domingo, 27 de janeiro de 2013

LAVOURA

Homem e terra, relação eterna.
Enquanto o espírito.
For luz paterna
A humano mérito.
De corpo, que será terra.
Quando à morte a Alma se desterra.
Às pertenças de outro vencer.
Neste de ao todo pertencer.
Chão meu... Corpo e alimento.
Quanto padecimento.
Homem e gado.
No suor afogado.
Enquanto o arado fundo entra.
Na mãe terra que desventra.
À procura de novo alento.
E corpóreo sustento.
Na continuação do viver terreno.
Neste cosmos nem sempre sereno.
Aonde aves a volutear.
Neste todo a Deus hastear.
Seguem mão suscita.
Que à terra, a semente incita.
Chuva de azul cerúleo.
Vida neste canto do universo hercúleo.

Sem comentários:

Enviar um comentário