quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MEU PORTUGAL



MEU PORTUGAL

Meu Portugal sempre amado!
De tanto por ti sangue derramado.
De tanto valor alcançado.
Mesmo no perjúrio do cobiçado.
De Guimarães aos confins mais distantes.
As Cinco Quinas foram outrora bastantes.
A dar o mundo a todos conhecido.
E mais humanamente merecido.
Mas hoje, Portugal! Traído restas.
Em aplausos de falsas festas.
Gritadas à liberdade.
Em promessas de falsidade.
Portugal de rumos a todos os horizontes.
Abriste as rotas a todos os navegantes.
Mas hoje! Restas ferido.
Embora por muitos ainda querido.
Penas a viver maldita escravidão.
De desperdiçada servidão.
Causada por quem não tem valimento.
Nem humano merecimento.
Mas quer o poder e a política ribalta.
Ao sustento da sua partidária malta.
Sem olhar o todo da Nação.
A mão da união que lhe foi salvação.
Meu Deus! De universal herança.
Não me negues a esperança.
De servir a de outrora rota das Cinco Quinas.
A um mundo sem tantos perjúrios de humanas ruínas.
Eduardo Dinis Henriques



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