segunda-feira, 27 de setembro de 2010

UNIVERSALIDADE

Universalidade

Neste mundo de tanta natural diversidade.
Que rola ao todo da universalidade.
Não se faz um bolo só de açúcar.
Nem uma banda, com um único instrumento a tocar.
No todo da universal colectividade.
Tudo tem a sua própria versatilidade.
Um pedreiro é um pedreiro.
Um padeiro é um padeiro.
E um engenheiro é um engenheiro.
Como um enfermeiro é um enfermeiro.
E um doutor é um doutor.
Assim como, um construtor é um construtor.
E um estadista é um estadista.
E um fadista, será um fadista.
Cada qual, na sua profissão.
Deve cumprir a sua missão.
E respeitar as hierarquias
De acordo com posições e chefias.
E como cada macaco, deve saltar em seu galho.
Cada qual, ao todo, deve executar o seu trabalho.
Ao mundo, todos são importantes.
Do universo, todos são habitantes.
Formas fulcrais ao uníssono universal movimento.
Executado no contributo do colectivo envolvimento.
Na parte material, deste todo, sempre em crescimento.
Tudo parece andar nos eixos do seu valimento.
Mas na parte que toca à humanidade.
Os eixos, andam enferrujados no ódio da barbaridade.
Tudo a querer ser diferente.
Caminha ao universo como brutal indigente.
Esquecendo o eixo que vai enferrujando.
E a universalidade que vai abandonando.
Na ganância da importância.
Vivida de humana ignorância.
No pedestal de falseadas soberanias.
Que não passam de psicóticas megalomanias.
Originadas por doentio transtorno psicológico.
De desarranjo Fisiológico.
A fomentar queda sem norte.
No caminho de igual morte.
Mas o cósmico! Mantém firme o timão.
E a ele! Não oscila a universal mão.
E para lá da morte. Só se leva a consciência.
Com o peso da sua vivida existência.
Eduardo Dinis Henriques







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