sábado, 25 de dezembro de 2010

Portugal! Nação universal!

Portugal! Nação universal! Ontem, com rudimentar caravela. Na força e Fé de teus filhos. Ergueste o Luso Padrão por todos os continentes.
Infelizmente, hoje, és um país calado, entre o clamor de tanto descontente.
E o grito traiçoeiro de quem a berrar calado. Se vai enchendo com o bazofiar de utopias e promessas.
És um país sem enxada que alimente os seus filhos. Nesta desgraça, de mãos estendidas a subsídios. Neste logro de utopias. Foram esquecidos os barcos. Para se passar a pescar à cana. Nas praias que outrora, viram sair as Naus que deram mundo ao mundo. Doentio esquecimento. Como se Saudade fosse só palavra DE FADO. E FOME! OBRIGAÇÃO DA POPULAÇA. Portugal! Nos dias que correm, só tens vindo a alimentar políticos, sem qualquer serventia ao país. Ainda por cima, como não há dignidade nem vergonha política. Não se respeitam os resultados eleitorais.
Neste caos, de tanta criminosa social assimetria. Não é eleito o vencedor das eleições. Ou seja, a abstenção.
Elege-se sim, a segunda força mais votada. E os protagonistas, sem respeito pelo país, a correr atras do tacho, apressam-se a ocupar o cadeirão.
E todos, com mais ou menos votos, dizem que venceram.
O povo, tem o que merece!
Como paga ao seu ignorante estender de mão. A quem vive para encher pessoal saco.
À muito tempo, quando o mundo, ainda não tinha tanta falsa pedra lapidada. Na força das corruptas marteladas políticas. E as matemáticas eram mais acertadas. As cortes, tinham um BOBO. O qual, a toda a hora animava o Reinante. E em dias de festa, todo o rebanho.
Hoje, as populações, têm os dirigentes, com bons salários e melhores reformas. Bons carros e cartões de credito. Mas elas, as populaças, coitadas. Somente têm direito à desgraça. Mas são elas. Que, em sacrificado suor, permitem a festança política. São elas. Que batem palmas e lançam os foguetes. Ao som do bicho ou de mais bimbalhadas. Musicadas à confusão do clamor. De quem calado berra! Promessas de mau pagador! Ao estrondo do vozeirão de tanto grunhido. O Zé da populaça. Serviçal à desgraça e a qualquer cor. Caminha sem voz neste mundo de bobos. Sem compatíveis salários nem reformas. Nesta miserável discriminação. Grita a populaça calada. Aos castelos, que são de cartas. Propriedade das legalizadas especulações. Que ao som da financeira globalização. Vão camuflando os dinheiros nos off shores que mais depressa os lavem. Enquanto os arlequins, aguardam pelos ventos partidários, que coincidam, com os muito descoloridos farrapos do seu trajo. Até que o grito, se cale. E se dê liberdade à palavra.
A um Portugal melhor
Eduardo

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