domingo, 3 de outubro de 2010

DOUTORALMENTE ESTOU EMPREGADO

Doutoralmente estou empregado

Já tenho um canudo doutoral.
Que me licenceia outra moral.
E me abre os melhores portais
De vida entre os mortais.
Assim couraçado.
Já não serei um desgraçado.
Mas para mais encher a pança.
E mais fundo espetar a minha doutoral lança.
Sem ter que trabalhar à licenciatura.
Vou enveredar pela política doutoral ditadura.
Vou entrar no maná dos bons salários.
Sem complicados horários.
No paradisíaco mundo das infindas regalias.
E muitas mais valias.
Das rápidas e milionárias pensões
E acumuladas proteccionistas subvenções.
Vou pelo mundo viajar em classe diplomática.
Às custas da doutoral política.
Gozar que nem um nababo milionário.
Às custas deste Zé povinho otário.
E ainda por cima, com ajudas de custo.
Para atenuar qualquer possível susto.
Há! Há! Como eu gosto desta pilantragem.
Desta política vadiagem.
Que se impõem às populações.
Ao ritmo das suas políticas solicitações.
E ao seu sustento.
Sem qualquer social valimento.
A tudo estende a sua política garra.
Para costear a sua política farra.
A esta ditadura pecaminosa.
De política criminosa.
Crises e mais crises são instituídas.
Para fazer frente aos luxos destas políticas suicidas.
E quando falta ao político o criminoso conforto.
Berra logo insatisfeito o político aborto.
A empunhar a doutoral caneta.
Porque a si! O homem, não é maneta!
E como já armou a força que lhe da protecção.
À sua barbárie logo entra em acção.
Em escrita de perversa avareza.
Escreve a impor mais impostos há pobreza.
A tirar o suado cibo de pão à criança.
Que nesta monstruosa política, não tem vivida esperança.
Político mundo falso e enganador.
Com tanto doutor a espezinhar o trabalhador.
Não se entende!
Nem se compreende!
Como com tanto doutoramento.
A retirar da política o seu sustento.
O mundo não progride socialmente.
E cada vez mais as políticas, roubam a pobre gente.
Na força de políticas letais.
Mas muitos, nem são burros! Nem atrasados mentais.
Porque para eles próprios, institucionalizam segurança.
E milionária avença.
A eles próprios! Até são, doutoralmente altruístas.
Mas ao todo da sociedade, não passam de vigaristas.
Maquilhados com ares de estadistas.
O mundo! Não pode continuar este caminhar.
Se quer progredir! Tem que se acarinhar!
E tem que batalhar.
Ao de todos trabalhar!
Eduardo Dinis Henriques










Sem comentários:

Enviar um comentário