quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PORTUGAL


PORTUGAL
Triste País que já não gera filhos.
Mas alarga-se em políticos cadilhos.
Em políticas nefastas batalhas.
A gerar campos de mortalhas.
Na agonia dos políticos vitupérios.
Ao jugo dos compadrios.
Que se organizam sem respeitar cemitérios.
Nem honrar os egrégios.
Que nos fizeram grandes sem tantos privilégios.
Mundo de calados.
Pela política acorrentados.
Ao jugo dos vencidos.
Que por três tostões foram vendidos.
E da vitória convencidos.
Desonram agora todos os anteriormente merecidos.
E do nefasto destes emporcalhados lodos
Exasperam as populações em pecaminosos êxodos.
E por todo o Portugal que deu mundo ao mundo.
Ao navegar o mar profundo.
Já não se ouvem cantares.
A melhores Lusos Altares.
Até Aljubarrota
Deixou de ser rota
De nacional vitória.
De Portuguesa glória!
Com esta gentalha sem bandeira.
Nem fronteira.
Já não se canta a nacionalidade.
Ao crescer da Portugalidade.
Que outrora de Guimarães mar a dentro.
Do mundo resto foi ao encontro.
Em toscas caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
E no longínquo mais distante.
De pois de ao Admastor ter sido bastante.
Ergue o Padrão das Cinco Quinas.
A dar Graças Divinas.
Portugal universal foste outrora magistral.
Nação ancestral.
De feitos e glórias.
De infindas vitórias.
Vai ao teu passado beber.
Melhor saber.
Para saíres deste fosso criminoso.
Que te é ignominioso.
Eduardo Dinis Henriques





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