segunda-feira, 1 de julho de 2013


Com uns a correr à direita, outros a correr à esquerda. Muitos a correr à carteira. Muito poucos a correr a Portugal. Arruinou-se e vendeu-se uma Nação.

NO DISSABOR DA EQUIPARAÇÃO
HÁ PLATEIA DA MORTE.

Porque o grito não foi a Portugal gritado.
Ruiu a soberania de universal estado.
Enquanto as forças armadas desmanteladas
E a partidarismos armadas.
Mostravam pelas ruas a sua fuzilaria
Em desconexa gritaria.
Num contar de espingardas.
À morte de Portugal artilhadas.
Nesta gritaria sem norte.
Sempre a cheirar a morte.
Num desvairado de aplausos à traição.
Dividia-se a Nação.
Sem se saber quem era o comandante.
Qual a hierarquia com direito a mandante?
No trágico folclórico destas marchas da politiquice.
Não houve quem nada de melhor construísse.
Por entre grupos e saneamentos..
Barricadas e graduados aos políticos casamentos.
Fez-se a festança.
Que levou à Portuguesa África traiçoeira matança.
No sangue, há desordem derramado.
E porque o povo não mais foi amado.
Ao enriquecimento de alguns, esbanjou-se o erário nacional.
De forma irracional.
E porque a boda, só a uns poucos foi grandiosa.
Para o povo, foi por força ruinosa.
No comer deste festim condenável.
A miséria era expectável.
No correr dos actos da ardilosa encenação.
Que de cena em cena, ia caindo em contradição.
E negando o grito de liberdade
O prometido de igualdade.
Deixando os espectadores abstractos
No incompreensível dos actos e factos.
Que os actores vão representando.
Entre os arrufos do entras tu saio eu.
Porque já comi o que era teu.
Actuando assim, o espectáculo ao empobrecimento e decadência.
Por entre pintados cenários a raiar a indecência.
Quando do ataúde das urnas, igual cenário se desdobra.
Feito à apresentação de igual obra.
E porque de obra, só resta o multiplicar dos orçamentos.
Vive o povo infindos sofrimentos.
Mais só que no antigamente.
Vegeta pelo mundo como pedinte.
Sem trabalho nem sustento.
Vergado na escravidão do alimento.
Hoje, como nunca do mundo divorciados
Vivemos explorados e enganados.
Por quem foi só promessas.
E ao serviço de partidarismos pós Portugal às avessas.
Assim, investidos nesta ignorância.
Somos tidos sem importância.
Desconhecida cruz às urnas do nacional caixão.
Que nos vai atolando na actual miséria sem compaixão.
E porque a garra foi malévola e por mais traiçoeira.
Gritada ao inferno de estrangeira e terrorista feira.
Que em mercado imundo
Vendeu por espúrio mundo.
Ideologias metaforizadas em latas de promessas.
Que como degradante ferrugem ao mundo são adversas.





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