terça-feira, 18 de maio de 2010

EUROPA

Á muito que se sabe que o Euro, é uma moeda com tendência para desaparecer ou sofrer muitos reveses. É uma moeda sem Estado. Portanto sem justiça nem força. É uma moeda de brincadeira. Sem forma de Nação. A mover-se nas correntes especulativas. Que as políticas permitem. No fascínio do investimento fora das portas da Europa.
É uma moeda ao comercio das grandes correntes especulativas. Que estão nas tintas para a Europa. E para aqueles, que irão ficar na penúria.
O saudosismo, já não existe. E as Américas, já tem muitas americanas gerações. As quais, já não vivem ao snobismo de cursos em universidades europeias. A Europa, resta-lhes hoje, para virem beber umas imperiais com tremoços, a uma das muitas lojas de Franchising que vão brotando da terra seca.
Ou espreitarem pelos museus, como viviam os indígenas seus antepassados.
E os países Asiáticos. Na escravização dos seus povos. Que a globalização e especulação permitem. Estão a crescer. Na força dos mercados e investimentos europeus.

EUROPA !!!
Morres sem tropa!
Já foste bendita terra.
Mas sempre em guerra.
Mas mesmo assim, cresceste.
E o mundo venceste.
Por todos os oceanos navegaste.
Ao mais recôndito do planeta chegaste.
Com a Cruz de cristo
O mundo deste por circunscrito.
Hoje, restas empobrecida.
Velha e adormecida.
Morreram os teus senhores.
Vais vivendo de antigos penhores.
Já nem te querem para postais ilustrados.
Morres! Com teus recursos esventrados.
Já nem para lutar tens gente.
Tudo definha em teu continente.
Da terra! Somente brotam ervas daninhas.
Já nem na primavera, surgem as andorinhas.
És um pântano de velhos palacetes.
Abertos a moribundos banquetes.
De generais sem exércitos.
Sem bandeira, e sem hinos lícitos.
Para lutarem por estes fragmentos repletos de aflitos.
Que vão sufocando em seus lancinantes gritos.
Europa de políticos sem política
Nem ética.
A passearem de Estado para Estado.
A esbanjarem o ainda de outrora restado.
Nesta política penúria.
O povo em fúria.
Caminha desordenado.
A gritar por trabalho e equitativo ordenado.
Sem cofres, armas e fronteiras.
Rasgam-se as bandeiras.
Em políticas, do todo Europeu descontroladas.
E na força de alguns resquícios de grandeza, viciadas.
Pelas nações que ainda se sentem municiadas.
Europa restas moribunda e agonizante.
Não mais és senhora reinante.
Tanto especulaste.
Tanto piano tocaste.
Que agora, restas paralítica.
Na força da tua corrupta política.
Eduardo Dinis Henriques

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