sexta-feira, 23 de abril de 2010

ELEITOS

Para que não se viva momentos enxovalhantes a desacreditar quem é honesto ou não. Deveria ser obrigatório que o eleito por determinado sitio. A ou B. Mora-se no sitio A ou B. E no local da sua morada. Fosse obrigado a ser recenseado. Com este simples procedimento. Evitar-se-iam
Muitos aborrecimentos e possíveis fraudes. E haveria um maior controle dos eleitores, em caso de eleições.
Eu procuro: O que é que, tem Paris, a ver com a Madeira, ou com os Açores? Essa terrinha nem é Portugal.
Com estes legalizados empreendimentos. Qualquer dia, o Entroncamento. Apresenta-nos um seu eleito. Com residência em Marte. Ou quem sabe? Se nos arranjos e ficção das políticas. E raciocínios formulados em quânticas hipóteses Não vai aparecer por ai, um eleito, de desconhecida Galáxia.

Paga Zé pagante.
Caminha como cavaleiro andante
Desta tropa de eleitos.
Sempre insatisfeitos.
Que em demanda de mais cobres
Andam pelas políticas a catar aos pobres.
Paga Zé penante.
A doutorada quer seu garante.
E tu não passas de um andarilho
Sem licenciado trilho.
Tens que ser a força trabalhadora
A alimentar a classe doutora.
Paga Zé pobrete.
Se não queres levar com um porrete.
Tens que custear quem não te deixa amealhar.
Mas te força a trabalhar.
Olha que esta doutorada de aparos viciados
Têm os serviços municiados.
Escutas e olheiros.
Em cima dos teus dinheiros.
Paga Zé calado.
Se tivesses sido acautelado.
E à Pátria disciplinado.
Não andarias agora arruinado.
Com gritos desalmados.
A chamar pelos antepassados.
Paga Zé vai com todas.
Canta as novas modas.
Enquanto eles enchem a pança.
E tu vives sem esperança.
Mesmo depois de muito chafurdares.
Um duro cibo de pão mastigares.
Eduardo Dinis Henriques

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