segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PARLAMENTO Como é triste o destino do homem A quem tudo comem. E o obrigam na vida a caminhar Até definhar. De sentidos acorrentados! Perdidos em corpos maltratados. De olhar… Sem o direito a ver. Sem agasalho ou outro Ter. Ouvir… Sem poder falar. Sofrer… Sem poder gritar. Andar… Sem direito a rumo. Sem humano prumo. Corpo que o chicote aresta Tal destino de besta. Que a tudo se obriga. Mesmo de vazia barriga. A qual, na fome, para seu sustento E algum alento. Come de tudo, que lhe atiram. Ou para os mandantes, auferirem mais usura, lhe abeiram. Para os forçar a trabalhar sem proveitoso norte. Até à morte. Negra sorte. Na justiça desta política sem escrúpulos Mas farta de corruptos tentáculos. Ontem… Não fui preso. Nem sofri condenação. Nem fugi à Nação. Nem temi a guerra. Nem abandonei a minha terra. E porque por ela padeço. E o passado engrandeço. Hoje não sou dotado a fruir Nem da abrilada usufruir Estatuto de libertador. Espaço a parlamentar orador. A política da abrilada… Não me aleita. A sociedade enganada não me aceita. Sou de outra era… Não nego. Mas o passado não renego! Nem ao serviço de ideológica idolatria. Digo mal da Pátria. Para andar na de hoje ribalta. A apoiar falsa malta. Dignos e ilustres eruditos. Como os tempos hoje são malditos Na força de tantos encanudados. Nas letras perdidos. Mas ontem! Quando Doutores eram Doutores. E outras as moralidades e saberes. Ao longo dos anos, foi o vosso sábio comandar. O construtivo guindar. O baluarte da fundação O fecundar da Lusa Nação. Que por todo o mundo foi respeitada. E orgulhosamente cantada. Hoje, vossos dignos nomes, no medo dos actuais renegados. Porque lhes pesa alguma consciência ou se sentem envergonhados. Ou para angariarem mais pessoais louvores e amealhados. A política gente de agora, tenta por todos os meios esconder. E em traiçoeiro Pátrio ofender. No exercício de uma política maquiavélica e engenhosa. Assas ardilosa. Para manhosamente aplicada asfixiar. Denegrir e injuriar. Tudo o que por vós por direito Há Pátria foi feito. No entanto, estes novos políticos, sem nacional política. Escrúpulos ou ética . Nem vergonha em comer e viver do que vós. Dignos mestres criaste E honradamente defendeste. Neste nacional descaracterizar. E político martirizar. Hoje, noutro saber, de nefasta ciência e efeitos, Sem Pátrios feitos. Vive a tua gente em desgraça. Sem nacional esperança. O espaço é outro… Não há valores. Nem pudores. Os eleitos de hoje… Lá por dizerem merda, Como qualquer pessoa lerda. Já se julgam democratas e eruditos. Senhores de grandes ditos. E nas culturais cavaqueiras em televisão. Lá por os pentearem e maquilharem a uma melhor televisiva visão. Já se julgam, por tamanha valentia e proeza Eruditos e cultos de requintada beleza. Que miserável política pobreza. Sem qualquer nacional certeza. Nesta moderna visão da educação e do respeito. Desta nova política gente sem nacional preito Assim, no seguimento da mesma linha de pensamento. E igual valimento. Fecundado na abrilesca política cilada Aplaudindo este douto… Saber da abrilada. Os não menos dignos e eleitos Senhores dos mesmos pecaminosos feitos. E portadores das mesmas tretas e políticas fintas Armados em pessoas distintas. Como interlocutores e membros destas hipócritas assembleias. De feitos e considerações Plebeias Consideram-se por tal proeza iminentes vultos. Do aplauso eruditos e cultos. E membros do conjunto de igual merda. Que na ignorância da abrilesca cilada por todo o lado medra Como nacional cátedra. A cercear tudo o que foi construtivo. E nacionalmente produtivo. Neste espaço de cultura, tolerância e liberdade. A cercear a Lusa prosperidade. Que a Portugal impuseram doutos doutores e militares Sem nacionais altares. Vivem as populações em completa desonra e escravatura. Nacional desventura. Forçados a cruel servilismo. E a pagarem o actual corrupto político clientelismo Destruidor dos sistemas económicos, sociais e culturais. De todos os de ontem bons predicados nacionais. Política sem clemência. A obrigar o povo a caminhar na ignorância. Este, é o caminho que a abrilada em Portugal constitucionalizou. E o parlamento avalizou. Abrilada nefasta e traiçoeira. Feita ao derrube da nacional fronteira. Negaste a nacional liberdade. O Pátrio sentido de responsabilidade. Fecundas-te uma estrada sem sentido nem nacional dever e respeito. Foste o criminoso carrasco de todo o Lusitano feito. Que com valentia , heroísmo e Luso coração Com honra e dignidade expandiu esta Nação. Levou as suas gentes. Por todos os continentes. Hoje amordaçados. E em tudo desrespeitados. Servimos e pagamos, a quem, vestido na farda. De florida espingarda. Negou a armadura de El Rei Dom Afonso Henriques o fundador. O verdadeiro libertador. Mui nobre e valente fundador desta Nação. Que de Guimarães ou todo da planetária universalização. As suas Armas jurou servir e honrar sempre ao bem da Portugalidade. Ao serviço da Lusa Pátria. Da Portuguesa continuidade e liberdade. Mas na abrilada nada foi respeitado. E, em prol de outros conceitos. Fardas traiçoeiras negaram os Lusos feitos. Gente de mil caras a pessoais interesses envoltas. Fomentaram escabrosas revoltas. Que nos deu perdidos. Em vergonhosa bruma de juramentos esquecidos. Assim, é hoje Portugal, obrigado a viver no servilismo. De quem nos empurrou a este tétrico abismo. Neste obscurantismo. Outros políticos são eleitos… Todos doutos doutores. Urnas de infindos horrores. Muitos vieram das estranjas. Serviçais a anti nacionais políticas franjas. Para ajudar na derrocada da Nação. Para atazanar a nacional população. Falam em liberdade, mas põem a ferros quem defendeu a Nação. Todos são cultos senhores intelectuais. Senhores de canudos doutorais Mas o pobre, embrulhado nestas nocivas sebentas. Já é mais pobre. E na fome, que actualmente em Portugal graça soçobre. Gente de nefasta presença Sem qualquer nacional útil avença ou tença. Com esta gentalha, hoje, rico é o político. Que em proveito próprio, com os dinheiros do erário, não é semítico. Todos gritam liberdade… Todos estão no hemiciclo. E consoante o político continuado nefasto ciclo Aos gritos e sorrisos com palmadas nas costas e jantares marcados. Lá vão assim nacionalmente mascarados Dando andamento no parlamento. Mas sem Pátrio sentimento Isto, quando não andam nas passeatas de comprometedoras viagens. Por internacionais paragens. A trocar as primeiras classes que a Pátria lhes paga respeitosamente. Para honrar os cargos da sua política gente. Por bilhetes sem o nacional merecimento. Sem o respeitoso valimento. A que a Pátria, sacrificada da pagamento. Assim, é este parlamento. De tão tristes imagens. Cruéis miragens. À nacional sede de honra e honestidade. Quando forçado a este jugo de política vulgaridade. Se vê o cidadão exonerado de nacional verdade. No actual parlamento. Que só fecunda nacional sofrimento. E só grita a pessoal valimento. Umas vezes, rude. Outras, com o respeitoso. Cumprimento deleitoso. V. Excia. senhor deputado. Se me permite, vou discutir o orçamento. Neste momento. Agora, e já. Que se dane a agenda. Que me importa que rebente a tenda. Que se trame a especialidade. As contas nem têm honestidade. E não tarda, como é da praxe, inventa-se uma rectificação. Ou se quiserem, chamam-lhe uma alteração. Desde que para a política gente venha melhor remuneração. Que interessam as palavras! Para quê tanta altercação. Nós temos o poder… Nós somos os melhores. Somos os eleitos deputados. Os nacionais oradores Temos direitos! O povo, tem que respeitar os nossos quereres e conceitos. Queremos o bar com caviar e champanhe. O povo que se amanhe. E nesta força, temos direito a mais dinheiro. Antes que isto vá à falência, temos que encher o nosso mealheiro. O povo que pague. E para tanto trabalhe. E se não quer passar fome por mais produção batalhe. Se não tem força para a política sustentar. Para as milionárias e rápidas reformas políticas aguentar. Abram-se os cofres e vende-se oiro. Assim, é que é! Nós os políticos, não podemos dar ao coiro. É outro, o saber a falar…É o novo poder a impor as suas prioridades. É o abrir das abrilescas parlamentares realidades. Das parlamentares barbaridades. E tu! Povo trabalhador. Se queres comer, com esta gente, tens que ser mais empreendedor. Pois do parlamento não esperes resolução. Nem qualquer benéfica solução. Dos graves problemas que afectam a nação e as populações. Os parlamentares, não são pagos a nacionais ralações. Do País e da sua gente, a divina providência Que se encarregue. E lhes de assistência. Pois neste universo fecundo e jucundo. Ninguém veio ao mundo A seu próprio pedido. Nem por ordem do parlamento foi requerido. Assim, anda o país. Com todos a afirmar impor igualdade. Mais e melhor fraternidade. Iguais direitos para pobres e ricos. Mas que grandes mafarricos. Todos a gritar e discutir. Sem nada de bem às próprias mentes incutir. Assim vazios, discutem entre si, ou de partido para partido. Mas nada é executado tudo fica somente prometido. Aprovam e desaprovam… Mas ficam sentados Nos prometimentos nunca realizados. A comer em cima das leis que em proveito próprio artilham. Mas com o povo nada partilham. Em proveito próprio, denigrem o que foi criada por outros mais dignos. Por outros que, ao todo nacional, foram mais condignos e fidedignos. Em defesa dos bons costumes e da nacional soberania. Sem tanta política incongruência, pessoal ganância e ignorante tirania. Mas como, com esta gente, o bem é omitido. Só o mal faz sentido. O teor da lei é outro, na justiça, que cobre estas políticas nefastas. Só para o mal activistas. Neste carnaval político, a lei, parece somente avalizar. Unicamente legalizar O envio à cadeia do pobre. Do ébrio. Do desgraçado. Que para comer duro cibo de pão ao furto é forçado. Do triste sem casa, que sem sanita nem lençóis. É obrigado a urinar na rua de uma cidade Já sem urinóis. Quantos opróbrios? Fecunda este actual política sem nacionais brios. No entanto, estes homens… Que sentados. Mas bem pagos e alimentados. Gritam por igualdade de direitos Não deixam de aplaudir indecorosos feitos. Dentro do hemiciclo solene da nossa Nação. Do espaço, que devia ser respeitado como a essência do Luso coração. Que deputada forasteira. Senhora estrangeira. No local de aprovação das leis deste país. Impunemente. Como se as leis não fossem feitas para toda a gente. Na cara de quem as aprova e assina. Assim como a seu prazer a desvirtua e assassina. Mostre os seus seios sem respeitar a bandeira. Nem as leis deste país, que por todo o planeta, construiu fronteira. Neste descalabro, assim vive Portugal actualmente. Tristemente. Nacional infortúnio no vazio de um parlamento sem nacionais elementos. Quantas foram as leis desrespeitadas? Quantos os juramentos? São tantas as faltas e tamanha a carga de abutres. A facilitar os biltres Que hoje, nesta Pátria, outrora embandeirada em todos os continentes. Muitas das tuas gentes. Vivem calamitosos sacrifícios. Dolorosos suplícios. Filhos de tua bandeira são negados. Militares que te honraram são abandonados. E muito do teu abandonado povo. Sobrevive da caridade. Arrastando a sua dignidade. Eu, não digo merda para ser culto. Sou Luso orgulhosamente Não sou militar para ser General nem importante. Nem para angariar pré acomodado. Sou sim, militar, para a Portugal ser soldado. Tão pouco entrego solo Pátrio. Ou nego seus filhos. Que pela Pátria sofreram mil cadilhos. Não quero ser político para servir os interesses de outras nações. Nem para atingir pessoais interesses. Ou fartas e imorais remunerações. Quero unicamente respeito pela minha Nação. E tela sempre no meu coração.

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