sexta-feira, 21 de maio de 2010

EU

Nuvens de Céu infindo.
Água caindo.
Sol de Céu Lindo.
Eus rindo?
Ou é só o vento?
Em seu movimento.
Que faz soar a melodia.
Logo ao romper do dia.
Neste pântano ainda sem pegadas.
E se elas, no chão. Ainda não são marcadas!
Pela certa, não pode haver risadas!
Será que no pântano, os eus, ainda estão afogados?
Ou é o vento, que os vai dando chegados?
À entrada da terrena morada.
Forma a pó! Pela terra, à muito esperada.
Corpo e ideia.
Sempre em demanda de uma candeia.
Que a origem de cada eu avizinhe.
E o seu rumo encaminhe.
Eus, de corpos à vida.
A qual, já segue com a mulher que engravida.
Eus, de corpos já trajados.
E de amores falseados.
Por olhares sem caricias.
Que ferem as delicias.
Dos sublimes prazeres.
Destes eus, em corpóreos seres.
Que no amor, devem fecundar a criação.
Da humana continuação.
Eus, sem medo de amar e crescer.
Ao universal nascer.
Eus, a mais receber.
Quando o tempo, chegar ao espaço de mais merecer.
Parai de buscar candeias. Elas, não são a iluminação.
Ao todo, que cada eu, pode iluminar com o seu coração.
Eduardo Dinis Henriques

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