quinta-feira, 25 de novembro de 2010

GRITO



A uma melhor existência.
Canto eu há resistência.
E a todo o mundo grito.
E deixo o meu lamuriante escrito.
Encharcado nas lágrimas das populações.
Que vivem as actuais políticas impostas atribulações.
As actuais injustiças das políticas administrações.
Dadas a fraudulentos proteccionismos.
Que vão instituindo abissais abismos.
Entre as gentes e as terras.
Sempre envolvidas em políticas guerras.
Feitas na garra da violência.
E ao lucro de uma minoria a viver luxuriante opulência.
Neste planeta aonde tudo restará!
E em pó se transformará!
Ao grito de outro nascer.
Do infinito universal crescer.
Meu canto é de vitória
Há humana glória
Que sem o ouro da ganância.
Vive a sua pobre abundância.
E ainda alimenta a política malandragem.
Que sem préstimo nem moral, vive da instituída pilantragem.
Da força que vai legalizando.
E no medo da sentida mediocridade armando.
Para que possa continuar a comer o de outros trabalhar.
O suor de quem passa a vida a batalhar.
Enquanto a política vai semeando infernais vendavais
No gozo de utópicos políticos carnavais.
Vividos em nefastas mascaradas.
Que o andar dos tempos darão desmascaradas.
A um viver mais fraterno.
Sem a injuria do actual político inferno.
Eduardo Dinis Henriques




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