segunda-feira, 1 de julho de 2013

POLÍTICA ANTINATURA

Neste terreno reduto.
Nos somos o produto.
Do que vamos criando
E alimentando.
De todo o movimento.
Que sem cabal conhecimento.
Vamos facilitando.
E filosoficamente incentivando.
Mesmo já sabendo, que é antinatura.
E fere toda a universal estrutura.
De leis e normas.
Que originam o crescer das universais formas.
Assim, tudo o que nos acontece.
É indubitavelmente fruto da esteira que se tece.
E vamos acenando como bandeira.
Que vai bloqueando a humana fronteira.
Mas quando, com a natureza.
Por ignorância ou avareza.
Nos tornamos inconciliáveis.
Sofremos os imponderáveis.
E por mais que a arvore se vá enxertando.
E o fruto universal alterando.
Com as novas terrenas ciências.
A natureza impõem sempre as suas influências.
E segue sem clemência.
A humana incoerência.
Que nos leva por caminhos atrozes.
Nos somos os algozes!
Que na incoerência da liberdade.
Arrastamos a humanidade.
Para o fosso da incompreensibilidade.
Em tragicomédias políticas.
Feitas ao proteccionismo de mentes paralíticas.
Que em humana perturbação.
Sem universal consideração.
Tudo legaliza a pessoal ambição.
Sem olhar à destruição.
E às continuadas aberrações.
Que vai impondo às futuras gerações.
Num esquecer da vivida memória.
Da universal história.
Que na filosofia do tempo, empiricamente.
O todo, nos mostra de forma congruente.
Nesta queda sem norte.
Nós somos a morte.
As formas shakespeareanas.
Que em fantasiadas arenas.
De inadmissíveis cepticismos.
E teatrais políticos vandalismos.
Aceitamos remar contra a universal criação.
No aplauso de tanta política universal aberração.
Eduardo Dinis Henriques









Só os políticos é que são gente. Neste correr do grito de liberdade e igualdade. É uma vergonha!
Admitir esta situação. É desonrar a Pátria. E trair a Nação.
É calar o grito!
É desrespeitar o principio da universalidade. E negar a humanidade.



CADA VEZ PIORES
Como negras sombras da história.
Estes políticos de fraca memória.
Negam a história gloriosa.
A esteira briosa.
Que à Lusa bandeira
Alargou a nacional fronteira
Por todo o planetário mundo.
Depois de navegarem o mar profundo
E darem ao mundo o conhecimento
De todo o seu planetário valimento.
A esta epopeia o mar não foi bastante!
Ao Luso navegante.
E nas ondas do mar ao tenebroso encontro.
É vencido o mostro.
O mítico Admastor do cabo das tormentas.
Homens e naus. Lágrimas sangrentas.
Ao saber do mundo quantas amarguras.
E quantas mãos erguidas às Divinas venturas.
Credos e mais orações.
Mil petições.
Em promessas de procissões.
A ecoar do convés ao realizar das Lusas marítimas missões.
Mar e rochedos.
Quantos medos.
E quanta coragem!
Ao rumo desta marítima viagem.
E levar de vencida todas as oceânicas labutas.
Até se aclamarem os mares aos Lusos argonautas.
Que em rudimentares caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Abrem ao mundo os mares!
A difundirem por todo o planeta os seus saberes.
Mas por mais que se ergam braços a melhor construção.
Sempre surgem as mentes da obstrução.
A sombra do obscurantismo.
A criar no mundo trágico abismo.
Negras sombras que até o mal assombram.
E com o diabo obram.
A incitar à maledicência.
Em demanda de violência.
Fatídica corja política. Arrais da morte.
Sem Pátrio norte.
Por tempo eterno
Apodrecereis no inferno.
Em penitencia do crime de negação da Nação.
Desonra das heróicas espadas da fundação.
O tempo, vos fará pagar a maldição.
E vos castigará com a devida punição.
Do todo nacional que em falseadas intrigas desonraram.
Das assimetrias sociais que criaram.
Para encherem a política pança.
Cerceando às populações qualquer tipo de esperança.
Mas infligindo-lhes pesadas administrativas obrigações.
Impostos e mais impostos. Para fazer frente às especulações.
De económicas crises fomentadas por políticas corrupções.
Ou permitidas pela mediocridade de quem se guinda às administrações.
Das assim, exploradas e empobrecidas Nações.
Depois da gritaria de uma política de igualdade.
E liberdade.
Farsantes! Pelo todo sereis castigados.
E pela história sereis sempre com desprezo recordados.
E quem come do vosso criminosamente amealhado.
Também não será perdoado.
Filhos e netos! Que comem do mesmo entesourado.
Também terão um fim amargurado.
Portugal! Porque pariste estes pecadores?
Estes falsos oradores.
De espúrias tretas.
Que como nunca sugam nas políticas tetas.
Num todo de compadrios corrupções e anarquias.
Criadas na força das instituídas políticas oligarquias.
Que logo a si! Instituíram rápidas e milionárias reformas vitalícias.
Ultimamente debochadas em publicas noticias.
Aonde ficou a equidade?
A moralidade?
Neste político pântano. Aonde só o político parece ser gente.
Na força da lei vigente.
E o restante da população, escravo pagante.
Destes políticos sem qualquer político garante.
Eduardo Dinis Henriques









ACTUAIS TRETAS

É pá!
Não cantes o fado.
Fica calado!
O Fado! É chorar de fascista.
Entretém Salazarista.
Canto malabarista.
De quem ao povo vai mentindo.
E com cantares iludindo.
É pá!
Agora que o futebol é como nunca proclamado!
E em hinos aclamado.
Tanto por mouros como por nortenhos.
Que em nacionais empenhos.
À bola erguem a nacional bandeira.
Como se a bola, fosse a nacional esteira.
O garante da Portuguesa fronteira.
É pá!
Hoje, tudo corre à Santa Milagreira.
Em pungente choradeira.
Até Fátima, em oração derradeira.
Que nos livre desta política de sofismados éfes.
Como nunca, proclamados pelos políticos chefes.
De um povo, que agora carrega os éfes do obscurantismo.
Como se eles fossem os éfes do iluminismo.
É pá!
Agora rezas, chutas e cantas.
E com mais éfes a nacionalidade encantas.
E ao fomentar da actual eficiente funcionalidade.
Vais minado de éfes! Perdendo a nacionalidade.
E sem política verdade. Nem social verticalidade.
Trabalhas exclusivamente para a política sociedade.
Que, à implantação de mais éfes, te nega a igualdade.
«»
È pá! Se bairrista! Canta o fado! Canção com a qual, segundo muitos efes na ganância do poleiro, diziam outrora: Cantar o fado é treta. Com a qual, o Salazar animava e entretinha a malta. Mas hoje, o fado. Que desde o sempre mereceu aplausos mundiais. Até já é património mundial. Grande Salazar! Como tu sabias das coisas!

SACOLA DE HERÓI


SACOLA DE HERÓI

Eu sou um herói!!!
Que o mundo constrói???
Corro à minha satisfação.
A pessoal realização.
E de sacola na mão.
Abandono o meu Pátrio irmão.
E como o interesse da nova política organização..
Pretende esta brutal aniquilação.
Até tenho direito a divulgação.
Nas públicas redes de comunicação.
È um abrir da sacola à nefasta propaganda.
No aplauso à falsa publicidade de quem manda.
Maldita punição.
A brotar da sacola de desumana ambição.
Neste descalabro.
Há mentira a sacola abro.
Nego a verdadeira construção do mundo!
Em sacola traiçoeira e imunda.
Nego a história!
A construtiva glória!
Ao jugo da mundial avareza.
Ao interesseiro chicote a serpentear pobreza.
Ao ferro do terrorista.
Armado por esta sacola oportunista.
Que quer que a terra.
Se afunde em criminosa guerra.
Em pântanos de corpos trucidados.
Levados na torrente de rios ensanguentados
Mas desde que se morra longe da minha porta.
O sangue não me importa.
Sou um pacifista???
Um desertor Moralista.
Um anti militarista???
Fujo da Portuguesa tropa.
Para ir militar na anti Portuguesa Europa.
E, até sou um idealista.
Um herói realista.
Que gosta de comer mexilhões.
E de fugir do troar dos canhões.
Mas de aplaudir quem os vai fabricando
E pelo mundo espalhando.
Como ferro na liberdade da morte.
A fomentar fronteiras sem norte.
Abertas aos interesses do mais forte.
Que logo, infligem sobre as populações negra sorte.
Sou um ser elitista.
Vivo de sacola materialista.
Sou um estudante das ciências.
Em demanda de pessoais conveniências.
Um falso fadista.
Que canta a saudade
Ao tom da falsidade.
Sou em todas as artes um artista.
A viver de aplauso altruísta.
Mundo de sangrentas sacolas.
De mãos estendidas a pecaminosas esmolas.
Sacolas sem memórias.
A viverem de mortuárias vitórias.
Heróis esquecidos.
Nos passos destes fugitivos adormecidos.
Fardas desguarnecidas.
De vidas imerecidas.
Sacolas de funestas conquistas.
Esvair de sangue derrotista.
Sem corpo nem criação
Nem dever há fundação.
Chão que me criaste.
Bandeira que ao mundo hasteaste.
Mar que sulcaste.
Em caravela que pelo mundo navegaste.
Mas eu, herói da nova sacola, somente a minha sacola guarneci.
E a este egoísta fim. Pelo mundo, de ti escarneci.
A fingir a verdade.
Por estradas de falsa realidade.
Eu! Nem conheci o conquistador!
Nem o Infante navegador!
Nem sei o porquê? De as Berlengas.
E de outras ilhotas solarengas.
Ainda não serem independentes.
Se tantos são os impérios das novas finanças
A quererem desertas às suas poupanças.
E se são tantos os valentes.
De mãos ensanguentadas.
A caminhar por traiçoeiras estradas.
A gritar falsas liberdades.
E impraticáveis igualdades.
No construir destas sacolas carregadas de infelicidade.
Que pelo mundo vão disseminando amargura e crueldade.
Num mundo, cada vez mais traiçoeiro.
E mais candongueiro.
A fomentar criminosa desigualdade.
E infantil mortandade.
Fruto da nova sacola, que pelo mundo se vai abrindo.
E na mentira destruindo.
O que, outros, por bem construíram.
E pela humanidade distribuíram.
Eduardo Dinis Henriques















Com uns a correr à direita, outros a correr à esquerda. Muitos a correr à carteira. Muito poucos a correr a Portugal. Arruinou-se e vendeu-se uma Nação.

NO DISSABOR DA EQUIPARAÇÃO
HÁ PLATEIA DA MORTE.

Porque o grito não foi a Portugal gritado.
Ruiu a soberania de universal estado.
Enquanto as forças armadas desmanteladas
E a partidarismos armadas.
Mostravam pelas ruas a sua fuzilaria
Em desconexa gritaria.
Num contar de espingardas.
À morte de Portugal artilhadas.
Nesta gritaria sem norte.
Sempre a cheirar a morte.
Num desvairado de aplausos à traição.
Dividia-se a Nação.
Sem se saber quem era o comandante.
Qual a hierarquia com direito a mandante?
No trágico folclórico destas marchas da politiquice.
Não houve quem nada de melhor construísse.
Por entre grupos e saneamentos..
Barricadas e graduados aos políticos casamentos.
Fez-se a festança.
Que levou à Portuguesa África traiçoeira matança.
No sangue, há desordem derramado.
E porque o povo não mais foi amado.
Ao enriquecimento de alguns, esbanjou-se o erário nacional.
De forma irracional.
E porque a boda, só a uns poucos foi grandiosa.
Para o povo, foi por força ruinosa.
No comer deste festim condenável.
A miséria era expectável.
No correr dos actos da ardilosa encenação.
Que de cena em cena, ia caindo em contradição.
E negando o grito de liberdade
O prometido de igualdade.
Deixando os espectadores abstractos
No incompreensível dos actos e factos.
Que os actores vão representando.
Entre os arrufos do entras tu saio eu.
Porque já comi o que era teu.
Actuando assim, o espectáculo ao empobrecimento e decadência.
Por entre pintados cenários a raiar a indecência.
Quando do ataúde das urnas, igual cenário se desdobra.
Feito à apresentação de igual obra.
E porque de obra, só resta o multiplicar dos orçamentos.
Vive o povo infindos sofrimentos.
Mais só que no antigamente.
Vegeta pelo mundo como pedinte.
Sem trabalho nem sustento.
Vergado na escravidão do alimento.
Hoje, como nunca do mundo divorciados
Vivemos explorados e enganados.
Por quem foi só promessas.
E ao serviço de partidarismos pós Portugal às avessas.
Assim, investidos nesta ignorância.
Somos tidos sem importância.
Desconhecida cruz às urnas do nacional caixão.
Que nos vai atolando na actual miséria sem compaixão.
E porque a garra foi malévola e por mais traiçoeira.
Gritada ao inferno de estrangeira e terrorista feira.
Que em mercado imundo
Vendeu por espúrio mundo.
Ideologias metaforizadas em latas de promessas.
Que como degradante ferrugem ao mundo são adversas.





quarta-feira, 27 de março de 2013

Política sem vida

Político administrativo maldito.
Tens vindo a fomentar o político descredito.
A catastrófica causa de tanta planetária poluição.
A negação a melhor humana condição.
Tens vindo a ser a negação da vida.
Como a criação a queria vivida.
E para tanto criou as condições.
Mas tu! Político maldito! A pessoais ambições.
Tens vindo a cercear as esperanças.
A povoar o planeta de famintas crianças.
No actual caos de barbárie e anarquia.
Fomentada na força da tua camuflada política oligarquia.
Para melhor encheres as políticas panças.
Tens sido a acha de racismos e fanatismos a infindas desavenças.
A fogueira do apocalipse planetário.
A causa de tanto humano calvário.
«»
E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Assim, a mais e melhor vida Alguém que caminhou no passado. Cansado do percorrido, disse: A chama do Terceiro Estado começa a ser visível. As labaredas alastram no combate contra a fome. Contra as políticas desmesuradas requeridas mordomias. Por mais humana dignidade. Por mais liberdade e justiça. A este gladiar! Apresenta-se assim o Terceiro Estado. A- O que é o Terceiro Estado? –Tudo B- O que foi ele até agora na ordem política? – Nada C- O que exige ele! - Vir a ser qualquer coisa! Nos tempos presentes. No continuar da caminhada. O todo faminto e cansado. Farto de pagar políticas crises. Começa a atear as labaredas da mesma fogueira. Em demanda da vida que a criação queria vivida e para tal, criou planetárias condições.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

ACUSO

Nada existe Neste político mundo Que ao povo não assiste. Governante imundo Aviltas a humanidade Não tens moral nem dignidade. És o pária da sociedade Dejecto nulo sem mestria Personificas a egolatria. Só crias hostilidades E favoreces as imoralidades Causadoras de humanas barbaridades. Vives da impostura Não tens nacional postura Nem humana compostura Para política estrutura De humano progresso e ventura. Não passas de um chupista De resolução oportunista Com tiques de estadista. És da militar desordem o papista. Político de incongruentes antecedentes Abandonaste combatentes Que Há Pátria foram valentes. Abandonaste cemitérios distantes De corpos Há Pátria crentes. Hoje, restos de fardas descontentes Sem nacionais comandantes Com Pátrio amor como dantes. Ministro! Dizem teus políticos pares! Tu mentes! E consentes Que te chamem trapaceiro Sem largares o governamental poleiro. Foste o nacional cangalheiro Só políticas por dinheiro Sem governar de modo obreiro. És um político infernalmente desastroso Tido como mentiroso. Não tens personalidade Politiqueiro da promiscuidade. A nada deste prosperidade. És o advento da nacional infelicidade Em governos sem nacional autenticidade. Contigo, voltamos aos primitivismos Sujeitos a todos os cataclismos E humanos traumatismos. Padroeira de Portugal a ti ergo minhas orações Exausto de tantas traições E nacionais aviltações. Neste político mundo de pejorações Com políticos a todas as comutações E conjurações. Mas a tudo, estes políticos são candidatos Sempre ávidos de novos mandatos. Abandonados e trocados à primeira oportunidade Por mandato de maior notoriedade. Os quais na evidência Da má consciência Dissertam do fascismo Com duvidoso e teatral facciosismo. Para esconderem a verdade Desta partidária tirania de política exiguidade Que Portugal veio tiranizar Sem nada de positivo concretizar. Nesta falta de válido político programa Nem político valor, mesquinho ódio se derrama Sobre todo um nacional passado criador. Aos mares navegador. Há Pátria e ao mundo servidor. E à humanidade de juras e promessas cumpridor. Hoje anulados por abutres da democracia De infinda burocracia. Impulsionadora à compadrice de rasteira acrobacia. Sois o estigma da universidade O descalabro da faculdade. Sois os mestres dos canudos da destreza Em licenciaturas de incerteza. Portugal! Que política tristeza. Ecos ouvidos em todas as povoações Devido às tristes vozes das populações. Cansadas de tantas fraudulentas atribulações. Políticos enredos confusões e complicações. Político de nacional má sorte, governas-te no governo Enquanto o pobre vive hórrido inferno. Não passas de político avarento Infesto e azarento. Poder vergonhoso Em jugo manhoso De cérebros dementes Em corpos doentes. Com hemorrágicas diarreias De pecaminosas verborreias. Demagogias A tresandar ideologias De conteúdo embusteiro À cata de alheio mealheiro De forma trapaceira Em política traiçoeira E desordeira. Com vossos enredos marginais Só vós saturais os tribunais. Venenosa chispa De política Alcateia Que tudo regateia Enquanto o povo crispa. Nefandos políticos vendavais. Só o mal validais e inovais. Do humilde o pouco levais. Sem honra tudo sujais. A humanidade enojais. Mas a ela, em manhosos abraços os votos rogais. Na vossa insanidade tudo subjugais Tudo cobiçais Na infernal forja que atiçais. De leis sem justiça nem equidade Ao enriquecimento da imoralidade. E da vossa política de dejectaria personalidade. Jurisdição de enlatados De mandantes danados. Fetos alados Ao mal vinculados. Doutoresca corja de desalmados Canetas de erudições pecaminosas Em mãos de mentes criminosas. Incitadoras de maléfico político portal. Aríete mortal. De ignorância e fanatismos. Que obriga o povo a viver de proselitismos No gume da machada De libertadora fachada. Piolhos fardados Pelo belzebu armados Com falseados floreados. À controvérsia de militares artigos Que findam em populacionais castigos. Encobrindo os propósitos dos inimigos. Armas floridas. Políticas fratricidas. Juras esquecidas Crianças doridas Vidas padecidas. Bandeiras vencidas Fronteiras perdidas Searas incendiadas Vidas mortificadas. Pessoas aniquiladas Em políticas odiadas. Promessas e desculpas De quem são as culpas? Prendem-se polícias Instauram-se milícias. Mas os juizes e generais da ditadura Continuam a viver em extrema candura. Imunes na justiça da liberdade Proclamadora da igualdade. Que só prende o insignificante secundário E apadrinha e proclama o mandatário. O qual, continua a viver ricamente Sem o julgamento da militância antecedente. Na liberdade do novo despotismo. A nacionalidade é político abismo. Esta é a triste realidade Desta tirania de inverdade. Motivadora de nacional precariedade. Hoje Portugal é um país de esfomeados De seres amedrontados. Com impostos constantemente ameaçados. Miséria de amordaçados. Apagados foram infindos fornos Para brilharem novos cornos. De porcos comedores de chouriços Que não descendem dos magriços. Nefastos fazedores de promessas. Em caminhos às avessas. A nulo progresso. Triste retrocesso. Com estes militantes do devaneio. Sem nacional meio. Nem igualitária liberdade Ao chão da nacionalidade. Gera-se interesseiro político grito disforme Com a nova política ditadura conforme. Mas do nacional propósito dissonante E da Portuguesa gente distante «» Hoje, num total esquecimento de Portugal. Por interesses das actuais pervertidas políticas e para camuflarem muitas das suas culpas. Somente se homenageia e medalha o mal. Ninguém se lembrar de quem heroicamente lutou em África. De quem por amor Há Pátria a servio.

domingo, 27 de janeiro de 2013

LAVOURA

Homem e terra, relação eterna.
Enquanto o espírito.
For luz paterna
A humano mérito.
De corpo, que será terra.
Quando à morte a Alma se desterra.
Às pertenças de outro vencer.
Neste de ao todo pertencer.
Chão meu... Corpo e alimento.
Quanto padecimento.
Homem e gado.
No suor afogado.
Enquanto o arado fundo entra.
Na mãe terra que desventra.
À procura de novo alento.
E corpóreo sustento.
Na continuação do viver terreno.
Neste cosmos nem sempre sereno.
Aonde aves a volutear.
Neste todo a Deus hastear.
Seguem mão suscita.
Que à terra, a semente incita.
Chuva de azul cerúleo.
Vida neste canto do universo hercúleo.

Salazar

Recorte de um Jornal

Recordar é viver. Sem passado não há presente. E num presente feito a deturpar e desrespeitar o passado . Só nos pode levar a um futuro de insegurança e incertezas. De desrespeito pelas instituições, Bandeira e Solo Pátrio.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

GUIMARÃES

Guimarães! Mundo de horizontes! Ontem muralha de senhorios distantes. Ténue arrabalde de outras cortes. Teus braços de feudatário eram a ruína. A quem, a Pátria já opina. E aos seus, a liberdade destina! No horizonte, o sol… Novo dia avizinha! Aquece quem caminha! Embrandece… Quem definha. No berço, grita uma criança! As muralhas ainda nuas de seu suor e crença. Aguardam a sua tença! Enquanto o povo no terreiro. Forma alvissareiro. As boas novas do guerreiro! Na espera, já desesperava quem sofria. Na forja. O aço já esfria! Urge braço. Valentia Pátria! O tempo abraça... A formação é fraternal! Elos ao desígnio. Comunhão divinal! Um todo. A hino nacional! Cresce o Infante que domina! Segura na mão o montante. Força divina! Que ás cinco quinas atina. Jura aos seus estandarte e bandeira. De Guimarães! Ao mundo. Ondulante companheira! Diligente a Cruz de Cristo. É-lhe obreira. Guimarães! Ao mundo foste colossal! O sal do mar! Não te foi abissal! Foi sim! Quilha firme! De rumo universal! O despontar do longínquo abismal! Não foi só, mercado animal! Ás esclavagistas grilhetas do mal! Serviu a Deus! No encontro das gentes. No aproximar dos continentes: Serviu as gentes! Ao servir as mentes! Oh Portugal!!! De atlânticas areias! E castelos de mil ameias! Ao mundo… Ainda hoje candeias!!! Guimarães! As pedras não findam! Porque os astros, as tuas ameias circundam. E no espaço, mais cedo ou mais tarde, por ti bradam. Quem sabe… Se a fecundar? Para ao mundo dar. O mesmo de ontem mandar. Do egrégio Guimarães! Que ao mundo, lançou nobres capitães! A erguer a Lusa bandeira. E a alargar a Lusa fronteira. «» Guimarães! Deste mundo ao mundo. Conseguiste construir uma Nação Universal. Pariste filhos valentes que sempre souberam respeitar-te. Mas também, pariste muito filho, que nem o inferno os quer. E com o tempo, até os seus descendentes, deles se vão envergonhar.

Políticas Contas

POLÍTICAS CONTAS Contas e mais contas. A quanto tu montas? Multiplicas, diminuis ou somas? Neste mundo, sem contabilisticos Axiomas. De que nos serve a adição? Se da mesma, não há aferição. E talvez nem, corresponda ao conteúdo da facturação. Abstracto calculo de burlesca imaginação. Coitada da diminuição! Sempre a fugir da contribuição. No entanto, são números belos. A interessantes duelos. Aritmética esgrima de valores. Que na pratica dos actuais políticos horrores Arregimenta que sejam os maiores a tirar dos menores. Sempre atrasada para a raia miúda, surge a multiplicação. Barriga a maior usurpação! Mas não passa, de um calculo descabido. E nunca se sabe, se foi pago ou recebido. Nem aonde resta o produto Do multiplicado conduto. Ou o sacado escondido. E fraudulentamente dividido. Por quem sem provas, nem saber de aritméticas. Enche a pança nas políticas. Divisão! Em falsos prometimentos! Somente trabalhas a votos! Por este mundo, ainda tens poucos devotos. E assim, neste esférico, aprisionamento. No todo circular movimento. Lá passamos dos lineares aos esféricos abismos. Mas sempre a trabalhar com algarismos. Caminhamos dependentes de muitos conformismos. Pessimismos e optimismos. E como redondo é o mundo. E o universo vasto e profundo. Da plana aritmética. Passamos à trigonometria esférica. Cálculos e mais cálculos. Do lápis nas mãos, os calos. No chão, da borracha a suja poeira. E os resquícios de encoberta roubalheira. Nos cofres dos senhores das políticas tabuadas. As usurpadas sacadas. Ao suor de quem trabalhou. E para encher políticas gamelas batalhou. O mundo, é uma política ratoeira. Nesta imposta ignorante restrição. Sem absoluta matemática condição. Ainda nos empurram com as fracções. Com um numerador a pressionar as acções. Administrativamente, é sempre o pagante, o fraccionado. Dividido, para melhor ser enganado. Com tanta equação E maldosa operação. Ainda há contas com logaritmos. E derivados de mesmos ritmos. Vectores, sem humanos segmentos. Mas na força de corrupto lápis, causador de muitos sofrimentos. Neste correr aos expoentes, instauram-se as potências. Sem humanas abrangências. Sejam elas, estrangeiras ou nacionais. As numerações nunca são racionais. Que mundo de números complexos. Sem humanos amplexos. Políticos, números irracionais. Sempre com equações só aos seus funcionais. Como sois infernais! Com vossas insolúveis incógnitas. Virgulas de produtos de miseráveis marmitas. Sem a força de factores determinantes. Que sejam operativos a todas as gentes. Sereis sempre ao universo, maldosas tangentes. E da vida, a traiçoeira secante. A morte fulminante. Que, transformará este mundo, em planeta errante. Entre tantas nefastas variantes. Ainda se criam mais matemáticas componentes. Tantos são os degradantes números, a quererem ser presidentes. E como a alta finança, lhes proporciona essas perspectivas. Juntam-se os factores da corrupção, às eleições administrativas. Tudo são cálculos e estimativas. Forjam-se falsas estatísticas. Para eleger ultrajantes e calculistas políticas. Distorcesse o cálculo integral e diferencial. Para se ser eleito, neste político manancial. Forjam-se e aplaudem-se matemáticas ciências.. Às contas das políticas conveniências. Enquanto as populações, vivem fatídico decréscimo. E os políticos, económico acréscimo. Nunca um teorema, foi tão acertado e evidente. E assim, entre parentes, enrica o político indigente. No meio de tantas equações algébricas. E palhaçadas tétricas. Rufam os tambores E dançam os aduladores. E no êxtase das falsas numerações. Fazem-se novas validações. Que não passam de números, sem humanas soluções. E por se esquecerem antigas matrizes. Na terra, vão secando as raízes. E como a raiz quadrada. Ao esférico, não é equilibrada nem enquadrada. Vai-se para a trigonometria quântica. E perscrutando o corpúsculo, até às estrelas, vai a política. Monstros daninhos a tentarem sacar novas dos universais espectros. Com velocidades ainda configuradas e enferrujadas em metros. E distancias em tempo de matéria. Como se fosse essa a universal artéria. E o espaço, o tempo, e seus astros. E mais universais encontros. Não navegassem na forma de semelhantes ondas estacionárias. E correntes universalmente evolucionárias. Originadas na força das grandes e menores partículas. Sem o consentimento a partidárias gulas. Pobres alimárias. A quererem voar para além das ondas e regras planetárias. Mas, como sois, o que sois, continuareis a rastejar por terra. Devido à vossa aleivosa conduta, que somente erra. E como raivosa fera tudo ferra. «» Orçamentos e mais orçamentos. Mas as facturas a pagar, são sempre de montantes bem diferentes. Ou há compadrio? Ou quem aceita os orçamentos. Não tem capacidade para elaborar contratos. Mas greves, por motivos diferentes, também fica a ideia que ninguém sabe contar, uns dizem 20, logo outros dizem 95. Enquanto o povo, sem acesso às contas. Mas a sofrer os resultados, vai andando a pé. Mesmo tendo pago previamente o seu bilhete. Assim, andam as contas, por este rectângulo sem tabuadas ao todo aferidas.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PARLAMENTO Como é triste o destino do homem A quem tudo comem. E o obrigam na vida a caminhar Até definhar. De sentidos acorrentados! Perdidos em corpos maltratados. De olhar… Sem o direito a ver. Sem agasalho ou outro Ter. Ouvir… Sem poder falar. Sofrer… Sem poder gritar. Andar… Sem direito a rumo. Sem humano prumo. Corpo que o chicote aresta Tal destino de besta. Que a tudo se obriga. Mesmo de vazia barriga. A qual, na fome, para seu sustento E algum alento. Come de tudo, que lhe atiram. Ou para os mandantes, auferirem mais usura, lhe abeiram. Para os forçar a trabalhar sem proveitoso norte. Até à morte. Negra sorte. Na justiça desta política sem escrúpulos Mas farta de corruptos tentáculos. Ontem… Não fui preso. Nem sofri condenação. Nem fugi à Nação. Nem temi a guerra. Nem abandonei a minha terra. E porque por ela padeço. E o passado engrandeço. Hoje não sou dotado a fruir Nem da abrilada usufruir Estatuto de libertador. Espaço a parlamentar orador. A política da abrilada… Não me aleita. A sociedade enganada não me aceita. Sou de outra era… Não nego. Mas o passado não renego! Nem ao serviço de ideológica idolatria. Digo mal da Pátria. Para andar na de hoje ribalta. A apoiar falsa malta. Dignos e ilustres eruditos. Como os tempos hoje são malditos Na força de tantos encanudados. Nas letras perdidos. Mas ontem! Quando Doutores eram Doutores. E outras as moralidades e saberes. Ao longo dos anos, foi o vosso sábio comandar. O construtivo guindar. O baluarte da fundação O fecundar da Lusa Nação. Que por todo o mundo foi respeitada. E orgulhosamente cantada. Hoje, vossos dignos nomes, no medo dos actuais renegados. Porque lhes pesa alguma consciência ou se sentem envergonhados. Ou para angariarem mais pessoais louvores e amealhados. A política gente de agora, tenta por todos os meios esconder. E em traiçoeiro Pátrio ofender. No exercício de uma política maquiavélica e engenhosa. Assas ardilosa. Para manhosamente aplicada asfixiar. Denegrir e injuriar. Tudo o que por vós por direito Há Pátria foi feito. No entanto, estes novos políticos, sem nacional política. Escrúpulos ou ética . Nem vergonha em comer e viver do que vós. Dignos mestres criaste E honradamente defendeste. Neste nacional descaracterizar. E político martirizar. Hoje, noutro saber, de nefasta ciência e efeitos, Sem Pátrios feitos. Vive a tua gente em desgraça. Sem nacional esperança. O espaço é outro… Não há valores. Nem pudores. Os eleitos de hoje… Lá por dizerem merda, Como qualquer pessoa lerda. Já se julgam democratas e eruditos. Senhores de grandes ditos. E nas culturais cavaqueiras em televisão. Lá por os pentearem e maquilharem a uma melhor televisiva visão. Já se julgam, por tamanha valentia e proeza Eruditos e cultos de requintada beleza. Que miserável política pobreza. Sem qualquer nacional certeza. Nesta moderna visão da educação e do respeito. Desta nova política gente sem nacional preito Assim, no seguimento da mesma linha de pensamento. E igual valimento. Fecundado na abrilesca política cilada Aplaudindo este douto… Saber da abrilada. Os não menos dignos e eleitos Senhores dos mesmos pecaminosos feitos. E portadores das mesmas tretas e políticas fintas Armados em pessoas distintas. Como interlocutores e membros destas hipócritas assembleias. De feitos e considerações Plebeias Consideram-se por tal proeza iminentes vultos. Do aplauso eruditos e cultos. E membros do conjunto de igual merda. Que na ignorância da abrilesca cilada por todo o lado medra Como nacional cátedra. A cercear tudo o que foi construtivo. E nacionalmente produtivo. Neste espaço de cultura, tolerância e liberdade. A cercear a Lusa prosperidade. Que a Portugal impuseram doutos doutores e militares Sem nacionais altares. Vivem as populações em completa desonra e escravatura. Nacional desventura. Forçados a cruel servilismo. E a pagarem o actual corrupto político clientelismo Destruidor dos sistemas económicos, sociais e culturais. De todos os de ontem bons predicados nacionais. Política sem clemência. A obrigar o povo a caminhar na ignorância. Este, é o caminho que a abrilada em Portugal constitucionalizou. E o parlamento avalizou. Abrilada nefasta e traiçoeira. Feita ao derrube da nacional fronteira. Negaste a nacional liberdade. O Pátrio sentido de responsabilidade. Fecundas-te uma estrada sem sentido nem nacional dever e respeito. Foste o criminoso carrasco de todo o Lusitano feito. Que com valentia , heroísmo e Luso coração Com honra e dignidade expandiu esta Nação. Levou as suas gentes. Por todos os continentes. Hoje amordaçados. E em tudo desrespeitados. Servimos e pagamos, a quem, vestido na farda. De florida espingarda. Negou a armadura de El Rei Dom Afonso Henriques o fundador. O verdadeiro libertador. Mui nobre e valente fundador desta Nação. Que de Guimarães ou todo da planetária universalização. As suas Armas jurou servir e honrar sempre ao bem da Portugalidade. Ao serviço da Lusa Pátria. Da Portuguesa continuidade e liberdade. Mas na abrilada nada foi respeitado. E, em prol de outros conceitos. Fardas traiçoeiras negaram os Lusos feitos. Gente de mil caras a pessoais interesses envoltas. Fomentaram escabrosas revoltas. Que nos deu perdidos. Em vergonhosa bruma de juramentos esquecidos. Assim, é hoje Portugal, obrigado a viver no servilismo. De quem nos empurrou a este tétrico abismo. Neste obscurantismo. Outros políticos são eleitos… Todos doutos doutores. Urnas de infindos horrores. Muitos vieram das estranjas. Serviçais a anti nacionais políticas franjas. Para ajudar na derrocada da Nação. Para atazanar a nacional população. Falam em liberdade, mas põem a ferros quem defendeu a Nação. Todos são cultos senhores intelectuais. Senhores de canudos doutorais Mas o pobre, embrulhado nestas nocivas sebentas. Já é mais pobre. E na fome, que actualmente em Portugal graça soçobre. Gente de nefasta presença Sem qualquer nacional útil avença ou tença. Com esta gentalha, hoje, rico é o político. Que em proveito próprio, com os dinheiros do erário, não é semítico. Todos gritam liberdade… Todos estão no hemiciclo. E consoante o político continuado nefasto ciclo Aos gritos e sorrisos com palmadas nas costas e jantares marcados. Lá vão assim nacionalmente mascarados Dando andamento no parlamento. Mas sem Pátrio sentimento Isto, quando não andam nas passeatas de comprometedoras viagens. Por internacionais paragens. A trocar as primeiras classes que a Pátria lhes paga respeitosamente. Para honrar os cargos da sua política gente. Por bilhetes sem o nacional merecimento. Sem o respeitoso valimento. A que a Pátria, sacrificada da pagamento. Assim, é este parlamento. De tão tristes imagens. Cruéis miragens. À nacional sede de honra e honestidade. Quando forçado a este jugo de política vulgaridade. Se vê o cidadão exonerado de nacional verdade. No actual parlamento. Que só fecunda nacional sofrimento. E só grita a pessoal valimento. Umas vezes, rude. Outras, com o respeitoso. Cumprimento deleitoso. V. Excia. senhor deputado. Se me permite, vou discutir o orçamento. Neste momento. Agora, e já. Que se dane a agenda. Que me importa que rebente a tenda. Que se trame a especialidade. As contas nem têm honestidade. E não tarda, como é da praxe, inventa-se uma rectificação. Ou se quiserem, chamam-lhe uma alteração. Desde que para a política gente venha melhor remuneração. Que interessam as palavras! Para quê tanta altercação. Nós temos o poder… Nós somos os melhores. Somos os eleitos deputados. Os nacionais oradores Temos direitos! O povo, tem que respeitar os nossos quereres e conceitos. Queremos o bar com caviar e champanhe. O povo que se amanhe. E nesta força, temos direito a mais dinheiro. Antes que isto vá à falência, temos que encher o nosso mealheiro. O povo que pague. E para tanto trabalhe. E se não quer passar fome por mais produção batalhe. Se não tem força para a política sustentar. Para as milionárias e rápidas reformas políticas aguentar. Abram-se os cofres e vende-se oiro. Assim, é que é! Nós os políticos, não podemos dar ao coiro. É outro, o saber a falar…É o novo poder a impor as suas prioridades. É o abrir das abrilescas parlamentares realidades. Das parlamentares barbaridades. E tu! Povo trabalhador. Se queres comer, com esta gente, tens que ser mais empreendedor. Pois do parlamento não esperes resolução. Nem qualquer benéfica solução. Dos graves problemas que afectam a nação e as populações. Os parlamentares, não são pagos a nacionais ralações. Do País e da sua gente, a divina providência Que se encarregue. E lhes de assistência. Pois neste universo fecundo e jucundo. Ninguém veio ao mundo A seu próprio pedido. Nem por ordem do parlamento foi requerido. Assim, anda o país. Com todos a afirmar impor igualdade. Mais e melhor fraternidade. Iguais direitos para pobres e ricos. Mas que grandes mafarricos. Todos a gritar e discutir. Sem nada de bem às próprias mentes incutir. Assim vazios, discutem entre si, ou de partido para partido. Mas nada é executado tudo fica somente prometido. Aprovam e desaprovam… Mas ficam sentados Nos prometimentos nunca realizados. A comer em cima das leis que em proveito próprio artilham. Mas com o povo nada partilham. Em proveito próprio, denigrem o que foi criada por outros mais dignos. Por outros que, ao todo nacional, foram mais condignos e fidedignos. Em defesa dos bons costumes e da nacional soberania. Sem tanta política incongruência, pessoal ganância e ignorante tirania. Mas como, com esta gente, o bem é omitido. Só o mal faz sentido. O teor da lei é outro, na justiça, que cobre estas políticas nefastas. Só para o mal activistas. Neste carnaval político, a lei, parece somente avalizar. Unicamente legalizar O envio à cadeia do pobre. Do ébrio. Do desgraçado. Que para comer duro cibo de pão ao furto é forçado. Do triste sem casa, que sem sanita nem lençóis. É obrigado a urinar na rua de uma cidade Já sem urinóis. Quantos opróbrios? Fecunda este actual política sem nacionais brios. No entanto, estes homens… Que sentados. Mas bem pagos e alimentados. Gritam por igualdade de direitos Não deixam de aplaudir indecorosos feitos. Dentro do hemiciclo solene da nossa Nação. Do espaço, que devia ser respeitado como a essência do Luso coração. Que deputada forasteira. Senhora estrangeira. No local de aprovação das leis deste país. Impunemente. Como se as leis não fossem feitas para toda a gente. Na cara de quem as aprova e assina. Assim como a seu prazer a desvirtua e assassina. Mostre os seus seios sem respeitar a bandeira. Nem as leis deste país, que por todo o planeta, construiu fronteira. Neste descalabro, assim vive Portugal actualmente. Tristemente. Nacional infortúnio no vazio de um parlamento sem nacionais elementos. Quantas foram as leis desrespeitadas? Quantos os juramentos? São tantas as faltas e tamanha a carga de abutres. A facilitar os biltres Que hoje, nesta Pátria, outrora embandeirada em todos os continentes. Muitas das tuas gentes. Vivem calamitosos sacrifícios. Dolorosos suplícios. Filhos de tua bandeira são negados. Militares que te honraram são abandonados. E muito do teu abandonado povo. Sobrevive da caridade. Arrastando a sua dignidade. Eu, não digo merda para ser culto. Sou Luso orgulhosamente Não sou militar para ser General nem importante. Nem para angariar pré acomodado. Sou sim, militar, para a Portugal ser soldado. Tão pouco entrego solo Pátrio. Ou nego seus filhos. Que pela Pátria sofreram mil cadilhos. Não quero ser político para servir os interesses de outras nações. Nem para atingir pessoais interesses. Ou fartas e imorais remunerações. Quero unicamente respeito pela minha Nação. E tela sempre no meu coração.

domingo, 13 de janeiro de 2013

CALATE

Cala-te ignorante!

Besta falante.
Tu nem és gente!
Que possa dizer o que sente.
Animal gritante!
Sem raciocínio pensante.
A qualquer jugo obediente.
Berras contente.
Ou gritas descontente.
Até que os animais julgados pensantes.
Voz façam gritar descontentes.
E entre vaias entrincheirados.
Como carneiros bem mandados.
No estalar da camuflada correia.
Vos façam correr a depor a vossa cerebral diarreia.
Em dia de grande caganeira.
Que servirá de estrumeira.
A mais outra, qualquer política teia.
Sem qualquer valida ideia.
Sem programa consertado.
E a um todo, nacionalmente prestado.
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Hoje, são tantos a falar. A largar sentenças. A dizer e desdizer. Que entre tanto ruído, ninguém se entende. Neste caos o país, endividou-se e parou. Talvez a tanto, o grito tenha sido planeado?

CALUNIA

Tantos encanudados
Sem nomes prestados.
Doutoralmente são chamados
Bando de caluniadores
Em comunhão de mentirosos.
Falsos pregadores
Como sois odiosos.
Da calunia não sois castigados.
Os injuriados, dão-se por distraídos
Invocando outros acusados.
Que também não ficam contrariados.
E assim, a republica vive caluniando.
Ou do mandante caluniar vai exalando algumas verdades.
Que a política vão minando
E espelhando as suas hipócritas falsidades.
Motivando as abstenções
O descredito das instituições.
O repúdio das políticas administrações.
Mas as prisões só dos pobres estão cheias.
De Almas de indignados
Amordaçadas em políticas teias.
Porque à calunia não ficaram calados.
«»
Já andei por um bocado do mundo. Mas nunca vi um país com tanta tabuleta de doutorados. Com tanto tojo e cardos nas suas terras. Outrora, cultivadas. Com tanto interior despovoado. Ontem, farto de crianças nascidas no seu País. Hoje, com tanto saber gravado em latas. Estamos quase com um milhão de desempregados. E praticamente sem crianças.

PORTUGAL!!! tens sangue e lágrimas UNIVERSAIS!!! Não te deixes dominar e derrotar por quem não te serve.

«»
PORTUGAL
Entre sangue e lágrimas
Alegrias e palmas.
Homens de Cruz e armas
E de Lusas Almas.
Fez-se Portugal Universal!
E como teu crescer foi colossal!
Com respeito! Mas sem medo de estranhos.
A teu erguer! Correu-se com os Castelhanos.
E logo ao hastear da Lusa Bandeira
Pelo mundo! Alargaste a tua fronteira.
Em força marchaste até terras algarvias
A destronar as morarias.
De Sagres! Ergueste os olhos ao horizonte
E logo do mar ao todo ergueste a ponte.
Ao armares as Lusas Caravelas
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
E não mais o mar foi medonho e estranho.
Mas sim! O concretizar de um sonho.
E não tarda, é o admastor vencido.
E todo o mar conhecido.
A tanto, o Luso Padrão pelo mundo é erguido.
Foi o sonho de suor e lágrimas conseguido.
E com alegria e palmas, abre o mundo os braços.
Ao todo das suas gentes em confraternizados abraços.
Eduardo Dinis Henriques

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

EU

Eu, talvez nascido a universal reconciliação?
Ou talvez mera forma de terrena criação?
A seguir tradições
De antigas terrenas edificações.
Eu! Sem congénitas universais ligações.
Mas feito a crenças e orações.
Eu... de que consentimento?
Nascido a que sentimento?
Neste mundo, ainda tão desconhecido
Por cada eu a ele nascido.
Por quem o meu eu... foi pedido?
E a quem, é ele devido e concedido?
Neste mundo que a tanto ainda voa adormecido.
Eu! O que serei?
Que vida terei?
Serei só esta corpórea matéria?
Esta massa de força deletéria.
Que no tempo, o meu eu, fará desaparecer.
Este caminho foi-me dado a que merecer?
Se tão curta é a sua permanência.
Não houve à sua forma complacência?
De dar a conhecer o todo a que é merecido.
Sem este jugo de tempo e espaço estabelecido.
Ou cada eu, é simples cósmico corpo acrescido?
Neste todo universalmente ainda imerecido.
Energia, massa, pedra meteorito.
Corpo a que grito.
Tempo que aquece e esfria.
No humano grito de tremenda sangria.
Meu eu, aqui esquecido?
No estranho pântano em que foi recebido.
Eu atirado ao cepticismo.
Mas no crescer, dado a universal optimismo.
Embora não conheça o movimento.
Nem o porquê, do envolvente acompanhamento.
Os astros, do alto vão surgindo.
E no fundo do tempo, fugindo.
Como corpos seguros por matreiro fio elástico.
Que os aproxima e afasta, deste corpo, que parece estático.
Tal como o meu eu, a definhar entre claustros.
Aprisionados por colunas metamorfoseadas em monstros.
Em jardins de subserviência.
À existência.
Dos eus, que também vão surgindo e desaparecendo.
No fundo do tempo, que os vai perdendo.
Ou quem sabe se não serão o escudo invisível.
Deste todo que ainda não é admissível
Eus, sempre sujeitos às consequências.
Das universais circunstâncias.
Que nos vão personificando.
Consoante o espaço, que o tempo, nos vai dando.
Eus, que por egoísmo ou medo, passam a vida a reverenciar.
A chorar a um Deus que tentam aliciar.
Mas por maldade ou ganância, passam a vida a maltratar.
O irmão, outro eu, que sem pejo, mandam matar.
Mundo inflexível.
De eus, a um todo possível.
Entre o amor e o ódio.
No êxtase do pódio.
Pelo poder corrompidos.
Do nascimento, logo são esquecidos.
Mas na dor da adversidade.
Logo erguem as mãos ao todo da universalidade.
Tradição ou chamamento?
Intuição? Ou resquício de espiritual mandamento?
Neste todo de reflexos de atracções.
Que vão acendendo as humanas emoções.
Levando os eus ao acasalamento.
Revigorando o povoamento.
Da humana universal criação.
Que do todo? Ou do nada? Caminha em constante formação.
Neste todo de núcleo de atracções.
Que no uniforme voar vão acendendo as luzes a novas construções.
Feitas ao aparecimento de melhores gerações

Ho Meu

É Tu! Ho Meu.

Fecha a matraca, ouve o que Eu!
Digo e grito.
Porque me encontro aflito.
Cinto no capacete um véu
Que me encobre o Céu.
E me mostra o mundo parado.
No berrar de tanto marado.
Que perdeu a tola
A cheirar cola.
E assim pedrado.
Em falsos éteres ludibriado.
Julga-se iluminado
E ao todo predestinado.
Rufa os seus políticos tambores.
Enquanto vomita horrores
Em diarreia de fumegados neurónios
Ao de outros patrimónios.
Por só ao mundo nascer.
Sem ao mundo crescer.
No senifar destes éteres.
Gritam ao mundo estes nefastos seres.
O meu! Da cá o teu!
Olha que o Céu! A mim! Já se ergueu!
Sou doutor e político.
Um ser apocalíptico.
Eduardo Dinis Henriques



domingo, 6 de janeiro de 2013

PEDRA

Instituídas as abrilescas constituições.
Fragilizadas foram as instituições.
No mando dos novos lideres, à nacional fazenda.
Para pessoal política melhor renda.
Em total esbanjar. Do no passado granjeado.
E com sacrifício amealhado.
Tanto os libertadores políticos, desperdiçaram.
Assim como, onerosamente açambarcaram.
Que, cedo, se viram na contingência.
De alienar património, à subsistência da nova regência.
Foi um criar de falaciosos orçamentos.
Uns rectificativos, para fazer frente aos emolumentos.
Outros, suplementares, para gastos elementares.
Assim como, os adicionais, para gastos parlamentares.
Os imprevistos, para viagens, almoços e jantares.
E outros, sabe-se lá, para que outros?
Orçamentais monstros.
Triste leiloar da riqueza de antanho.
Sem nenhum nacional ganho.
Neste desbaratar, de nacional propriedade.
Vive o político, na diplomática impunidade.
A gritar por uma política só a si prestada.
Mas com todos, de bocarra pronta à política dentada.
A tanto, hoje, só se barafusta politicamente.
A um compadre como presidente.
Segundo frequentes bocas, à sempre um amigo freguês.
Nestes leilões do património português.
E assim, ultimamente, anda a Bandeira das Cinco Quinas.
Pela mão de pejorados, a cantar a presidentes, pelas esquinas.
Neste angariar de votos, pagos pelo campónio.
Andam os senhores doutores, à busca de melhor património.
E como de vidro, são hoje, muitos os actuais políticos telhados.
Vivem os políticos, à pessoal honra, pouco empenhados.
Hoje, um ministro, de mentiroso é Cognominado.
Mas, imperturbado, continua a fazer parte do político reinado.
Já não há homens, de sangue e coração.
Neste viver vazio de emoção.
Já não há dignidades a susceptibilizar.
Neste politizar de escandalizar.
Que o país, vai desvirtuando.
E truculentamente arruinando.
Qualquer dignitário é publicamente desacreditado.
E pessoalmente insultado.
Mas, mantêm-se impávido e impassível.
Na sua postura de político insensível.
Neste libertador caminhar, expirou a era da dignidade.
E da humana respeitabilidade.
Assim, hoje, neste país mais soturno.
Chora o português taciturno.
Ao ver a filha na prostituição.
Por falta de digna condição.
O filho, na cócaina.
Por falta de melhor faina.
A mulher, deitada com o merceeiro ou padeiro.
Para aliciar algum dinheiro.
Que ao seu falido macho.
Encha o vazio tacho.
As policias, em particulares biscates ou manifestações.
Na diligência de auferirem preferíveis condições.
Os médicos, são estrangeiros.
Equiparados aos nacionais curandeiros.
O tecido empresarial, em constantes insolvências.
Na procura internacional de contributivas conveniências.
Os tribunais, são armazéns de processos.
A eles, só os ricos têm beneficiadores acessos.
A agricultura, com subsídios é fertilizada.
Mas, resta, nacionalmente paralisada.
As pescas, são rosários de lamentações.
Desde as lotas, às pesqueiras embarcações.
As ruas, são publicamente inseguras.
Com o povo, fechado em casa, a carpir as suas amarguras.
Os impostos, são tirânicos.
Ao nacional investimento, calamitosos e satânicos.
Tudo é tirado ao nacional trabalhador.
Para dar ao político administrador.
Do nacional erário compulsivo esbanjador.
É este, hoje, o nacional viver.
Português! Se queres o Portugal reviver.
Não adormeças na desgraça, nem em saudosismos.
Luta! Por um Portugal sem estes fatídicos abismos.
Requer judicialmente a culpabilidade.
Impõem a legalidade!
Quem criou, esta desgraça nacional, que seja condenado.
E da Portuguesa Nação alienado.
Só assim, teremos um Portugal mais preferível.
E mundialmente mais Crível.
«»
O grito irrompeu pela manha. O País parou. O povo aplaudiu. As armas gritavam liberdade e igualdade. Gritos e mais gritos. Povo contente, grita a novo canto. E aonde restas tu Liberdade? Por onde ficaste igualdade? O grito, com o romper do tempo, transformou-se em desordem. E hoje, depois do grito, com o país acorrentado ao partidarismo e na miséria. Ainda não há quem saiba o que é liberdade e igualdade. Mas no jugo do actual ferro. Sem trabalho nem sustento. Como nunca, na fome, vai o país conhecendo a miséria.