sexta-feira, 30 de abril de 2010

EU

Céu, Terra e Mar.
Do crepúsculo patamar.
E do meu eu, espirito!
A criar celestial grito.
Para além dos confins.
De todos os mundos afins.
Segue o meu eu, o desconhecido.
Neste corpo merecido.
Ao espaço da sua temporalidade.
Num todo de infinda idade.
O tempo, sopra o vento.
Do todo, lamento.
E eu, caminho o tormento.
Do meu vivido momento.
Ou a satisfação!
Da minha formação.
Céu, Terra, Mar. E mais do azul celeste .
Que em anil o todo veste.
Mas pouco o homem conhece.
Enquanto o meu eu, o corpo envelhece.
Em obediência ao chamamento.
Que sem lamento.
Força o meu eu, a uma mais sábia integração.
Ao Céu, Terra e Mar. E sua criação.
Eduardo Dinis Henriques

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