domingo, 7 de setembro de 2008

PELA BOCA MORRE O PEIXE

Até com algodão se apanha peixe. Quando ele anda à babuje de falso engodo. E na cobiça de engodada babuje. O homem, vai sendo enganado com o conto do vigário.
Ontem, a oposição propagandeava! O BOTAS! Vende o ultramar à finança internacional. Mas hoje, vende-se o chão que é Portugal! A qualquer firma ou singular estrangeiro. E a alguns, ainda se prometem benesses fiscais.

FIM
Quebranta a aurora.
Negra caminhada.
O sol não brilha!
A paisagem resta árida.
Nada é como outrora!
A lua dista encalhada.
Na cósmica encruzilhada.
Não se encontra antiga trilha.
Finda a humana guerrilha.
Da confusão atómica.
Da inveja desmedida.
Da ânsia de poder e comando.
Mesmo sem útil mando!
Da natural planetária fortuna perdida.
Em políticas malaciosamente draconianas.
Instauradas em leis levianas.
Administração sangrenta e grotescamente cómica.
És a causa da humana corrupção.
E desta trágica erupção!
Contigo, a terra! Seca... Ferida!
Não mais é humanamente querida.
Os rios, são torrentes de lava incandescente.
O tempo! Demora no horizonte.
Ao sol, não se conhece o nascente.
A água, da terra não brota.
Nem o azul a descarrega.
E no planeta, não há verdura que necessite de rega.
Nem terra que, demande de ser arada.
A atmosfera que ronda a terra, é seca e parada.
Trovejam trovões infindos.
Não mais o sol nos dá ocasos lindos.
Não se encontra o norte.
A polar, já não é atilada rota.
Nem no celeste centelha!
Tudo tumultua a monte.
O etéreo já não espelha.
E o ar tresanda a morte.
Mas a causa! Vive condecorada!
Nos faustos das presidências.
Justiça de corrupta mascarada.
Militarismos de fachada.
A moral, nunca mais será achada!
Consciências de noites frias.
Corpos sem penitências.
O sol, no zénite pináculo.
A luz sonega.
Sussurram-se as Aves-Marias!
E o homem encostado a seu báculo.
Indaga se será dia ou noite?
Pois o cerúleo já tudo nega.
Enquanto a sombra cai perversa.
Na terra que ainda gira.
Com força de espaço afoite
Que os astros disprersa
No vazio que da catástrofe emergira.
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ROSA DOS VENTOS
Rosa dos ventos
Com homens de saber
Descobristes continentes
Unistes credos e cores
Rosa dos ventos
Navegando aos ventos
Rumos marcaste
Civilização e fé
Era o rumo da rota
Rosa dos ventos
Com tudo descoberto
No teu saber
Maus pilotos guiaste
Rosa dos ventos
Com homens sem rumo nem norte
Com maus ventos navegaste
Má fortuna chegaste
Rosa dos ventos
Ânsia do poder
Tinha quem guiaste
Divergência guerra e fome
Foi o rumo da rota.
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Rosa dos ventos
Rumos de alentos
E lamentos
Quantos padecimentos
Em mar de mil tormentos
E conhecimentos
De longínquos encantamentos
Rosa dos ventos
Quantos sofrimentos
Em luta contra os elementos
E quantos aprazimentos
Em rumos de novos esclarecimentos
Em singradas de nobres sentimentos
Para ao mundo dar novos conhecimentos
»«»«»«»«»«
Branco onda espuma.
Branca pluma.
Que no ar vislumbra
Horizonte que deslumbra
Se ao mundo leva
Todo o saber que o eleva.
E do mundo, nega actual escravidão.
Neste viver, de política servidão.
Núcleo correligionário.
Das sociedades divisionário.
Paiol de terrorismo
Sem sombra de humanismo.
Azul celeste! Firmamento que nos destes.
Arte, amor e contentamento.
Cobiça, ódio e lamento.
Branco sem sombra.
A noite não se lembra.
Se o sol ao negro assombra.
Ou a equitativa gravidade
É força de comum negatividade?
Da queda ao estipulado.
Em todo este estrelado.
Talvez destino programado?
Por quem somos amado.
No caminho vencido
Deste corpo obedecido.
Será a interposição eclipse?
Ou mera posição na elípse?
No caminho decorrido.
Por tantos já sofrido.
A morte será a vida?
Ao caminho... A outra dúvida?
Rouxinóis de gaiola.
Cantares sem viola.
Ferro e grades!
São tantos os frades.
Mas mais os pecados
Nunca confessados.
Padiola de mortos.
Com feridas de ferros tortos.
Corpos abertos
De animais espertos.
Pirâmide de livros queimados.
Fumo de falsos proclamados!
No tempo serão exorcizados.
E no inferno esperados!
Meu Deus Senhor!
Quanto eu rezo com penhor
Por toda a humana religião.
Que ao seu Deus forma legião.
Na universal abrangência
De uma melhor inteligência.
E. pelo humano reza com devoção
Em unificadora oração

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