domingo, 16 de maio de 2010

SEM MÉRITO DISCERNÍVEL

Nesta inexistência. Trabalha o desgraçado para morrer esfomeado. Neste país, aonde o mar, não mais é salgado. Na força do derrame de tanta sofrida lágrima. Chorada a esta Pátria sem Nação.

Sem mérito discernível.
Nem político nível.
Esbanja-se o nacional tesouro.
Sem pejo, como foi arrecadado o nacional ouro.
Talvez a passada política, não fosse tão inquestionável?
Mas sim, dadas as situações, irrefutável!
Nesta interrogação.
A que os actuais factos dão aprovação.
Ou nesta afirmação!
À qual, a história já dá confirmação!
Morre a Nação em políticas fragmentadas.
Aos gritos de ideologias falseadas.
Trocaram-se as chaves.
Afundaram-se as naves.
Agora, já sem nacionais haveres.
Em vergonhosos dizeres e desdizeres.
O governo caminha ao som das especulações.
E sem nacionais soluções.
Vai asfixiando as já descapitalizadas populações.
E segundo os opositores.
Pilotos na mesma barca de doutores.
Que navega ao político proteccionismo.
Num mar de populacional abismo.
Sem que, se vislumbre esperança.
De, com estes politiqueiros, encontrar bonança.
Governa-se em total distorção da realidade.
Em prejuízo da nacionalidade.
Mas os políticos, causa efeito, da corrupta finança.
Administram sem fiel na balança.
E na miséria da populacional maioria.
Sem política meritória.
Vão enriquecendo.
Enquanto a população vai empobrecendo.
Políticos sentados em ordenados milionários.
Sugam e envergonham os ordenados dos operários.
Com leis engenhosas.
Até mesmo desonrosas.
Para quem, tem que ganhar a vida a trabalhar.
E, no suor de tanto batalhar.
De mão calejada, no sangue da miserável féria.
No meio da escravizante miséria.
Ainda tem que alimentar esta política, sem complacência.
Pela nacional populacional existência.
Eduardo Dinis Henriques

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