quinta-feira, 6 de maio de 2010

AGORA É QUE ELES COMEM TUDO

Agora é que eles comem tudo. Mas o povo, sem forças. E dos bens escamoteado. Já nem canta. Engasgou-se na fumaça. Que obscurece a iluminação ao encobrimento da verdade.

O sol já não ilumina
Esta terra que domina.
Por todo o lado há trafulhice.
Político compadrio e pulhice.
Com os políticos a comer caviar.
Enquanto o povo, escravizado, corre a aviar.
Malfadado desviar.
A morte, nos vem abreviar.
Maldita liberdade!
Que me acalenta a saudade.
De quando o povo era mais respeitado.
Pelo seu estado.
Povo sem cajado.
Deambula aleijado.
Triste e andrajoso.
A sofrer desejoso.
Dos tempos dos carapaus com açorda.
Que a todos dava engorda.
E da bandeira! Que do alto, orgulhava!
E por todo o mundo ao sol brilhava!
Eduardo Dinis Henriques

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