu, de espada sempre afiada.
Com a morte aliada.
Instrumento que o amor vai cerceando.
E as assas a melhores voos depenando.
Obrigando cada eu a coabitar.
E por mais tempo orbitar.
Entre a luz. Mas em total escuridão.
Fechados na terrena solidão.
No saber de adivinhos e mestres desta obscuridade.
Que, por falta de amor, só sonham. Sem viverem a verdade.
Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 25 de maio de 2010

MERCADOS

Importe a fruta e plante cardos no seu país não tarda a mastigar pedras

Cravos de tantos ódios.
Matas dadas a incêndios.
Mãos sem enxadas.
Terras abandonadas.
Mãos de unhas envernizadas.
Vidas infernizadas.
Em políticas sem nacionalidade.
Sem bandeira nem lealdade.
Terras de infindas brigas.
Na dor de vazias barrigas.
Nesta globalização de negociatas.
A mercados piratas.
Terras sem fronteiras.
Terras candongueiras.
Aonde tudo é importado.
E a qualquer preço disputado.
O mundo virou um mercado.
O lucro não é pecado.
Mesmo que a criança.
Em vida sem esperança.
Tenha sido escravizada.
Com trabalho brutalizada.
Para os senhores da globalização
Imporem a sua cotação.
E nas lágrimas de quem sofre.
Encherem o seu cofre.
Eduardo Dinis Henriques

ESCRITOS

Faltam palavras
Em muitas obras.
Que incitem a boas lavras.
Mas são muitas as sobras
De escritos e alfarrábios.
Sujo papel de títulos.
À filosofia de falsos sábios.
E seus escritos esdrúxulos.
Que de forma descontrolada.
E velada.
São narrados na papelada.
Em absoluta verdade.
Como se fossem a universal realidade.
Tristes olhadores de Céus.
A obscurecerem os cristalinos universais véus.
Canetas perdidas e desvirtuadas.
Dadas a escrituras desnorteadas.
Nas quais, nem os seus divulgadores acreditam.
Quando nelas meditam.
Aparos de tintas desfocados dos universais coloridos.
E criadores sentidos.
Letras amontoadas.
A ruidosas filosóficas toadas.
Escondidas em disfarçados enigmas.
E incompreensíveis dogmas.
A findarem em engenhosos epigramas.
Repletos de pleonasmos bombásticos.
A gritar por Céus plásticos.
Feitos às filosóficas erudições.
Destes curiosos das universais criações.
Testemunhas apocalípticas.
Sem universais ópticas.
Eduardo Dinis Henriques

sábado, 22 de maio de 2010

IMBECIS

Não restam duvidas. O planeta, está repleto de imbecis. Que saltam e gritam. Falam de amor e canhões. De futebol e política. De leite e vinho.
De pão e pau. Sempre a chorarem com um olho. E a rirem com o outro.
Dançam e digladiam-se. Formam clubes e clãs políticos. A quem aos gritos de louros ou forca. Vão alimentando sumptuosamente. Enquanto milhares de vidas se vão esvaindo na fome. Ou na desgraça prostituindo.
Mundo de loucos, cada vez, mais subjugados às suas loucuras.

Ando descalço e esfomeado.
Pelo chão caminho apeado.
A gritar que nem um danado.
Por mais ordenado.
Mas tudo vai para a politicagem.
E assimilada vagabundagem.
Ao trabalhador, só restam míseros trocados.
Mal pagos e chorados.
E mesmo assim, os impostos, ainda o vão penalizar.
E à miséria escravizar.
Eduardo Dinis Henriques

sexta-feira, 21 de maio de 2010

EU

Nuvens de Céu infindo.
Água caindo.
Sol de Céu Lindo.
Eus rindo?
Ou é só o vento?
Em seu movimento.
Que faz soar a melodia.
Logo ao romper do dia.
Neste pântano ainda sem pegadas.
E se elas, no chão. Ainda não são marcadas!
Pela certa, não pode haver risadas!
Será que no pântano, os eus, ainda estão afogados?
Ou é o vento, que os vai dando chegados?
À entrada da terrena morada.
Forma a pó! Pela terra, à muito esperada.
Corpo e ideia.
Sempre em demanda de uma candeia.
Que a origem de cada eu avizinhe.
E o seu rumo encaminhe.
Eus, de corpos à vida.
A qual, já segue com a mulher que engravida.
Eus, de corpos já trajados.
E de amores falseados.
Por olhares sem caricias.
Que ferem as delicias.
Dos sublimes prazeres.
Destes eus, em corpóreos seres.
Que no amor, devem fecundar a criação.
Da humana continuação.
Eus, sem medo de amar e crescer.
Ao universal nascer.
Eus, a mais receber.
Quando o tempo, chegar ao espaço de mais merecer.
Parai de buscar candeias. Elas, não são a iluminação.
Ao todo, que cada eu, pode iluminar com o seu coração.
Eduardo Dinis Henriques

POR MELHORES SERVIÇOS

Este actual quintal. Não tem necessidades nem possibilidades de pagar a tantos caseiros. A produção não chega para tanta gente.
Se lá ficassem somente cinquenta. Já era gente a mais.
Mas como sou democrata, Acho muito bem, que se constitucionalize cadeiras para quinhentos ou mais lugares de servidores do país. Mas sem vencimento nem regalias. Lugares para homens, que no respeito pela cidadania e no sentido do dever, gratuitamente favoreçam com algum do seu tempo, o país. O país, que bem ou mal, lhes deu a caneta e o canudo de doutor.
E até a nível ministerial, já é tempo de mudar o sistema. E acabar com toda essa vida palaciana. Abolir imediatamente com as rápidas reformas de quem serviu algum tempo na actividade política. Faze-los mesmo, restituir o dinheiro que já receberam. Há que respeitar as diferenças. Mas não se pode permitir tanta desigualdade.
Quem serviu na função publica deve ser respeitado. Mas saiu, passa a ser um cidadão igual aos outros, embora olhado com deferência. Não tem nada que usufruir de tantas e dispendiosas regalias. Nem de policia à porta. Já é tempo de nos consciencializarmos com deveres e direitos. E respeitar-mos o todo. Sem que, se legalize retirar do todo, avultadas maquias. Em prol do enriquecimento e proteccionismo de alguns. Enquanto que, para outros, se vão legalizando infindas e inultrapassáveis barreiras. Assim como vergonhosas assimetrias sociais.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

EU

Talvez nascido a reconciliação?
Ou serei mera forma de terrena criação?
A seguir tradições
De antigas terrenas edificações.
Eu... de que consentimento?
Nascido a que sentimento?
Neste mundo, ainda tão desconhecido
Por cada eu a ele nascido.
Por quem o meu eu... foi pedido?
E a quem, é ele devido e concedido.
Eu! O que serei?
Que vida terei?
Serei só esta corpórea matéria?
Esta massa de força deletéria.
Que no tempo, o meu eu, fará desaparecer.
Este caminho foi-me dado a que merecer?
Se tão curta é a sua permanência.
Não houve à sua forma complacência?
No conhecer o todo a que é merecido.
Perante o estabelecido.
Ou cada eu, é simples cósmico corpo acrescido?
Neste todo universalmente ainda imerecido.
Ou o meu eu, foi esquecido?
No estranho pântano em que foi recebido.
Eu atirado ao cepticismo.
Mas no crescer, dado a universal optimismo.
Embora não conheça o movimento.
Nem o porquê, do envolvente acompanhamento.
Os astros, do alto vão surgindo.
E no fundo do tempo, fugindo.
Como corpos seguros por fio elástico.
Que os aproxima e afasta, deste corpo, que parece estático.
Tal como o meu eu, a definhar entre claustros.
Aprisionados por colunas metamorfoseadas em monstros.
Jardins de subserviência.
À existência.
Dos eus, que também vão surgindo e desaparecendo.
No fundo do tempo, que os vai perdendo.
Eus, sempre sujeitos às consequências.
Das universais circunstâncias.
Que nos vai personificando.
Consoante o espaço, que o tempo, nos vai dando.
Eus, que por egoísmo ou medo, passam a vida a reverenciar.
A chorar a um Deus que tentam aliciar.
Mas por maldade ou ganância, passam a vida a maltratar.
O irmão, que sem pejo, mandam matar.
Mundo inflexível.
De eus, a um todo possível.
Entre o amor e o ódio.
No êxtase do pódio.
Pelo poder corrompidos.
Do nascimento, logo são esquecidos.
Mas na dor da adversidade.
Logo erguem as mãos ao todo da universalidade.
Tradição ou chamamento.
Intuição? Ou resquício de espiritual mandamento?
Neste todo de reflexos de atracções.
Que vão acendendo as humanas emoções.
Levando os eus ao acasalamento.
Revigorando o povoamento.
Da humana universal criação.
Que do todo, ou do nada, caminha em constante formação.
Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 18 de maio de 2010

EUROPA

Á muito que se sabe que o Euro, é uma moeda com tendência para desaparecer ou sofrer muitos reveses. É uma moeda sem Estado. Portanto sem justiça nem força. É uma moeda de brincadeira. Sem forma de Nação. A mover-se nas correntes especulativas. Que as políticas permitem. No fascínio do investimento fora das portas da Europa.
É uma moeda ao comercio das grandes correntes especulativas. Que estão nas tintas para a Europa. E para aqueles, que irão ficar na penúria.
O saudosismo, já não existe. E as Américas, já tem muitas americanas gerações. As quais, já não vivem ao snobismo de cursos em universidades europeias. A Europa, resta-lhes hoje, para virem beber umas imperiais com tremoços, a uma das muitas lojas de Franchising que vão brotando da terra seca.
Ou espreitarem pelos museus, como viviam os indígenas seus antepassados.
E os países Asiáticos. Na escravização dos seus povos. Que a globalização e especulação permitem. Estão a crescer. Na força dos mercados e investimentos europeus.

EUROPA !!!
Morres sem tropa!
Já foste bendita terra.
Mas sempre em guerra.
Mas mesmo assim, cresceste.
E o mundo venceste.
Por todos os oceanos navegaste.
Ao mais recôndito do planeta chegaste.
Com a Cruz de cristo
O mundo deste por circunscrito.
Hoje, restas empobrecida.
Velha e adormecida.
Morreram os teus senhores.
Vais vivendo de antigos penhores.
Já nem te querem para postais ilustrados.
Morres! Com teus recursos esventrados.
Já nem para lutar tens gente.
Tudo definha em teu continente.
Da terra! Somente brotam ervas daninhas.
Já nem na primavera, surgem as andorinhas.
És um pântano de velhos palacetes.
Abertos a moribundos banquetes.
De generais sem exércitos.
Sem bandeira, e sem hinos lícitos.
Para lutarem por estes fragmentos repletos de aflitos.
Que vão sufocando em seus lancinantes gritos.
Europa de políticos sem política
Nem ética.
A passearem de Estado para Estado.
A esbanjarem o ainda de outrora restado.
Nesta política penúria.
O povo em fúria.
Caminha desordenado.
A gritar por trabalho e equitativo ordenado.
Sem cofres, armas e fronteiras.
Rasgam-se as bandeiras.
Em políticas, do todo Europeu descontroladas.
E na força de alguns resquícios de grandeza, viciadas.
Pelas nações que ainda se sentem municiadas.
Europa restas moribunda e agonizante.
Não mais és senhora reinante.
Tanto especulaste.
Tanto piano tocaste.
Que agora, restas paralítica.
Na força da tua corrupta política.
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 16 de maio de 2010

SEM MÉRITO DISCERNÍVEL

Nesta inexistência. Trabalha o desgraçado para morrer esfomeado. Neste país, aonde o mar, não mais é salgado. Na força do derrame de tanta sofrida lágrima. Chorada a esta Pátria sem Nação.

Sem mérito discernível.
Nem político nível.
Esbanja-se o nacional tesouro.
Sem pejo, como foi arrecadado o nacional ouro.
Talvez a passada política, não fosse tão inquestionável?
Mas sim, dadas as situações, irrefutável!
Nesta interrogação.
A que os actuais factos dão aprovação.
Ou nesta afirmação!
À qual, a história já dá confirmação!
Morre a Nação em políticas fragmentadas.
Aos gritos de ideologias falseadas.
Trocaram-se as chaves.
Afundaram-se as naves.
Agora, já sem nacionais haveres.
Em vergonhosos dizeres e desdizeres.
O governo caminha ao som das especulações.
E sem nacionais soluções.
Vai asfixiando as já descapitalizadas populações.
E segundo os opositores.
Pilotos na mesma barca de doutores.
Que navega ao político proteccionismo.
Num mar de populacional abismo.
Sem que, se vislumbre esperança.
De, com estes politiqueiros, encontrar bonança.
Governa-se em total distorção da realidade.
Em prejuízo da nacionalidade.
Mas os políticos, causa efeito, da corrupta finança.
Administram sem fiel na balança.
E na miséria da populacional maioria.
Sem política meritória.
Vão enriquecendo.
Enquanto a população vai empobrecendo.
Políticos sentados em ordenados milionários.
Sugam e envergonham os ordenados dos operários.
Com leis engenhosas.
Até mesmo desonrosas.
Para quem, tem que ganhar a vida a trabalhar.
E, no suor de tanto batalhar.
De mão calejada, no sangue da miserável féria.
No meio da escravizante miséria.
Ainda tem que alimentar esta política, sem complacência.
Pela nacional populacional existência.
Eduardo Dinis Henriques

sexta-feira, 14 de maio de 2010

GUERREIROS

Nesta política especulativa a formiga tem que carregar com o elefante.
O monte Evereste, todos os anos. Possivelmente no degelo perde pelas suas encostas mais de cinco porcento. Mas na altura, nem se nota.
Mas tirar um porcento de um grão de areia. É espalhar mais poeira sobre o seco deserto. É encher as urgências desta vergonhosa saúde, feita na espera. É alargar mais os cemitérios. Ao choro carpidor que ninguém ouve.

Não passamos de formas passageiras.
Como vidas mensageiras.
Pelos séculos dos tempos.
Como quaisquer ventos.
Que do nada, sopram tempestuosos.
E depois das feridas, bonançosos.
Panos brancos, mas não alvos.
Esvoaçam já, ao ferir de novos alvos.
Com armas silenciosas.
Corrompe a política com leis insidiosas.
Aos sons dos tambores das especulações.
Permitidas pelas políticas governações.
Humanidade outrora guerreira.
Caminha hoje na cegueira.
No espaço de maior caverna
Que cega desgoverna.
Seres empedernidos.
De medos destituídos.
Loucos!
Cegos e moucos!
Gritam mas não se ouvem.
Como passageira nuvem
Que caminha
Enquanto definha.
Neste todo inexaurível
E incognoscível.
Mas formado de matérias perecíveis.
Ao tempo, e sensíveis consoante os seus níveis.
Neste todo à pureza.
Mas ainda com muita avareza.
E muita fome em corpo de criança.
Que sem esperança.
Na memória dos séculos.
Caminha na promiscuidade dos políticos régulos.
Que, como todos, nasceram despidos.
E à conta da fome, com luxo são vestidos.
Mas a malga a transbordar.
Enche-lhes de nódoas o luxuoso fardar.
Para não destoar da consciência.
Da pecaminosa existência.
Eduardo Dinis Henriques

terça-feira, 11 de maio de 2010

MAUS VENTOS

Lá para os lados de S. Bento.
Sopra sempre o mesmo vento.
Tempestade de crise e impostos.
E muitos mais fatídicos desgostos.
Para a população.
Mas para a governação.
Feita no absentismo da eleição.
Sopram sempre melhoradas brisas de feição.
Por todo o lado venta regalias.
No furacão das mais valias.
Reformas, cartões e pagas viagens.
Como se tudo na vida, fossem miragens.
Sem Céu nem Inferno.
Verão ou inverno.
Ao acordar desta miragem, venta a troposfera.
Aos pulmões da humana fera.
E porque o vinho, não mais é feito de uva.
Com sol ou chuva.
Continua o homem a soprar a fumegantes tições.
Na mesa das eleições.
E sem que se conheçam as humanas lógicas.
Em quaisquer condições meteorológicas.
Os homens labutam.
E entre si lutam.
Por migalhas e ideias.
E ainda pelo petróleo às suas candeias.
Mundo de cegos acorrentados.
A erguer mais cruzes que os antepassados.
Neste correr às populacionais algibeiras.
Esgrimem-se espadas e bandeiras.
A darem força aos encanudados letrados.
E a uns quaisquer magistrados.
Que sem obras feitas.
Por todo o lado cortam fitas.
E erguem estatuas aos seus ídolos.
Neste mundo de tolos.
Até que outro louco.
Que se julgue com pouco.
Com as armas da morte.
Imponha outro norte.
Dantesco degolar de estatuas.
À ordem dos novos fátuas.
Criados nos mesmo círculos viciosos.
Mas feitos a ventos mais tempestuosos.
Assim, o mundo sempre pecando.
Vai-se ao pobre fechando.
Em nome da moral e da ética.
Que somente enche a pança da política.
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 9 de maio de 2010

PORTUGAL RESTAS ALGALIADO

Tanto é o político chinfrim. Que o país, vive calado. Numa ponta do orgulhosamente acompanhados. Totalmente isolado.

PORTUGAL com o mundo aliado.
Resta teu ser algaliado.
Portugal outrora atlântico.
És agora arrabalde político.
Nesta Europa sem Estado.
Nem administrativo socialmente prestado.
PORTUGAL restas minado.
Pela globalização dominado.
Vives desempregado e na miséria.
Por falta de uma política nacional e séria.
É teu povo por todos penalizado.
E pelos seus administrativos escravizado.
PORTUGAL no meio do político chinfrim vives calado.
Teu cantar foi degolado.
Somente se ouvem as carpideiras.
Em suas funéreas choradeiras.
E o matraquear de quem ainda trabalha.
Mas nesta política desordem nada amealha.
Eduardo Dinis Henriques

sábado, 8 de maio de 2010

PARA SUBIR NESTA POBREZA

Para subir nesta pobreza. Tem que se cultivar a mentira.

Para subir nesta pobreza.
Não é necessário destreza.
Basta a mentira cultivar.
E o crime activar.
Andar de gravata a condizer com o mandante.
Mesmo que seja, de cor aberrante.
Bater palmas à pulhice.
E encobrir a política trafulhice.
Fazer parte dos licenciados doutores.
Nas novas ciências a políticos administradores.
Patrocinar o criminoso proteccionismo.
Que reina no parlamentarismo.
E calando a verdade.
Da nacional realidade.
Gritar pelos partidos.
Que nos vão deixando despidos.
Com os gritos da igualdade.
Que nos vai mostrando a tenebrosa disparidade
Das sociais assimetrias.
Que por falta de políticas mestrias.
Vão enganando as populações.
Na criminal deriva das bolsistas especulações.
Permitidas pelas administrações
Dos senhores destas políticas aberrações.
Os quais, em seus fatídicos canudos vão enriquecendo.
Enquanto a nação vai empobrecendo.
Eduardo Dinis Henriques

EU

No todo da universal grandeza.
Eu, sou eu, de certeza.
Na forma do meu Deus.
Um ser, como todos os eus.
Que pelos celestiais Céus.
Habitam os universais ilhéus.
Em demanda de amor e felicidade.
Um ser, que já não fala de piedade.
Porque já não castiga a humanidade.
No seu viver de amizade e serenidade.
Pelo todo da eternidade que me deu esta faculdade.
Eu, crescente.
Até à morada iminente.
Aonde o sol é sempre nascente.
A iluminar cada mente.
Ao desejo da humana harmonia
No todo da universal sintonia.
Quanta alegria.
Ver o mundo sem humana sangria.
De mãos erguidas.
À paz agradecidas.
Seja sempre, este o meu eu, firme na ponte.
Que me levará ao todo da celestial fonte.
Na plena consciência
Do todo da minha existência.
Eu, como todos há vida feito.
Nem sempre prefeito.
Nesta rota de aprendizagem
No todo da humana viagem.
Que me dará forma de ser mais ínclito.
Para seguir como benfazejo prosélito.
Da universal criação.
Que me deu este eu, de humano coração.
Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 6 de maio de 2010

AGORA É QUE ELES COMEM TUDO

Agora é que eles comem tudo. Mas o povo, sem forças. E dos bens escamoteado. Já nem canta. Engasgou-se na fumaça. Que obscurece a iluminação ao encobrimento da verdade.

O sol já não ilumina
Esta terra que domina.
Por todo o lado há trafulhice.
Político compadrio e pulhice.
Com os políticos a comer caviar.
Enquanto o povo, escravizado, corre a aviar.
Malfadado desviar.
A morte, nos vem abreviar.
Maldita liberdade!
Que me acalenta a saudade.
De quando o povo era mais respeitado.
Pelo seu estado.
Povo sem cajado.
Deambula aleijado.
Triste e andrajoso.
A sofrer desejoso.
Dos tempos dos carapaus com açorda.
Que a todos dava engorda.
E da bandeira! Que do alto, orgulhava!
E por todo o mundo ao sol brilhava!
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 2 de maio de 2010

ABANDONADOS

Muito se fala dos abandonados. Mas de positivo, as mentes estão fechadas. No entanto, este matraquear vai avivando a realidade do nosso pecaminoso crime. Todos somos os culpados desta barbárie.

Menino da rua, vida a triste sátira.
Da rua ninguém te tira!
Mas serves para encher poesia.
Nos dizeres da burguesia.
Enquanto tu caminhas de vazia barriga.
Em continua briga.
Menino a quem à vida não deram norte.
Como todos encontraras a morte.
E na cova! Não há ruas, fugas ou beirais.
Aí! Por mais trajados que vão, findam iguais.
Nus, no mesmo pó de mortais.
Sem compadrios nem proteccionismos.
Sem politiquices ou racismos
Eduardo

sábado, 1 de maio de 2010

EU

Para cá, ou para além do horizonte.
Ou no meio da ponte.
Do tempo que nos traz a saudade
De outra idade.
Caminha o meu eu, ainda em total confusão.
Na mesma ingénua ilusão.
E ainda, ao todo das emoções eu estremeço.
Como se o meio da ponte, ainda fosse o começo.
Do poema que ainda não fiz.
Porque a vida. A tanto, ainda não satisfiz.
Assim segue o meu eu. A ponte, ao encontro de novas emoções.
Dos lábios as tentações.
Brotam em canções.
E a mente, voa pela ponte acompanhando o pensamento.
Cruzando o horizonte em deslumbrante encantamento.
Mundo etéreo sem lamento.
Espelho do firmamento.
Palco de todas as viagens.
Aonde não há horizontes de paragens.
A cercear vividas mensagens.
Recordações.
Esvoaçam pelo éter sem comemorações.
Como se a vida fosse uma imagem
De assustadora miragem.
Um palco de conflitos.
Com eus, por todo o lado a gritar aflitos.
Mas sem ninguém a levantar os braços
A fecundar humanos laços.
Um mundo de eus, perdidos.
Eus, de asas destituídos.
Eus, sem coração aos universais sentidos.
Seres que não abrem as mãos
Aos seus irmãos.
Eus, fechados aos carinhos.
Porque não encontram o rumo à ponte dos sonhos.
Eus, que vivem somente a matéria sem o imaginário
Do todo planetário.
Seres sem existência.
Eus, fechados à universal convergência.
Corpórea existência de mentes singelas.
Simples pintura de andantes aguarelas.
Mas vazias. Sem subtileza.
Nem beleza.
A viverem na escuridão de aziaga loucura.
Por não darem à vida o amor que a vida procura.
Meu eu, que à ponte te atreveste.
Festeja o que aprendeste.
E divulga a felicidade
Do que é viver a vida com amizade e verdade.
Em amor e solidariedade.
Com toda a criação da universalidade.
Eduardo Dinis Henriques