domingo, 6 de janeiro de 2013

PEDRA

Instituídas as abrilescas constituições.
Fragilizadas foram as instituições.
No mando dos novos lideres, à nacional fazenda.
Para pessoal política melhor renda.
Em total esbanjar. Do no passado granjeado.
E com sacrifício amealhado.
Tanto os libertadores políticos, desperdiçaram.
Assim como, onerosamente açambarcaram.
Que, cedo, se viram na contingência.
De alienar património, à subsistência da nova regência.
Foi um criar de falaciosos orçamentos.
Uns rectificativos, para fazer frente aos emolumentos.
Outros, suplementares, para gastos elementares.
Assim como, os adicionais, para gastos parlamentares.
Os imprevistos, para viagens, almoços e jantares.
E outros, sabe-se lá, para que outros?
Orçamentais monstros.
Triste leiloar da riqueza de antanho.
Sem nenhum nacional ganho.
Neste desbaratar, de nacional propriedade.
Vive o político, na diplomática impunidade.
A gritar por uma política só a si prestada.
Mas com todos, de bocarra pronta à política dentada.
A tanto, hoje, só se barafusta politicamente.
A um compadre como presidente.
Segundo frequentes bocas, à sempre um amigo freguês.
Nestes leilões do património português.
E assim, ultimamente, anda a Bandeira das Cinco Quinas.
Pela mão de pejorados, a cantar a presidentes, pelas esquinas.
Neste angariar de votos, pagos pelo campónio.
Andam os senhores doutores, à busca de melhor património.
E como de vidro, são hoje, muitos os actuais políticos telhados.
Vivem os políticos, à pessoal honra, pouco empenhados.
Hoje, um ministro, de mentiroso é Cognominado.
Mas, imperturbado, continua a fazer parte do político reinado.
Já não há homens, de sangue e coração.
Neste viver vazio de emoção.
Já não há dignidades a susceptibilizar.
Neste politizar de escandalizar.
Que o país, vai desvirtuando.
E truculentamente arruinando.
Qualquer dignitário é publicamente desacreditado.
E pessoalmente insultado.
Mas, mantêm-se impávido e impassível.
Na sua postura de político insensível.
Neste libertador caminhar, expirou a era da dignidade.
E da humana respeitabilidade.
Assim, hoje, neste país mais soturno.
Chora o português taciturno.
Ao ver a filha na prostituição.
Por falta de digna condição.
O filho, na cócaina.
Por falta de melhor faina.
A mulher, deitada com o merceeiro ou padeiro.
Para aliciar algum dinheiro.
Que ao seu falido macho.
Encha o vazio tacho.
As policias, em particulares biscates ou manifestações.
Na diligência de auferirem preferíveis condições.
Os médicos, são estrangeiros.
Equiparados aos nacionais curandeiros.
O tecido empresarial, em constantes insolvências.
Na procura internacional de contributivas conveniências.
Os tribunais, são armazéns de processos.
A eles, só os ricos têm beneficiadores acessos.
A agricultura, com subsídios é fertilizada.
Mas, resta, nacionalmente paralisada.
As pescas, são rosários de lamentações.
Desde as lotas, às pesqueiras embarcações.
As ruas, são publicamente inseguras.
Com o povo, fechado em casa, a carpir as suas amarguras.
Os impostos, são tirânicos.
Ao nacional investimento, calamitosos e satânicos.
Tudo é tirado ao nacional trabalhador.
Para dar ao político administrador.
Do nacional erário compulsivo esbanjador.
É este, hoje, o nacional viver.
Português! Se queres o Portugal reviver.
Não adormeças na desgraça, nem em saudosismos.
Luta! Por um Portugal sem estes fatídicos abismos.
Requer judicialmente a culpabilidade.
Impõem a legalidade!
Quem criou, esta desgraça nacional, que seja condenado.
E da Portuguesa Nação alienado.
Só assim, teremos um Portugal mais preferível.
E mundialmente mais Crível.
«»
O grito irrompeu pela manha. O País parou. O povo aplaudiu. As armas gritavam liberdade e igualdade. Gritos e mais gritos. Povo contente, grita a novo canto. E aonde restas tu Liberdade? Por onde ficaste igualdade? O grito, com o romper do tempo, transformou-se em desordem. E hoje, depois do grito, com o país acorrentado ao partidarismo e na miséria. Ainda não há quem saiba o que é liberdade e igualdade. Mas no jugo do actual ferro. Sem trabalho nem sustento. Como nunca, na fome, vai o país conhecendo a miséria.

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