quinta-feira, 27 de maio de 2010

EU

Força recebida
A luz de vida.
Neste corpo de terreno pertencer.
Eu, que verá seu casulo perecer.
Em pó! Se desvanecer.
Sem atingir o saber de outro merecer.
Eu, nascido de amores.
A vencer sobre as terrenas dores.
Eu, de infindas memórias.
Às universais glórias.
Eu, luz de iluminação.
Que de eus, a este eu, continua a oração.
Da universal criação.
Eu, de desejos e receios.
Alimentado em maternos seios.
Eu, nesta vida perfilhado.
Com amor fui acarinhado.
Como luz, que sempre surge pelo nascente.
Neste planeta de eus, em corpo de gente.
Eduardo Dinis Henriques

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