sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

CADA VEZ PIORES




Só os políticos é que são gente. Neste correr do grito de liberdade e igualdade. É uma vergonha!
Admitir esta situação é desonrar a Pátria. E trair a Nação.
É desrespeitar o principio da universalidade. E negar a humanidade.
A um melhor Ano para todos.

CADA VEZ PIORES
Como negras sombras da história.
Estes políticos de fraca memória.
Negam a história gloriosa.
A esteira briosa.
Que à Lusa bandeira
Alargou a nacional fronteira
Por todo o planetário mundo.
Depois de navegarem o mar profundo
E darem ao mundo o conhecimento
De todo o seu planetário valimento.
A esta epopeia o mar não foi bastante!
Ao Luso navegante.
E nas ondas do mar ao tenebroso encontro.
É vencido o mostro.
O mítico Admastor do cabo das tormentas.
Homens e naus. Lágrimas sangrentas.
Ao saber do mundo quantas amarguras.
E quantas mãos erguidas às Divinas venturas.
Credos e mais orações.
Mil petições.
Em promessas de procissões.
A ecoar do convés ao realizar das Lusas marítimas missões.
Mar e rochedos.
Quantos medos.
E quanta coragem!
Ao rumo desta marítima viagem.
E levar de vencida todas as oceânicas labutas.
Até se aclamarem os mares aos Lusos argonautas.
Que em rudimentares caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Abrem ao mundo os mares!
A difundirem por todo o planeta os seus saberes.
Mas por mais que se ergam braços a melhor construção.
Sempre surgem as mentes da obstrução.
A sombra do obscurantismo.
A criar no mundo trágico abismo.
Negras sombras que até o mal assombram.
E com o diabo obram.
A incitar à maledicência.
Em demanda de violência.
Fatídica corja política. Arrais da morte.
Sem Pátrio norte.
Por tempo eterno
Apodrecereis no inferno.
Em penitencia do crime de negação da Nação.
Desonra das heróicas espadas da fundação.
O tempo, vos fará pagar a maldição.
E vos castigará com a devida punição.
Do todo nacional que em falseadas intrigas desonraram.
Das assimetrias sociais que criaram.
Para encherem a política pança.
Cerceando às populações qualquer tipo de esperança.
Mas infligindo-lhes pesadas administrativas obrigações.
Impostos e mais impostos. Para fazer frente às especulações.
De económicas crises fomentadas por políticas corrupções.
Ou permitidas pela mediocridade de quem se guinda às administrações.
Das assim, exploradas e empobrecidas Nações.
Depois da gritaria de uma política de igualdade.
E liberdade.
Farsantes! Pelo todo sereis castigados.
E pela história sereis sempre com desprezo recordados.
E quem come do vosso criminosamente amealhado.
Também não será perdoado.
Filhos e netos! Que comem do mesmo entesourado.
Também terão um fim amargurado.
Portugal! Porque pariste estes pecadores?
Estes falsos oradores.
De espúrias tretas.
Que como nunca sugam nas políticas tetas.
Num todo de compadrios corrupções e anarquias.
Criadas na força das instituídas políticas oligarquias.
Que logo a si! Instituíram rápidas e milionárias reformas vitalícias.
Ultimamente debochadas em publicas noticias.
Aonde ficou a equidade?
A moralidade?
Neste político pântano. Aonde só o político parece ser gente.
Na força da lei vigente.
E o restante da população, escravo pagante.
Destes políticos sem qualquer político garante.
Eduardo Dinis Henriques








sábado, 25 de dezembro de 2010

Portugal! Nação universal!

Portugal! Nação universal! Ontem, com rudimentar caravela. Na força e Fé de teus filhos. Ergueste o Luso Padrão por todos os continentes.
Infelizmente, hoje, és um país calado, entre o clamor de tanto descontente.
E o grito traiçoeiro de quem a berrar calado. Se vai enchendo com o bazofiar de utopias e promessas.
És um país sem enxada que alimente os seus filhos. Nesta desgraça, de mãos estendidas a subsídios. Neste logro de utopias. Foram esquecidos os barcos. Para se passar a pescar à cana. Nas praias que outrora, viram sair as Naus que deram mundo ao mundo. Doentio esquecimento. Como se Saudade fosse só palavra DE FADO. E FOME! OBRIGAÇÃO DA POPULAÇA. Portugal! Nos dias que correm, só tens vindo a alimentar políticos, sem qualquer serventia ao país. Ainda por cima, como não há dignidade nem vergonha política. Não se respeitam os resultados eleitorais.
Neste caos, de tanta criminosa social assimetria. Não é eleito o vencedor das eleições. Ou seja, a abstenção.
Elege-se sim, a segunda força mais votada. E os protagonistas, sem respeito pelo país, a correr atras do tacho, apressam-se a ocupar o cadeirão.
E todos, com mais ou menos votos, dizem que venceram.
O povo, tem o que merece!
Como paga ao seu ignorante estender de mão. A quem vive para encher pessoal saco.
À muito tempo, quando o mundo, ainda não tinha tanta falsa pedra lapidada. Na força das corruptas marteladas políticas. E as matemáticas eram mais acertadas. As cortes, tinham um BOBO. O qual, a toda a hora animava o Reinante. E em dias de festa, todo o rebanho.
Hoje, as populações, têm os dirigentes, com bons salários e melhores reformas. Bons carros e cartões de credito. Mas elas, as populaças, coitadas. Somente têm direito à desgraça. Mas são elas. Que, em sacrificado suor, permitem a festança política. São elas. Que batem palmas e lançam os foguetes. Ao som do bicho ou de mais bimbalhadas. Musicadas à confusão do clamor. De quem calado berra! Promessas de mau pagador! Ao estrondo do vozeirão de tanto grunhido. O Zé da populaça. Serviçal à desgraça e a qualquer cor. Caminha sem voz neste mundo de bobos. Sem compatíveis salários nem reformas. Nesta miserável discriminação. Grita a populaça calada. Aos castelos, que são de cartas. Propriedade das legalizadas especulações. Que ao som da financeira globalização. Vão camuflando os dinheiros nos off shores que mais depressa os lavem. Enquanto os arlequins, aguardam pelos ventos partidários, que coincidam, com os muito descoloridos farrapos do seu trajo. Até que o grito, se cale. E se dê liberdade à palavra.
A um Portugal melhor
Eduardo

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

AMOR PÁTRIO



AMOR PÁTRIO

I

Teu amor
É meu canto
Que eu grito febricitante aos ventos
Mesmo quando em pranto
Louco de teu encanto
Ajoelho a por ti orar a todos os santos

II

Teu amor
É meu nascer
É meu novo florescer
É ver um filho crescer
E o todo merecer
Neste mundo sempre a rejuvenescer

III

Teu amor
É o reviver
Do meu ser a viver
Em desejada filiação
É há vida dar continuação
Com o sangue do meu coração

IV

Teu amor
É um viver de respeito
Que me faz trazer sempre no peito
O heroísmo das tuas glórias
Que um dia voltaram às vitórias
E para sempre serão sagradas memórias

V
Teu amor
Meu Portugal de Guimarães ao mundo
Navegaste o mar profundo
Com amigo braço
A universal abraço
De Luso regaço



VI

Teu amor
Sublime merecer
Do meu Portugal de um nunca esquecer
De todo o teu egrégio padecer
Para alargar as fronteiras
Das Lusas Bandeiras

VII

Teu amor
É o meu sonhar
De Portugal sempre apadrinhar
Em patriótico acarinhar
Para mais realizar
Depois de tanto idealizar

Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

EU


Na predestinação?
Desta universal criação.
Quantos Eus?
Olhão os Céus?
Por entre estes mundos meus e teus.
Mas de um só Deus!
Ao bem de melhor sorte.
Entre vida e morte.
Tempo espaço e idade.
Ao todo da universalidade.
E quantas vezes? Estes? Ou outros Eus?
Passaram por estes espaços dos mesmos Céus?
Mais azuis? Ou mais cinzentos?
Mais calmos? Ou mais truculentos?
A viverem as planetárias perturbações.
Derivadas de cósmicas movimentações.
Ou de outras motivações?
Assim, como turbulentas humanas agitações.
De sanguinárias sociais deflagrações.
Motivadas por humanas tendências.
Ou pessoais conveniências.
A urdirem apocalípticos fanatismos.
Fomentadores de planetários separatismos.
Como se os Céus, não tivessem uno movimento.
Ao todo do Endeusado firmamento.
Que em seu concretizar nos vai dando a luminosidade.
Assim como a obscuridade.
No continuar da eternidade.
Neste todo de vazios intangíveis.
Mas com o todo compatíveis.
A interligar-se por todos os Eus.
De todos os Céus.
Num todo de energias indissolúveis.
Que se movimentam por vazios continuáveis.
De espaços a muitos Eus, ainda herméticos.
Nos muitos mundos ainda repletos de cépticos.
Mas de Eus, carregados de amuletos.
E de um sem fim de objectos obsoletos.
Esgrimidos como armas às suas fraquezas.
Nos carpidos das suas pobrezas.
Num sem fim de superstições.
Feiticismos e maldições.
E de corpos armados a falsas pregações.
Num todo de não sentidas orações.
Por tantos Eus oradas.
E num vazio de Fé e bondade evocadas.
Por falta de coração.
A sentida e verdadeira oração.
Neste todo de Eus, a usurparem-se uns aos outros.
Como se ainda habitassem o vazio dos monstros.
Em corpos sem sangue à universalidade.
Num espaço vazio de humana solidariedade.
Neste pequeno todo repleto de vida.
Por tantos sofrida.
Porque sem humana interacção ainda circula.
No espaço do seu vazio de universal mácula.
Eduardo Dinis Henriques














terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EU



E do nada, tudo apareceu?
E eu, nascido olho o Céu...
Neste mundo embarcado.
Nascido de algum bocado.
De um nada? Que me deu vida.
A um todo de duvida?
Neste vazio repleto de ambivalências.
E de eus. De desconhecidas proveniências.
Que nascem e morrem entre vazios infindos.
Repletos de coexistentes mundos.
Neste todo de fogo incessante.
Que do longínquo nos brilha flamejante.
Por entre o gelo cristalino e hirto.
Aonde faz eco o cósmico grito.
Nascido da quântica espontaneidade?
De um vazio que se expande com a idade.
De forma heteróclita...
E sem graça, nem mão, lança-se aflita.
Mas de forma resoluta.
Neste nada que não é absoluto!
Mas sim, repleto de energia a movimento iniciático.
De um todo axiomático.
De vida e de morte.
Mas sempre ao encontro de melhor norte.
No caminho da predestinação.
Neste todo de nadas da universal criação.
Eduardo Dinis Henriques


sábado, 4 de dezembro de 2010

VERSO DE LAMURIA




Depois de tanta política espúria.
Em meu verso de lamuria.
Brado em pranto.
O meu triste canto.
Sem musical instrumento.
Mas repleto de sentimento.
Choro traído.
Neste político pantanal caído.
Portugal por ti minhas lágrimas.
São esgrimas.
A lutar por mais cantares.
De verdadeiros Portugueses lares.
Que juntos a um todo nacional.
De forma una e racional.
Nos libertem desta política nefasta.
Que Portugal arrasta.
Para a perda da nacionalidade.
No jugo da falsa liberdade.
Depois de tanta prometida igualdade.
No floreado das armas que instituíram esta barbaridade.
Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias.
E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias.
Que davam forças a um Portugal mais respeitado.
E ao todo universal mais prestado.
Eduardo Dinis Henriques

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PORTUGAL


PORTUGAL
Triste País que já não gera filhos.
Mas alarga-se em políticos cadilhos.
Em políticas nefastas batalhas.
A gerar campos de mortalhas.
Na agonia dos políticos vitupérios.
Ao jugo dos compadrios.
Que se organizam sem respeitar cemitérios.
Nem honrar os egrégios.
Que nos fizeram grandes sem tantos privilégios.
Mundo de calados.
Pela política acorrentados.
Ao jugo dos vencidos.
Que por três tostões foram vendidos.
E da vitória convencidos.
Desonram agora todos os anteriormente merecidos.
E do nefasto destes emporcalhados lodos
Exasperam as populações em pecaminosos êxodos.
E por todo o Portugal que deu mundo ao mundo.
Ao navegar o mar profundo.
Já não se ouvem cantares.
A melhores Lusos Altares.
Até Aljubarrota
Deixou de ser rota
De nacional vitória.
De Portuguesa glória!
Com esta gentalha sem bandeira.
Nem fronteira.
Já não se canta a nacionalidade.
Ao crescer da Portugalidade.
Que outrora de Guimarães mar a dentro.
Do mundo resto foi ao encontro.
Em toscas caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
E no longínquo mais distante.
De pois de ao Admastor ter sido bastante.
Ergue o Padrão das Cinco Quinas.
A dar Graças Divinas.
Portugal universal foste outrora magistral.
Nação ancestral.
De feitos e glórias.
De infindas vitórias.
Vai ao teu passado beber.
Melhor saber.
Para saíres deste fosso criminoso.
Que te é ignominioso.
Eduardo Dinis Henriques





terça-feira, 30 de novembro de 2010

RESTAURAÇÃO

No santo ano de 1640, renasce a liberdade.
Portugal conquista de novo a sua nacionalidade.
Logo no 1º de Janeiro.
Dá-se o tão esperado grito guerreiro.
E voltam a tocar os sinos.
Ao cântico de Portugueses hinos.
Morto foi Miguel de Vasconcelos.
Esvoaça a Nacional bandeira por todos os castelos.
Aclamado foi D. João IV de Bragança.
A dar a Portugal nova esperança.
Meu Deus! Que nos criaste.
E com honra e merecimento nos guindaste.
Aos mais longínquos horizontes.
Livra-nos agora destes políticos tratantes.
Que empobrecem a Nação.
E escravizam a população.
Eduardo Dinis Henriques



sábado, 27 de novembro de 2010

TOQUEM OS SINOS



TOQUEM OS SINOS

Quando tocarão os sinos a rebate.
A um humano melhor combate.
De mais e melhor profícuo progresso.
E total igual humano ingresso.
Ao todo planetário.
Nascido a um todo crescer humanitário.
A um verdadeiro estender de mãos.
Entre todos os planetários irmãos.
Até ao compreender da universalidade.
Da essência da felicidade.
Do saber pertencer.
E dar! Para em conjunto vencer!
Como é fácil estender a mão para colher.
Mas para o mendigo recolher?
Ainda tacanha é a humanidade.
Na opulência da sua vaidade!
Sem verdadeiros sinos a badalarem.
E traiçoeiras utopias a calarem.
Alguma réstia que a mão ao bem quer estender.
O conformismo, aglomera-se para o mal defender.
Não fala, não luta. É pagode a qualquer instrumento.
É multidão sem crescimento nem mandamento.
A gastar tempo e espaço sem estender o braço.
A amigo abraço.
Assim, amarfanhados sem toque a verdadeira reunião.
Nem humana união.
Algures no tempo do universo.
A humanidade permitiu e iniciou este reverso.
Entrando em neblinas obscurantistas.
Propicias a utopias e vigaristas.
Tempo de passagem nefasta.
Que o mundo arrasta.
A uma globalização criminosa.
A uma economia danosa e ruinosa.
Num todo de mando irado.
Sem social protectorado.
Na ganância de mentes diabólicas.
A fomentarem catastróficas políticas.
Que se vendem aos alforges dos gananciosos.
Dos consórcios do todo ambiciosos.
Dos tocadores das sinetas da destruição.
Que pelo mundo fomentam humana aflição.
Com a instituição de utópicos cenários
Programados há nomeação de políticos mercenários.
Sem princípios nem administrativa vocação.
Mas vorazes por qualquer administrativa nomeação.
Que lhes permita gamela farta.
Mesmo que esta insânia avidez o mundo aparta.
Na opulência e desfaçatez da reinante avareza.
E na miséria da populacional pobreza.
Que os sinos badalem de novo há vida e sua essência.
E chamem a uma maior participação da humana existência.
A um todo de planetária equidade.
Na justeza do trabalho, direito, dever e liberdade.
Que encherá a todos o prato de abundância.
E abrirá a mão da clemência.
Para aqueles que tentarem chafurdar na gamela administrativa.
De forma corrupta e destrutiva.
Eduardo Dinis Henriques




quinta-feira, 25 de novembro de 2010

GRITO



A uma melhor existência.
Canto eu há resistência.
E a todo o mundo grito.
E deixo o meu lamuriante escrito.
Encharcado nas lágrimas das populações.
Que vivem as actuais políticas impostas atribulações.
As actuais injustiças das políticas administrações.
Dadas a fraudulentos proteccionismos.
Que vão instituindo abissais abismos.
Entre as gentes e as terras.
Sempre envolvidas em políticas guerras.
Feitas na garra da violência.
E ao lucro de uma minoria a viver luxuriante opulência.
Neste planeta aonde tudo restará!
E em pó se transformará!
Ao grito de outro nascer.
Do infinito universal crescer.
Meu canto é de vitória
Há humana glória
Que sem o ouro da ganância.
Vive a sua pobre abundância.
E ainda alimenta a política malandragem.
Que sem préstimo nem moral, vive da instituída pilantragem.
Da força que vai legalizando.
E no medo da sentida mediocridade armando.
Para que possa continuar a comer o de outros trabalhar.
O suor de quem passa a vida a batalhar.
Enquanto a política vai semeando infernais vendavais
No gozo de utópicos políticos carnavais.
Vividos em nefastas mascaradas.
Que o andar dos tempos darão desmascaradas.
A um viver mais fraterno.
Sem a injuria do actual político inferno.
Eduardo Dinis Henriques




terça-feira, 23 de novembro de 2010

OLHARES

Por entre vidros partidos.
Olhos perdidos.
Espreitam através das neblinas.
Em olhares de lágrimas salinas.
Mão sem pão nem pião.
Só com lugar no templo de Sião.
Quando o corpo ao todo se toldar.
E com a terrena matéria se moldar.
Sonho de criança.
Um cibo de côdea a sua esperança.
No sal de infantil lacrimejar.
Por tão pouco desejar.
Entre este inferno da humanidade.
Sem mão a caridade.
Mas corpo besuntado à vaidade.
Nos cremes da barbaridade.
Fecundados na opulência.
Das garras da violência.
Olhar sem tempo vivido.
Que pelo mundo caminha comovido.
Entre os cacos da desgraça.
Que a cada passo longe do templo graça.
Azul celeste!
Que o todo veste.
E a noite, em seu trajar escurece.
Como se o mundo fosse a estrela que ao longe aparece.
E por entre os cacos mil vezes quebrados.
Brilha aos olhos dos amargurados.
Luz! Que ilumina a mão estendida.
A esmola perdida.
Por quem no deslumbrar da luxuria.
Não escuta a lamuria.
Do olhar vidrado.
E no desejo do cibo de pão desesperado.
Corpo pequeno. De humano sofrimento.
Dado ao universal crescimento.
Corpo universal pela luz iluminado.
Só pela crueldade terrena minado.
Mas de entre o todo. O brilho celeste, ilumina a pequena mão.
Até há porta do templo de Salomão.
Eduardo Dinis Henriques








sábado, 20 de novembro de 2010

MEU DEUS



Olhando o mundo actual, as populações e os políticos. Não podem restar duvidas. As ultimas décadas políticas e administrativas. Como nunca na posse de avançados recursos tecnológicos. Não têm sido as populações nem às nações. Têm sido sim, a eles próprios. E a compadrios políticos. Olhai as últimas fraudes da banca. Só possíveis por negligencia, compadrio, corrupção ou porque na realidade quem manda, não tem preparação para cargos administrativos. Assim, os actuais políticos, imbuídos de nefasta preparação. Vêem-se obrigados nas suas deslocações a movimentarem batalhões de guarda costas. Quando no exercício das suas propagandas de protocolares actuais inglórias. Que vão comendo e vivendo do construído de antigas glórias. Conseguidas a pulso. Num então mundo melhor. O qual, trabalhou e permitiu todo o actual avanço cientifico. Que agora, criminosamente é desperdiçado. Por falta de fraternidade, moral e saber humano.


Meu Deus!
Senhor de todos os Céus!
Da vida e da morte.
De mau ou bom norte!
Olhai o planeta terra.
Vigiai esta universal gene sempre em guerra.
Este pecar eterno.
Como se a terra fosse o inferno.
Não a génese a um mais amplo conhecimento.
Ao todo do universal movimento.
Cruz que a morte suportaste.
E pelo homem gritaste.
Enquanto Divino sangue se vertia.
Mas ao bem o homem não convertia.
Lá dos mais altos Edens das Divindades.
Guinda o homem nas universais verdades.
Para que a terra viva em harmonia.
E universal sintonia.
Não na actual desgraça.
Que por todo o planeta infelizmente graça.
Terra de infeliz criança.
Vida sem esperança.
Peito seco de mulher.
E nem caldo pinga da colher.
Planetária desdita.
Como se a vida não fosse bendita.
A um nascer.
De universal crescer.
Num todo de universal aprendizado.
Que guie o homem por conceito mais civilizado.
E o afaste do actual padecer.
Sem caminho merecer.
No jugo de tanta terrena política falsidade.
Que só gera inimizade e precariedade.
Na força de políticos conluios de compadrios viciados.
E proteccionismo fraudulentamente institucionalizados.
A remunerar quem não tem merecimento.
Nem humano valimento.
Eduardo Dinis Henriques


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MEU PORTUGAL



MEU PORTUGAL

Meu Portugal sempre amado!
De tanto por ti sangue derramado.
De tanto valor alcançado.
Mesmo no perjúrio do cobiçado.
De Guimarães aos confins mais distantes.
As Cinco Quinas foram outrora bastantes.
A dar o mundo a todos conhecido.
E mais humanamente merecido.
Mas hoje, Portugal! Traído restas.
Em aplausos de falsas festas.
Gritadas à liberdade.
Em promessas de falsidade.
Portugal de rumos a todos os horizontes.
Abriste as rotas a todos os navegantes.
Mas hoje! Restas ferido.
Embora por muitos ainda querido.
Penas a viver maldita escravidão.
De desperdiçada servidão.
Causada por quem não tem valimento.
Nem humano merecimento.
Mas quer o poder e a política ribalta.
Ao sustento da sua partidária malta.
Sem olhar o todo da Nação.
A mão da união que lhe foi salvação.
Meu Deus! De universal herança.
Não me negues a esperança.
De servir a de outrora rota das Cinco Quinas.
A um mundo sem tantos perjúrios de humanas ruínas.
Eduardo Dinis Henriques



domingo, 14 de novembro de 2010

NADA


NADA

Num universo de energia.
Nem por cósmica magia.
Um total nada se consegue estruturar.
Que ao tempo, tenha promissor durar.
Porque até o nada ocupa espaço.
E no todo imprime o seu traço.
Mas não é rumo ao muito ainda invisível.
Que ao todo já devia ser acessível.
No acompanhamento do cósmico movimento.
Sempre a um todo de universal crescimento.
Mas quando se sustenta o improdutivo.
Abre-se o nada ao evolucionar destrutivo.
Que vai empobrecendo o todo produtivo.
Eduardo Dinis Henriques





O SOL VAI LUZINDO

O espelho da realidade das modernas democracias. São as amarras que de dia para dia mais subjugam as populações. Conquanto no compadrio de medíocres e falseadas políticas, arregimentadas aos seus correligionários. Vão abrindo fossos de abissais assimetrias sociais.
Neste mundo cheio de generais e almirantes. Que não conquistam um metro de terreno. Nem defendem as fronteiras. Nem tão pouco asseguram a segurança dos cidadãos.

O sol lá vai luzindo.
Mas pouca gente já vai rindo.
A terra só tem almirantes.
Que ao mar não são bastantes.
E o mar sem arrais.
Banha mortos areais.
Esquecendo os horizontes.
Do encontro de todas as gentes.
E no Cerúleo as estrelas.
Vão carpindo às Lusas velas.
Neste deserto de traiçoeiras vitórias.
Sem humanas glórias.
Entre as lágrimas da desgraça.
A escuridão graça.
E a lua, vai mostrando as suas caras.
Consoante o tempo, abre ou fecha as suas garras.
A este planeta de generais.
Que se julgam maiorais.
Num estrelado sem firmamento.
Nem humano valimento.
Neste cerúleo de obscurantismo.
Ruma-se ao Pátrio abismo.
E Aljubarrota sem espada.
Não mais à Nação é prestada.
Eduardo Dinis Henriques







sábado, 16 de outubro de 2010

Os cemitérios estão cheios de mortos. E a terra cheia de cadáveres. Por falta de respeito Há vida

E porque sempre bati palmas. Tanto à comédia como ao drama. Caminho agora a rir e a chorar, faça sol ou chova a cântaros. Nesta falta de sentidos. À tragédia vou sorrindo. E à ventura vou chorando. E ao jugo da abrilada, sem lei nem justiça, deambulo corcovado. E porque à injuria não fui corpo. Vivo agora a indignidade da parlamentar mentira.
Ferrado à actual política ditadura. A qual, só se serve a si própria.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O povo Português, está a trabalhar para os políticos

Temos no parlamento uns políticos. Que segundo entre eles afirmam. Mentem a Portugal. Mas tão inúteis são eles ao todo da Nação. Que não se vê forma de averiguar da veracidade. Nem se vislumbra com esta política gente, forma de conseguir aproximar o nível de vida dos Portugueses. De por um fim a esta vergonhosa e criminosa instituída assimetria social. Mas Portugal, pode provar, que para eles. A mentir ou não. Sabem trabalhar. Olhai para as rápidas e milionárias reformas, que a eles legalizam. E olhai para a miserável reforma da maior parte dos portugueses.
Isto é uma vergonha! Se não mesmo crime.
O povo Português, está a trabalhar para os políticos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

REPÚBLICA

REPÚBLICA

Nos últimos anos da monarquia.
Vivida em política completa anarquia.
Os homens lutam por uma força salvadora.
Que desse há Pátria uma política criadora.
E assim, a república floresce.
E ao todo português cresce.
E a cinco de Outubro de 1910, é por Portugal vitoriada.
Pelo povo alegremente cantada.
O qual, pedia uma vida mais reconhecida.
E humanamente merecida.
O lema, era instrução e igualdade.
Em gritos de liberdade.
Mas tantas eram as ideias.
E tantas as políticas teias.
Que os governos sucediam-se.
E as causas perdiam-se.
Por entre alguns espasmos de crescimento.
Que brotavam do político tormento.
As tropas amotinavam-se.
Ou gladiavam-se.
De todos os políticos sectores contra o governo urdia-se.
E Portugal perdia-se.
O povo esfomeado.
Via-se nesta política teia enleado.
Sem governos capazes, faliam as finanças.
Gorando as portuguesas republicanas esperanças.
As nações estrangeiras.
Tentavam açambarcar as nossas fronteiras.
Quase se perdia o Ultramar.
Desta Nação outrora aberta ao mar.
Que deu mundo ao mundo.
Ao navegar sem medo o mar profundo.
Até que foram chamar o Salazar.
Para por cobro a tanto mal fazer e azar.
Este estadista!
Talvez de Portugal o político mais altruísta.
Agarrou forte no nacional timão.
E como se de ferro fosse a sua mão.
Formou nacional e couraçado governo.
Mas livrou Portugal de nefasto inferno.
Às finanças deu valimento.
Ao povo vencimento.
Nem tudo eram rosas. Mas nem tudo eram cravos.
E os agravos!
Eram poucos, comparados com a felicidade.
Do continuado crescer à universalidade.
Embora com muita gente ainda a viver de esmolas.
Nunca em Portugal se abriram tantas escolas.
Liceus, Ensinos industriais e comerciais.
A dar à juventude mais valências.
Como nunca, à república se deu seguimento.
E tentou-se alastrar o ensinamento.
Nunca Portugal, foi mundialmente tão respeitado.
Dada à honradez e força do seu Estado.
De todo o lado vinham ilustres visitantes.
Rainhas, Xás, Ministros e Presidentes de Nações importantes.
Mas nem sempre o mundo, procura políticas de estabilidade.
Que reforcem a legalidade e a nacional moralidade.
Em universal criatividade.
Que se ia construindo.
E instruindo.
E nas possibilidades do tempo, concretizando.
Ao todo que a melhor mundo se ia realizando.
O Tejo, era um vai e vem de embarcações.
A fervilhar de internacionais transações.
Nas aldeias corriam crianças.
Há verde e rubra republicana bandeira davam esperanças.
Infelizmente, há sempre inveja e política ganância.
A minar a política decência.
Assim, nasce a abrilada. A novo republicano florescimento.
Mas infelizmente, foi uma cilada a enfraquecer o crescimento.
Foi uma liberdade que não floresceu.
Nem socialmente cresceu.
Ao todo da nacionalidade.
E com o tempo, mais acentuou a social disparidade.
Em abissal fosso de assimetrias sociais.
Criadas na força de políticas incongruentes e irracionais.
Que sem trabalhar
Nem pela Pátria batalhar.
Tudo prometia ao povo que delirava.
E contente com vivas rejubilava.
Mas a festa não floresceu ao nacional melhoramento.
O argumento não era de cabal valimento.
Foi o abrir de portas a uma política vingativa.
Sem qualquer política forma administrativa.
Foi o reabrir de barricadas.
O recolocar de novos nomes nas fachadas.
O fomentar de saneamentos.
O carpir dos verdadeiros republicanos sentimentos.
Foi o caos e a desordem a fomentar a descolonização.
Em completo atraiçoar da Nação.
Criminoso negar do direito das populações.
O levar a um total desacreditar das instituições.
A nação em chorado lamento.
Tomba em sofrimento.
Tantas são as políticas ciladas.
Das continuadas políticas palhaçadas.
Num total abrir de portas a corrupções.
E humanas violações.
Que ao pobre limitam.
As manobras que as leis facilitam.
Criadas nestas políticas aos seus círculos eleitorais.
E não aos comuns interesses nacionais.
Chega de prometimentos.
De falsos juramentos.
República! Abre os teus fraternos braços.
A abranger a Nação em teus abraços.
Não deixes que sejam só os políticos a comer de semeado.
Que por teus braços ó República foi criado.
República institucionaliza a igualdade.
E então República! Grita enfim liberdade.
Eduardo Dinis Henriques




















domingo, 3 de outubro de 2010

DOUTORALMENTE ESTOU EMPREGADO

Doutoralmente estou empregado

Já tenho um canudo doutoral.
Que me licenceia outra moral.
E me abre os melhores portais
De vida entre os mortais.
Assim couraçado.
Já não serei um desgraçado.
Mas para mais encher a pança.
E mais fundo espetar a minha doutoral lança.
Sem ter que trabalhar à licenciatura.
Vou enveredar pela política doutoral ditadura.
Vou entrar no maná dos bons salários.
Sem complicados horários.
No paradisíaco mundo das infindas regalias.
E muitas mais valias.
Das rápidas e milionárias pensões
E acumuladas proteccionistas subvenções.
Vou pelo mundo viajar em classe diplomática.
Às custas da doutoral política.
Gozar que nem um nababo milionário.
Às custas deste Zé povinho otário.
E ainda por cima, com ajudas de custo.
Para atenuar qualquer possível susto.
Há! Há! Como eu gosto desta pilantragem.
Desta política vadiagem.
Que se impõem às populações.
Ao ritmo das suas políticas solicitações.
E ao seu sustento.
Sem qualquer social valimento.
A tudo estende a sua política garra.
Para costear a sua política farra.
A esta ditadura pecaminosa.
De política criminosa.
Crises e mais crises são instituídas.
Para fazer frente aos luxos destas políticas suicidas.
E quando falta ao político o criminoso conforto.
Berra logo insatisfeito o político aborto.
A empunhar a doutoral caneta.
Porque a si! O homem, não é maneta!
E como já armou a força que lhe da protecção.
À sua barbárie logo entra em acção.
Em escrita de perversa avareza.
Escreve a impor mais impostos há pobreza.
A tirar o suado cibo de pão à criança.
Que nesta monstruosa política, não tem vivida esperança.
Político mundo falso e enganador.
Com tanto doutor a espezinhar o trabalhador.
Não se entende!
Nem se compreende!
Como com tanto doutoramento.
A retirar da política o seu sustento.
O mundo não progride socialmente.
E cada vez mais as políticas, roubam a pobre gente.
Na força de políticas letais.
Mas muitos, nem são burros! Nem atrasados mentais.
Porque para eles próprios, institucionalizam segurança.
E milionária avença.
A eles próprios! Até são, doutoralmente altruístas.
Mas ao todo da sociedade, não passam de vigaristas.
Maquilhados com ares de estadistas.
O mundo! Não pode continuar este caminhar.
Se quer progredir! Tem que se acarinhar!
E tem que batalhar.
Ao de todos trabalhar!
Eduardo Dinis Henriques










sábado, 2 de outubro de 2010

DEIXAI A ÁGUA CAIR NA SECA

DEIXEM A ÁGUA CAIR NA SECA

Chove no molhado.
Que come o de outros ganhado.
Porque as leis não têm balança.
Nem há justiça dão esperança.
Nesta política sem políticos.
Mas repleta de abutres aos outros semíticos.
A engordar no suor de quem trabalha.
E por duro cibo de pão batalha.
Com dor e sofrimento.
Por falta de sério político valimento.
Estado de criminosa degradação.
Já sem Nação nem filiação.
A engordar os carrascos. Feitos à sua destruição.
No envolvimento de internacional traição.
Não há duvida.
Mas divida!
É demais! Com esta corja.
Que para si tudo forja.
Nem os Filipes de Espanha.
Que a Portugal já era gente estranha.
Foram tão danosos como esta política alcateia.
Que por todo o Portugal a miséria ateia.
Enquanto vai gritando liberdade e igualdade.
Vai saqueando o que resta da nacionalidade.
Corja danada e mentirosa.
E não sou eu! Que o digo, nem afirmo.
Mas no ouvir do parlamento! Só o confirmo!
E como a mentira não é boa diplomacia.
Mas sim! Interesseira e falseada política acrobacia.
Sofre na pele a Nação o macabro resultado.
Da falta de um verdadeiro estado.
De políticos que sejam há Nação estadistas.
Não desta corja de políticos oportunistas.
Sempre com interesseira e falseada prosa.
Camuflada à sua pança em retórica brejeira.
De fraseados repletos de pessoal sujeira.
A fazer corar o mais afoito carroceiro.
E a envergonhar o mais hábil trapaceiro.
Mas estes políticos! Que a Portugal não são capazes.
Há sua pança! E aos compadres! São bons rapazes.
Todos eles, a si! São suficientemente espertos.
E vivem despertos.
Salvaguardados nas políticas imunidades.
Vão concretizando as suas habilidades.
A empurrar de governo para governo.
O seu continuado parlamentar imposto inferno.
E mais papas que os papistas.
Em caras de mil cores, são traiçoeiros artistas.
A regulamentarem pessoais leis a reformas milionárias.
Totalmente contrárias.
Às leis que aprovam para a restante população.
Que ao jugo destes nefastos políticos sem nação.
Vive espezinhada e miseravelmente.
Numa Europa, que de dia a dia, se torna mais diferente.
E de Portugal mais distante.
E só, há política escumalha, é monetariamente bastante.
Eduardo Dinis Henriques










segunda-feira, 27 de setembro de 2010

UNIVERSALIDADE

Universalidade

Neste mundo de tanta natural diversidade.
Que rola ao todo da universalidade.
Não se faz um bolo só de açúcar.
Nem uma banda, com um único instrumento a tocar.
No todo da universal colectividade.
Tudo tem a sua própria versatilidade.
Um pedreiro é um pedreiro.
Um padeiro é um padeiro.
E um engenheiro é um engenheiro.
Como um enfermeiro é um enfermeiro.
E um doutor é um doutor.
Assim como, um construtor é um construtor.
E um estadista é um estadista.
E um fadista, será um fadista.
Cada qual, na sua profissão.
Deve cumprir a sua missão.
E respeitar as hierarquias
De acordo com posições e chefias.
E como cada macaco, deve saltar em seu galho.
Cada qual, ao todo, deve executar o seu trabalho.
Ao mundo, todos são importantes.
Do universo, todos são habitantes.
Formas fulcrais ao uníssono universal movimento.
Executado no contributo do colectivo envolvimento.
Na parte material, deste todo, sempre em crescimento.
Tudo parece andar nos eixos do seu valimento.
Mas na parte que toca à humanidade.
Os eixos, andam enferrujados no ódio da barbaridade.
Tudo a querer ser diferente.
Caminha ao universo como brutal indigente.
Esquecendo o eixo que vai enferrujando.
E a universalidade que vai abandonando.
Na ganância da importância.
Vivida de humana ignorância.
No pedestal de falseadas soberanias.
Que não passam de psicóticas megalomanias.
Originadas por doentio transtorno psicológico.
De desarranjo Fisiológico.
A fomentar queda sem norte.
No caminho de igual morte.
Mas o cósmico! Mantém firme o timão.
E a ele! Não oscila a universal mão.
E para lá da morte. Só se leva a consciência.
Com o peso da sua vivida existência.
Eduardo Dinis Henriques







domingo, 19 de setembro de 2010

AO CONTINUAR DA ESCRAVIZAÇÃO

Ao Continuar da Escravização

A este continuado evoluir.
Há que concluir!
Os tempos rolam.
Mas os mundos... Não se colam!
Assim como, não se conhecem.
Por que os tempos, com o espaço envelhecem.
Sem espaço ao além das eternidades.
Ao somatório de todas as idades.
Porque esta nossa vida, é uma migalha.
Em toda a universal fornalha.
E nem sempre os tempos, o todo beneficiam.
E para o bem comum aliciam.
O tempo, que o espaço faz explodir.
Nem sempre traz benéfico eclodir.
À constante universal formação.
E à continuada metamorfose da criação.
A qual, acompanha o evolucionar da universalidade.
À sua intrínseca finalidade.
Mas quantos são os elementos?
A que os tempos dão movimentos.
Entre forças de sustentáculo hercúleo.
Formadas de cada núcleo.
Ao todo em movimentação.
E sustentação.
Uns a repelirem-se.
E outros a atraírem-se.
Navegam no azul infindo.
A um mundo, que um dia, será lindo.
Não é sonho! É a universal realidade!
Em demanda da verdade.
Em algum dia! Do universal cadilho.
Verterá o rastilho.
E ela virá! Quando o tempo lhe for premente!
A este todo, o planeta terra, infelizmente.
Pelo todo, ou pela sua gente?
Ainda não encontrou zonas bonançosas.
Sofre! A navegar por zonas tormentosas.
Em espaços de escombros e penumbras.
Criadas por nocivas políticas e filosóficas sombras.
Que não conhecem a realidade da humanidade.
Nem a criação da universalidade.
E em fantasmagóricas filosofias, vão inventando amuletos.
Universalmente obsoletos.
Mas como ainda caminhamos trilhos primitivos.
A algumas mentes são entraves bastante nocivos.
Ferrugentas fechaduras.
A travar verdadeiras universais aberturas.
Ao todo, desta universalidade, há patamares de hierarquias.
Fenómenos e forças, que ao todo, são guias.
Ou zagaias dolorosas.
Que entre possíveis rosas.
Vão encobrindo as essências.
De salutares humanas existências.
Até quando os saberes essenciais.
Restaram ainda, para lá das pedras iniciais.
Livros e mais livros. Só com letras.
E tu! Desgraçado! Que nem soletras.
Cátedra maldita de viciadas mitras.
Sem aprendizado.
Que à humanidade possa ser ajuizado.
Entre tantas ignorâncias
O mundo rola. Com cada qual, no seu patamar.
A viver a odiar ou a amar.
Conforme o tempo e a consciencialização.
Da sua integração.
Ao todo da universalização.
A escada, não tem fim.
Mas a todos, é afim!
Todos têm o pé no degrau.
E o seu universal grau!
Ninguém foge à fornalha da idade
E á sua intrínseca responsabilidade.
Ontem e hoje. O amanha, ainda não é campo.
A tanto, ainda não se abriu o tempo.
Do vivido e ocorrido passado.
Já por idade ultrapassado.
Mas ao tempo, resta o alcançado.
E o seu traçado.
Com o qual, se organiza o futura da existência.
Na força da presente valência.
Materiais heranças.
Muitas vezes, a negar humanas esperanças.
Num carpir de vozes, sem eco social ou político.
Nem prestado apoio humanamente ético.
No caminho deste humano ludibriar.
Sem nada de bem criar.
A actual planetária política estruturação.
Da mundialização.
Vem reabrir o caminho da escravização.
Já sem velas nem negreiros.
Nem santos milagreiros.
Nem régulos a venderem o irmão.
Às sombras de pacificador sermão.
Cantado por quem é parceiro.
Deste mercado candongueiro.
Que vende o pobre desgraçado.
Como se fosse animal caçado.
Negando assim, a liberdade.
A uma grande parte da humanidade.
Em troca de farrapos garridos.
E vidros coloridos.
E à força de fuzis e espadas.
Ao crime prestadas.
Coroas e escudos.
E sábios de astronómicos canudos.
Olham as estrelas.
Que guiarão as velas
Deste mercado.
De humano pecado.
Entre o Céu e a terra.
E a humana guerra.
Que nem terra nem vida dá erguida.
Nem paz conseguida.
Nesta navegação a fomentar mais escombros.
Na mediocridade e maldade dos adornados ombros.
Que vão enchendo a pança.
No sangue da humana matança.
Enquanto em Céu azul profundo.
Corre no seu espaço o mundo.
No mar, as barcas balançam.
E em terra os libertos dançam.
Em homenagens engalanadas.
De partidas e chegadas.
Cachaça e gritos.
Olhos aflitos.
Presos sem direitos.
Em temporais defeitos.
Membros acorrentados.
De corpos que à força são levados.
Por entre juizes, padres e soldados.
E mais forças de tantos danados.
Cobertos de rendas e insígnias.
E mais ignominias.
A fechar o cortejo.
Deste macabro festejo.
Que os tempos acompanha.
Em financeira campanha.
Pudicas damas vestidas.
E outras, também pudicas, mas ainda despidas.
Aguardam o passar dos séculos.
E a ganância dos régulos.
Que no correr das idades.
E nas vaidades.
De corpo e mente.
E desejo latente.
Ao querer de quem se julga valente.
Darão as trajadas desnudadas.
E as anteriormente desnudas, enfarpeladas.
Mas ambas, já de pudicos conceitos desvirtuadas.
E no ciúme dos corpos. Que a luxuria dão trocados.
São na nova vida, com a vida manipulados.
Terra e água em confrontação.
Vulcões de aberração.
A espargir lavas de ambulantes maternidades.
Corpos a veleidades.
Barrigas das modernidades.
A filhos dos novos maneirismos.
Paridos aos abismos.
Das farpas de enjeitados.
Coitados!
Animais bastardos.
Neste paraíso repleto de cardos.
Largados a infantários.
Nestes terrenos tempos revolucionários.
Que não se enquadram com os rumos planetários.
No Céu, os astros deslizam.
E o caminho sinalizam.
Mas o tempo, ainda corre sem norte.
A semear a morte.
Porque com a vida, ainda não acerta.
E mesmo que, os astros, já sinalizem o alerta.
O homem não desperta.
Mas com o tempo, acerta o sistema.
Ao continuar do mesmo anátema.
E porque os ignorantes.
Cada vez são mais arrogantes.
E doutoralmente instruídos.
Mais são os caídos.
Na força do aparo dos letrados.
E dos seus legalistas tratados.
Elaborados ao enriquecimento dos maiorais.
E ao proteccionismo dos seus arrais.
A este fim, sem humano respeito.
Altera-se a forma e o conceito.
E sem legal nem moral preceito.
Em político e Judicial estabelecimento.
Legaliza-se ao tempo, conveniente mandamento.
Farfalhado de moral e civilização.
Decretos e artigos, à de sempre comercialização.
Abrem assim, o mercado da globalização.
Políticos, juizes, policias e militares.
E mais nobilitares.
Seguindo antigas matrizes.
Aos poderes das novas antisociais directrizes.
Legalizam as posturas.
Das magistraturas.
A este camuflar, da mais descarada moralização.
Caminha legalmente a civilização.
Com o portal escancarado.
Á força do mais descarado.
Continuando assim, a encapotada farra.
Que na força de maior e mais nociva garra.
Abre o mundo a especulativas Tordesilhas.
De financeiras batalhas.
Sem espadas nem metralhadoras.
Mas feita de leis protectoras.
E de doutores de opacas viseiras.
A viciar comerciais fronteiras.
Nesta falácia de exportações e importações.
Negoceiam-se todo o tipo de transações.
Em especulativas acções.
Rabiscos de aparos maléficos.
Dão força aos editais políticos.
Que em criminoso crivar.
Faz dos planetários direitos privar.
Grande parte da humanidade.
Neste planeta nascida.
Que, por outros nascidos. Têm vida imerecida.
Aparo criminoso! Só, ao seu covil! Tudo instrumentaliza.
E à sua pança! Tudo legaliza e abaliza.
Na força, deste crer dos tempos, a humanidade estigmatiza-se.
E a um vazio do todo planetário, vigariza-se.
Em política instrumentalização de académicos recursos.
Desumanos gatafunhos de canetas sem humanos cursos.
Neste pernicioso e doutoral gatafunhar.
Que a humanidade faz definhar.
A mão, larga a visível espada.
Mas surge mais ferozmente armada.
A empunhar caneta viciosa.
E silenciosa.
Guerra macabra.
A torre perdeu a cabra.
A capa, já não é pasto.
È simplesmente negro rasto.
Nas crepusculares zonas de desolação.
Que só ao mal dão aceitação.
Neste maléfico estado.
O mundo, caminha sem que à humanidade seja prestado.
E, a este inferno.
Os terrenos governos.
Inventam nova forma encapotada e moderna.
Que, com o mal alterna.
Na forma como o aparo do político doutoral.
Sem ética nem moral.
Legaliza o seu sustento.
Cerceando a muita criança o seu alimento.
Macabro político festival.
À barca do tempo! Já não resta olival!
Que traga a bonança em verde ramo de oliveira.
E soldado de cara limpa sem negra viseira.
Mundo de pesadelo. Que tanto tarda em acordar.
E com a essência do universo concordar.
E sem sonhar, à força da criação obedecer.
E a sua essência, que é dar vida, reconhecer.
E em paz e harmonia, olhar o azul do firmamento.
E a criança que nasce ao universal ingresso
E humano progresso.
Guerra e paz. Escudada em armamento.
Eivada de exagerado sentimentalismo.
Mas sem fundo de patriotismo.
Nem humano altruísmo.
Fumo da mediocridade
De quem à sua pança e vaidade.
Quer ser autoridade.
Mas não passa de coveiro
De moderno negreiro
Do macabro obreiro
Das valas comuns repletas de cadáveres.
Caídos ao mando destes criminosos poderes.
Tiros e sangue. E lágrimas de criança.
Que sem esperança.
Se vê à nascença enclausurada ao jugo do mandante.
Que sem ser reinante.
Na dor que causa se julga importante
Mas nem para si! Politicamente é bastante.
Não passa de um prisioneiro egocêntrico
De um ganancioso lírico
De ego doentio com manias de conquistador
Mas só do mal é portador.
E à febre da sua doença.
Sem humana crença.
Subjuga-se e subjuga o planeta.
Com a sua macabra caneta.
Aos interesses das negociatas.
Dos poderosos magnatas.
Que vão impondo as suas políticas marionetas.
E as legalistas doutorais canetas.
Para mais infernizar.
Martirizar e atemorizar.
Quem até à morte tem que batalhar.
E rudemente trabalhar.
Para pagar os elevados impostos.
Taxas e pressupostos.
E mais infindas regalias.
Que as políticas famílias.
Cada vez mais exageradas.
E da humana realidade desajustadas.
Institucionalizam ao seu enriquecimento.
O mais cruel humano sofrimento.
Conquanto, vão criando o planetário empobrecimento.
No político compadrio do proteccionismo governamental.
Que de forma ornamental.
Num total desrespeito.
Pelo estado e pelo direito.
Vai dando postos ao seu clientelismo.
Neste político proxenetismo.
Inventam-se institutos e secretariados.
Para familiares, amigos e aliados.
Em corrupto encher de gamelas oportunistas.
Neste político mundo de tantos vigaristas.
A exalar por todo lado política pestilência.
Não pode haver estado. Que não entre em falência.
Com este total desvirtuar das planetárias administrações.
Alastra o desacreditar das públicas instituições.
Num crescente de onerosas burocracias.
Embrulhadas em maliciosas diplomacias.
Susceptíveis de todo o tipo de corrupções.
À feitura de fraudulentas negociações.
Que o estado vão lesando.
E desacreditando.
Para enriquecerem as contas dos seus magnatas patrões.
Vil mundo de tantos ladrões.
A fomentarem indemnizações.
E vitalícias pensões.
Aos seus sequazes.
Aos seus políticos rapazes.
Trogloditas palacianos. Miseráveis glutões.
A saquearem aos pobres os seus míseros tostões.
Aonde para a justiça? A legalidade e a igualdade?
Neste político mundo sem moralidade nem fraternidade.
Mundo! Assim, não avanças!
Restaras a calcorrear as mesmas andanças.
Sobre o jugo de melhores ou piores saqueadores.
Que sem quaisquer remorsos ou pudores.
Retardam a humanidade em zonas de denso nevoeiro.
Sem que se vislumbre mão de humano sinaleiro.
Que ponha cobro a este político administrar dantesco.
A este caminhar grotesco.
Que na sua doentia liderança.
Só traz humana matança.
E padecimento a vivência.
De toda a humana existência.
Neste mundo, cada vez mais dividido.
E mais ofendido.
Entre a opacidade das poluídas atmosferas.
E a ganância das políticas feras.
Que pelo mundo vão vociferando.
As tretas do seu comando.
E em vulgar e vil argumentação.
Mas a pessoal promoção e alimentação.
Vão instituindo abissais desigualdades.
Entre raças e nacionalidades.
Criando o caos entre a humanidade.
Que como nunca, se viu tão cerceada da liberdade.
Destituída do direito de usufruir o natural avanço planetário.
E do intrínseco conforto humanitário.
Meu Deus! Quantos deserdados?
Restam enclausurada em campos de refugiados.
A viverem sem dignidade. Tristes e amargurados.
Como prisioneiros destes mandos danados.
Destes poderes satânicos.
E politicamente tirânicos.
Meus Deus!
De infindos Céus!
Raças e Credos!
Porquê tantos políticos enredos?
Sem que se vislumbrem sinais de crescimento.
E humano viver com merecimento.
Porquê tanto grito furioso?
A incitamento odioso?
Meu Deus! É curioso!
Não se vê político pobre! No meio de tanto tormento.
No meio de tanta miséria e sofrimento.
Mas lixeiras!
Entre esqueléticas trapeiras.
Cães e gatos.
Baratas e ratos.
Crianças e gaivotas.
Matam a fome nos lixos dos agiotas.
O mundo, nunca será mundo, neste planeamento.
Mas sim, um amargurado campo de sofrimento.
A alargar a cratera do terrorismo.
Na explosão do fanatismo.
Na força deste diabólico instituir.
Nega-se o universal humano constituir.
Como nunca, as mascaras são diabólicas.
Pintadas em cores políticas.
E trajadas aos favores das comparticipações.
Instigadoras das nomeações.
Vende-se o mundo nas urnas em infindas votações.
Que por políticos defeitos, nunca servem as populações.
Nesta guerrilha de eleições.
Sem bandeira nem humanismo.
Mas repletas de político Sofismo.
E de leis artilhadas a este comodismo.
As desfocadas cores, a esta gamela se agitam.
E ao cibo de pão, na miséria gritam.
E na sombra deste continuado obscurantismo.
Por pessimismo? Ou optimismo?
Ou porque a fome é madrasta.
De rastos, a cobardia, a gamela arrasta.
A esta miséria não há justiça nem moralidade.
Não há respeito pela vida nem pela nacionalidade.
Ninguém respeita os abstencionistas.
Que não votam por falta de estadistas.
Ou porque fartos? De retóricas de falsos Portágoras.
Calam-se na força destas palhaçadas destruidoras.
À espera de planetárias melhores horas.
E elas virão!
Porque muito, já é o lixo desta política escravidão.
E porque nenhum fluxo. De nenhuma força é eterno.
Nem o inferno!
O tempo, dará a seu tempo, terrena política iluminação.
Ao bem de toda a universal população.
Os ferros serão cortados!
Não mais, haverá povos castrados!
Mas ainda a viver nas masmorras.
Destas catastróficas políticas amarras.
Entre vencidos e vencedores.
Sem se saber quais são os merecedores.
Caminham os governos e as oposições.
A apregoar infindas políticas soluções.
Mas sem quaisquer humanas melhorias.
Só os políticos comparsas, usufruem honrarias.
Rápidas e milionárias reformas. E um sem fim de regalias.
Nesta lixeira de políticos proteccionismos.
E humanos ostracismos.
Digladiam-se as políticas aos favores financeiros.
Ao poder dos banqueiros.
Que sem fronteiras.
Nem bandeiras.
Em especulativas financeiras investidas.
Vão fomentando as suas monetárias partidas.
Por quem mais rentabilizar.
O vil metal deste infernal prodigalizar.
Ouro! Sem cor nem cheiro.
Nem pretensa de garimpeiro.
Ouro! Sem picareta! Conseguido à espadeirada.
Licenciada por caneta desta vil política doutorada.
Mas ouro! É ouro! Mesmo que sangue dele escorra.
E gente por ele morra.
Mesmo impregnado em inocente sangue de criança.
Ou a espelhar vil humana matança.
Ouro! É dinheiro! É a possível transmutação.
Da rápida lapidação.
No lascar de um burro, ao canudo de doutor.
A este lascar de vidro fosco.
Qualquer tosco.
Se compra ou se vende.
E com o pecado se entende.
E na fogueira do inferno aguça o aparo da tortura.
E ao seu sustento, a lei estrutura.
Nesta feira de quinquilharia.
A encobrir muita confraria.
O dinheiro! É transaccionado entre paraísos fiscais.
A aguçar o apetite dos chacais.
Dos encapotados negociantes.
Que sem serem directos mandantes.
Tudo alicerçam aos seus pessoais valores.
Até mesmo a nomeação de administrativos governadores.
São feitas às suas maquinações.
E monetárias especulações.
Que em demanda de maior capitalização.
Esquecem a moral, a honestidade e a Nação.
O sangue que deixa de brilhar.
Ao humano trilhar.
De um todo mais uniforme e igualitário.
Com a estrutura do principio planetário.
Tudo por um calhau a que chamam ouro.
Fraco elemento sem universal tesouro.
Louros entre os corruptos e corruptores.
Farpas de muitos doutores.
De miseráveis à cata de migalhas.
Prisioneiros das suas próprias gananciosas malhas.
A chafurdarem no lodo, por mais uns míseros cobres.
Que vão sugando aos pobres.
Para acumularem ao seu pecúlio crescente. Mas indecente.
Conseguido na fome de muita gente.
Assim, sem escrúpulos ou remorsos.
A facultar mundiais especulativos Corsos.
Anda pelo mundo o dinheiro. Sem planetário contributo.
Nem humano atributo.
Neste legalizar de pirataria fiduciária.
A segurança económica é precária.
O mundo! Passa a ser dos agiotas.
Que a troco de algumas notas.
Legalizam mercados monetários.
A lavagem dos pecúlios de muitos salafrários.
Nestas legalizações.
Às mais obscuras negociações.
Qualquer ilhota, perdida por esses mares.
Pode ser um banco a abrir patamares.
A corrupção e à criminalidade
Um banco de imoralidade e ilegalidade.
Criado com a conivência dos governos das nações.
A facilitar mais fraudulentas extorsões.
Nestas legalidades, sem que se saibam proveniências.
Camuflam-se milionárias monetárias importâncias.
Dinheiros, que sem fronteiras, pelo mundo circulam.
E na fome de muita gente. Mais dinheiro acumulam.
Dinheiros que a taxas especulativas.
Só ao mercado negro atractivas.
São pelo mundo negociadas.
Aos interesses financeiros.
E candongueiros.
De industriais ou terroristas.
Pacificadores ou carteiristas.
Agiotas ou jogadores.
Negociantes ou coleccionadores.
Que neste andamento de oportunistas.
Esquecem que nem os egípcios.
Sabedores de milenares ofícios.
Levaram o ouro para lá das pirâmides.
Quando findaram as terrenas lides.
Dinheiros que reabrem a escravização.
Às portas da mundial globalização.
Eduardo Dinis Henriques