sábado, 8 de maio de 2010

EU

No todo da universal grandeza.
Eu, sou eu, de certeza.
Na forma do meu Deus.
Um ser, como todos os eus.
Que pelos celestiais Céus.
Habitam os universais ilhéus.
Em demanda de amor e felicidade.
Um ser, que já não fala de piedade.
Porque já não castiga a humanidade.
No seu viver de amizade e serenidade.
Pelo todo da eternidade que me deu esta faculdade.
Eu, crescente.
Até à morada iminente.
Aonde o sol é sempre nascente.
A iluminar cada mente.
Ao desejo da humana harmonia
No todo da universal sintonia.
Quanta alegria.
Ver o mundo sem humana sangria.
De mãos erguidas.
À paz agradecidas.
Seja sempre, este o meu eu, firme na ponte.
Que me levará ao todo da celestial fonte.
Na plena consciência
Do todo da minha existência.
Eu, como todos há vida feito.
Nem sempre prefeito.
Nesta rota de aprendizagem
No todo da humana viagem.
Que me dará forma de ser mais ínclito.
Para seguir como benfazejo prosélito.
Da universal criação.
Que me deu este eu, de humano coração.
Eduardo Dinis Henriques

1 comentário:

  1. Eu amo seus poemas.
    Essa serie "Serei Eu"
    Me encanta com a reflexão que existe em cada um..É como se você desvendasse o misterioso eu que tem dentro de cada eu, com grande sabedoria..Sinto muito estar num site que não
    consigo seguir direito..
    Abraços poeticos. janildes Donizeth..

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