quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ASSIM ANDA O MUNDO



Assim anda o mundo. Com eles a andar a cavalo. E o povo a andar de burro.
Neste contexto, já não é o povo quem mais ordena. Passou unicamente a ser numero para voto. Na força da actual política oligarquia.
O povo, passou a vulgar elemento. Espasmo gritante, sem direito a opinião. E assim, a gritar, vai silenciando a realidade. A continuar este gritante silencio. Qualquer dia, passará a carregar com o burro.

Já me lembrei de falar de amor.
Em estrondoso clamor.
Ao meu humano irmão.
Mas, com uma J3 na mão.
Até já pensei ser político estadista.
E falar em planetária solidariedade
Em discurso venal e derrotista.
Do alto da minha política vaidade.
A todo um povo vergado
À minha ministerial nefasta perversidade.
E à minha política soberba subjugado.
Já me lembrei mandar plantar flores.
Sem perfume nem pétalas. Mas fartas de espinhos.
A criar no mundo mais horrores.
E fechar todos os benfazejos caminhos.
Que as minhas lembranças sejam conquistas.
E os meus desejos sejam a clarividência
A erguer na humanidade formas pacifistas
De criar um mundo sem tanta política demência.
Um mundo de melhores filhos
A criarem universais rumos
Sem tantos humanos sarilhos
Nem tantos incêndios de criminosos fumos.

Eduardo Dinis Henriques