sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

CADA VEZ PIORES




Só os políticos é que são gente. Neste correr do grito de liberdade e igualdade. É uma vergonha!
Admitir esta situação é desonrar a Pátria. E trair a Nação.
É desrespeitar o principio da universalidade. E negar a humanidade.
A um melhor Ano para todos.

CADA VEZ PIORES
Como negras sombras da história.
Estes políticos de fraca memória.
Negam a história gloriosa.
A esteira briosa.
Que à Lusa bandeira
Alargou a nacional fronteira
Por todo o planetário mundo.
Depois de navegarem o mar profundo
E darem ao mundo o conhecimento
De todo o seu planetário valimento.
A esta epopeia o mar não foi bastante!
Ao Luso navegante.
E nas ondas do mar ao tenebroso encontro.
É vencido o mostro.
O mítico Admastor do cabo das tormentas.
Homens e naus. Lágrimas sangrentas.
Ao saber do mundo quantas amarguras.
E quantas mãos erguidas às Divinas venturas.
Credos e mais orações.
Mil petições.
Em promessas de procissões.
A ecoar do convés ao realizar das Lusas marítimas missões.
Mar e rochedos.
Quantos medos.
E quanta coragem!
Ao rumo desta marítima viagem.
E levar de vencida todas as oceânicas labutas.
Até se aclamarem os mares aos Lusos argonautas.
Que em rudimentares caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Abrem ao mundo os mares!
A difundirem por todo o planeta os seus saberes.
Mas por mais que se ergam braços a melhor construção.
Sempre surgem as mentes da obstrução.
A sombra do obscurantismo.
A criar no mundo trágico abismo.
Negras sombras que até o mal assombram.
E com o diabo obram.
A incitar à maledicência.
Em demanda de violência.
Fatídica corja política. Arrais da morte.
Sem Pátrio norte.
Por tempo eterno
Apodrecereis no inferno.
Em penitencia do crime de negação da Nação.
Desonra das heróicas espadas da fundação.
O tempo, vos fará pagar a maldição.
E vos castigará com a devida punição.
Do todo nacional que em falseadas intrigas desonraram.
Das assimetrias sociais que criaram.
Para encherem a política pança.
Cerceando às populações qualquer tipo de esperança.
Mas infligindo-lhes pesadas administrativas obrigações.
Impostos e mais impostos. Para fazer frente às especulações.
De económicas crises fomentadas por políticas corrupções.
Ou permitidas pela mediocridade de quem se guinda às administrações.
Das assim, exploradas e empobrecidas Nações.
Depois da gritaria de uma política de igualdade.
E liberdade.
Farsantes! Pelo todo sereis castigados.
E pela história sereis sempre com desprezo recordados.
E quem come do vosso criminosamente amealhado.
Também não será perdoado.
Filhos e netos! Que comem do mesmo entesourado.
Também terão um fim amargurado.
Portugal! Porque pariste estes pecadores?
Estes falsos oradores.
De espúrias tretas.
Que como nunca sugam nas políticas tetas.
Num todo de compadrios corrupções e anarquias.
Criadas na força das instituídas políticas oligarquias.
Que logo a si! Instituíram rápidas e milionárias reformas vitalícias.
Ultimamente debochadas em publicas noticias.
Aonde ficou a equidade?
A moralidade?
Neste político pântano. Aonde só o político parece ser gente.
Na força da lei vigente.
E o restante da população, escravo pagante.
Destes políticos sem qualquer político garante.
Eduardo Dinis Henriques








sábado, 25 de dezembro de 2010

Portugal! Nação universal!

Portugal! Nação universal! Ontem, com rudimentar caravela. Na força e Fé de teus filhos. Ergueste o Luso Padrão por todos os continentes.
Infelizmente, hoje, és um país calado, entre o clamor de tanto descontente.
E o grito traiçoeiro de quem a berrar calado. Se vai enchendo com o bazofiar de utopias e promessas.
És um país sem enxada que alimente os seus filhos. Nesta desgraça, de mãos estendidas a subsídios. Neste logro de utopias. Foram esquecidos os barcos. Para se passar a pescar à cana. Nas praias que outrora, viram sair as Naus que deram mundo ao mundo. Doentio esquecimento. Como se Saudade fosse só palavra DE FADO. E FOME! OBRIGAÇÃO DA POPULAÇA. Portugal! Nos dias que correm, só tens vindo a alimentar políticos, sem qualquer serventia ao país. Ainda por cima, como não há dignidade nem vergonha política. Não se respeitam os resultados eleitorais.
Neste caos, de tanta criminosa social assimetria. Não é eleito o vencedor das eleições. Ou seja, a abstenção.
Elege-se sim, a segunda força mais votada. E os protagonistas, sem respeito pelo país, a correr atras do tacho, apressam-se a ocupar o cadeirão.
E todos, com mais ou menos votos, dizem que venceram.
O povo, tem o que merece!
Como paga ao seu ignorante estender de mão. A quem vive para encher pessoal saco.
À muito tempo, quando o mundo, ainda não tinha tanta falsa pedra lapidada. Na força das corruptas marteladas políticas. E as matemáticas eram mais acertadas. As cortes, tinham um BOBO. O qual, a toda a hora animava o Reinante. E em dias de festa, todo o rebanho.
Hoje, as populações, têm os dirigentes, com bons salários e melhores reformas. Bons carros e cartões de credito. Mas elas, as populaças, coitadas. Somente têm direito à desgraça. Mas são elas. Que, em sacrificado suor, permitem a festança política. São elas. Que batem palmas e lançam os foguetes. Ao som do bicho ou de mais bimbalhadas. Musicadas à confusão do clamor. De quem calado berra! Promessas de mau pagador! Ao estrondo do vozeirão de tanto grunhido. O Zé da populaça. Serviçal à desgraça e a qualquer cor. Caminha sem voz neste mundo de bobos. Sem compatíveis salários nem reformas. Nesta miserável discriminação. Grita a populaça calada. Aos castelos, que são de cartas. Propriedade das legalizadas especulações. Que ao som da financeira globalização. Vão camuflando os dinheiros nos off shores que mais depressa os lavem. Enquanto os arlequins, aguardam pelos ventos partidários, que coincidam, com os muito descoloridos farrapos do seu trajo. Até que o grito, se cale. E se dê liberdade à palavra.
A um Portugal melhor
Eduardo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

AMOR PÁTRIO



AMOR PÁTRIO

I

Teu amor
É meu canto
Que eu grito febricitante aos ventos
Mesmo quando em pranto
Louco de teu encanto
Ajoelho a por ti orar a todos os santos

II

Teu amor
É meu nascer
É meu novo florescer
É ver um filho crescer
E o todo merecer
Neste mundo sempre a rejuvenescer

III

Teu amor
É o reviver
Do meu ser a viver
Em desejada filiação
É há vida dar continuação
Com o sangue do meu coração

IV

Teu amor
É um viver de respeito
Que me faz trazer sempre no peito
O heroísmo das tuas glórias
Que um dia voltaram às vitórias
E para sempre serão sagradas memórias

V
Teu amor
Meu Portugal de Guimarães ao mundo
Navegaste o mar profundo
Com amigo braço
A universal abraço
De Luso regaço



VI

Teu amor
Sublime merecer
Do meu Portugal de um nunca esquecer
De todo o teu egrégio padecer
Para alargar as fronteiras
Das Lusas Bandeiras

VII

Teu amor
É o meu sonhar
De Portugal sempre apadrinhar
Em patriótico acarinhar
Para mais realizar
Depois de tanto idealizar

Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

EU


Na predestinação?
Desta universal criação.
Quantos Eus?
Olhão os Céus?
Por entre estes mundos meus e teus.
Mas de um só Deus!
Ao bem de melhor sorte.
Entre vida e morte.
Tempo espaço e idade.
Ao todo da universalidade.
E quantas vezes? Estes? Ou outros Eus?
Passaram por estes espaços dos mesmos Céus?
Mais azuis? Ou mais cinzentos?
Mais calmos? Ou mais truculentos?
A viverem as planetárias perturbações.
Derivadas de cósmicas movimentações.
Ou de outras motivações?
Assim, como turbulentas humanas agitações.
De sanguinárias sociais deflagrações.
Motivadas por humanas tendências.
Ou pessoais conveniências.
A urdirem apocalípticos fanatismos.
Fomentadores de planetários separatismos.
Como se os Céus, não tivessem uno movimento.
Ao todo do Endeusado firmamento.
Que em seu concretizar nos vai dando a luminosidade.
Assim como a obscuridade.
No continuar da eternidade.
Neste todo de vazios intangíveis.
Mas com o todo compatíveis.
A interligar-se por todos os Eus.
De todos os Céus.
Num todo de energias indissolúveis.
Que se movimentam por vazios continuáveis.
De espaços a muitos Eus, ainda herméticos.
Nos muitos mundos ainda repletos de cépticos.
Mas de Eus, carregados de amuletos.
E de um sem fim de objectos obsoletos.
Esgrimidos como armas às suas fraquezas.
Nos carpidos das suas pobrezas.
Num sem fim de superstições.
Feiticismos e maldições.
E de corpos armados a falsas pregações.
Num todo de não sentidas orações.
Por tantos Eus oradas.
E num vazio de Fé e bondade evocadas.
Por falta de coração.
A sentida e verdadeira oração.
Neste todo de Eus, a usurparem-se uns aos outros.
Como se ainda habitassem o vazio dos monstros.
Em corpos sem sangue à universalidade.
Num espaço vazio de humana solidariedade.
Neste pequeno todo repleto de vida.
Por tantos sofrida.
Porque sem humana interacção ainda circula.
No espaço do seu vazio de universal mácula.
Eduardo Dinis Henriques














terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EU



E do nada, tudo apareceu?
E eu, nascido olho o Céu...
Neste mundo embarcado.
Nascido de algum bocado.
De um nada? Que me deu vida.
A um todo de duvida?
Neste vazio repleto de ambivalências.
E de eus. De desconhecidas proveniências.
Que nascem e morrem entre vazios infindos.
Repletos de coexistentes mundos.
Neste todo de fogo incessante.
Que do longínquo nos brilha flamejante.
Por entre o gelo cristalino e hirto.
Aonde faz eco o cósmico grito.
Nascido da quântica espontaneidade?
De um vazio que se expande com a idade.
De forma heteróclita...
E sem graça, nem mão, lança-se aflita.
Mas de forma resoluta.
Neste nada que não é absoluto!
Mas sim, repleto de energia a movimento iniciático.
De um todo axiomático.
De vida e de morte.
Mas sempre ao encontro de melhor norte.
No caminho da predestinação.
Neste todo de nadas da universal criação.
Eduardo Dinis Henriques


sábado, 4 de dezembro de 2010

VERSO DE LAMURIA




Depois de tanta política espúria.
Em meu verso de lamuria.
Brado em pranto.
O meu triste canto.
Sem musical instrumento.
Mas repleto de sentimento.
Choro traído.
Neste político pantanal caído.
Portugal por ti minhas lágrimas.
São esgrimas.
A lutar por mais cantares.
De verdadeiros Portugueses lares.
Que juntos a um todo nacional.
De forma una e racional.
Nos libertem desta política nefasta.
Que Portugal arrasta.
Para a perda da nacionalidade.
No jugo da falsa liberdade.
Depois de tanta prometida igualdade.
No floreado das armas que instituíram esta barbaridade.
Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias.
E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias.
Que davam forças a um Portugal mais respeitado.
E ao todo universal mais prestado.
Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PORTUGAL


PORTUGAL
Triste País que já não gera filhos.
Mas alarga-se em políticos cadilhos.
Em políticas nefastas batalhas.
A gerar campos de mortalhas.
Na agonia dos políticos vitupérios.
Ao jugo dos compadrios.
Que se organizam sem respeitar cemitérios.
Nem honrar os egrégios.
Que nos fizeram grandes sem tantos privilégios.
Mundo de calados.
Pela política acorrentados.
Ao jugo dos vencidos.
Que por três tostões foram vendidos.
E da vitória convencidos.
Desonram agora todos os anteriormente merecidos.
E do nefasto destes emporcalhados lodos
Exasperam as populações em pecaminosos êxodos.
E por todo o Portugal que deu mundo ao mundo.
Ao navegar o mar profundo.
Já não se ouvem cantares.
A melhores Lusos Altares.
Até Aljubarrota
Deixou de ser rota
De nacional vitória.
De Portuguesa glória!
Com esta gentalha sem bandeira.
Nem fronteira.
Já não se canta a nacionalidade.
Ao crescer da Portugalidade.
Que outrora de Guimarães mar a dentro.
Do mundo resto foi ao encontro.
Em toscas caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
E no longínquo mais distante.
De pois de ao Admastor ter sido bastante.
Ergue o Padrão das Cinco Quinas.
A dar Graças Divinas.
Portugal universal foste outrora magistral.
Nação ancestral.
De feitos e glórias.
De infindas vitórias.
Vai ao teu passado beber.
Melhor saber.
Para saíres deste fosso criminoso.
Que te é ignominioso.
Eduardo Dinis Henriques