sábado, 27 de novembro de 2010

TOQUEM OS SINOS



TOQUEM OS SINOS

Quando tocarão os sinos a rebate.
A um humano melhor combate.
De mais e melhor profícuo progresso.
E total igual humano ingresso.
Ao todo planetário.
Nascido a um todo crescer humanitário.
A um verdadeiro estender de mãos.
Entre todos os planetários irmãos.
Até ao compreender da universalidade.
Da essência da felicidade.
Do saber pertencer.
E dar! Para em conjunto vencer!
Como é fácil estender a mão para colher.
Mas para o mendigo recolher?
Ainda tacanha é a humanidade.
Na opulência da sua vaidade!
Sem verdadeiros sinos a badalarem.
E traiçoeiras utopias a calarem.
Alguma réstia que a mão ao bem quer estender.
O conformismo, aglomera-se para o mal defender.
Não fala, não luta. É pagode a qualquer instrumento.
É multidão sem crescimento nem mandamento.
A gastar tempo e espaço sem estender o braço.
A amigo abraço.
Assim, amarfanhados sem toque a verdadeira reunião.
Nem humana união.
Algures no tempo do universo.
A humanidade permitiu e iniciou este reverso.
Entrando em neblinas obscurantistas.
Propicias a utopias e vigaristas.
Tempo de passagem nefasta.
Que o mundo arrasta.
A uma globalização criminosa.
A uma economia danosa e ruinosa.
Num todo de mando irado.
Sem social protectorado.
Na ganância de mentes diabólicas.
A fomentarem catastróficas políticas.
Que se vendem aos alforges dos gananciosos.
Dos consórcios do todo ambiciosos.
Dos tocadores das sinetas da destruição.
Que pelo mundo fomentam humana aflição.
Com a instituição de utópicos cenários
Programados há nomeação de políticos mercenários.
Sem princípios nem administrativa vocação.
Mas vorazes por qualquer administrativa nomeação.
Que lhes permita gamela farta.
Mesmo que esta insânia avidez o mundo aparta.
Na opulência e desfaçatez da reinante avareza.
E na miséria da populacional pobreza.
Que os sinos badalem de novo há vida e sua essência.
E chamem a uma maior participação da humana existência.
A um todo de planetária equidade.
Na justeza do trabalho, direito, dever e liberdade.
Que encherá a todos o prato de abundância.
E abrirá a mão da clemência.
Para aqueles que tentarem chafurdar na gamela administrativa.
De forma corrupta e destrutiva.
Eduardo Dinis Henriques




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